O milheto: a cultura alternativa para os agricultores do Brasil Central
Agricultores de todo o Brasil Central enfrentam atualmente um cenário complicado com atraso das chuvas afetando diretamente o ciclo da soja e a janela de plantio para o milho safrinha. Diante desse panorama pouco animador, opções de culturas alternativas saltam aos olhos dos produtores, e uma delas é o milheto – um híbrido que preenche todos os requisitos de resistência, especialmente perante o estresse hídrico. Assista ao vídeo abaixo e confira.
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Desenvolvimento
Agricultores de todo o Brasil Central enfrentam atualmente um cenário complicado com a ameaça das chuvas afetando diretamente o ciclo da soja e a janela de plantio para o milho safrinha. Diante desse panorama pouco animador, opções de culturas alternativas saltam aos olhos dos produtores, e uma delas é o milheto – um híbrido que preenche todos os requisitos de resistência, especialmente perante o estresse hídrico.
Com o propósito de compreender mais sobre as proeminentes vantagens do milheto, o Giro do Boi conversou com um grande especialista desta lavoura em Rondonópolis (MT).
Há mais de duas décadas integrando a equipe ATTO Sementes, e com uma base educacional sólida que se estende por UFPEL-RS e FGV/UNIC – Cuiabá-MT, Juca compartilha sua expertise no que se refere ao potencial do milheto como cultura resiliente e lucrativa em meio aos solos brasileiros.
O desafio climático de 2024: uma janela para o milheto
O ciclo temporal e climático para a agricultura não tem sido dos mais gentis, como aponta Juca Matielo. Ele destaca a importância de conhecer as especificidades da terra, problemas preexistentes, e necessidades específicas para cada área de plantio.
Dada a compressão da janela para a safra de milho, Juca ilumina a ideia de que é primordial o reposicionamento quanto ao que plantar nos meses sequentes.
E é aí que o milheto se destaca.
Milheto granífero: o substituto ideal pós-safra do milho
O time da ATTO Sementes sugere dois híbridos graníferos imprescindíveis após a colheita do milho, dentro do que se pode considerar um período seguro até meados de março. Em relação à silagem, Juca enfatiza a eficiência do híbrido ADRF 610 Va lente, que se mostrou versátil tanto para pastejo quanto para pré-secado e silagem.
Diversificação: a sabedoria do produtor rural
Em sintonia com a sabedoria rural de não colocar todos os ovos numa cesta só, Juca Matielo propõe a diversificação das culturas. Juca reitera seu conselho sagaz aos produtores: preparar-se antecipadamente, acumulando reservas nutritivas por meio do milheto, é um passo estratégico para não apenas sobreviver, mas prosperar, mesmo em tempos de adversidade.
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A importância da diversificação para a segurança alimentar
A diversificação das culturas é fundamental para garantir a segurança alimentar e a estabilidade dos produtores frente à imprevisibilidade climática. Investir em culturas alternativas, como o milheto, pode significar estabilidade e prosperidade mesmo em tempos de adversidade. Portanto, os produtores rurais devem considerar a diversificação como uma medida estratégica para garantir o sucesso em seus plantios.
O papel do milheto como substituto ideal pós-safra do milho
O milheto se destaca como um híbrido resistente à seca e capaz de suprir a demanda por alta produtividade e proteínas. Além disso, seu uso na silagem o torna uma excelente alternativa para alimentação animal, garantindo a manutenção da produção mesmo diante da escassez de água. Portanto, sua adoção como cultura alternativa e complementar pode significar um passo importante para a segurança alimentar e econômica dos agricultores.
A sabedoria do produtor rural na escolha das culturas
O conselho de diversificar as culturas e investir em alternativas, como o milheto, é um passo estratégico e sábio por parte dos produtores. Ao preparar-se antecipadamente e acumular reservas nutritivas por meio do milheto, os agricultores podem garantir não apenas sua sobrevivência, mas também sua prosperidade em meio aos desafios climáticos. Portanto, a sabedoria na escolha das culturas é a chave para assegurar a resiliência e sustentabilidade da produção agrícola.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Culturas alternativas: O potencial do milheto para agricultores do Brasil Central
Atualmente, muitos agricultores do Brasil Central estão lidando com atrasos nas chuvas, o que afeta diretamente o ciclo da soja e a janela de plantio para o milho safrinha. Diante desse cenário, opções de culturas alternativas se tornam atrativas para esses produtores, e uma delas é o milheto – um híbrido que se destaca por sua resistência, especialmente em situações de estresse hídrico.
Com o objetivo de compreender mais sobre as vantagens do milheto, o Giro do Boi conversou com um especialista da cultura em Rondonópolis (MT), o engenheiro agrônomo José Antônio Matielo, conhecido como Juca Matielo.
Aqui estão algumas das perguntas mais comuns dos leitores sobre o milheto:
1. Por que o milheto é considerado uma cultura alternativa promissora?
O milheto é considerado uma cultura alternativa promissora devido à sua resistência ao estresse hídrico e sua capacidade de preencher a lacuna deixada pelos atrasos na semeadura da soja e na safra do milho.
2. Quais são os híbridos de milheto recomendados para plantio após a colheita do milho?
Os híbridos ADGR 9060 e 9070 são recomendados pela equipe da ATTO Sementes para plantio após a colheita do milho, devido à sua resistência à seca e alta produtividade.
3. Como o milheto pode contribuir para a alimentação animal?
O milheto pode contribuir para a alimentação animal como uma fonte de silagem e suplemento nutritivo, oferecendo uma alternativa valiosa, especialmente em tempos de escassez de água.
4. Por que a diversificação de culturas é importante para os produtores rurais?
A diversificação de culturas é importante para os produtores rurais, pois reduz a dependência de uma única cultura, oferecendo estabilidade frente à imprevisibilidade climática.
5. Qual é a orientação estratégica de Juca Matielo para os produtores rurais em tempos de adversidade?
Juca Matielo orienta os produtores rurais a se prepararem antecipadamente, acumulando reservas nutritivas por meio do milheto, como um passo estratégico para prosperar, mesmo em tempos de adversidade.
Agora que entendemos um pouco mais sobre o potencial do milheto, vamos explorar as expertises compartilhadas por Juca Matielo e as orientações estratégicas para os produtores rurais. Vamos mergulhar mais fundo nesta cultura alternativa promissora e suas vantagens diante do desafio climático de 2024. Acompanhe!
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Agricultores de todo o Brasil Central enfrentam atualmente um cenário complicado com atraso das chuvas afetando diretamente o ciclo da soja e a janela de plantio para o milho safrinha. Diante desse panorama pouco animador, opções de culturas alternativas saltam aos olhos dos produtores, e uma delas é o milheto – um híbrido que preenche todos os requisitos de resistência, especialmente perante o estresse hídrico. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Com o propósito de compreender mais sobre as proeminentes vantagens do milheto, o Giro do Boi conversou com um grande especialista desta lavoura em Rondonópolis (MT).
Trata-se do engenheiro agrônomo José Antônio Matielo, mais conhecido por Juca Matielo.
Há mais de duas décadas integrando a equipe ATTO Sementes, e com uma base educacional sólida que se estende por UFPEL-RS e FGV/UNIC – Cuiabá-MT, Juca compartilha sua expertise no que se refere ao potencial do milheto como cultura resiliente e lucrativa em meio aos solos brasileiros.
O desafio climático de 2024: uma janela para o milheto
O ciclo temporal e climático para a agricultura não tem sido dos mais gentis, como aponta Juca Matielo.
“Tivemos um atraso considerável na semeadura da soja, o que pressionou, sem dúvida, o calendário do milho safrinha.”
Matielo explica
Nesse contexto de incerteza, ele destaca a importância de conhecer as especificidades da terra, problemas preexistentes, e necessidades específicas para cada área de plantio.
Dada a compressão da janela para a safra de milho, Juca ilumina a ideia de que é primordial o reposicionamento quanto ao que plantar nos meses sequentes.
“Com o custo elevado e o preço do grão em baixa, é indispensável que o produtor se mantenha seguro.”
Matielo menciona
E é aí que o milheto se destaca.
Milheto granífero: o substituto ideal pós-safra do milho
O time da ATTO Sementes sugere dois híbridos graníferos imprescindíveis após a colheita do milho, dentro do que se pode considerar um período seguro até meados de março.
“Os híbridos ADGR 9060 e 9070 são resistentes à seca e suprem a necessidade por alta produtividade e proteínas, um complemento valioso para a ração animal.”
Matielo
Em relação à silagem, Juca enfatiza a eficiência do híbrido ADRF 610 Va lente, que se mostrou versátil tanto para pastejo quanto para pré-secado e silagem.
“Esperamos resultados de 40 a 70 toneladas por hectare em plantios oportunos, ofertando ao pecuarista uma excelente alternativa para alimentação animal, especialmente quando a escassez de água impacta outras culturas.”
Juca Matielo
Diversificação: a sabedoria do produtor rural
Em sintonia com a sabedoria rural de não colocar todos os ovos numa cesta só, Juca Matielo propõe a diversificação das culturas.
“Se o milho é rei, o milheto é o príncipe esperando sua hora. Investir em uma porcentagem da área de plantio em milheto pode significar estabilidade frente à imprevisibilidade climática.”
Juca Matielo
Juca reitera seu conselho sagaz aos produtores como preparar-se antecipadamente, acumulando reservas nutritivas por meio do milheto, é um passo estratégico para não apenas sobreviver, mas prosperar, mesmo em tempos de adversidade.