Um dos nomes cogitados para comandar o futuro Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que deve ser recriado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, é o do deputado estadual gaúcho Edegar Pretto. O parlamentar tem boa interlocução com os movimentos sociais, especialmente os ligados aos agricultores e agricultoras familiares, assentados, sem-terra, quilombolas e povos originários.
A indicação do nome de Edegar Pretto à equipe de transição de governo foi feita pelo diretório do PT do Rio Grande do Sul, informa a coluna do jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles. Edegar é filho do deputado federal Adão Pretto, que morreu em 2009 e foi um dos fundados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Neste ano, o deputado concorreu ao governo gaúcho e quase chegou ao segundo turno. Formado em Gestão Pública, Edegar Pretto presidiu a Assembleia Legislativa do RS em 2017 e teve a gestão elogiado por sua capacidade de diálogo com os diferentes partidos e segmentos sociais, desde representações de trabalhadores rurais e urbanos a entidades empresariais.
Outro nome cogitado para o MDA é do ex-ministro Miguel Rossetto, que comandou a pasta no primeiro mandato de Lula. No entanto, como Lula já disse que não pretende indicar para os ministérios quem participou de seu primeiro e segundo governos, Rossetto tem menos chances de voltar a comandar o MDA.
