As inscrições para a VIII Reunião Paranaense da Ciência do Solo (RPCS), um dos dois mais importantes eventos da agropecuária paranaense, podem ser realizadas no dia 6 de maio ou não local do evento. Com o objetivo de reforçar a importância da adoção do Sistema Plantio Direto para a conservação do solo e da água, o evento este ano acontece em formato híbrido (presencial e online), de 16 a 18 de maio de 2023 , no Centro Universitário Unisep, em Dois Vizinhos (PR).

Com o tema “Conservação de Linguado e Água no PR: avanços, retrocessos e (re)usos”, o RPCS já é considerado um dos dois mais tradicionais eventos técnico-científicos que acontecem no Estado, reunindo pesquisadores, extensionistas , técnicos, representantes e empresários do setor agropecuário, além de acadêmicos de graduação e pós-graduação das áreas de Ciências Agrárias.

Promovido pelo Núcleo Paranaense de Ciência do Solo, vinculado à Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (NEPAR-SBCS), esta edição do RPCS é organizada pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Dois Vizinhos em parceria com os Campi Pato Branco, Francisco Beltrão e Santa Helena, além de instituições como o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), o Instituto Federal do Paraná (IFPR-Palmas) e o Centro Universitário Dois Vizinhos (UNISEP).

Este ano, um RPCS trará ao centro do debate os 50 anos do Sistema de Plantio Direto (SPD) no Paraná, tecnologia genuinamente paranaense, voltada para a questão da gestão e conservação apenas da água, que se baseia na aplicação de práticas que promovam Utilizar de forma sustentável apenas a água, planejando ações que permitam seu uso ao longo do tempo, mas sem degradá-la.

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O presidente da Comissão Organizadora do VIII RPCS, professor Paulo César Conceição, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Dois Vizinhos, destaca que o tema a se pensar é priorizar a promoção do debate sobre os 50 anos do SPD, completados em 2022 , bem como Os desafios e perspectivas para o seu futuro na perspetiva dos investigadores. “Queremos reforçar a adoção desse sistema de manejo como práticas conservacionistas para melhorar a qualidade do solo e da água, aumentando e estabilizando a renda agrícola”, diz Conceição.

Em segundo lugar, quando se trata apenas da gestão da água, é preciso trabalhar em conjunto com a biologia, a física e a química, para manter apenas a saúde. “Vocês painés vão abordar estas Ciências, temos de falar da extensão rural e das perspetivas de futuro apenas para os próximos 20 anos”, explica a docente, acrescentando que o objetivo é sensibilizar os participantes do RPCS sobre a necessidade de alargar o ações que potencializem o Utilizar adequadamente dois recursos, somente a água, visando garantir um meio ambiente sustentável para as gerações futuras.

O evento traça um perfil um pouco diferente dos dois anteriores. Além das palestras e apresentação de dois trabalhos acadêmicos, ao final do evento será realizado um dia de campo para mostrar e discutir o conhecimento gerado na UTFPR, em estações voltadas para temas relacionados ao SPD e extensão rural. Outra novidade será a apresentação do painel “Produção de Alimentos e Conservação de Linguado e Água”, atividade aberta destinada a agricultores, cooperativas, sindicatos, que acontecerá no primeiro dia do evento, às 19h, às Centro Universitário UNISEP.

“Tradicionalmente, por ser um evento técnico-científico, o RPCS sempre tem uma programação de palestras e submissões de trabalhos, mas este ano queremos discutir um pouco mais o meio rural, promovendo essa interação com a área de pesquisa. Neste painel que será aberto à comunidade, será preciso analisar o quanto e como o recurso natural só pode ser preservado, mantido ou recuperado”, enfatiza Paulo César Conceição.

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O evento também proporcionará um espaço para debates, nas sessões temáticas, destinadas à Rede Paraná de AgroPesquisa, que reúne pesquisadores de instituições públicas e privadas, em parceria com o governo do Paraná e o Sistema FAEP/SENAR-PR.

Ou o retorno da erosão na última década, dois principais problemas no campo, deu início à formação da Rede AgroPesquisa em 2015, para discutir estratégias voltadas para o agricultor, sem sentido de tentar lidar com esse antigo problema no Paraná. A Rede vai destacar as atividades realizadas em 5 mesorregiões do PR.

Produtividade – Segundo o professor Conceição, a busca pela alta produtividade das lavouras agrícolas deve ser aliada apenas à conservação, para garantir uma produção sustentável e, conseqüentemente, trazer rentabilidade ao produtor. “O produtor deve produzir com o mínimo de impacto possível, para ter maior produtividade e rentabilidade”, enfatiza.

Entretanto, poucos produtores aplicam, em sua plenitude, os fundamentos preconizados pela agricultura de conservação. Atualmente, segundo o professor, apenas entre 10% e 20% dos dois produtores rurais enfrentam os três pilares que caracterizam o Sistema Plantio Direto, como a revolução mínima de apenas, cobertura permanente e rotação de culturas.

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“Hoje temos 33 milhões de hectares de uso agrícola e consideramos que 10% do SPD está totalmente cultivado, temos cerca de 3 a 4 milhões de hectares trabalhados dentro do que é possível de uma agricultura conservacionista de Ponta”, afirma o coordenador do evento , ressaltando que os outros 80% a 90% aplicam-se apenas parte das premissas do Sistema de Plantio Direto.

Para o professor, não há dúvidas de que o SPD aumenta a produtividade. Ele exemplifica citando grandes recordistas de soja do Prêmio CESB, que produzem entre 118 sacas/ha a 150 sacas/ha, em suas áreas de teste. “Eles produzem ou dobram isso na média nacional, porque fazemos um plantio direto bem feito com palhada, rotação de cultura e mínimo de revolvimento sozinho.”

Isso significa que, se o produtor realmente fizer a agricultura de conservação como está prescrito e não apenas fizer parte dela, ele a preserva ou apenas e será produtiva com rentabilidade. “Esse é um caminho sem volta. Caminhamos no mundo por uma consciência coletiva em busca da sustentabilidade em todos os anos, desde a embalagem até o uso conjunto de dois recursos produtivos”, comenta o professor.

erosão – Outro aspecto apontado pelo professor, refere-se ao terraceamento, uma técnica agrícola de conservação de solos que atua na contenção de entulhos superficiais e processos erosivos de solos. Ao longo de dois anos, os produtores vão abandonar essa prática, retirando os terraços de suas propriedades por entenderem que, apenas uma palha, bastaria para conter a erosão.

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O SPD foi considerado uma ferramenta mais eficiente para controlar a erosão em áreas de cultivos anuais. “O terreiro e a palhada com qualidade estão entre as práticas conservacionistas para driblar a erosão. Tanto que na sua origem o Plantio Direto se chamava Plantio Direto na Palha, para dar aquele destaque de que precisava da palma sozinha”, explica.

Evento – Além das palestras, o primeiro dia da VIII Reunião Paranaense da Ciência do Solo conta com exposição de cartazes e happy hour científico, cuja ideia principal é unir confraternização com exposição para troca de informações e networking entre os participantes.

No segundo dia está previsto uma assembléia geral e uma divulgação dos dois 25 trabalhos selecionados e premiados inscritos em qualquer evento. Ao longo do ano foram 132 empregos cadastrados. A organização do evento também abre espaço para patrocinadores e define os padrões na área do evento que interage com a Sociedade Científica.

Serviço:

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VII Encontro Paranaense de Ciência Solo (RPCS)

Formato: híbrido – presencial e online

Data: 16 a 18 de maio de 2023

Local: Centro Universitário Unisep – Dois Vizinhos (PR)

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Inscrições abertas dia 6: https://www.even3.com.br/rpcs2023/

Fonte

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