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Agromantas: lã de ovelha na indústria

Desenvolvimento de Agromantas de Lã de Ovelha pela Embrapa Pecuária Sul em Parceria com a Cimabra

Benefícios das Agromantas de Lã de Ovelha

A parceria entre a Embrapa Pecuária Sul e a Cimabra para o desenvolvimento de agromantas utilizando lã de ovelha é uma iniciativa promissora com impacto potencial significativo. As agromantas, feitas a partir de lã ovina de finura grossa, contribuem para a proteção eficaz de mudas de árvores frutíferas, trazendo ganhos em produtividade, sustentabilidade e redução de custos na fruticultura.

Principais Vantagens e Perspectivas Futuras

As agromantas representam uma alternativa viável e ecologicamente correta para o desenvolvimento de árvores frutíferas. Além de proteger as mudas da ação da luz solar, contribuindo para a manutenção da umidade do solo e inibindo o crescimento de plantas indesejadas, a lã de ovelha tem a capacidade natural de absorver e liberar lentamente a água da chuva para as mudas. Outra vantagem é a biodegradabilidade do material, que pode servir como fertilizante.

Viabilidade Econômica e Social

O projeto não apenas visa aprimorar a fruticultura, mas também tem o potencial de oferecer uma nova fonte de renda para ovinocultores. Com a atual crise no mercado de lãs, principalmente as de finura grossa, as agromantas proporcionam uma perspectiva de valorização desses tipos de lã, potencializando a rentabilidade para os produtores e contribuindo para a sustentabilidade econômica dessa atividade.

Considerações Finais

Portanto, o desenvolvimento das agromantas de lã de ovelha representa um avanço significativo com benefícios tanto para a fruticultura quanto para a ovinocultura. Essa parceria inovadora oferece uma solução promissora para questões ambientais e econômicas, ao mesmo tempo em que impulsiona a sustentabilidade e a eficiência na produção agrícola.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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A Embrapa Pecuária Sul e a Cimabra – Indústria e Comércio de Manufaturados de Fibras assinam um convênio para o desenvolvimento de agromantas a partir de lã de ovelha.

O produto que vai ser desenvolvido a partir dessa parceria prevê a utilização de lã ovina de finura grossa para a produção de um insumo para ser empregado na proteção de mudas de árvores frutíferas.

Com previsão de duração de três anos, no projeto serão realizados diferentes ensaios com o produto, desde o desenvolvimento de protótipos até testes em campo.

Segundo a pesquisadora Magda Benavides, da Embrapa Pecuária Sul, a perspectiva é que as agromantas possam ser um importante insumo para o desenvolvimento de árvores frutíferas, podendo trazer ganhos em produtividade, sustentabilidade e diminuição de custos na atividade, além de dar uma destinação para tipos de lã de ovelha que atualmente não têm demanda no mercado.

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O projeto conta com a participação de pesquisadores da Embrapa Clima Temperado e da Embrapa Uva e Vinho.

De acordo com Magda Benavides, espera-se que o uso dessas agromantas tragam ganhos para a fruticultura.

Entre elas, a pesquisadora destaca a capacidade da lã de ovelha de absorção da água da chuva com liberação lenta para as mudas das árvores no solo.

As agromantas também podem ser utilizadas para o bloqueio da luz solar no entorno da muda, mantendo a umidade e inibindo o desenvolvimento de plantas indesejadas, possibilitando a diminuição no uso de insumos químicos e de mão de obra para a capina.

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“Além disso a lã é biodegradável e possui 16% de nitrogênio e 3% de enxofre, podendo servir como fertilizante também”, salientou.

No projeto as agromantas serão testadas inicialmente em mudas de oliveiras e de nogueira-pecã, espécies bastante produzidas no Rio Grande do Sul, mas tem potencial para ser utilizada com outras espécies arbóreas e na olericultura.

Por meio do convênio, essas hipóteses vão ser testadas para avaliar a viabilidade de produção, comercialização e uso desse insumo.

“A pesquisa vai avaliar se o produto traz mesmo benefícios para o desenvolvimento das árvores bem como sua viabilidade econômica de sua produção e uso”.

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Por outro lado, segundo Benavides, se o produto se mostrar viável pode ser uma opção para os ovinocultores comercializarem a lã de seus rebanhos, aumentando a possibilidade de renda com este produto.

“O mercado de lã passa por uma grande crise há muito tempo, o que foi agravado com a pandemia. No caso das lãs mais grossas, que serão utilizadas no projeto, atualmente o preço pago ao produtor não cobre o custo da retirada da lã dos animais”.

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Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no Google News.

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FAQ Sobre o Desenvolvimento de Agromantas a partir de lã de ovelha

1. Qual é o objetivo do convênio assinado entre a Embrapa Pecuária Sul e a Cimabra?

O objetivo do convênio é desenvolver agromantas a partir de lã de ovelha para serem utilizadas na proteção de mudas de árvores frutíferas, visando ganhos em produtividade, sustentabilidade e redução de custos na atividade.

2. Por que a utilização de lã de ovelha é vantajosa para o desenvolvimento de árvores frutíferas?

A lã de ovelha tem a capacidade de absorver a água da chuva e liberá-la lentamente para as mudas das árvores no solo, além de bloquear a luz solar no entorno da muda, mantendo a umidade e inibindo o desenvolvimento de plantas indesejadas, o que possibilita a diminuição no uso de insumos químicos e de mão de obra para a capina. Além disso, a lã é biodegradável e possui teores de nitrogênio e enxofre que a tornam um potencial fertilizante.

3. Quais espécies arbóreas serão inicialmente testadas com as agromantas?

No projeto, as agromantas serão testadas inicialmente em mudas de oliveiras e de nogueira-pecã, espécies bastante produzidas no Rio Grande do Sul, mas têm potencial para serem utilizadas com outras espécies arbóreas e na olericultura.

agromantas

A Embrapa Pecuária Sul e a Cimabra – Indústria e Comércio de Manufaturados de Fibras assinam um convênio para o desenvolvimento de agromantas a partir de lã de ovelha.

O produto que vai ser desenvolvido a partir dessa parceria prevê a utilização de lã ovina de finura grossa para a produção de um insumo para ser empregado na proteção de mudas de árvores frutíferas.

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Com previsão de duração de três anos, no projeto serão realizados diferentes ensaios com o produto, desde o desenvolvimento de protótipos até testes em campo.

Segundo a pesquisadora Magda Benavides, da Embrapa Pecuária Sul, a perspectiva é que as agromantas possam ser um importante insumo para o desenvolvimento de árvores frutíferas, podendo trazer ganhos em produtividade, sustentabilidade e diminuição de custos na atividade, além de dar uma destinação para tipos de lã de ovelha que atualmente não têm demanda no mercado.

O projeto conta com a participação de pesquisadores da Embrapa Clima Temperado e da Embrapa Uva e Vinho.

De acordo com Magda Benavides, espera-se que o uso dessas agromantas tragam ganhos para a fruticultura.

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Entre elas, a pesquisadora destaca a capacidade da lã de ovelha de absorção da água da chuva com liberação lenta para as mudas das árvores no solo.

As agromantas também podem ser utilizadas para o bloqueio da luz solar no entorno da muda, mantendo a umidade e inibindo o desenvolvimento de plantas indesejadas, possibilitando a diminuição no uso de insumos químicos e de mão de obra para a capina.

“Além disso a lã é biodegradável e possui 16% de nitrogênio e 3% de enxofre, podendo servir como fertilizante também”, salientou.

No projeto as agromantas serão testadas inicialmente em mudas de oliveiras e de nogueira-pecã, espécies bastante produzidas no Rio Grande do Sul, mas tem potencial para ser utilizada com outras espécies arbóreas e na olericultura.

Por meio do convênio, essas hipóteses vão ser testadas para avaliar a viabilidade de produção, comercialização e uso desse insumo.

“A pesquisa vai avaliar se o produto traz mesmo benefícios para o desenvolvimento das árvores bem como sua viabilidade econômica de sua produção e uso”.

Por outro lado, segundo Benavides, se o produto se mostrar viável pode ser uma opção para os ovinocultores comercializarem a lã de seus rebanhos, aumentando a possibilidade de renda com este produto.

“O mercado de lã passa por uma grande crise há muito tempo, o que foi agravado com a pandemia. No caso das lãs mais grossas, que serão utilizadas no projeto, atualmente o preço pago ao produtor não cobre o custo da retirada da lã dos animais”.

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