De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 7,38 milhões de cabeças de gado foram abatidas no 2º trimestre de 2022, um aumento de 3,5% em relação ao mesmo trimestre de 2021. 1,50 bilhão foram abatidos de cabeças de frango, uma queda de 1,4% em relação ao mesmo período de 2021 e queda de 2,7% em relação ao 1º trimestre de 2022. A aquisição de leite cru foi de 5,40 bilhões de litros no 2º trimestre de 2022, queda de 7,6% em relação ao 2º trimestre de 2021, e uma redução de 8,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Foi a menor captura para um segundo trimestre desde 2016. A produção de ovos de galinha foi de 998,82 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2022, o maior resultado para um 2º trimestre desde 1997. Houve estabilidade em relação ao 2º trimestre de 2021 e aumento de 1,8% em relação ao 1º trimestre de 2022.
Abate de bovinos sobe 3,5% em relação ao 2º trimestre de 2021
No 2º trimestre de 2022, 7,38 milhões de cabeças de gado foram abatidas sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, o que representa um aumento de 3,5% em relação ao 2º trimestre de 2021, e um crescimento de 5,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior. O mês de menor atividade no trimestre foi abril (2,26 milhões de cabeças), enquanto maio teve o melhor desempenho (2,59 milhões).
O número total de fêmeas abatidas foi de 2,93 milhões, alta de 12,8% em relação ao segundo trimestre de 2021 e estável em relação ao mesmo trimestre de 2020.
O abate de bovinos cresceu em 19 das 27 Unidades da Federação (UFs). Entre aqueles com participação acima de 1,0%, os aumentos mais significativos ocorreram em: São Paulo (+163,90 mil cabeças), Minas Gerais (+59,34 mil), Mato Grosso do Sul (+35,62 mil), Tocantins (+28,74 mil), Bahia (+28,30 mil), Paraná (+25,49 mil) e Maranhão (+12,20 mil). Por outro lado, as maiores variações negativas ocorreram em: Goiás (-73,77 mil), Mato Grosso (-41,04 mil), Rondônia (-22,66 mil), Rio Grande do Sul (-4,29 mil) e Acre (-3,57 mil) .
Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,0% da produção nacional, seguido por São Paulo (12,0%), Mato Grosso do Sul (11,3%) e Minas Gerais (10,3%).
Abate de suínos foi recorde na série histórica iniciada em 1997
No 2º trimestre de 2022 foram abatidas 14,07 milhões de cabeças de suínos, um aumento de 7,2% em relação ao mesmo período de 2021 e de 3,0% em relação ao 1º trimestre de 2022.
O abate de suínos aumentou em 19 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Entre os estados com participação superior a 1,0%, houve aumentos em: Santa Catarina (+270,04 mil cabeças), Paraná (+258,35 mil), Rio Grande do Sul (+108,05 mil), São Paulo (+103,45 mil), Mato Grosso do Sul (+78,29 mil), Minas Gerais (+75,68 mil) e Goiás (+43,49 mil). A queda mais expressiva ocorreu em Mato Grosso (-40,26 mil).
Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,4% da participação nacional, seguida pelo Paraná (20,9%) e Rio Grande do Sul (17,1%).
Abate de frango cai 1,4% em relação ao 2º trimestre de 2021
No 2º trimestre de 2022, foram abatidas 1,50 bilhão de cabeças de frangos, com quedas de 1,4% em relação ao mesmo período de 2021 e de 2,7% em relação ao 1º trimestre de 2022. Apesar das retrações, o levantamento registrou o melhor mês de maio na série histórica iniciada em 1997.
O abate de 21,02 milhões de frangos a menos no 2º trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi determinado pela queda no abate em 17 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. Entre aqueles com participação acima de 1,0%, houve queda em: Santa Catarina (-5,69 milhões de cabeças), Mato Grosso (-4,28 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (-3,97 milhões de cabeças), Goiás (-3,26 milhões de cabeças) , São Paulo (-2,34 milhões de cabeças), Minas Gerais (-1,36 milhão de cabeças), Mato Grosso do Sul (-891,02 mil cabeças) e Bahia (-890,29 mil cabeças). Por outro lado, houve aumento em: Paraná (+6,90 milhões de cabeças).
No ranking das UFs, o Paraná ainda lidera largamente no abate de frangos, com 34,6% da participação nacional, seguido pelo Rio Grande do Sul (13,1%) e Santa Catarina (13,0%).
Aquisição de leite tem pior resultado do trimestre desde 2016
No 2º trimestre de 2022, a compra de leite cru feita por estabelecimentos que operam sob algum tipo de fiscalização sanitária (Federal, Estadual ou Municipal) foi de 5,40 bilhões de litros, com queda de 7,6% em relação ao 2º trimestre de 2022. 2021 e 8,9% em relação ao trimestre anterior. Foi a menor arrecadação de fundos para um segundo trimestre desde 2016.
Houve redução em 20 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Em Unidades da Federação, as quedas mais significativas ocorreram em São Paulo (-115,67 milhões de litros), Goiás (-98,62 milhões de litros), Minas Gerais (-95,81 milhões de litros), Rio Grande do Sul (-65,81 milhões de litros), Paraná (-22,07 milhões de litros) e Mato Grosso (-21,66 milhões de litros). Por outro lado, os aumentos mais relevantes ocorreram em Sergipe (+18,18 milhões de litros) e Santa Catarina (+17,45 milhões de litros).
Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 25,0% do consumo nacional, seguido pelo Paraná (14,7%) e Rio Grande do Sul (12,7%).
Aquisição de couro mostra aumento em relação ao 1º trimestre
No 2º trimestre de 2022, os curtumes investigados informaram ter recebido 7,49 milhões de peças de couro, com redução de 0,9% em relação ao 2º trimestre de 2021 e aumento de 5,1% em relação ao 1º trimestre de 2022.
Houve quedas em 11 das 17 Unidades da Federação com curtumes elegíveis para pesquisa. As variações negativas mais expressivas, nas UFs com mais de 5,0% de participação em couro, ocorreram no Paraná (-83,03 mil peças), Goiás (-34,32 mil), Pará (-31,91 mil) e Mato Grosso (-25,12 mil). Os aumentos mais significativos ocorreram em Mato Grosso do Sul (+82,20 mil), Rio Grande do Sul (+68,33 mil) e São Paulo (+30,53 mil).
Mato Grosso continua liderando, com 16,0% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (14,6%) e São Paulo (11,1%).
Produção de ovos de galinha é a maior já registrada no 2º trimestre
A produção de ovos de galinha foi de 998,82 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2022, com estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2021 e aumento de 1,8% em relação ao 1º trimestre de 2022. Apesar da pequena diferença na comparação anual, esse resultado representa a maior produção alguma vez registada para um 2º trimestre.
Houve aumentos em 12 das 26 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Os aumentos mais expressivos ocorreram no Ceará (+3,0 milhões de dúzias), Minas Gerais (+2,73 milhões) e Tocantins (+2,17 milhões). Por outro lado, as variações negativas mais significativas ocorreram no Espírito Santo (-4,11 milhões), Rio Grande do Sul (-2,61 milhões), Amazonas (-2,52 milhões), Pernambuco (-2,44 milhões) e Goiás (-1,04 milhões). .
São Paulo continuou sendo o maior produtor de ovos, com 27,3% da produção nacional, seguido por Minas Gerais (9,2%), Paraná (9,1%) e Espírito Santo (8,5%). As informações são da assessoria de imprensa do IBGE.