O Futuro da Produção Rural no Brasil: Análise dos Levantamentos de Custos

A agricultura é uma das bases da economia do Brasil, sustentando diversas cadeias produtivas e gerando empregos em todo o país. Porém, para que a produção rural seja viável e sustentável, é essencial entender os custos envolvidos em diferentes culturas e sistemas de produção.

Análise dos Levantamentos Realizados

Na última semana, os técnicos do projeto Campo Futuro realizaram levantamentos de custos em diferentes regiões do país, focando em culturas como cana-de-açúcar, café, peixes e leite. Os encontros envolveram a participação de produtores, sindicatos, federações e entidades de pesquisa, reunindo informações valiosas sobre a realidade produtiva em Rondônia, Mato Grosso e Paraná.

O Desafio da Sustentabilidade na Produção Rural

Desafios e Oportunidades Identificados

Os resultados desses levantamentos apontaram para desafios e oportunidades em diferentes setores da produção rural. É fundamental compreender as nuances de cada região e cultura para buscar soluções que garantam a sustentabilidade e rentabilidade dos negócios agrícolas. Neste artigo, exploraremos mais a fundo os dados levantados e as perspectivas para o futuro da produção rural no Brasil.

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Desenvolvimento

Os técnicos do projeto Campo Futuro realizaram recentemente levantamentos de custos de produção em diversas áreas agrícolas, como cana-de-açúcar, café, peixes e leite, nos estados de Rondônia, Mato Grosso e Paraná. Um dos destaques foi o potencial do Paraná em produzir até 750 mil sacas de café, evidenciando o cenário promissor para esse mercado.

Produtividade e custos na produção de leite

Em diferentes regiões, como Jacarezinho e Umuarama, foram observadas realidades distintas na produção de leite. Em Jacarezinho, a propriedade modal apresentou uma produtividade média estimada para a safra 2024/25, enquanto em Umuarama foi identificada uma propriedade com baixa tecnologia, destacando a necessidade de ajustes para melhorar a infraestrutura a médio prazo.

Tecnologia na produção de leite em Castro

Por outro lado, em Castro, propriedades de alto nível tecnológico chamaram a atenção, com animais da raça holandesa pura e uma produção diária de 6 mil litros de leite. O sistema free-stall e a alta tecnologia empregada na atividade permitiram uma taxa de remuneração do capital acima do comum, evidenciando a eficiência e rentabilidade dessa abordagem.

Produtividade da mão de obra

Um dos pontos positivos identificados foi a elevada produtividade da mão de obra, que conseguiu atender as demandas de produção, diluindo os gastos e contribuindo para a rentabilidade do negócio. Esses resultados refletem a importância de investir em tecnologia e capacitação para otimizar a produção e garantir a sustentabilidade das atividades agrícolas.

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Conclusão: O Futuro da Produção Agrícola

Neste contexto, os levantamentos de custos de produção de cana-de-açúcar, café, peixes e leite apresentam um panorama variado da realidade produtiva no Brasil. É evidente que a tecnologia tem impacto direto nos resultados obtidos, com propriedades de alto nível tecnológico demonstrando maior capacidade de remuneração e rentabilidade.

É fundamental que os produtores rurais estejam atentos às melhores práticas e tecnologias disponíveis, buscando sempre atualização e aprimoramento para garantir a sustentabilidade econômica de suas atividades. A produtividade da mão de obra e a eficiência na gestão dos recursos também se mostram como fatores determinantes para o sucesso no agronegócio.

Portanto, é essencial que haja investimento contínuo em inovação, capacitação e gestão para garantir a competitividade e o desenvolvimento sustentável do setor agrícola no país. A integração entre produtores, entidades de pesquisa e órgãos governamentais é fundamental para promover o avanço e aprimoramento da produção agrícola como um todo.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise de Custos de Produção de Cana-de-açúcar, Café, Peixes e Leite

Os técnicos do projeto Campo Futuro realizaram levantamentos de custos de produção em diversas regiões do Brasil. Confira os principais destaques:

FAQs

1. Qual foi a propriedade modal definida em Jacarezinho?

A propriedade modal em Jacarezinho foi de 72 hectares de área própria de produção de cana-de-açúcar, com uma produtividade média estimada em 81 toneladas por hectare.

2. Qual foi a principal conclusão do levantamento de custos de produção da pecuária de leite em Cascavel?

O sistema compost barn foi apontado como o mais rentável, com produção média de 2 mil litros de leite por dia. No entanto, os custos com alimentação representaram a maior parte das despesas.

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3. Como foi a produção de leite em Umuarama?

Em Umuarama, a propriedade de média baixa tecnologia produziu em torno de 250 litros de leite por dia. Os desembolsos foram remunerados, mas ajustes técnicos são necessários para renovar a infraestrutura a longo prazo.

4. O que foi observado nas propriedades de alto nível tecnológico em Castro?

As propriedades em Castro apresentaram alta tecnologia, com produção de 6 mil litros de leite por dia. A raça holandesa pura e o sistema free-stall contribuíram para uma remuneração acima da média.

5. Qual foi o destaque em relação à produtividade da mão de obra?

A alta produtividade da mão de obra chamou a atenção, com um volume de produção que permitiu diluir os gastos com esse item, alcançando a marca de 950 litros por homem ao dia.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Da Assessoria

Os técnicos do projeto Campo Futuro realizaram, na semana passada, levantamentos de custos de produção de cana-de-açúcar, café, peixes e leite. Os encontros ocorreram nos estados de Rondônia, Mato Grosso e Paraná. Os painéis para coletar as informações sobre a realidade produtiva das regiões contaram com a participação de produtores rurais, representantes de sindicatos, federações estaduais de agricultura e entidades de pesquisa. Paraná pode produzir até 750 mil sacas de café.

Em Jacarezinho, a propriedade modal definida foi de 72 hectares de área própria de produção, com produtividade média estipulada para a safra 2024/25, de 81 toneladas por hectare, com qualidade de matéria-prima de cerca de 130 quilogramas de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana.

O levantamento de custos de produção da pecuária de leite em Cascavel apontou novamente o sistema compost barn, com cerca de 2 mil litros de leite por dia, com vacas produzindo, em média, 28 litros/dia. A receita obtida pelo leite foi suficiente para remunerar os desembolsos da atividade, mas não o pró-labore e a depreciação da atividade. Os custos com a alimentação comprometeram a maior parte dessa receita, em torno de 51%, com o concentrado tendo a maior participação, respondendo por cerca de 30% da receita obtida com o leite.

Já em Umuarama a propriedade possui média baixa tecnologia, com a utilização de mão de obra familiar e captação em torno de 250 litros por dia. O sistema é baseado em pastagem, com a suplementação de volumoso e também a utilização de concentrado. A produção leiteira do município permitiu remunerar os desembolsos. Em relação ao pró-labore do produtor e a depreciação da sua infraestrutura, a atividade exige ajustes técnicos para conseguir renovar a sua estrutura no médio prazo. O principal item foi o desembolso com a alimentação, que comprometeu 39% da receita obtida com o leite.

Em Castro, foram caracterizadas propriedades de alto nível tecnológico, onde a produção de cerca de 6 mil litros dia foi capaz de remunerar tanto os desembolsos da atividade quanto a depreciação e o pró-labore do produtor. Os animais são da raça holandesa pura e produzem em torno de 32 litros por dia em um sistema free-stall (áreas com camas individualizadas, corredores de acesso e pistas de trato). A alta tecnologia empregada na atividade permitiu uma taxa de remuneração do capital em torno de 7,5%, superando o investimento comum em poupança.

A elevada produtividade da mão de obra chamou a atenção, uma vez que o elevado volume de produção permitiu diluir os gastos com esse item de produção, que girou em torno de 950 litros por homem ao dia.

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