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Brasil e Egito – Ampliam Comércio Na Pecuária

Brasil e Egito – Ampliam Comércio Na Pecuária

Nos últimos dez anos, as exportações do agronegócio brasileiro para o Egito geraram receita média de US$ 1,6 bilhão.

Brasil e Egito - Ampliam Comércio Na Pecuária

Brasil e Egito – Ampliam Comércio Na Pecuária

Em visita ao Egito, o ministro da Agricultura,

Marcos Montes, disse que o Brasil está disposto a melhorar o comércio de produtos agrícolas entre os dois países,

“para atingir todo o potencial do comércio bilateral”.

“Essa relação é muito importante para os dois países, especialmente neste momento de preocupação com a segurança alimentar global”, disse Montes, em uma reunião com o vice-ministro da Agricultura do Egito,

Moustafa El Sayeed, disse o ministério em comunicado. Segundo Montes, o ministro egípcio garantiu que vai buscar o setor privado do país para que as empresas possam aumentar a oferta de fertilizantes ao Brasil.

Segundo o ministério, questões de saúde também foram discutidas na reunião entre os ministros.

O ministério informa que o ministro egípcio está empenhado em manter as questões brasileiras como “alta prioridade”.

Entre essas questões está a análise das listas de estabelecimentos brasileiros autorizados a serem atualizadas até outubro de 2022.

O ministro egípcio também pediu ao Brasil atenção às exigências de exportação de frutas egípcias.

Na mesma reunião, a Embrapa assinou um memorando de entendimento com o Centro de Pesquisa Agropecuária (ARC) do Egito para o intercâmbio de tecnologias em genética, saneamento, irrigação, mudanças climáticas e biotecnologia.

O acordo é válido por cinco anos e inclui áreas como saúde e segurança de animais e plantas, melhoramento genético, uso de novas tecnologias como biotecnologia, nanotecnologia e técnicas geológicas para melhorar as qualidades do solo e produtos agrícolas.

Já em pauta com o ministro do Abastecimento,

Aly Al Moselhy, Montes discutiu melhorias nos modelos de acesso às informações dos leilões governamentais para aumentar a participação dos empresários brasileiros e o início de estudos para equilibrar os mercados entre fertilizantes exportados do Egito e do produtos exportados pelos brasileiros. para o país.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do ministério, Jean Marcel Fernandes, que integra a delegação, afirmou que o setor privado egípcio tem interesse em ampliar o comércio com o Brasil.

“Ouvimos de todos, até agora, grandes elogios ao Brasil como fornecedor confiável de alimentos e consumidor de fertilizantes.

E todos os produtores desses insumos manifestaram o desejo de aumentar as exportações para o Brasil”, disse Fernandes à Broadcast Agro.

Segundo ele, as indústrias de fertilizantes do país não assinaram publicamente novos volumes para o Brasil, mas demonstram interesse em expandir.

“Os fornecedores egípcios decidiram ir ao Brasil para negociar com os atuais compradores e potenciais novos clientes”, disse.

Outro tema que está na agenda do governo brasileiro durante sua visita ao Egito é a carne.

De acordo com Fernandes, há demanda do Brasil para viabilizar a exportação de novas plantas brasileiras para o país.

Nesse sentido, não houve avanço na missão, sem anúncios de novas usinas habilitadas até o momento.

A delegação também negocia com o país árabe a adoção da autorização para frigoríficos brasileiros no sistema “pré-lista” – no qual o ministério indicaria as plantas aptas aos protocolos de autorização fitossanitária.

Segundo dados do ministério, o Egito é o principal destino das exportações brasileiras para a África.

Nos últimos dez anos, as exportações do agronegócio brasileiro para o Egito geraram receita média de US$ 1,6 bilhão.

Carne e frango in natura, açúcar mascavo e milho lideram as vendas para o país.

Segundo o ministério, desde 2019, foram abertos 21 mercados para produtos do agronegócio brasileiro no Egito.

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