Consumo interno mais forte pode estimular busca pelo boi gordo

Boom no consumo interno pode impulsionar mercado do boi gordo

Entenda a atual situação do mercado do boi gordo em São Paulo

Nos primeiros dias de julho/24, o mercado físico do boi gordo ficou mais firme em São Paulo, reforçando o sentimento de que o fundo do poço desta “safra” teria se estabelecido nos R$ 215,30/@ (indicador Cepea/SP), atingido no dia 7/6/24, relata a Agrifatto.

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Os desafios enfrentados pelos frigoríficos em relação aos estoques de carne bovina

Segundo a Agrifatto, os frigoríficos estão evitando formar grandes estoques nas câmaras frias devido à lentidão do escoamento no mercado interno.

A perspectiva favorável para o segundo semestre e os impactos na economia brasileira

A conjuntura para o segundo semestre se mostra favorável aos pecuaristas, acreditam os analistas. A taxa de desemprego atual não é considerada um entrave para economia brasileira e o endividamento das famílias ficou estável no último mês, o que pode estimular o consumo interno de carne bovina e ajudar na recuperação dos preços do boi gordo.

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Desenvolvimento

Segundo a consultoria Agrifatto, o mercado físico do boi gordo em São Paulo apresentou sinais de recuperação no início de julho, refletindo a estabilização do preço em R$ 215,30/@. Os frigoríficos estão mantendo as programações de abate em um ritmo normal de 10 dias, evitando acumular estoques devido ao lento escoamento no mercado interno. A transição da “safra” para a “entressafra” permite ajustes na produção da indústria, enquanto a perspectiva de aumento do poder aquisitivo da população brasileira deve impulsionar o consumo de carne bovina e contribuir para a recuperação dos preços.

Cenário favorável

A manutenção do indicador de endividamento das famílias, a chegada do segundo semestre com geração de empregos temporários e benefícios como o décimo terceiro salário criam um ambiente propício para o consumo interno de carne bovina. Além disso, a recente valorização do dólar em relação ao real impacta as exportações brasileiras, beneficiando as receitas geradas. No entanto, o dólar forte também encarece a logística de distribuição no mercado interno, influenciando os preços finais para o consumidor.

Exportações em destaque

No primeiro semestre de 2024, as exportações de carne bovina brasileira atingiram um volume excepcional, com 1,13 milhão de toneladas embarcadas. Esse valor representa um aumento de 29,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A expectativa é de que os números de exportação melhorem ainda mais no segundo semestre, impulsionando o desempenho do setor.

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Conclusão: Mercado do Boi Gordo

Diante do cenário apresentado, é evidente que o mercado do boi gordo está passando por um momento de estabilidade e flutuações que impactam diretamente os produtores, frigoríficos e consumidores. A conjuntura favorável para o segundo semestre demonstra a possibilidade de uma melhora no consumo interno da carne bovina, impulsionado pelo aumento do poder aquisitivo da população e pela competitividade dos preços em relação a outras proteínas.

Além disso, as exportações brasileiras de carne bovina estão em ascensão, proporcionando um cenário otimista para o mercado pecuário. Contudo, é importante ressaltar que a valorização do dólar sobre o real pode impactar os preços internos e a logística de distribuição, gerando ajustes nas cotações para o consumidor final.

Em suma, o mercado do boi gordo está em constante movimentação e adaptação, sendo crucial acompanhar de perto as tendências e os desdobramentos para tomar decisões estratégicas e aproveitar as oportunidades que surgem. A estabilidade econômica e os indicadores positivos sinalizam um horizonte promissor para o setor, e é fundamental estar atento às variáveis que influenciam os preços e a demanda, visando um desenvolvimento sustentável e lucrativo para todos os envolvidos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise do Mercado do Boi Gordo – Julho/2024

No início de julho de 2024, o mercado físico do boi gordo em São Paulo apresentou sinais de recuperação, indicando que o fundo do poço para esta “safra” pode ter sido atingido, segundo a Agrifatto.

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FAQs

1. Qual é a situação atual do mercado do boi gordo em São Paulo?

A situação do mercado do boi gordo em São Paulo é mais firme, com os negócios fluindo em ritmo normal e a indústria mantendo programações de abate em 10 dias, de acordo com a consultoria Agrifatto.

2. Por que os frigoríficos estão evitando formar grandes estoques?

Os frigoríficos estão evitando formar grandes estoques devido à lentidão do mercado interno, o que os leva a ajustar a produção neste período de transição entre “safra” e “entressafra”, explicado pela consultoria.

3. Como a situação econômica pode influenciar os preços do boi gordo?

O aumento do poder aquisitivo da população e a estabilidade do endividamento das famílias podem estimular o consumo interno de carne bovina e contribuir para a recuperação dos preços do boi gordo, de acordo com a Agrifatto.

4. Qual é o cenário para as exportações de carne bovina brasileira?

No primeiro semestre de 2024, as exportações de carne bovina brasileira foram excepcionais, com um volume 29,1% acima do mesmo período em 2023, indicando um cenário positivo para as exportações no segundo semestre, conforme a Agrifatto.

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5. O que os pecuaristas podem esperar para o restante do ano?

O preço da carne bovina está acessível e competitivo em relação a outras proteínas, o que pode impulsionar o consumo interno, juntamente com a valorização do dólar em relação ao real, embora isso também possa impactar os preços finais para o consumidor, conforme a consultoria.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Nos primeiros dias de julho/24, o mercado físico do boi gordo ficou mais firme em São Paulo, reforçando o sentimento de que o fundo do poço desta “safra” teria se estabelecido nos R$ 215,30/@ (indicador Cepea/SP), atingido no dia 7/6/24, relata a Agrifatto.

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“Os negócios estão fluindo normalmente em um ritmo de manutenção das programações da indústria em 10 dias”, afirma a consultoria.

Segundo a Agrifatto, os frigoríficos estão evitando formar grandes estoques nas câmaras frias devido à lentidão do escoamento no mercado interno.

“Neste período do ano de transição entre a “safra” para a “entressafra” se torna propício a indústria ajustar a produção”, justifica a consultoria.

A conjuntura para o segundo semestre se mostra favorável aos pecuaristas, acreditam os analistas.

“A taxa de desemprego atual não é considerada um entrave para economia brasileira, além do mais o endividamento das famílias ficou estável no último mês”, afirma a consultoria, sugerindo que o maior poder aquisitivo da população pode estimular o consumo interno de carne bovina e ajudar na recuperação dos preços do boi gordo.

O percentual de brasileiros endividados em junho de 2024 permaneceu em 78,8%, o mesmo registrado em maio/24.

“A manutenção do indicador, após três meses seguidos de alta, revela que as famílias estão mais preocupadas com as contas e estão em aproveitando o momento econômico para consumir sem se endividar”, observa a Agrifatto.

O segundo semestre é caracterizado por aumentos na geração de empregos temporários, recebimento de décimo terceiro salários e bonificações, reforçam os analistas.

Nesse cenário, ressalta a Agrifatto, o preço da carne bovina encontrado em patamares acessíveis e competitivos (em relação às demais proteínas) deixa um campo aberto para uma melhora do consumo no mercado interno.

Além disso, é preciso destacar a forte valorização do dólar sobre o real.

“A moeda norte-americana vem se fortalecendo no mundo e ganhando terreno até mesmo em comparação com moedas mais estáveis, como o euro”, dizem os analistas da Agrifatto.

Porém, continua a consultoria, um dólar mais forte funciona como uma faca de dois gumes. Os relatórios contábeis das exportações melhoram com um real mais fraco ao se fazer a conversão das receitas.

Em contrapartida, diz a Agrifatto, os preços dos combustíveis são atrelados ao dólar e a moeda fortalecida por muito tempo encarece a logística de distribuição da carne no mercado interno, fazendo com que as cotações sejam reajustadas na ponta final para o consumidor.

Exportações

O volume de carne exportada de carne bovina brasileira no primeiro semestre de 2024 foi excepcional, aponta a Agrifatto.

Foram embarcadas 1,13 milhão de toneladas de carne in natura, volume 29,1% acima do que foi exportado no primeiro semestre de 2023, relembra a Agrifatto, citando dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

“Historicamente, os números de exportação do segundo semestre são melhores”, dizem os analistas da consultoria.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última sexta-feira (5/7):

São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$212,00. Escalas de abates de doze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$217,00 a arroba. O “boi China”, R$217,00. Média de R$217,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$206,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$208,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de onze dias;

Tocantins — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$208,00. Média de R$204,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de onze dias;

Pará — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$ 208,00. Média de R$204,00. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de catorze dias;

Goiás — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dia;

Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$165,00. Novilha a R$170,00. Escalas de abate de catorze dias;

Maranhão — O boi vale R$195,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de onze dias;

Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de sete dia.

Mercado Pecuário

Quer mais análises sobre o mercado do boi gordo? Acompanhe o programa Mercado Pecuáriotoda quarta-feira no DBO Play. Apesentado pela jornalista Juliana Camargo, o programa é uma referência para o pecuarista que quer se manter atualizado sobre os principais assuntos que cercam o setor.

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