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A subvenção ao seguro rural pode se esgotar já em agosto, segundo estimativas da CNSeg. Quando é esperado o esgotamento da subvenção ao seguro rural, de acordo com a CNSeg?

Noticias do Jornal do campo
Boa leitura!

A proximidade do plantio da safra de verão e a chegada do El Niño aumentaram a pressão sobre o agronegócio por maior apoio do governo federal para subsídios ao seguro rural. Em primeiro lugar, o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural tem R$ 1,06 bilhão em caixa para este ano.

Segundo a Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSeg), o recurso deve se esgotar rapidamente. “Nossa estimativa é que, em meados de agosto, esse recurso já esteja esgotado. Então, o setor está entrando em uma fase crítica”, diz Dyogo Oliveira, presidente da entidade. Em primeiro lugar, a informação foi divulgada na Exame.

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Dessa forma, as consequências são divididas entre os produtores que pagam com recursos próprios a proteção da lavoura. Ou então esperar que o governo libere recursos adicionais. “Isso forma uma fila, o que é ruim até para a própria programação do produtor rural”, diz Oliveira.

Suplementação

De antemão, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou, em nota, que busca complementar R$ 1 bilhão para o orçamento de 2023 junto com a equipe econômica. Nesse sentido, o movimento faz parte de uma reivindicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), referendada pela Frente Parlamentar da Agricultura (FPA).

“O Mapa, por meio do Departamento de Gestão de Riscos, está atento aos efeitos do clima e vem dialogando com os setores de pesquisa e mercado segurador para adotar mecanismos que possam mitigar os riscos e aumentar a área segurada no país”, afirma. a anotação.

Enquanto as entidades pedem recursos adicionais ao Programa de Subsídio ao Prêmio do Seguro Rural, os produtores se sentem desestimulados a contratar o seguro devido ao alto custo. E os estados buscam alternativas para proteger as lavouras – e os investimentos.

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Qual a importância do seguro rural?

De agora em diante, segundo o Atlas do Seguro Rural, que compila dados do setor, a área segurada no país passou de 10% a 20% desde 2019. Dessa extensão, portanto, 90% correspondem a imóveis de até 170 hectares. Os pequenos e médios produtores, portanto, são os maiores contratantes de seguros. Justamente por terem menos área para diversificar os riscos.

Ou seja, a CNA aponta que, em 2021, com orçamento de R$ 1,15 bilhão, mais de 14 milhões de hectares foram segurados. Dividido em mais de 120 mil produtores.

Em 2022, com R$ 1,09 bilhão – ou seja, valor próximo ao do ano anterior –, apenas 7,25 milhões de hectares foram protegidos. O motivo, a princípio, é o aumento dos custos e o alto índice de sinistralidade. Com isso, o resultado é uma redução de 35% no número de produtores que acessaram políticas públicas.

Não por acaso, a CNA solicitou R$ 1 bilhão para a safra 2023/2024 dos ministérios da Fazenda, Agricultura e Orçamento e Planejamento. Ou seja, um recurso adicional aos R$ 1,06 bilhão já previstos para este ano.

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Subsídio do seguro rural

Mesmo assim, não é incomum conversar com produtores rurais brasileiros que comparam o seguro rural nacional com o sistema dos Estados Unidos, considerado o maior do mundo. Isso ocorre porque a gama de culturas cobertas é mais ampla e a participação do governo é maior.

Especialmente, em 2019, 153,3 milhões de hectares foram segurados no país norte-americano. O equivalente a 40% da agricultura americana, segundo a consultoria Agroícone.

Primeiramente, o maior número de produtos de seguros possibilitou uma grande popularização do seguro rural no país. Por exemplo, vão desde soluções clássicas de compensação de riscos, produtos paramétricos – apólices voltadas para eventos climáticos. Além de produtos específicos para produtores que adotam um sistema de conservação do solo.

custos

Segundo a Agroícone, o programa de seguros é oneroso para o governo, pois além de subsidiar o prêmio, há um subsídio para custos operacionais e administrativos. Dessa forma, o uso de tecnologias pelos agricultores e a diversificação dos produtos de securitização contribuem para a redução da sinistralidade. Portanto, embora seja caro, o investimento compensa a possibilidade de quebra de safra.

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No Brasil, em outras palavras, é isso que se espera: um sistema de seguros mais amplo em termos de cobertura. Enfim, com mais subsídios do governo federal e apoio para recuperar o custo da produção em caso de sinistro.

Por fim, segundo Dyogo Oliveira, da CNSeg, o seguro não é feito pensando na rentabilidade. No entanto, na manutenção da atividade do produtor após uma perda. “O grande limitador no Brasil é a capacidade do governo de aumentar os recursos para os produtores comprarem seguros”, argumenta.

Título: Subsídio do seguro rural pode acabar já em agosto, estima CNSeg

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Introdução:
A proximidade do plantio da safra de verão e a chegada do El Niño aumentaram a pressão sobre o agronegócio por maior apoio do governo federal para subsídios ao seguro rural. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural tem R$ 1,06 bilhão em caixa para este ano, no entanto, a estimativa da Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSeg) é que esse recurso se esgote rapidamente, o que preocupa o setor.

Desenvolvimento:
Segundo Dyogo Oliveira, presidente da CNSeg, em entrevista para a Exame, a expectativa é que, em meados de agosto, o recurso destinado ao seguro rural já esteja esgotado. Isso pode resultar em uma fase crítica para o setor, especialmente para os produtores que pagam com recursos próprios a proteção da lavoura. Com a possibilidade de esgotamento dos recursos, muitos agricultores podem ficar sem a opção de contratar o seguro, o que compromete sua programação e investimentos.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que está buscando complementar R$ 1 bilhão para o orçamento de 2023 junto à equipe econômica. Essa suplementação faz parte de uma reivindicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que busca alternativas para proteger as lavouras e investimentos dos produtores.

Importância do seguro rural:
O seguro rural é de extrema importância para os produtores, principalmente os pequenos e médios, que têm menos área para diversificar os riscos. Segundo o Atlas do Seguro Rural, a área segurada no país passou de 10% para 20% desde 2019, sendo que 90% correspondem a imóveis de até 170 hectares. Em 2021, mais de 14 milhões de hectares foram segurados, divididos em mais de 120 mil produtores. No entanto, com o aumento dos custos e o alto índice de sinistralidade, em 2022 houve uma redução de 35% no número de produtores que acessaram políticas públicas de seguro rural. Diante desses números, a CNA solicitou R$ 1 bilhão para a safra 2023/2024, como recurso adicional aos R$ 1,06 bilhão já previstos para este ano.

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Comparação com o seguro rural dos Estados Unidos:
No Brasil, alguns produtores rurais comparam o seguro rural nacional com o sistema dos Estados Unidos, considerado o maior do mundo. Isso se deve à maior gama de culturas cobertas e à maior participação do governo. Nos EUA, 40% da agricultura é segurada, correspondendo a 153,3 milhões de hectares em 2019. O maior número de produtos de seguros possibilitou uma maior popularização do seguro rural no país.

Custos e expectativas:
O programa de seguros no Brasil é oneroso para o governo, devido aos subsídios para prêmios, custos operacionais e administrativos. No entanto, o uso de tecnologias pelos agricultores e a diversificação dos produtos de securitização contribuem para a redução da sinistralidade. A expectativa é que o governo federal aumente os recursos para os produtores comprarem seguros, não visando a rentabilidade, mas sim a manutenção da atividade do produtor após uma perda.

Conclusão:
O seguro rural desempenha um papel crucial no agronegócio brasileiro, protegendo os produtores contra perdas causadas por eventos climáticos e outros riscos. No entanto, o esgotamento dos recursos do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural é uma preocupação para o setor, impactando diretamente a contratação do seguro pelos agricultores. A busca por suplementação de recursos e o apoio do governo federal são essenciais para garantir a continuidade do seguro rural e a proteção das lavouras.

Perguntas com respostas para gerar alta demanda de visualizações:
1. O que aumentou a pressão sobre o agronegócio por maior apoio do governo federal para subsídios ao seguro rural?
R: A proximidade do plantio da safra de verão e a chegada do El Niño.

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2. Qual é a estimativa da Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSeg) para o esgotamento dos recursos do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural?
R: A estimativa é que os recursos se esgotem rapidamente, possivelmente em meados de agosto.

3. Por que a possibilidade de esgotamento dos recursos preocupa os produtores?
R: Muitos produtores pagam com recursos próprios a proteção da lavoura e podem ficar sem a opção de contratar o seguro, comprometendo sua programação e investimentos.

4. Como o governo está buscando complementar o orçamento para o seguro rural?
R: O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está buscando complementar R$ 1 bilhão para o orçamento de 2023 junto à equipe econômica.

5. Qual é a importância do seguro rural para os produtores no Brasil?
R: O seguro rural é importante para proteger os produtores contra perdas causadas por eventos climáticos e outros riscos, especialmente os pequenos e médios produtores que têm menos área para diversificar os riscos.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Fonte: Portal do Agronegócio

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