Um fertilizante orgânico aumenta a produtividade da banana e pode ajudar a suprimir pragas e doenças. O composto produzido a partir do lodo de esgoto também é sustentável, tem excelente custo-benefício e pode substituir o uso de minerais em até 50%. Os produtores de frutas poderão conhecer a matéria-prima no Feibanana 2023 See More.
Os fertilizantes orgânicos produzidos a partir do reaproveitamento de resíduos têm despertado cada vez mais o interesse do setor agrícola devido à sua atuação, em conjunto com os minerais, em diferentes culturas. No caso da banana, esses fertilizantes promovem a padronização dos cachos, melhoram a produtividade e auxiliam na supressão de doenças. Entre os exemplos desse tipo de insumo, a linha Tera Nutrição Vegetal tem como diferencial sua produção a partir da compostagem, principalmente do lodo obtido no tratamento de esgoto e outros resíduos orgânicos.
Produtores da maior região produtora de banana do Brasil terão a oportunidade de conhecer um pouco desses benefícios na 11ª Feira Nacional da Banana (Feibanana 2023), promovida pela Abavar (Associação dos Produtores de Banana do Vale do Ribeira). A exposição será realizada no Centro de Eventos Pariquera-Açu, de 9 a 11 de maio, e contará com a participação da Tera. No local, técnicos da empresa apresentarão os fertilizantes, tirarão dúvidas e entregarão brindes e amostras de fertilizantes aos produtores.
“Nosso objetivo no evento será mostrar os ganhos que os adubos orgânicos Tera Nutrição Vegetal agregam ao cultivo da banana, proporcionando bons resultados. Eles suprem uma parte significativa da demanda de nutrientes das culturas em que são utilizados. Vale lembrar que esses fertilizantes contribuem muito para a melhoria das características químicas, físicas e biológicas do solo, aumentando a eficiência e o uso de fertilizantes minerais, podendo reduzir seu consumo em até 50%, dependendo do manejo. ”, aponta Fernando Carvalho Oliveira, agrônomo e responsável técnico pelos produtos.
Os fertilizantes da Tera são ambientalmente sustentáveis, pois são originados da reciclagem de resíduos orgânicos urbanos, industriais e agroindustriais. Seu grande atributo é o teor de matéria orgânica, substâncias húmicas, microrganismos, macro e micronutrientes.
Desempenho da adubação orgânica na bananicultura.
A bananicultura requer tecnologias, processos variados e manejos específicos para se ter uma produção de qualidade, principalmente no que diz respeito ao preparo do solo e adubação.
Segundo Fernando Carvalho, a bananeira se desenvolve melhor em solos argilosos e arenosos, com boa drenagem e supridos de matéria orgânica. Nesse sentido, os fertilizantes orgânicos da Tera Nutrição Vegetal são verdadeiros aliados, pois trazem os seguintes benefícios: fornecem todos os macro e micronutrientes para as plantas; aumentam a capacidade do solo de reter nutrientes, evitando perdas e gerando economia na manutenção da área aplicada; são ótimos condicionadores físicos e biológicos do solo, retendo a umidade; rico em matéria orgânica e substâncias húmicas, estimulando o crescimento das plantas e o surgimento de novas radículas (performance radicular); promover a supressão de vários microrganismos fitopatogênicos; e têm um efeito residual, mantendo a função biológica prolongada da aplicação.
“Como resultado, nossos fertilizantes orgânicos proporcionam maior produtividade e maior eficiência da adubação mineral. São indicados para manutenção e reposição de matéria orgânica nos solos, além de favorecer a formação de radículas”, enfatiza o agrônomo da Tera.
Os produtores de banana que utilizam o insumo atestam os ganhos agronômicos. Trabalhando com bananicultura há mais de 25 anos, o agrônomo e produtor Edson Akira Hazome Hayashi, da cidade de Registro, interior de São Paulo, utiliza em sua propriedade os adubos orgânicos da Tera. “Os resultados foram muito positivos para a safra. O composto melhorou a estrutura do solo, tornou a fertilização mais eficiente e trouxe maior uniformidade no tamanho dos cachos”, explica.
O agricultor considera muito importante o uso do composto na agricultura, pois, além de auxiliar no desenvolvimento das plantas, contribui para a sustentabilidade, já que, para sua fabricação, são reaproveitados resíduos orgânicos de indústrias e cidades. Assim, materiais que normalmente iriam para aterros sanitários são devolvidos ao campo, fechando o ciclo produtivo.
Edson Hiroshi Ohia, agrônomo e bananicultor do município de Sete Barras-SP, também utiliza adubo orgânico da Tera Nutrição Vegetal. Ele explica que já fez compostagem na propriedade. Demorou de seis meses a um ano para chegar o produto, e mesmo assim não era de boa qualidade. “Fiquei impressionada quando vi que os fertilizantes Tera Nutrição Vegetal ficam prontos em 60 dias”.
Segundo ele, a banana-da-terra, uma das variedades cultivadas em sua propriedade, é comumente atacada pela broca do rizoma, inseto cujo nome científico é Cosmopolites sordidus, exigindo a aplicação de agrotóxicos. Depois que passou a adubar a lavoura com o adubo da Tera, não precisou mais usar inseticida e as mudas que vieram depois conseguiram vencer a praga, barrando a interferência dela na produção.
Além de usar o adubo orgânico em sua produção de banana, o produtor testou a atuação do composto em plantas ornamentais e na hortaliça “Nirá”, da família da cebola e do alho. Nesta última, que normalmente é muito atacada pela ferrugem, houve excelentes resultados, eliminando completamente a incidência da doença nas plantas.
dados da indústria
A banana é uma das frutas mais consumidas pelos brasileiros e seu cultivo é distribuído por todo o território nacional. É a segunda em quantidade de frutas produzidas no país, superada apenas pela laranja, e a terceira em área cultivada. Praticamente toda a produção é destinada ao mercado interno, sendo apenas 1% exportado.
Com uma produção média de um milhão de toneladas por ano, São Paulo é o estado que mais produz banana, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE). É também a única responsável pela exportação brasileira da fruta, que, em sua totalidade, sai do litoral paulista, principalmente do Vale do Ribeira. O Estado da Bahia é o segundo maior produtor, com 878,5 mil toneladas por ano. Seguem Minas Gerais, com 801,7 mil toneladas, e Santa Catarina, com 714,3 mil toneladas/ano (LSPA/IBGE).
O faturamento do setor é de R$ 13,8 bilhões por ano, segundo informações da Embrapa. Os tipos de banana mais cultivados em terras brasileiras são as de mesa, como a prata, a anã, a maçã e a dourada. Cada bananeira produz de cinco a 15 cachos de uma só vez.
A bananicultura também desempenha um importante papel social. A atividade é fonte de trabalho em toda a cadeia, desde o plantio da fruta até a venda em supermercados, lojas de varejo e bancas de jornal. Gera 500 mil empregos diretos. Quase metade de sua produção vem da agricultura familiar.
sobre a feira
A Feibanana reúne produtores rurais, pesquisadores, universitários, alunos do ensino médio, técnicos agrícolas, agrônomos e todos os demais participantes da cadeia produtiva da fruta. É uma feira e espaço de apresentação e discussão de temas essenciais às boas práticas agrícolas, novos métodos de cultivo e gestão das culturas. Ele também fornece troca de informações entre todos os participantes.
Segundo Rafael Peniche, organizador do evento, em sua última edição a feira recebeu cerca de sete mil pessoas durante os três dias. Para este ano, a expectativa é de 10 mil visitantes. Ele destaca a participação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas; prefeitos e vereadores das cidades do Vale do Ribeira; o secretário estadual de Agricultura, Antônio Junqueira; e deputados estaduais e federais que atuam no Vale do Ribeira. “A Feibanana dá visibilidade à bananicultura na região do Vale do Ribeira, onde 80% da economia está centrada nessa fruta. Queremos trazer novas tecnologias, ofertas de produtos e insumos agrícolas e o que há de mais moderno para o cultivo”, enfatiza.
Este ano, a atividade prática com produtores, que normalmente ocorre durante a feira, será diferente. “Devido à grande ameaça à bananicultura mundial pela Fusariose Raça 4 Tropical e a iminência de sua chegada em solo brasileiro, teremos apenas um dia de campo e neste programa contaremos com a participação de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária, orientando os produtores, na prática, sobre a importância da prevenção desta e de outras doenças presentes nas plantações de banana”, explica. Também haverá palestras no auditório principal com foco na doença Raça 4 Tropical.
Além disso, haverá um espaço mais amplo dedicado ao artesanato regional, com derivados de banana. As palestras serão realizadas em roda de conversa ou painéis, com o objetivo de aproximar o público de profissionais e especialistas do setor. “Também teremos um caldeirão com doce de banana para distribuição gratuita aos visitantes da feira”, finaliza Rafael.
SERVIÇO – FEIBANANA 2023
Data: 9.10 e 11/05, das 12h às 22h
Local: Centro de Eventos Pariquera-Açú
Endereço: Avenida Olímpica, SN, Centro, Pariquera-Açú — SP
Fertilizante Orgânico Tera Nutrição Vegetal: estande 32
Entrada: livre
Inscrições: Para o site feibana ou na recepção do evento
Com conselhos
(Tatiane Bertolino/Sou Agro)
