Importação de lácteos do Mercosul em alta: Desafio para o Setor Leiteiro Brasileiro

A importação de lácteos do Mercosul começou em alta em 2024, trazendo desafios para o setor leiteiro brasileiro. Com as compras de leite, creme de leite e laticínios totalizando 14,8% acima do apurado no mesmo mês de 2023, é necessário entender como o Decreto Federal em vigor desde 1º de fevereiro pode impactar essa situação. Este artigo analisará a expectativa do setor em relação a esse decreto, as medidas tomadas pelo governo e as perspectivas para o futuro do mercado de lácteos no Brasil. Acompanhe para obter insights valiosos sobre esse cenário desafiador.
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Importação de lácteos do Mercosul

A importação de lácteos do Mercosul está em alta em 2024, mas há a esperança de que um decreto federal consiga mudar esse panorama. As compras de leite, creme de leite e laticínios totalizaram 72,63 milhões de dólares em janeiro, representando um incremento de 27,8% em volume, apesar da diminuição do preço por quilo. Os Estados da Região Sul reduziram as compras externas, mas Minas Gerais registrou um aumento de 101,8%. A expectativa recai sobre um decreto publicado em outubro e com benefícios tributários para agroindústrias e laticínios que adquirem produto nacional, permitindo a utilização de créditos presumidos para a compra do leite in natura.

Perspectivas para o decreto

As expectativas em relação ao decreto 11.732, que entrou em vigor no dia 1º de fevereiro, giram em torno de sua eficácia e de seus potenciais benefícios para o setor leiteiro. O mês de fevereiro será crucial para determinar se o decreto surtirá efeito ou não trará benefícios adicionais, principalmente para as indústrias de laticínios. A redução da importação de leite em pó integral, o aumento das importações de leite em pó desnatado e soro de leite, bem como a reação da cotação do leite em pó no mercado internacional, são todos fatores importantes a serem monitorados nos próximos meses.

Laticínios brasileiros x importações

O cenário atual das importações de lácteos do Mercosul está ligado às expectativas em relação ao decreto federal e às repercussões que ele poderá trazer para o setor leiteiro brasileiro. Dados recentes e expectativas para o futuro mostram que a importação de lácteos continuará sendo um tema relevante para o setor nos próximos meses.

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Impacto nas importações de leite e derivados

O impacto das importações de leite e derivados do Mercosul no setor leiteiro brasileiro é significativo e continua gerando debates e expectativas em relação à eficácia de medidas governamentais. O decreto federal, em vigor desde 1º de fevereiro, proporciona benefícios tributários para agroindústrias, laticínios e cooperativas, mas a realidade das importações ainda precisa ser observada de perto nos próximos meses.

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Impacto do Decreto na Importação de Lácteos

A expectativa do setor leiteiro em relação ao decreto 11.732, que entrou em vigor em fevereiro, é alta. A redução nas importações de lácteos no mês de janeiro indica a possibilidade de um impacto positivo em relação aos benefícios tributários concedidos. O segmento aguarda ansiosamente para verificar se as mudanças trarão benefícios reais ou apenas penalizações para a indústria de laticínios.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Importação de lácteos do Mercosul e o setor leiteiro

A importação de lácteos do Mercosul começou em alta em 2024, mas o setor leiteiro está esperançoso de que um decreto federal em vigor desde 1º de fevereiro consiga mudar o panorama. Em janeiro, as compras de leite, creme de leite e laticínios totalizaram 72,63 milhões de dólares, 14,8% acima do apurado no mesmo mês de 2023. Em volumes, foram 21,7 mil toneladas, incremento de 27,8%, enquanto o preço por quilo diminuiu 10,2% (3,33 dólares/kg). A boa notícia é que os Estados da Região Sul reduziram as compras externas, tendo o Paraná à frente, com queda de 75,3%, seguido pelo Rio Grande do Sul (-21,2%) e Santa Catarina (0,1%). Na ponta compradora, Minas Gerais atingiu variação mensal de 101,8%. Os dados são da plataforma Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

FAQs

1. Por que há uma alta na importação de lácteos do Mercosul?

A alta na importação de lácteos do Mercosul em 2024 está relacionada a mudanças no cenário econômico e a políticas de importação em vigor.

2. Qual o impacto do decreto federal de 1º de fevereiro no setor leiteiro?

O decreto federal em vigor desde 1º de fevereiro visa proporcionar benefícios tributários para agroindústrias, laticínios e cooperativas que adquirem produto nacional, podendo impactar positivamente o setor leiteiro.

3. Quais Estados da Região Sul reduziram as compras externas de lácteos?

No mês de janeiro, o Paraná liderou a redução de compras externas de lácteos com uma queda de 75,3%, seguido pelo Rio Grande do Sul (-21,2%) e Santa Catarina (0,1%).

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4. Quais são os benefícios do Programa Mais Leite Saudável do Ministério da Agricultura e Pecuária?

O Programa Mais Leite Saudável permite a utilização de até 50% dos créditos presumidos de PIS/Pasep e Cofins para a compra do leite in natura por empresas habilitadas, segundo o decreto federal em vigor desde 1º de fevereiro.

5. Como as importações de lácteos podem impactar o preço do produto nacional?

As importações de lácteos podem impactar o preço do produto nacional, tornando-o mais competitivo no mercado, mas há preocupações com a importação de queijos devido aos custos.

Ao analisar a performance do segmento em janeiro, Palharini destacou que janeiro teve redução de 16% na importação de leite em pó integral, em relação a dezembro. “Já no leite em pó desnatado aconteceu o contrário: aumentamos as importações em quase 35% em janeiro”, afirmou. O dirigente do Sindilat pontuou que também chamou a atenção o incremento de cerca de 40% na importação de soro de leite na variação mensal de janeiro com dezembro e janeiro de 2023. Palharini cogita que o crescimento nessas importações possa ser uma antecipação de compras externas antes da entrada em vigor do decreto federal.

O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Eugênio Zanetti, contou que a alta de janeiro já era esperada. “Já era de nosso conhecimento que iria bater todos os recordes, a exemplo do que foi dezembro”, disse. Zanetti recebeu relato de uma cooperativa de que as compras de leite em pó estão aquecidas, indicando uma mudança de rumo para o setor. Em 2023, a Fetag/RS promoveu atos em municípios fronteiriços com Uruguai e Argentina e pressionou politicamente o governo a adotar medidas com cotas de importação e aumento das alíquotas, para socorrer os produtores.

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–Então, é bem possível que, a partir de fevereiro, dê uma baixa nas importações e finalmente o preço comece a reagir devido à melhora na procura– avaliou o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Eugênio Zanetti,

O secretário do Sindilat disse que a cotação do leite em pó está reagindo no mercado internacional, o que torna o produto brasileiro mais competitivo, mas há preocupação com a importação de queijos. “O parmesão da Argentina e do Uruguai chega hoje ao Brasil ao mesmo custo do nosso custo de produção”, comparou.

Destaque Rural, com informações do Correio do Povo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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A importação de lácteos do Mercosul começou em alta em 2024, mas o setor leiteiro está esperançoso de que um decreto federal em vigor desde 1º de fevereiro consiga mudar o panorama. Em janeiro, as compras de leite, creme de leite e laticínios totalizaram 72,63 milhões de dólares, 14,8% acima do apurado no mesmo mês de 2023. Em volumes, foram 21,7 mil toneladas, incremento de 27,8%, enquanto o preço por quilo diminuiu 10,2% (3,33 dólares/kg). A boa notícia é que os Estados da Região Sul reduziram as compras externas, tendo o Paraná à frente, com queda de 75,3%, seguido pelo Rio Grande do Sul (-21,2%) e Santa Catarina (0,1%). Na ponta compradora, Minas Gerais atingiu variação mensal de 101,8%. Os dados são da plataforma Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

A expectativa do segmento recai sobre o decreto 11.732, publicado em outubro passado e valendo desde o dia 1º, com benefícios tributários para agroindústrias, laticínios e cooperativas que adquirem produto nacional. A medida permite a utilização de até 50% dos créditos presumidos de PIS/Pasep e Cofins para a compra do leite in natura por empresas habilitadas no Programa Mais Leite Saudável, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Conforme o decreto, os laticínios que beneficiam produtos a partir de leite in natura ou de derivados lácteos terão direito à totalidade do desconto. Já as pessoas jurídicas ou cooperativas não habilitadas no programa e/ou importadoras da matéria-prima terão 20% de concessão, conforme já prevê o regime fiscal vigente. O saldo poderá ser utilizado para compensação tributária ou ser ressarcido em dinheiro.

–O mês de fevereiro vai nos indicar se realmente o decreto vai surtir efeito ou efetivamente não vai trazer nenhum benefício a mais e somente uma penalização para indústrias de laticínios, lembrando que mais de 80% das importações são feitas por tradings, destinadas para a indústria de alimentação, e não para laticínios–, disse o secretário executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini

Ao analisar a performance do segmento em janeiro, Palharini destacou que janeiro teve redução de 16% na importação de leite em pó integral, em relação a dezembro. “Já no leite em pó desnatado aconteceu o contrário: aumentamos as importações em quase 35% em janeiro”, afirmou. O dirigente do Sindilat pontuou que também chamou a atenção o incremento de cerca de 40% na importação de soro de leite na variação mensal de janeiro com dezembro e janeiro de 2023. Palharini cogita que o crescimento nessas importações possa ser uma antecipação de compras externas antes da entrada em vigor do decreto federal.

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O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Eugênio Zanetti, contou que a alta de janeiro já era esperada. “Já era de nosso conhecimento que iria bater todos os recordes, a exemplo do que foi dezembro”, disse. Zanetti recebeu relato de uma cooperativa de que as compras de leite em pó estão aquecidas, indicando uma mudança de rumo para o setor. Em 2023, a Fetag/RS promoveu atos em municípios fronteiriços com Uruguai e Argentina e pressionou politicamente o governo a adotar medidas com cotas de importação e aumento das alíquotas, para socorrer os produtores.

–Então, é bem possível que, a partir de fevereiro, dê uma baixa nas importações e finalmente o preço comece a reagir devido à melhora na procura– avaliou o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), Eugênio Zanetti,

O secretário do Sindilat disse que a cotação do leite em pó está reagindo no mercado internacional, o que torna o produto brasileiro mais competitivo, mas há preocupação com a importação de queijos. “O parmesão da Argentina e do Uruguai chega hoje ao Brasil ao mesmo custo do nosso custo de produção”, comparou.

Destaque Rural, com informações do Correio do Povo.

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