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Especulação baixista ganha força com grande parte dos frigoríficos exportadores ausentes dos negócios • Portal DBO

A última semana de outubro foi marcada pela ausência de grande parte dos frigoríficos de comprar gado no mercado. ver, movimento liderado principalmente pelas unidades exportadoras, informa nesta sexta-feira, 28, o IHS Markit.

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“O período de saída do mercado de matadouros coincidiu com a entrada de animais da segunda ronda de confinamento”acrescenta a consultoria.

Ao mesmo tempo, a inconsistência no escoamento da produção de carne bovina no mercado interno e, ao mesmo tempo, as escalas de abate ainda confortáveis ​​das unidades frigoríficas acentuaram a pressão baixista sobre a arroba do boi gordo ao longo desta semana.

Do lado da oferta, informa o IHS, o volume de gado gordo que chega ao mercado ainda está acima da demanda atual, desequilíbrio que deve se manter após a virada do mês, já que as escalas de abate das indústrias são compostas, na maioria parte, por oferecer muito do próprio confinamento ou de parcerias entre indústrias e grandes invernantes.

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Dessa forma, diz o IHS, o pecuarista fica mais exposto ao movimento de baixa imposto pelos frigoríficos compradores.

De acordo com o IHS, as escalas de abate das indústrias brasileiras já estão entrando no mês de novembro, eliminando em grande parte a necessidade de fazer novas compras de gado gordo no mercado. ver.

“Outro fator que limita o vigor das compras é a redução das operações de abate observada em algumas unidades frigoríficas”observa o IHS.

Cuidado pós-eleitoral – Especialmente nesta sexta-feira, a IHS Markit percebeu que houve vazamentos dos traders do mercado de boi gordo, tanto na compra quanto na venda, o que contribuiu ainda mais para o ambiente de baixa liquidez.

Esta manhã, diz o IHS, a ausência de negócios foi justificada, em parte, pelo efeito eleitoral deste domingo, ou seja, há dúvidas sobre o comportamento dos preços a partir desta segunda-feira.

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“Esse cenário de incertezas aumentou a cautela de muitos players, que optaram por não realizar novos negócios, bem como não se referir a indicações de preços, aguardando maior clareza quanto aos rumos do país a partir da próxima semana”reforça o IHS.

No entanto, independentemente das dúvidas atuais, o que se sabe é que as tentativas seguidas de quedas mais bruscas nos preços do animal gordo pelas indústrias afugentaram muitos pecuaristas, já que referências abaixo dos atuais pressionam ainda mais as margens operacionais e comprometer negativamente a atividade agrícola.

Na avaliação do IHS, apesar da atual pressão baixista, as atuais baixas nos preços da arroba para boi gordo não parecem abrir mais espaço para quedas ainda mais expressivas, como as observadas ao longo de outubro.

“No mercado atacadista, o último final de semana do mês não traz perspectivas positivas para as vendas de carne bovina”, informa o IHS. Apesar do feriado em meados da próxima semana, o mercado não acredita em aumento da demanda, acredita a consultoria.

As perspectivas se voltam para o primeiro final de semana de novembro, quando movimentos positivos na demanda podem contribuir para o fluxo de estoques em armazéns e câmaras frigoríficas da cadeia produtiva, que apresentam volumes expressivos, prevê o IHS.

Estabilidade em SP – Nas praças de São Paulo, o mercado de boi gordo fechou a semana estável, mas fortemente pressionado pelo mercado externo e pelas longas escalas de abate, informa a Scot Consultoria.

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Assim, o boi gordo de São Paulo está cotado a R$ 275/@, a vaca gorda a R$ 260/@ e a novilha gorda a R$ 269/@, preços brutos e a prazo, segundo Scot.

O gado destinado à exportação, popularmente conhecido como “gado da China”, custa R$ 280/@ em São Paulo (preço bruto e a prazo).

Em relação às exportações de carne bovina brasileira, o enfraquecimento de sua moeda pressiona os importadores chineses, que tentam negociar a carne brasileira a preços mais baixos, destaca Scot.

“Indústrias exportadoras brasileiras alegam que os chineses estão barganhando preços mais baixos para fazer novos negócios”destaca o IHS Markit.

Segundo a Secex, nas três primeiras semanas de outubro, o fluxo médio diário de embarques de carne bovina in natura nos portos brasileiros foi de 10,19 mil toneladas/dia, mais que o dobro da média observada em outubro de 2021, quando naquele período o Brasil sofria os efeitos do cancelamento de embarques para a China.

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Em relação ao preço médio, o valor da carne bovina in natura exportado ficou em torno de US$ 5.900/t, com queda de 1,5% em relação ao valor de setembro/22 e decréscimo de 13,5% em relação ao máximo do ano de 2022, atingido no mês de julho/22, compara o IHS Marca-lo.

Máximo de cotações para homens e mulheres nesta sexta-feira, 28/10
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)

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MS-Ouro:

boi a R$ 266/@ (à vista)
vaca a R$ 248/@ (em dinheiro)

MS-C. Grande:

boi a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)

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MS-Três Lagoas:

boi a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 243/@ (prazo)
vaca a R$ 233/@ (prazo)

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MT-Tangará:

boi a R$ 243/@ (prazo)
vaca a R$ 233/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 242/@ (prazo)
vaca a R$ 232/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 246/@ (à vista)
vaca a R$ 236/@ (em dinheiro)

MT-Colíder:

boi a R$ 248/@ (à vista)
vaca a R$ 238/@ (em dinheiro)

GO-Goiânia:

boi a R$ 262/@ (prazo)
vaca R$ 248/@ (prazo)

Vá para o sul:

boi a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 245/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 289/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

MG-Triângulo:

boi a R$ 282/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)

MG-BH:

boi a R$ 265/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 269/@ (à vista)
vaca a R$ 259/@ (em dinheiro)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 285/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 258/@ (em dinheiro)

Fronteira RS:

boi a R$ 285/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 255/@ (em dinheiro)

PA-Maraba:

boi a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)

PA-Resgate:

boi a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 2.561/@ (prazo)

TO-Araguaine:

boi a R$ 260/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)

TO-Grupo:

boi a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 251/@ (em dinheiro)

RO-Cacoal:

boi a R$ 240/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 230/@ (em dinheiro)

RJ-Campos:

boi a R$ 273/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 259/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 241/@ (em dinheiro)

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