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Boa leitura!
“Em resumo, o investimento em parcerias com o agronegócio para iniciativas no mercado de carbono é uma das novas frentes de atuação da tecnologia climática brCarbon. Com ações direcionadas para a agricultura e pecuária, é possível adotar boas práticas que visam a redução do carbono atmosférico, como o manejo de culturas, rotação de culturas, cultivo associado e uso de bioinsumos. Na pecuária, destaca-se a utilização de um aditivo que reduz a formação do metano, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa, gerado durante a fermentação ruminal no gado. Essas iniciativas apresentam potencial para redução das emissões de gases com efeito de estufa provenientes da pecuária.”
Atualmente, o mercado de carbono é uma alternativa que permite aos produtores rurais acessarem recursos financeiros por meio da geração de créditos de carbono. Ao aderir a programas como o da brCarbon, os produtores passam a fazer parte de uma rede que oferece suporte técnico e recursos financeiros para a transição para uma agricultura sustentável e regenerativa. Essa estratégia também inclui a recuperação de pastagens degradadas, visando à neutralização de carbono no agronegócio.
No Brasil, a agricultura é responsável por 25% das emissões totais de gases de efeito estufa, sendo a fermentação ruminal na pecuária o principal fator dessa emissão. Por isso, a adoção de práticas que reduzam a formação de metano é fundamental para o setor, uma vez que as emissões brutas brasileiras de gases de efeito estufa aumentaram 12% em 2021 em comparação com 2020, colocando o país entre os maiores emissores globais. Esses dados reforçam a importância de iniciativas como a da brCarbon para contribuir com a sustentabilidade do agronegócio.
No que se refere à geração de créditos de carbono, a brCarbon foca principalmente em projetos REDD+ que visam à redução de emissões por desmatamento e degradação florestal. A empresa atua na conservação de áreas florestais dentro das propriedades rurais, proporcionando aos produtores rurais a oportunidade de acessarem recursos financeiros do mercado voluntário de carbono ao renunciarem ao direito de desmatar legalmente suas áreas florestais. Dessa forma, os produtores se tornam sócios da empresa, gerando benefícios tanto econômicos quanto ambientais.
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Conclusão:
O investimento em parcerias com o agronegócio para iniciativas no mercado de carbono é uma estratégia fundamental para a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor. Tanto a adoção de boas práticas na agricultura, como o uso de aditivos na pecuária, quanto a geração de créditos de carbono por meio de projetos REDD+ contribuem para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro. Ao aderir a essas iniciativas, os produtores rurais têm a oportunidade de acessar recursos financeiros, promovendo uma transição para uma agricultura mais sustentável e regenerativa.
Perguntas:
1. Quais são as novas frentes de atuação do brCarbon no mercado de carbono?
R: O brCarbon atua no mercado de carbono por meio de parcerias com o agronegócio, com ações voltadas para a agricultura e pecuária.
2. Qual é a estratégia da brCarbon para reduzir as emissões de gases provenientes da fermentação ruminal no gado?
R: A estratégia da brCarbon consiste em fornecer um aditivo para o gado, que reduz a formação de metano durante o processo de ruminação, contribuindo para a redução das emissões de gases com efeito de estufa.
3. Qual é a porcentagem de redução das emissões de metano alcançada com o uso do aditivo na pecuária?
R: O potencial de redução das emissões de metano com o uso do aditivo na pecuária fica entre 30% e 40%.
4. Qual é a porcentagem das emissões totais de gases de efeito estufa no Brasil relacionada à agricultura?
R: A agricultura é responsável por 25% das emissões totais de gases de efeito estufa no Brasil.
5. Em que consiste o programa da brCarbon para neutralização de carbono no agronegócio?
R: O programa da brCarbon para neutralização de carbono no agronegócio inclui a recuperação de pastagens degradadas e oferece suporte técnico e recursos financeiros para os produtores rurais que aderirem ao programa, visando à transição para uma agricultura sustentável e regenerativa.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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O investimento em parcerias com o agronegócio para iniciativas no mercado de carbono é uma das novas frentes de atuação do tecnologia climática brCarbon. São ações que abordam diretamente a agricultura e a pecuária. Na agricultura, a adoção de boas práticas é uma alternativa para redução do carbono atmosférico, como o manejo de culturas, a rotação de culturas, o cultivo associado e o uso de bioinsumos, a fim de aumentar a fertilidade do solo e o carbono e reduzir o uso de fertilizantes, o que reduz o efeito estufa. emissões de gases no processo de produção. Mas a principal novidade surge na pecuária, com a identificação de um projeto piloto para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa provenientes da pecuária.
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A fermentação ruminal, processo natural de digestão no gado, gera a emissão de grandes quantidades de metano na atmosfera, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. Além do manejo das pastagens, a estratégia da brCarbon consiste em fornecer um aditivo para ser ingerido pelo animal, que faz com que ele emita menos metano durante o processo de ruminação. O aditivo reduz a formação de metano, que é formado pela microbiota ruminal, durante o processo de degradação dos alimentos. Ou seja, na prática, reduzirá os arrotos do gado. “Depende da raça do animal e do aditivo, mas o potencial de redução fica entre 30% e 40%”, afirma o CEO da brCarbon, Bruno Matta. E o dono desse animal poderá ter acesso a recursos financeiros via créditos de carbono.
Como a iniciativa inclui gado de corte e leite, o potencial de mercado é enorme. As emissões brutas brasileiras de gases de efeito estufa aumentaram 12% em 2021 em comparação com 2020, colocando o Brasil como o 5 maior emissor global. A agricultura é responsável por 25% das emissões totais — nomeadamente relacionado com a fermentação ruminal na pecuária (64%). Os dados são do Sistema de Estimativa de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório do Clima.
Neutralização de carbono no agronegócio
A estratégia agora foi desenvolvida como parte dos novos passos do plano de negócios da brCarbon, e em breve será colocada em prática, integrando ações na área de Gestão de Terras Agrícolas (ALM, Neutralização de Carbono do Agronegócio, em tradução livre), que envolve também a recuperação de pastagens degradadas – uma área de 69 milhões de hectares, segundo o Atlas das Pastagens. Ao aderir ao programa, o produtor fará parte de uma rede exclusiva que opera movida por mecanismos de pagamento por serviços ambientais e contará com suporte técnico e recursos financeiros do mercado de carbono que ajudarão na transição para uma agricultura sustentável e regenerativa.
Hoje, o principal foco da brCarbon para geração de créditos de carbono são os projetos chamados REDD+ (sigla para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal). A empresa atua na geração de créditos de carbono, atendendo principalmente produtores rurais por meio da conservação de áreas florestais dentro de suas propriedades. A brCarbon busca para aderir à iniciativa proprietários de terras que, ao renunciarem ao direito de desmatar legalmente suas áreas florestais, possam acessar recursos financeiros do mercado voluntário de carbono, tornando-se sócios da empresa.
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