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Boa leitura!
O agronegócio brasileiro tem se destacado cada vez mais no cenário mundial, e as exportações para a Liga Árabe são um importante indicador desse sucesso. De acordo com a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, as vendas para essa região estão caminhando para um recorde de receita em 2023. Nos primeiros oito meses deste ano, as exportações brasileiras para a Liga Árabe totalizaram US$ 12,528 bilhões, representando um aumento de 9,93% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Esse crescimento nas vendas reflete a estabilidade do comércio entre o Brasil e os países do Oriente Médio e Norte da África. Mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia de Covid-19 e pelo conflito russo-ucraniano, as relações comerciais estão se fortalecendo. A previsão é que o Brasil tenha um superávit de cerca de US$ 6 bilhões com a Liga Árabe em 2023, o que é uma excelente notícia para a economia brasileira.
É importante ressaltar que a queda nos preços dos produtos comercializados entre os dois blocos tem impulsionado esse crescimento no volume de exportações. Produtos como proteínas animais, minério de ferro, soja, cereais, petróleo e fertilizantes tiveram deflação nos seus preços, o que beneficiou os exportadores brasileiros. Essa redução nos custos tem impacto direto nas margens de lucro das empresas e fortalece ainda mais o comércio bilateral.
No entanto, nem todos os produtos apresentaram queda nos preços. O açúcar foi o único item que se valorizou, devido à maior demanda interna por etanol e o incentivo ao uso de biocombustíveis. Já o petróleo e os fertilizantes registraram queda nos preços médios, o que favorece o setor agrícola brasileiro.
Diante desse cenário favorável, é essencial que as empresas continuem investindo em parcerias e estratégias para ampliar suas exportações para a Liga Árabe. A recuperação econômica pós-pandemia e a retomada dos negócios internacionais proporcionam oportunidades únicas para o agronegócio brasileiro.
Para se destacar nesse mercado tão competitivo, é fundamental acompanhar as tendências, investir em tecnologia e garantir a qualidade dos produtos exportados. Além disso, ações de promoção comercial e participação em feiras e eventos internacionais são diferenciais importantes para conquistar novos clientes e fortalecer as parcerias comerciais.
Em resumo, o comércio entre o Brasil e a Liga Árabe está em crescimento e tende a atingir um novo recorde de receita em 2023. A estabilidade do mercado e a redução dos preços de alguns produtos têm impulsionado as exportações brasileiras para a região. Para aproveitar ao máximo as oportunidades desse mercado, é fundamental que as empresas invistam em estratégias de promoção comercial e garantam a qualidade dos produtos exportados.
Perguntas para gerar alta demanda de visualizações:
1. Como estão as exportações brasileiras para a Liga Árabe em 2023?
R: De acordo com a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, as vendas estão caminhando para um recorde de receita.
2. Quais foram os principais produtos exportados para a região nos últimos meses?
R: Proteínas animais, minério de ferro, soja, cereais, petróleo e fertilizantes.
3. Por que os preços desses produtos tiveram queda?
R: A queda nos preços é resultado da redução dos custos de produção e logísticos.
4. Como isso beneficia os exportadores brasileiros?
R: A redução nos preços dos produtos exportados aumenta as margens de lucro das empresas brasileiras.
5. Quais estratégias podem ser adotadas para fortalecer as exportações para a Liga Árabe?
R: Acompanhar as tendências do mercado, investir em tecnologia e participar de eventos internacionais são algumas das estratégias recomendadas.
Espero que este artigo tenha sido útil e fornecido informações relevantes sobre o comércio entre o Brasil e a Liga Árabe. Aproveite essas dicas e oportunidades para fortalecer sua empresa e ampliar suas exportações.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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As exportações brasileiras para a Liga Árabe poderão registrar novo recorde de receita em 2023 na perspectiva da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, que monitora o comércio com o bloco de 22 países do Oriente Médio e Norte da África.
De janeiro a agosto, os embarques brasileiros para a região renderam US$ 12,528 bilhões, um aumento de 9,93% em relação ao mesmo período do ano anterior, com as vendas entrando nos últimos quatro meses do ano em ritmo estável e sinalizando uma possível nova Marchar.
A entidade também acredita que o comércio deve gerar um superávit para o Brasil em 2023, provavelmente em torno de US$ 6 bilhões devido à queda de 30,54% nas vendas árabes ao país, que no período totalizaram US$ 6,931 bilhões e foram prejudicadas pela queda do petróleo e os preços dos fertilizantes, os itens proeminentes na agenda árabe.
“A informação mais relevante que os dados trazem é que o comércio Brasil-Liga Árabe está voltando ao perfil pré-pandemia, com menor influência da Covid-19 e do conflito Rússia-Ucrânia, que nos últimos dois anos produziu desorganização logística e custos de diversas cadeias produtivas”, afirmou Tamer Mansour em matéria publicada no site da Agência de Notícias Brasil-Árabe, órgão de comunicação da entidade.
Mansour refere-se ao fato de que, em 2022, as exportações do Brasil para a Liga Árabe registraram a marca recorde de US$ 17,743 bilhões, mas impulsionadas pelo aumento de preços decorrente do aumento dos custos de produção e logísticos, sem que os agentes comerciais bilaterais necessariamente tivessem melhores ganhos.
Para o dirigente, porém, esse cenário começou a se reverter em 2023. Segundo ele, os dados mostram que os preços dos principais produtos vendidos por árabes e brasileiros no período de janeiro a agosto caíram em alguns casos dois dígitos, mas ainda assim caíram. estão longe de compensar os aumentos acumulados desde 2020, quando eclodiu a pandemia.
No caso das proteínas animais, principal produto brasileiro comercializado na Liga, a deflação foi de 4,42%. A carne brasileira foi negociada ao preço médio de US$ 2.387,88 por tonelada, indicando que os exportadores não tiveram dificuldade em negociar com parceiros árabes, nem em atender pedidos no Brasil ou no exterior.
O minério de ferro, terceiro produto brasileiro mais vendido, foi negociado a US$ 98,38 por tonelada, 15,81% inferior ao preço médio entre janeiro e agosto do ano passado, devido à menor demanda global pela commodity, especialmente pelas indústrias chinesas de construção civil e siderurgia. setor.
Os produtos de soja e os cereais, demandados pelas cadeias de proteína animal do Golfo criadas para aumentar a oferta alimentar local, também registaram deflação. 6,54%, no caso dos derivados de soja, negociados a US$ 550,50 por tonelada, e 1,03% nos cereais, cujo preço médio foi de US$ 273,16 por tonelada.
O único produto importante da agenda brasileira que se valorizou foi o açúcar, vendido de janeiro a agosto a US$ 468,92 por tonelada em média, um aumento de 21,01% sobre o preço praticado no ano anterior, com maior demanda no Brasil por etanol e incentivo ao uso de biocombustíveis para descarbonizar a economia.
O petróleo, principal produto árabe em demanda no Brasil, mesmo com a Arábia Saudita cortando a produção para manter os ganhos, registrou queda de 11,11% no preço médio, negociado a US$ 712,65 por tonelada. A deflação também ocorreu com os fertilizantes, cuja redução média foi de 45,93%, vendidos a US$ 395,27 a tonelada.
Mansour acredita que a redução dos preços desses dois produtos, demandados por diversas cadeias agrícolas brasileiras e com peso relevante na composição de custos do setor, deverá favorecer as margens dos exportadores brasileiros no médio prazo.
“A mensagem dos números é que o comércio Brasil-Liga Árabe está voltando aos seus contornos tradicionais, de forma mais racional e com boas condições de negociação para que ambos os lados alcancem seus objetivos”, destacou o dirigente em seu texto.



