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“Cooperativa de leite revoluciona alimentação do gado com silagem de milho no ES” | Agronegócios

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Cooperativa de leite investe na silagem do milho para alimentar gado durante a seca no ES | Agronegócios

A produção de silagem é uma prática fundamental para manter a alimentação do gado leiteiro, principalmente em períodos de seca. O Norte do Espírito Santo tem se destacado nesse cenário, com uma cooperativa que investe na produção de milho e na fabricação de silagem para ajudar cerca de 600 produtores a manterem seus animais bem alimentados.

Com a produção de mais de 4 mil toneladas de milho este ano, a cooperativa garante a venda da silagem a preço de custo, proporcionando uma solução viável e acessível para os pecuaristas da região. Além disso, os números da produção leiteira no estado indicam a importância dessas iniciativas para garantir a estabilidade e o crescimento do setor.

Neste contexto, é essencial entender o processo de produção e uso da silagem, assim como os benefícios que essa prática traz para a produção leiteira. Vamos explorar mais detalhes sobre a importância da silagem de milho e como ela tem impactado positivamente a atividade leiteira na região. Prepare-se para descobrir insights valiosos e práticos sobre esse tema intrigante e relevante para o agronegócio.

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Desenvolvimento

Uma cooperativa de leite do Norte do Espírito Santo está focando na produção de silagem de milho para garantir a alimentação do gado leiteiro mesmo durante períodos de seca. A colheita deste ano é estimada em mais de 4 mil toneladas do grão, que será vendido a preço de custo para aproximadamente 600 produtores. Essa iniciativa visa assegurar a produção leiteira com poucas oscilações ao longo do ano, fornecendo uma solução estratégica para momentos de escassez de pastagens, como a seca.

Dados da produção de leite

Segundo a Secretaria Estadual de Agricultura (Seag), atualmente são produzidos 991,2 mil litros de leite por dia no estado, com uma produtividade média de 1.453 litros por vaca ordenhada por ano. Em 2021, o valor bruto da produção de leite atingiu R$ 727 milhões, evidenciando a importância do setor para a economia local.

Benefícios da silagem de milho

A silagem de milho é uma estratégia de conservação alimentar que permite aos produtores garantir uma reserva de alimento para o gado, mesmo em épocas de escassez. O processo de silagem envolve a colheita, trituração, compactação, vedação e fermentação do milho, transformando seus açúcares em ácido lático e preservando suas propriedades nutricionais.

Impacto positivo na produção leiteira

No segundo ano de investimento na silagem de milho, a cooperativa já registrou um aumento significativo na produção de leite dos produtores que adquiriram o produto. Em 2023, cada produtor teve um acréscimo de 23% na produção de leite após utilizar a silagem, o que representa um ganho de 11 mil litros a mais por produtor.

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Gado bem alimentado, mais leite produzido e preço equilibrado

A iniciativa da cooperativa de leite do Norte do Espírito Santo em investir na produção de silagem do milho para auxiliar a alimentação do gado durante a seca é fundamental para garantir a produção leiteira com pouca oscilação durante o ano. Com a silagem feita, os produtores conseguem garantir uma reserva estratégica de alimento para os animais, o que resulta em um aumento significativo na produção de leite. Além disso, a venda do produto a preço de custo para cerca de 600 produtores contribui para manter o preço do leite equilibrado ao longo do ano.

A silagem do milho se mostra como uma alternativa eficaz para enfrentar os desafios da seca e garantir a produção leiteira mesmo em períodos difíceis. Com essa iniciativa, os agricultores conseguem manter seus animais bem alimentados, produzir mais leite e ter um preço mais estável no mercado. A cooperação entre os produtores e a organização das cooperativas é essencial para o sucesso desse projeto, que beneficia toda a cadeia produtiva do setor leiteiro no estado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Cooperativa investe na produção de silagem e vende produto a preço de custo a pecuaristas

Uma cooperativa de leite do Norte do Espírito Santo passou a cultivar milho e investir em silagem com o objetivo de manter a alimentação do gado leiteiro mesmo em períodos de seca. Ao todo, a colheita deste ano deve ultrapassar 4 mil toneladas do grão, que, após transformado, vai ser vendido a preço de custo para cerca de 600 produtores abastecerem seus animais.

FAQs

1. O que é silagem?

A silagem é o produto final de um processo que envolve a colheita da planta forrageira, seguida da trituração, compactação, vedação e fermentação, até o armazenamento e uso final. Através da fermentação dessa planta – no caso, o milho -, ocorre a transformação dos açúcares em ácido lático, o que preserva suas propriedades nutricionais.

2. Qual a importância da silagem para o gado leiteiro?

Com a silagem, é possível obter uma reserva estratégica de alimento para o gado, que pode ser utilizado durante períodos de escassez de pastagens, como a seca.

3. Quais os benefícios da silagem para os produtores de leite?

No ano passado, cada produtor que adquiriu a silagem teve um aumento de 23% na produção, o que representa 11 mil litros de leite a mais por produtor. Além disso, a cooperativa oferece condições de pagamento facilitadas aos produtores.

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4. Como é feita a conservação da silagem?

A silagem é recoberta com uma fita de plástico para vedação, o que impede a entrada de água. Dessa forma, ela pode durar até três anos, garantindo a disponibilidade de alimento para o gado.

5. Qual o impacto da iniciativa da cooperativa na economia local?

Para a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a iniciativa favorece a economia, mantendo o preço do leite equilibrado durante todo o ano e ajudando a equilibrar a sazonalidade da produção.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Cooperativa investe na produção de silagem e vende produto a preço de custo a pecuaristas

Uma cooperativa de leite do Norte do Espírito Santo passou a cultivar milho e investir em silagem com o objetivo de manter a alimentação do gado leiteiro mesmo em períodos de seca. Ao todo, a colheita deste ano deve ultrapassar 4 mil toneladas do grão, que, após transformado, vai ser vendido a preço de custo para cerca de 600 produtores abastecerem seus animais.

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Dados da Secretaria Estadual de Agricultura (Seag) apontam que atualmente são produzidos 991,2 mil litros de leite por dia no estado, e a produtividade de litros por vaca ordenhada é de 1.453/ano. O valor bruto da produção do leite em 2021 foi de R$ 727 milhões.

Produção de carne e leite depende da alimentação dos animais — Foto: Getty Images via BBC

Apesar dos números positivos, no período de seca, o cenário muda e os produtores enfrentam dificuldades para manter os animais. Por isso, a iniciativa da cooperativa é justamente garantir a produção leiteira com pouca oscilação durante o ano.

A silagem é o produto final de um processo que envolve a colheita da planta forrageira, seguida da trituração, compactação, vedação e fermentação, até o armazenamento e uso final. Através da fermentação dessa planta – no caso, o milho -, ocorre a transformação dos açúcares em ácido lático, o que preserva suas propriedades nutricionais.

Com isso, é possível obter uma reserva estratégica de alimento para o gado, que pode ser utilizado durante períodos de escassez de pastagens, como a seca.

Cooperativa de leite investe na silagem do milho para alimentar gado durante a seca no Espírito Santo — Foto: TV Gazeta

Este é o segundo ano que a cooperativa investe na silagem do milho para a auxiliar a produção leiteira. No ano passado, cada produtor que adquiriu a silagem teve um aumento de 23% na produção, o que representa 11 mil litros de leite a mais por produtor.

Em 2024, as máquinas começaram a trabalhar na colheita do milho para silagem no começo de junho e já estão na fase final desta etapa.

Cooperativa de leite investe na silagem do milho para alimentar gado durante a seca no Espírito Santo — Foto: TV Gazeta

Com a silagem feita, cada produtor retira a quantidade que precisa para passar o período de estiagem. O material é porcionado em partes de 900kg para ser vendido.

“A silagem que está sendo envasada é recoberta com uma fita de plástico, faz o processo de vedação, para proteger, impedir que entre água. Dessa forma, ela dura até três anos”, comentou a coordenadora da cooperativa, Juliana Piassi.

Gado bem alimentado, mais leite produzido e preço equilibrado

Produção leiteira. — Foto: Shutterstock

Um dos produtores que já garantiu a silagem com a cooperativa é o Evaldo Tavares Renes, que tem uma propriedade em de Nova Venécia, no Noroeste do Espírito Santo. Ele até produz silagem também, mas a quantidade não é suficiente para atender a demanda. Por isso, complementa com a compra na cooperativa.

“O setor leiteiro está passando por dificuldade por questão de preço. Às vezes, o produtor quer se preparar mas não tem condições. Então, a cooperativa dá esse suporte e o pagamento pode ser feito em até nove vezes. Assim, dá para o produtor utilizar a silagem, produzir o leite e pagar a silagem que comprou”, comentou Evaldo.

Cooperativa de leite do Norte do Espírito Santo investe na produção de milho — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Para a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a iniciativa do Norte do estado é bem-vinda, uma alternativa que favorece a economia, com o preço do leite equilibrado durante todo o ano.

“Quando o produtor tem muito leite, o preço tá baixo; quando tem pouco leite, o preço tá alto. Ou seja, esse programa ajuda a equilibrar a sazonalidade e consegue manter uma produção igual durante todo o ano, o que é um desafio”, explicou a analista de desenvolvimento da OCB, Caroline Zanetti.

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