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Como o confinamento de sombra pode melhorar a eficiência hídrica e nutricional?

Noticias do Jornal do campo Soberano
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No estudo recente realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste (SP), foi constatado que a disponibilização de sombreamento artificial em sistemas de confinamento de bovinos de corte pode resultar em redução das pegadas hídricas e terrestres, além de aumentar a eficiência nutricional. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista internacional Science of The Total Environment em setembro.

A pesquisa avaliou três indicadores principais: pegada hídrica, pegada de uso do solo e eficiência de uso dos nutrientes nitrogênio (N) e fósforo (P). Foram considerados diferentes cenários agrícolas, como cultivo de soja no Paraná e São Paulo, bem como primeira e segunda safra de milho nesses dois estados. O estudo pioneiro abordou de forma holística as eficiências da água, da terra e dos nutrientes, destacando as sinergias entre esses indicadores.

O pesquisador Julio Palhares destacou a importância da gestão responsável e do uso de tecnologias para mitigar os efeitos das mudanças climáticas na pecuária de corte. Ele ressaltou que as alterações climáticas, como o aumento das temperaturas e eventos climáticos extremos, podem afetar negativamente o desempenho do gado, incluindo o consumo alimentar, os padrões comportamentais, o uso da água e a eficiência na conversão de nutrientes em carne.

Além de melhorar o bem-estar animal, o fornecimento de sombra artificial impacta diretamente no desempenho ambiental, de acordo com Taisla Novelli, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP). Ela sugere a consideração de tecnologias que reduzam o estresse térmico e proporcionem maior conforto climático ao gado, a fim de aumentar a eficiência no uso dos recursos pela pecuária de corte.

A pesquisa também contribui para o avanço de metas importantes, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Agenda 2030. O ODS 2 busca promover uma agricultura sustentável para a produção de alimentos, com práticas agrícolas resilientes, capacidade de adaptação às mudanças climáticas e uso eficiente dos recursos naturais, como água, terra e nutrientes.

O experimento foi realizado no Confinamento da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), com a participação de 48 touros Nelore, divididos em dois grupos: um com sombra artificial e outro exposto ao sol. Foi utilizado um material de sombra composto por uma malha de alumínio termorreflexiva, que proporcionou entre 78% e 83% de sombra e 32% de transmissão de luz difusa.

Os animais foram divididos em quatro áreas distintas, com 12 touros em cada uma, ao longo de 85 dias. A dieta foi composta por bagaço de cana, soja, milho e mistura mineral, com base na matéria seca. O consumo de ração e água foi mensurado por meio de cochos e bebedouros eletrônicos.

Os resultados mostraram que o sombreamento artificial reduziu a pegada hídrica e de uso do solo, além de melhorar a eficiência do uso de nutrientes. A localização da produção dos grãos e a época de plantio do milho também influenciaram os valores obtidos. Ambos os tratamentos apresentaram menores pegadas hídrica e de uso do solo no cenário de cultivo de soja e milho primeira safra produzidos em Maringá.

Os animais sem acesso à sombra demonstraram um consumo médio de água azul maior do que aqueles com acesso à sombra. O consumo médio total de água pelos animais durante o ciclo de produção a pleno sol foi de 3.252 litros, 8% superior ao do tratamento sombreado, onde a média foi de 2.983 litros. Além disso, os animais com acesso à sombra apresentaram melhores eficiências de água, nutrientes e terra em comparação com os animais expostos ao sol.

Em relação ao uso de nutrientes, a eficiência de utilização do nitrogênio foi de 15,2% a pleno sol, enquanto a eficiência média de utilização do fósforo foi de 35,4%. A pegada de uso da terra mostrou uma redução de 7% nos animais com acesso à sombra em comparação com os animais sem sombra no mesmo cenário de cultivo.

Em suma, o estudo comprovou que o fornecimento de sombra artificial não apenas melhora o bem-estar animal, mas também possui impactos ambientais positivos em termos de eficiência no uso de recursos e insumos naturais. A otimização das dietas, considerando o tipo e a formulação, pode levar a um melhor aproveitamento dos elementos alimentares, resultando em menor desperdício e perdas para o meio ambiente.

Diante dessas descobertas, torna-se evidente a importância de adotar práticas sustentáveis na pecuária de corte, buscando o equilíbrio entre o bem-estar animal, a eficiência nutricional e o uso responsável dos recursos naturais. A pesquisa contribui para o avanço das metas estabelecidas pelos ODS da ONU, promovendo uma agricultura mais sustentável e combatendo os impactos adversos das mudanças climáticas.

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Estudo da Embrapa Pecuária Sudeste (SP) demonstrou que a disponibilização de sombreamento artificial em sistema de confinamento de bovinos de corte foi capaz de reduzir pegadas hídricas e terrestres, além de aumentar a eficiência nutricional. Em média, as pegadas hídrica e terrestre foram 3% e 7% menores, respectivamente, em áreas sombreadas em comparação com instalações a pleno sol. A pesquisa foi publicada na revista internacional Science of The Total Environment em setembro.

Foram avaliados três indicadores: pegada hídrica, pegada de uso do solo e eficiência de uso dos nutrientes nitrogênio (N) e fósforo (P). As pegadas foram avaliadas em diferentes cenários agrícolas: soja no Paraná e São Paulo, e primeira e segunda safra de milho, também nesses dois estados. A avaliação é pioneira em relação ao impacto de um sistema de confinamento bovino, considerando de forma holística as eficiências da água, da terra e dos nutrientes e as sinergias entre os três indicadores.

Segundo o pesquisador Julio Palhares, o impacto das mudanças climáticas, com aumento de temperaturas e eventos climáticos extremos mais frequentes, também terá consequências negativas no desempenho da pecuária de corte. “O impacto destes fenómenos climáticos no gado estende-se ao consumo alimentar, aos padrões comportamentais, ao uso da água e à eficiência na conversão de nutrientes em carne. Portanto, a gestão responsável e o uso de tecnologias são importantes para mitigar esses efeitos e melhorar a gestão ambiental”, destaca Palhares.

O estudo indicou que fornecer sombra artificial, além de melhorar o bem-estar animal, impacta diretamente no desempenho ambiental. Taisla Novelli, pesquisadora da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (USP), destaca que tecnologias que reduzam o estresse térmico e proporcionem mais conforto climático ao gado devem ser consideradas para aumentar a eficiência no uso dos recursos pela pecuária de corte. .

ODS

A pesquisa também contribui para o avanço de diversas metas no Brasil, desde os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) até a Agenda 2030. O Objectivo 2 refere-se à promoção de uma agricultura sustentável para a produção de alimentos, com práticas agrícolas resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às alterações climáticas, condições meteorológicas extremas, secas, etc. à gestão sustentável e ao uso eficiente dos recursos naturais, como a economia de água, terra e nutrientes, conforme proposto no estudo.

O Objectivo 13, de combate às alterações climáticas, procura adoptar medidas para abrandar as consequências adversas da crise climática.

O experimento

A pesquisa foi realizada no Confinamento da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), de setembro a dezembro de 2019. Participaram 48 touros Nelore, divididos em dois grupos, um com sombra e outro a pleno sol.

O material utilizado para proporcionar sombra foi uma malha de alumínio termorreflexiva. De acordo com as especificações do fabricante, 78% a 83% de sombra e 32% de transmissão de luz difusa.

Os animais foram separados em quatro áreas com 12 touros cada, durante 85 dias. As 11 primeiras foram para adaptação, seguidas das fases de crescimento e finalização.

A dieta foi composta por bagaço de cana, soja, milho e mistura mineral, com valores baseados na matéria seca. Para mensuração do consumo de ração e água foram utilizados cochos e bebedouros eletrônicos.

Pegada hídrica

O cálculo da pegada hídrica considerou a água consumida na produção de alimentos (água verde) e a consumida pelos animais (água azul).

Para o cálculo da água verde foram considerados oito cenários, envolvendo duas cidades: Pradópolis (SP) e Maringá (PR), e quatro sequências de culturas. As pegadas de soja e milho foram calculadas para ambos os municípios. No caso do milho em duas sequências de safra: primeira safra e segunda safra.

Uso de nutrientes

O balanço parcial de nutrientes no sistema de produção foi avaliado para nitrogênio (N) e fósforo (P). A eficiência de uso de N e P foi calculada.

Pegada de uso da terra

A pegada foi calculada como a razão entre a área de terra (m²) necessária para produzir ração e o rendimento das culturas.

Resultados

O sombreamento artificial reduziu a pegada hídrica e de uso do solo e melhorou a eficiência do uso de nutrientes. A localização da produção dos grãos e a época de plantio do milho também influenciaram os valores.

Para ambos os tratamentos, o cenário de cultivo com soja e milho primeira safra produzidos em Maringá resultou nos menores valores de pegada hídrica e pegada de uso do solo. Animais sem acesso à sombra apresentaram consumo médio de água azul maior do que aqueles com acesso à sombra.

No experimento a pleno sol, o cenário primeira colheita de soja e milho em Maringá (PR) apresentou a menor pegada hídrica – 917 litros por quilograma de peso vivo. Por outro lado, a segunda safra de soja e milho em Pradópolis (SP) teve pegada de 1.676 litros por quilo de peso vivo.

Em ambos os tratamentos, o cenário cultivo com soja e milho primeira safra produzidos em Maringá obteve o menor consumo de água verde. No ambiente sem sombra o consumo médio foi de 532 m3 e no ambiente com sombra a média foi de 526 m3. O cenário segunda safra de soja e milho em Pradópolis (SP) apresentou o maior consumo de água verde em ambos os tratamentos, com média de 976 m3 no não sombreado e 964 m3 no sombreado.

O consumo médio total de água pelos animais durante o ciclo de produção a pleno sol foi de 3.252 litros, 8% superior ao do tratamento sombreado, onde a média foi de 2.983 litros. O consumo médio diário de água por animal (sem sombra) foi de 40 litros por dia, enquanto com acesso à sombra foi de 36,8 litros.

A pleno sol, a eficiência de utilização do nitrogênio foi de 15,2%; em relação ao fósforo, a eficiência média foi de 35,4%.

Na pegada de uso da terra, todos os cenários de cultivo utilizando milho primeira safra exigiram áreas menores em comparação com outros cenários. Isto significa que as dietas baseadas neste grão (1ª colheita) têm uma pegada terrestre menor. Isso se deve principalmente à produtividade do milho primeira safra, que foi 50% maior em Maringá e 29% maior em Pradópolis. Independentemente do município, a utilização do milho segunda safra resultou em maior necessidade de terras para produção da dieta dos animais.

Os animais com acesso à sombra e seguindo o melhor cenário levaram a uma redução de 7% na pegada do uso da terra em comparação com os animais sem sombra no mesmo cenário de cultivo.

Os animais que tiveram acesso à sombra demonstraram melhores eficiências de água, nutrientes e terra em comparação com animais a pleno sol. Em média, as pegadas hídrica e terrestre no tratamento com sombra foram 3% e 7% menores, respectivamente, do que no tratamento sem sombra. Esses resultados indicam que proporcionar práticas de bem-estar, além de promover melhor conforto térmico aos animais, traz impactos ambientais positivos no que diz respeito ao uso eficiente de recursos e insumos naturais.

Segundo o pesquisador da Embrapa Sérgio Raposo Medeiros, a eficiência da pecuária é uma métrica complexa que depende de vários fatores, sendo o tipo e a formulação da dieta um dos principais aspectos. Se a dieta for ajustada para cada fase do desenvolvimento do animal, pode levar a um melhor aproveitamento dos elementos alimentares, resultando em menos excedentes. O uso eficiente da ração não só melhora a ciclagem de nutrientes, mas também reduz as perdas para o meio ambiente e os custos.

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