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Como a Nova Lei do Pantanal impacta no uso da água e no CAR

A nova Lei 6160 de 2023, promulgada pelo governo de Mato Grosso do Sul, visa proteger a planície pantaneira em quase 10 milhões de hectares. Neste contexto, Pedro Puttini Mendes, renomado advogado especialista em legislação rural e ambiental, esclarece os detalhes dessa legislação e como impacta os proprietários rurais do bioma Pantanal. A medida entrou em vigor em 19 de fevereiro e estabelece restrições e permissões específicas para garantir a preservação desse importante ecossistema.

Neste artigo, vamos explorar os principais pontos da Lei 6160 de 2023, abordando as proibições e permissões específicas introduzidas, bem como como a criação do Fundo Clima Pantanal, que visa impulsionar a conservação do bioma. Além disso, discutiremos os pontos de atenção para os proprietários rurais do Pantanal e como esse modelo de desenvolvimento sustentável pode servir de exemplo para outras regiões.

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Proibições e permissões específicas

A nova legislação introduz proibições antrópicas visando proteger o bioma do Pantanal de atividades que comprometam sua integridade ecológica. Dentre as restrições, está a proibição do cultivo de cana-de-açúcar, soja, eucalipto e outras culturas florestais exóticas, com exceções para subsistência e alimentação do gado. Além disso, limitações são estabelecidas para o confinamento bovino, pequenas centrais hidroelétricas (PCHs) e novos empreendimentos de carvoaria, preservando atividades já licenciadas sob condições específicas.

Impulsionando a conservação através do Fundo Clima Pantanal

Um avanço significativo da Lei 6160 de 2023 é a criação do Fundo Clima Pantanal, responsável por gerir recursos financeiros destinados ao pagamento por serviços ambientais. Essa iniciativa visa incentivar a preservação do bioma, com a expectativa de direcionar R$ 50 milhões já no ano de 2024. Isso promoverá práticas sustentáveis que não inviabilizem as atividades produtivas tradicionais da região.

Pontos de atenção para os proprietários rurais

O advogado Pedro Puttini Mendes alerta os proprietários rurais pantaneiros sobre a necessidade de revisar e adequar as informações declaradas aos novos requisitos da legislação. Ele ressalta que infrações ambientais podem culminar na exclusão dos violadores dos benefícios do programa de PSA e na impossibilidade de converter multas em serviços ambientais.

Modelo de desenvolvimento sustentável no Pantanal

A Lei 6160 de 2023 representa um passo importante em direção a um modelo de desenvolvimento sustentável no Pantanal. Essa legislação equilibra a proteção ambiental com as necessidades da atividade rural, servindo de exemplo para outras regiões que buscam conciliar a preservação ecológica com a viabilidade econômica das atividades humanas.

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Conclusão: O Futuro Sustentável do Pantanal

A Lei 6160 de 2023 representa um marco importante na proteção do bioma Pantanal, visando equilibrar a preservação ambiental com as atividades rurais. Com proibições e permissões específicas, a legislação busca garantir a integridade ecológica do Pantanal, ao mesmo tempo em que incentiva a conservação ativa por meio do Fundo Clima Pantanal.

Para os proprietários rurais, os pontos de atenção exigem revisão e adequação às novas exigências legais para garantir o acesso aos benefícios do programa de PSA. No entanto, esse modelo de desenvolvimento sustentável pode servir de exemplo para outras regiões, demonstrando que é possível conciliar a proteção do meio ambiente com atividades econômicas viáveis.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O que é a Lei 6160 de 2023?

A Lei 6160 de 2023 é uma importante atualização legislativa do governo de Mato Grosso do Sul, que visa proteger os quase 10 milhões de hectares que compõem a planície pantaneira.

Quais atividades dispensadas de licença pela nova legislação?

Segundo a nova legislação, atividades consideradas de uso insignificante, como captação e condução de água, trilhas para ecoturismo, rampas de barcos e pequenos ancoradouros, são dispensadas de licença.

Quais são as proibições introduzidas pela Lei 6160 de 2023?

A lei introduz proibições antrópicas visando proteger o bioma Pantanal de atividades que comprometam sua integridade ecológica, como o cultivo de cana-de-açúcar, soja, eucalipto e outras culturas florestais exóticas.

O que é o Fundo Clima Pantanal e qual sua finalidade?

O Fundo Clima Pantanal é uma iniciativa voltada para gerir recursos financeiros destinados ao pagamento por serviços ambientais (PSA), incentivando a preservação ativa do bioma pelos proprietários rurais, com um investimento inicial de R$ 50 milhões em 2024.

Quais são os pontos de atenção para os proprietários rurais do Pantanal?

Os proprietários rurais do Pantanal devem revisar e adequar as informações declaradas aos novos conceitos exigidos pela legislação, para evitar infrações ambientais que possam excluí-los dos benefícios do programa de PSA e da conversão de multas em serviços ambientais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Em uma importante atualização legislativa, o governo de Mato Grosso do Sul promulga a Lei 6160 de 2023, que entrou em vigor em 19 de fevereiro, visando proteger os quase 10 milhões de hectares que compõem a planície pantaneira. Pedro Puttini Mendes, conceituado advogado especialista em legislação rural e ambiental, esclarece os contornos dessa legislação e suas implicações para os proprietários rurais do bioma Pantanal. Assista ao vídeo abaixo e entenda outros aspectos da lei.

Segundo a nova legislação, atividades consideradas de uso insignificante, como captação e condução de água, além de trilhas para ecoturismo, rampas de lançamento de barcos e pequenos ancoradouros, são dispensadas de licença.

A medida busca preservar os recursos hídricos, proibindo alterações no regime hidrológico, como construção de drenos, barragens e outras estruturas que modifiquem a distribuição de água no Pantanal.

Proibições e permissões específicas

Vista aérea de propriedades de pecuária no Pantanal em Mato Grosso do Sul. Foto: Divulgação/ABPO
Vista aérea de propriedades de pecuária no Pantanal em Mato Grosso do Sul. Foto: Divulgação/ABPO

A lei introduz proibições antrópicas visando proteger o bioma de atividades que possam comprometer sua integridade ecológica.

Entre as novas restrições, destaca-se a proibição do cultivo de cana-de-açúcar, soja, eucalipto e outras culturas florestais exóticas, exceto em casos de subsistência ou para suplementação alimentar do gado.

A lei também estabelece limitações ao confinamento bovino, pequenas centrais hidroelétricas (PCHs) e novos empreendimentos de carvoaria, preservando as atividades já licenciadas anteriormente sob condições específicas.

Impulsionando a conservação através do Fundo Clima Pantanal

pecuaria bovinos Pantanal 23.04.2024pecuaria bovinos Pantanal 23.04.2024
Como a Nova Lei do Pantanal impacta no uso da água e no CAR 8

Um avanço significativo é a criação do Fundo Clima Pantanal, voltado para gerir recursos financeiros destinados ao pagamento por serviços ambientais (PSA), incentivando a preservação ativa do bioma pelos proprietários rurais.

Espera-se que R$ 50 milhões sejam direcionados já no ano de 2024, promovendo práticas sustentáveis que não inviabilizem as tradicionais atividades produtivas da região.

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Pontos de atenção para os proprietários rurais

Bovinos Pantanal 02.04.2024 4Bovinos Pantanal 02.04.2024 4
Como a Nova Lei do Pantanal impacta no uso da água e no CAR 9

Mendes adverte os proprietários rurais pantaneiros sobre a necessidade de revisar e adequar as informações declaradas aos novos conceitos exigidos pela legislação.

Ele enfatiza que infrações ambientais podem excluir os violadores dos benefícios do programa de PSA e da possibilidade de conversão de multas em serviços ambientais.

Modelo de desenvolvimento sustentável no Pantanal

Embrapa Pantanal 12.09.2023 2Embrapa Pantanal 12.09.2023 2
Como a Nova Lei do Pantanal impacta no uso da água e no CAR 10

A lei 6160 de 2023 representa um movimento louvável em direção a um modelo de desenvolvimento sustentável no Pantanal, ponderando os interesses de preservação ambiental com as necessidades da atividade rural.

Esta legislação pode servir de exemplo para outras regiões que buscam harmonizar a proteção ecológica com a viabilidade econômica das atividades humanas.

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