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Como aumentar a captura de carbono nas pastagens?

Pesquisa no IZ aponta técnicas que promovem sequestro de carbono em pastagens • Portal DBO

Sumário

1. Introdução

1.1 Agropecuária e mudança do uso da terra

1.2 Impacto das anomalias climáticas na agropecuária

2. Estoques de carbono em solos sob mata e pastagem

2.1 Pesquisa realizada no Instituto de Zootecnia

2.2 Análise dos tratamentos de pastagem

2.3 Potencial de sequestro de carbono no solo

3. Boas práticas de manejo de pastagem

3.1 Impactos positivos das boas práticas de manejo

3.2 Exemplos de boas práticas de manejo

3.3 Benefícios além do sequestro de carbono

Introdução

A agropecuária no Brasil enfrenta desafios decorrentes das anormalidades climáticas, enquanto ao mesmo tempo é responsável por uma grande parte das emissões de gases de efeito estufa. As pastagens, em particular, ocupam uma área significativa do país, porém muitas estão degradadas. Contudo, uma pesquisa recente mostra que boas práticas de manejo de pastagem podem ajudar a aumentar o sequestro de carbono no solo, reduzindo as emissões. Neste artigo, exploraremos os resultados dessa pesquisa e os benefícios das boas práticas de manejo de pastagem.

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Se por um lado a agropecuária tem sido fortemente afetada pelos efeitos das anormalidades climáticas, como temperaturas extremas, ondas de calor, seca e inundações, por outro lado, os setores agropecuários e a mudança do uso da terra são os maiores responsáveis pelas emissões totais de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil.

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Um dos principais usos da terra no país são as pastagens, com cerca de 159 milhões de hectares, sendo que a maior parte apresenta algum nível de degradação, podendo aumentar ainda mais as emissões de gases.

Pesquisa realizada no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Pastagem e Alimentação Animal do Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, em colaboração com Embrapa Meio Ambiente, Instituto Agronômico (IAC-APTA) e Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP, avaliou o estoque de carbono em solos sob mata e sob pastagem e identificaram que boas práticas de manejo de pastagem podem aumentar o sequestro do carbono (C) no solo, reduzindo as emissões.

OUÇA | Sairá na frente quem logo aceitar as mudanças climáticas

De acordo com a pesquisadora do IZ Cristina Maria Pacheco Barbosa, foram analisadas amostras de solos de dois pareamentos de mata e pastagem.

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“Avaliamos três tratamentos: pastagem exclusiva de gramínea, pastagem exclusiva de gramínea com suplementação proteica aos animais e pastagem de gramínea consorciada com leguminosa. Dependendo da textura do solo, é possível ter o mesmo acumulo de carbono no solo de mata ou pastagem e, com o tempo, é possível que o do solo sob pastagem supere o do solo sob mata”, diz.

Segundo Barbosa, pastagens mal manejadas, pouco produtivas e com baixa cobertura do solo devem resultar em déficit de C em relação à cobertura florestal original, enquanto pastagens com boas práticas de manejo, como adubação nitrogenada, consórcio com leguminosas, sistemas de pastejo rotacionado ou diferido, podem superar os estoques originais de C no solo.

“Estas boas práticas também têm impactos positivos diversos na produção, como, por exemplo, na maior eficiência de uso dos nutrientes e no equilíbrio biológico dos sistemas”, reforça.

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Fonte: Ascom IZ-APTA / Governo de SP

Agropecuária e as Mudanças Climáticas

Afetando e Sendo Afetada

No Brasil, a agropecuária tem sido fortemente afetada pelos efeitos das anormalidades climáticas, como temperaturas extremas, ondas de calor, seca e inundações. Essas condições adversas podem ter um impacto significativo na produção agrícola e na criação de animais.

Maior Emissor de Gases de Efeito Estufa

No entanto, ao mesmo tempo, os setores agropecuários e a mudança do uso da terra são os maiores responsáveis pelas emissões totais de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil. Isso significa que a própria agropecuária contribui para o problema das mudanças climáticas.

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Pastagens e Degradação

O Uso da Terra no Brasil

No país, um dos principais usos da terra são as pastagens, que ocupam cerca de 159 milhões de hectares. No entanto, a maioria dessas pastagens apresenta algum nível de degradação. Isso é preocupante, pois a degradação das pastagens pode aumentar ainda mais as emissões de gases de efeito estufa.

A Importância do Manejo Adequado

Pesquisadores do Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), em colaboração com outros institutos e universidades, realizaram um estudo para avaliar o estoque de carbono em solos sob mata e sob pastagem. Eles descobriram que boas práticas de manejo de pastagem podem aumentar o sequestro de carbono no solo e reduzir as emissões de gases.

A Pesquisa

A pesquisa envolveu a análise de amostras de solos de dois pareamentos de mata e pastagem. Foram avaliados três tratamentos: pastagem exclusiva de gramínea, pastagem exclusiva de gramínea com suplementação proteica aos animais e pastagem de gramínea consorciada com leguminosa. Dependendo da textura do solo, é possível ter o mesmo acumulo de carbono no solo de mata ou pastagem e, com o tempo, é possível que o do solo sob pastagem supere o do solo sob mata.

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Boas Práticas de Manejo

Segundo os pesquisadores, pastagens mal manejadas, pouco produtivas e com baixa cobertura do solo resultam em déficit de carbono em comparação com a cobertura florestal original. No entanto, pastagens com boas práticas de manejo, como adubação nitrogenada, consórcio com leguminosas e sistemas de pastejo rotacionado ou diferido, podem superar os estoques originais de carbono no solo.

Impactos Positivos para a Produção

Além de ajudar a mitigar as emissões de gases de efeito estufa, as boas práticas de manejo de pastagem também têm impactos positivos na produção agrícola. Elas podem melhorar a eficiência de uso dos nutrientes, bem como o equilíbrio biológico dos sistemas de produção.

Conclusão

É evidente que a agropecuária no Brasil é afetada pelos efeitos das mudanças climáticas, mas também desempenha um papel significativo nas emissões de gases de efeito estufa. Portanto, é essencial adotar boas práticas de manejo de pastagem para reduzir as emissões e melhorar a sustentabilidade da agropecuária no país.

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Fonte: Ascom IZ-APTA / Governo de SP

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Em conclusão, a agropecuária brasileira sofre com os efeitos das mudanças climáticas, mas também é responsável por grandes emissões de gases de efeito estufa. No entanto, pesquisas apontam que boas práticas de manejo de pastagem podem ajudar a aumentar o sequestro de carbono no solo, reduzindo as emissões. Essas práticas também têm impactos positivos na produção agrícola.

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Perguntas e respostas:

1. Quais são os principais efeitos das mudanças climáticas na agropecuária brasileira?

Os principais efeitos são temperaturas extremas, ondas de calor, seca e inundações.

2. Qual setor é o maior responsável pelas emissões de gases de efeito estufa no Brasil?

O setor agropecuário e a mudança do uso da terra são os maiores responsáveis.

3. Qual é um dos principais usos da terra no país?

Um dos principais usos da terra no Brasil são as pastagens.

4. Como boas práticas de manejo de pastagem podem ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa?

Boas práticas como adubação nitrogenada, consórcio com leguminosas e sistemas de pastejo rotacionado ou diferido podem aumentar o sequestro de carbono no solo, reduzindo as emissões.

5. Além de reduzir as emissões, quais outros benefícios as boas práticas de manejo de pastagem podem trazer?

Além de reduzir as emissões, essas práticas também podem melhorar a eficiência de uso dos nutrientes e o equilíbrio biológico dos sistemas de produção.

Verifique a Fonte Aqui

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