Investidores da Boi Gordo aguardam leilão de fazenda
Para muita gente, o nome Fazendas Reunidas Boi Gordo pode remeter às bucólicas imagens das propagandas estreladas pelo ator Antônio Fagundes e à novela O Rei do Gado. Mas, para quem investiu algum dinheiro no projeto, o nome ainda traz calafrios.
Para tentar indenizar pelo menos parte das pessoas que fazem parte do segundo grupo de investidores, uma propriedade de 60 mil hectares pertencente à massa falida da empresa vai a leilão na próxima semana. O lance mínimo inicial é de R$ 88,9 milhões.
Há dois anos, a AGBI Real Asset vendeu por R$ 146 milhões uma fazenda de 6,13 mil hectares, no município de Comodoro (MT), que também fazia parte da massa falida da Boi Gordo. A propriedade havia sido adquirida em 2017 em um leilão, por R$ 28,8 milhões, o que representou à época uma taxa interna de retorno anual de 22,3%.
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Desenvolvimento do Caso Boi Gordo
A história da Fazendas Reunidas Boi Gordo é marcada por escândalos e prejuízos incalculáveis para os investidores. Fundado pelo empresário Paulo Roberto de Andrade, o grupo utilizava um sistema de pirâmide para atrair investidores, prometendo retornos exorbitantes em um curto período de tempo.
A Fraude
A Boi Gordo vendia títulos que prometiam retornos de 40% em 18 meses, utilizando a criação de gado em fazendas do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil como atrativo. A empresa contou com a participação do ator Antônio Fagundes em suas propagandas, inseridas nos intervalos da novela O Rei do Gado.
O Colapso e a Fraude
A operação da Boi Gordo começou a apresentar problemas em 2001, quando os primeiros investidores não conseguir sacar seus lucros. Em 2003, a empresa entrou com pedido de concordata, e logo em seguida foi vendida de forma fraudulenta, deixando um rastro de prejuízos e investidores lesados, incluindo celebridades, jogadores de futebol e empresários.
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Nova chance: Fazenda da Boi Gordo vai a leilão por R$ 88,9 milhões
Com a propriedade de 60 mil hectares da massa falida da Fazendas Reunidas Boi Gordo sendo leiloada por um lance mínimo de R$ 88,9 milhões, há uma oportunidade de indenização para os investidores lesados por esse grande golpe financeiro. A venda de uma fazenda anterior por R$ 146 milhões mostra que ainda há valor nas propriedades ligadas à empresa falida.
O desfecho da Boi Gordo
Apesar de ter sido um dos maiores golpes financeiros do Brasil, a Boi Gordo agora oferece uma chance de recuperar parte das perdas através do leilão da fazenda. Com a oportunidade de utilizar a propriedade apenas para compensação de reserva legal dentro do Parque Nacional do Juruena, o lance mais alto pode trazer um novo capítulo na história dos investidores enganados pela empresa.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Leilão de fazenda da Boi Gordo traz esperança para investidores lesados
Para muita gente, o nome Fazendas Reunidas Boi Gordo pode remeter às bucólicas imagens das propagandas estreladas pelo ator Antônio Fagundes e à novela O Rei do Gado. Mas, para quem investiu algum dinheiro no projeto, o nome ainda traz calafrios.
Uma propriedade de 60 mil hectares pertencente à massa falida da empresa vai a leilão na próxima semana, com lance mínimo inicial de R$ 88,9 milhões, na tentativa de indenizar parte dos investidores.
Por que a propriedade está sendo leiloada?
A propriedade está sendo leiloada como parte do processo de falência da Fazendas Reunidas Boi Gordo, visando compensar os investidores lesados pelo esquema fraudulento da empresa.
Qual é a localização da fazenda que está sendo leiloada?
A fazenda que vai a leilão está localizada dentro do Parque Nacional do Juruena, em Mato Grosso, com toda a área dentro do perímetro do parque, o que limita sua utilização para compensação de reserva legal.
Qual é a história da Boi Gordo?
A Boi Gordo foi fundada nos anos 1990 por Paulo Roberto de Andrade e operava um esquema de pirâmide, atraindo investidores com promessas de altos retornos. A empresa foi considerada um dos maiores golpes financeiros do Brasil, com prejuízos estimados em R$ 6 bilhões.
Qual foi o papel de Antônio Fagundes na Boi Gordo?
Antônio Fagundes foi contratado como garoto-propaganda da Boi Gordo, participando de campanhas publicitárias que promoviam os títulos de investimento da empresa, que faliram em 2001, deixando muitos investidores desamparados.
O que aconteceu com os investidores da Boi Gordo?
Com a falência da Boi Gordo em 2001 e a venda fraudulenta da empresa em 2003, os investidores foram deixados sem receber seus retornos e enfrentaram dificuldades para recuperar seus investimentos, sofrendo grandes prejuízos financeiros.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Para muita gente, o nome Fazendas Reunidas Boi Gordo pode remeter às bucólicas imagens das propagandas estreladas pelo ator Antônio Fagundes e à novela O Rei do Gado. Mas, para quem investiu algum dinheiro no projeto, o nome ainda traz calafrios.
Para tentar indenizar pelo menos parte das pessoas que fazem parte do segundo grupo de investidores, uma propriedade de 60 mil hectares pertencente à massa falida da empresa vai a leilão na próxima semana. O lance mínimo inicial é de R$ 88,9 milhões.
Há dois anos, a AGBI Real Asset vendeu por R$ 146 milhões uma fazenda de 6,13 mil hectares, no município de Comodoro (MT), que também fazia parte da massa falida da Boi Gordo. A propriedade havia sido adquirida em 2017 em um leilão, por R$ 28,8 milhões, o que representou à época uma taxa interna de retorno anual de 22,3%.
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A propriedade que vai a leilão agora está dentro do Parque Nacional do Juruena, em Mato Grosso. Por ter 100% da área dentro do perímetro do parque, o dono do lance mais alto do certame poderá utilizar a fazenda apenas para fins de compensação de reserva legal.
No caso da propriedade da ABGI, quase metade da área era formada por pastagens que foram convertidas em áreas agrícolas, o que justificou parte da valorização obtida.
A história da Boi Gordo
O grupo Fazendas Reunidas Boi Gordo foi fundado pelo empresário Paulo Roberto de Andrade no fim dos anos 1990. Até hoje, é considerado um dos maiores golpes financeiros do Brasil, que usava um sistema de pirâmide para atrair investidores. Os prejuízos estimados giram em torno de R$ 6 bilhões.
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A empresa vendia títulos da Boi Gordo, que prometiam retornos de 40% em 18 meses a partir da criação de gado em fazendas do Centro–Oeste e do Sudeste do Brasil. O ator Antônio Fagundes foi contratado para ser o garoto–propaganda da Boi Gordo, que fazia inserções publicitárias nos intervalos da novela O Rei do Gado.
A Fazendas Reunidas Boi Gordo se manteve operacional até 2001, quando os primeiros investidores começaram a ter dificuldades em fazer os saques. Em 2003, o pedido de concordata foi protocolado e a empresa foi vendida de forma fraudulenta, deixando para traz investidores, entre os quais atores, jogadores de futebol e empresários.
