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Boa leitura!
No artigo a seguir, vamos abordar o papel do agrônomo no meio equestre, destacando suas responsabilidades, formação acadêmica e experiência na indústria de cavalos. Também discutiremos a conexão única entre ser agrônomo e cavaleiro, e como essa combinação pode trazer benefícios para a indústria equestre. Acompanhe e saiba mais sobre essa importante figura no mundo dos cavalos.
O Papel do Agrônomo no Meio Equestre
Planejar colheitas, manejar o solo, proteger plantas e fornecer consultoria e planejamento são apenas algumas das muitas responsabilidades de um agrônomo. O que muitos não sabem é que esses profissionais também desempenham um papel fundamental no meio equestre, atuando como inspetores, juízes e gerentes de competição. Algumas associações exigem treinamento em Agronomia para exercer essas funções.
No ambiente equestre, a Engenharia Agronômica tem como objetivo melhorar a produção agrícola, gerir os recursos naturais e promover uma agricultura mais rica e sustentável. Dessa forma, os agrônomos contribuem para a preservação do meio ambiente e para diversos aspectos relacionados com a agricultura.
Para entender melhor a conexão entre agronomia e cavalos, conversamos com Francisco Garcia, um agrônomo com 37 anos de formação, sendo que desses, 36 foram dedicados ao trabalho na indústria equestre. Chico, como é conhecido, revela-se um profissional privilegiado e apaixonado pelo seu ofício.
A Conexão com Cavalos
A relação de Chico Garcia com os cavalos vem desde a infância, quando ele tinha apenas três anos de idade e já andava a cavalo nas fazendas de sua família. A convivência com vaqueiros e a experiência com o gado no Mato Grosso do Sul contribuíram para o seu aprendizado sobre o comportamento dos cavalos. Com o tempo, Chico adquiriu conhecimento e começou a aconselhar outras pessoas, tornando-se uma verdadeira enciclopédia dos cavalos.
Formação em Agronomia
Chico formou-se agrônomo em 1986 e, no ano seguinte, tornou-se inspetor do registro de animais da raça Appaloosa, onde trabalhou por cinco anos. Em seguida, mudou-se para os Estados Unidos, onde trabalhou por dois anos com animais Quarto de Milha e Appaloosa, nas áreas de treinamento de conformação animal e reprodução. Ao retornar ao Brasil, trabalhou com criadores e treinou animais para diversas modalidades, como Conformação, Western Pleasure e Três Tambores.
O Legado de Chico Garcia
Em 1995, Chico tornou-se juiz da Associação Brasileira do Quarto de Milha (ABQM) e da ABCPaint, onde mantém seu cargo até hoje. Ele também é juiz da American Quarter Horse Association e da American Paint Horse Association, sendo o único juiz internacional da América Latina desta última. Chico teve a oportunidade de atuar em dois campeonatos mundiais da Associação em Fort Worth, Texas. Atualmente, ele é juiz All Around da ABQM, o que significa que julga todas as modalidades, e alcançou o nível mais alto possível, o 4A.
Além de seu trabalho como juiz, Chico também é vice-coordenador do júri na ABQM e já foi diretor desportivo da entidade. Seu amplo conhecimento sobre a indústria equestre, adquirido ao longo de sua carreira, permite que ele tenha uma visão abrangente e compreenda as necessidades e expectativas de todos os envolvidos.
Agronomia e a Indústria Equestre
A relação entre ser agrônomo e cavaleiro é extremamente gratificante. A formação em Zootecnia permite que Chico cuide do pasto, da alimentação e da nutrição dos cavalos, garantindo o bem-estar dos animais. Sua experiência na indústria equestre, aliada ao conhecimento agronômico, proporciona uma visão completa e versátil do setor.
Ser agrônomo também traz uma visão ampla de tudo, permitindo que Chico entenda as necessidades dos clientes e do mercado. Sua formação e experiências internacionais o tornam um profissional bem preparado e capaz de lidar com as mais diversas situações.
Chico Garcia é um exemplo de como a combinação entre agronomia e cavalos pode trazer benefícios significativos para a indústria equestre. Sua expertise e visão abrangente contribuem para a valorização e o crescimento desse setor.
Conclusão
O agrônomo possui um papel fundamental no meio equestre, atuando como inspetor, juiz e gerente de competição. Sua formação acadêmica em Engenharia Agronômica possibilita uma visão abrangente e especializada sobre a produção agrícola e a sustentabilidade na agricultura. Quando aliado ao conhecimento e experiência na indústria equestre, o agrônomo se torna um profissional completo e valorizado no setor. Chico Garcia é um exemplo de como essa combinação pode contribuir para o desenvolvimento da indústria equestre no Brasil.
Confira abaixo cinco perguntas frequentes sobre o papel do agrônomo no meio equestre:
1. O que faz um agrônomo no meio equestre?
R: No meio equestre, o agrônomo pode atuar como inspetor, juiz e gerente de competição, além de fornecer consultoria e planejamento.
2. Qual a importância da formação em agronomia para atuar na indústria de cavalos?
R: A formação em agronomia proporciona conhecimentos técnicos para melhorar a produção agrícola, gerir os recursos naturais e promover uma agricultura mais sustentável, o que contribui para o bem-estar dos cavalos e para a preservação do meio ambiente.
3. Qual a relação entre ser agrônomo e cavaleiro?
R: A relação entre ser agrônomo e cavaleiro é extremamente gratificante, pois a formação em agronomia permite cuidar do pasto, da alimentação e da nutrição dos cavalos, garantindo o seu bem-estar. Além disso, a experiência na indústria equestre proporciona uma visão ampla do setor.
4. Quais são as responsabilidades de um agrônomo no meio equestre?
R: Além de cuidar do pasto e da alimentação dos cavalos, o agrônomo também é responsável por avaliar e inspecionar animais, atuar como juiz em competições e gerenciar eventos equestres.
5. Que tipo de conhecimento um agrônomo pode trazer para a indústria equestre?
R: O agrônomo traz conhecimentos sobre manejo do solo, nutrição, saúde e reprodução dos cavalos, além de possuir uma visão ampla sobre a indústria equestre, o que contribui para a valorização do setor e para o atendimento das demandas dos clientes.
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Planejar colheitas, manejo do solo, proteger plantas, fornecer consultoria e planejamento são apenas algumas das muitas responsabilidades de um agrônomo. Porém muitos não sabem, mas dentro do meio equestre também desempenham papel fundamental, inclusive atuando como inspetores, juízes e gerentes de competição. Algumas associações exigem treinamento em Agronomia exercer essas funções em seus círculos.
Mas o que faz um agrônomo? Este é um profissional dedicado a Engenharia Agronômica que é uma disciplina que visa melhorar a produção agrícola, gerir os recursos naturais e promover uma agricultura mais rica e sustentável. Através do seu trabalho, trabalham também na preservação do meio ambiente e em muitos outros aspectos relacionados com a agricultura.
E dentro do ambiente equestre? Porque o Portal Cavalus conversou com o Francisco Garcia, agrônomo com 37 anos de formaçãosendo destes, 36 trabalhando na indústria de cavalos como profissional. “Me sinto um cara privilegiado”, revela Chico, como é conhecido, ao falar sobre sua carreira.
A conexão com cavalos
“Meus pais nasceram em fazendas e lembro de ir para a fazenda da minha avó onde, aos três anos, já andava a cavalo. Existem até registros desses momentos. Quando meu pai tinha uma propriedade de gado no Mato Grosso do Sul, era onde eu passava as férias, onde ele trabalhava com os vaqueiros no gado. Isso ajudou muito no aprendizado do comportamento do cavalo. Com o tempo, adquiri conhecimento e comecei a dar conselhos às pessoas. De certa forma, acabamos virando uma enciclopédia de cavalos.”
Formação em Agronomia
“Me formei em 1986 e no ano seguinte me tornei inspetor do registro de animais da raça Appaloosa, onde trabalhei por cinco anos. Depois disso, fui morar nos Estados Unidos por dois anos trabalhando com animais Quarto de Milha e Appaloosa, também na área de treinamento de conformação animal, além de alguns reprodutores e também animais para Western Pleasure. Voltando ao Brasil, trabalhei com alguns criadores e também treinei animais para Conformação, Western Pleasure e Três Tambores, onde permaneci como treinador por aproximadamente 12 anos.”
O legado
“Em 1995 tornei-me juiz do Associação Brasileira do Quarto de Milha (ABQM) e também na ABCPaint, onde mantenho meu cargo até hoje. Também sou juiz internacional da American Quarter Horse Association, sou juiz da American Paint Horse Association, inclusive a única internacional da América Latina, tive a oportunidade de atuar em dois campeonatos mundiais da Associação em Fort Worth, Texas. Hoje sou juiz All Around, que dizemos ser o juiz completo da ABQM, que julga todas as modalidades, nível 4A, que é o nível mais alto que você pode atingir.
Durante a inauguração oficial da nova sede, uma foto do jurado e criador brasileiro foi colocada em uma sala junto com os demais homenageados do Hall da Fama
Hoje
“Atualmente sou vice-coordenador do júri na ABQM, fui coordenador do júri durante dois anos e fui diretor desportivo da entidade durante dois anos, cuidando de todos os eventos a nível nacional”.
O agrônomo e o cavaleiro
“Essa relação de ser agrônomo e também de ser cavaleiro é extremamente gratificante. Ter uma formação ligada à área que você atua é muito interessante. Me especializei em Zootecnia, então cuido do pasto, da alimentação e da nutrição dos cavalos. Uma coisa ajuda a outra, mas nada como a experiência. É importante notar que nem tudo foi cor de rosa. Houve diversas dificuldades no caminho, mas eu as superei. Tive uma educação muito militar, por isso sou uma pessoa que tem sentido de hierarquia. Eu tento muito ter esse comando, controle sobre o que está acontecendo. Acho que na vida profissional é preciso saber lidar com situações diferentes.”
Um Chico Garcia em vários
“Ser criador, ter treinado cavalos, realizar leilões, comprar, vender, ser técnico, ser juiz, estudar frequentemente e organizar eventos me deu uma visão de todos os ângulos da indústria equestre. Porque eu sei o que o criador quer, sei o que o concorrente quer, sabemos o que o profissional procura, você sabe o que o cliente procura quando vai comprar o animal e isso ajuda muito fazer parte de tudo isso facetas do mercado”.
Ampla visão
“Ser agrônomo também dá uma visão muito ampla de tudo. Não é que a pessoa que se forma é melhor que a outra, não é isso, mas ter formação dá possibilidades. Ter morado fora do Brasil também me ajudou a ser um profissional mais bem preparado. Dessa forma, você tenta entender o que seu cliente e o mercado procuram.”
Mais sobre Chico Garcia neste link.
Por Wesley Vieira/Portal Cavalus
Fotos: Divulgação/Chico Garcia
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