As diferentes condições de oferta de suíno vivo pronto para o abate resultaram em variações distintas nos preços médios do animal.
No Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, a oferta restrita de suíno em peso ideal para abate elevou e/ou sustentou os valores do animal.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Já em boa parte das praças do Paraná, a dificuldade no escoamento dos produtos e no carregamento de animais para abate no início no mês acabaram pressionando os valores médios mensais.
Em Erechim (RS), o suíno comercializado no mercado independente, posto no frigorífico, teve valorização de 0,6% de outubro para novembro, passando para R$ 6,92/kg.
Em Patos de Minas (MG) e na Serra Vale do Taquari (RS), as médias ficaram praticamente estáveis, com pequeno recuo de 0,3% e aumento de 0,2%, respectivamente, a R$ 7,24/kg e a R$ 6,96/kg.
No Norte do Paraná, houve queda de 2,5% no preço médio, passando para R$ 7,04/kg em novembro.
Quanto ao mercado da carne, agentes de frigoríficos indicaram pequeno aquecimento na procura por parte dos atacadistas na primeira quinzena do mês, o que garantiu alta e sustentação no preço da carcaça especial ao longo do período.
Diante disso, no atacado da Grande São Paulo, o produto suinícola registrou média de R$ 10,75/kg em novembro, aumento de 4,8% frente a outubro.
Carnes concorrentes
Enquanto os preços médios da carne suína registram alta de outubro para novembro, os da proteína bovina apresentam pequena elevação, e os do frango, queda. Diante disso, a competitividade da carne suína caiu de outubro para novembro em relação às duas concorrentes.
Vale lembrar que, especialmente neste período que antecede as festas de final de ano, a procura por aves natalinas e carne suína cresce, em detrimento da proteína de frango.
Diante disso, a carcaça especial suína esteve 3,24 Reais/kg acima do valor do frango inteiro em novembro, expressivo aumento de 20,7% frente à diferença registrada em outubro.
Com relação à carcaça casada bovina, a diferença ficou em 8,69 Reais/kg, recuo de 3,6% frente à diferença observada no mês anterior.
Vale destacar que, com o preço médio da carne suína se distanciando do preço do frango e se aproximando da cotação da carne bovina, ocorre a perda de competitividade da proteína suinícola.
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