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Preço do leite cru em queda: saiba o que está por trás desse movimento
No mês de agosto, os laticínios registraram uma queda de 6,8% no preço médio do leite cru em relação ao mês anterior. Essa queda marca o quarto mês consecutivo de redução no valor.
O preço de R$ 2,25 por litro é 29,4% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, em termos reais. Ou seja, o preço acumula uma queda real de 13,6% desde o início deste ano.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, o aumento na disponibilidade interna de laticínios é o principal fator que explica esse movimento de redução de preços.
Essa maior oferta ocorre devido ao aumento na captação de leite, às importações ainda em alta e ao consumo que é muito sensível ao preço.
O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L) apresentou um aumento de 3,2% de julho para agosto, impulsionado pela redução dos custos em relação ao ano anterior.
No entanto, é importante destacar que, ao contrário dos meses anteriores, os custos de produção não caíram em agosto.
Uma pesquisa do Cepea aponta um ligeiro aumento de 0,25% no Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasileira”, impulsionado pela valorização de concentrados, fertilizantes e corretivos.
Além disso, desde julho, a queda de preço do leite superou a desvalorização do milho, o que reduziu o poder de compra dos pecuaristas.
Essa queda progressiva do valor ao produtor preocupa o setor, pois pode diminuir os investimentos na atividade no curto prazo.
Esse movimento de queda de preços também está ligado ao aumento das importações, que cresceram 6,1% de julho para agosto, totalizando 196 milhões de litros de leite equivalente.
A concorrência com produtos lácteos estrangeiros mais competitivos pressionou os preços em toda a cadeia produtiva. Em agosto, os preços médios do UHT, mussarela e leite em pó negociados entre laticínios e canais de distribuição no estado de São Paulo caíram 5,27%, 2,97% e 2,85%, respectivamente, em relação a julho.
É importante ressaltar que, em comparação com o mesmo período do ano passado, os preços caíram quase 30% em termos reais.
Os preços caíram quase 30% em termos reais em comparação com o mesmo período do ano passado
Ó preço médio do leite cru capturado por laticínios em agosto caiu 6,8% em relação a julho, registrando o quarta queda mensal consecutiva.
Ó Preço de R$ 2,25/litro é 29,4% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, em termos reais. Com este resultado, o preço do leite acumula queda real de 13,6% desde o início deste ano.
De acordo com Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USPo aumento da disponibilidade interna de laticínios é o principal fator que explica o movimento.
A maior oferta, por sua vez, se deve ao aumento da captação, às importações ainda elevadas e ao consumo muito sensível ao preço.
O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L) subiu 3,2% de julho para agosto, apoiado na queda dos custos neste ano frente aos altos patamares de 2022.
Contudo, é importante destacar que, diferentemente dos meses anteriores, os custos de produção não caíram em agosto.
Pesquisa do Cepea aponta ligeiro aumento de 0,25% no Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasileira”, impulsionado pela valorização de concentrados e fertilizantes e corretivos.
Além disso, segundo os investigadores, desde Julho, a queda do preço do leite superou a desvalorização do milho, reduzindo assim o poder de compra dos pecuaristas.
O cenário preocupa o setor, tendo em vista que a perda progressiva na margem do produtor poderá reduzir os investimentos na atividade no curto prazo.
O movimento de queda do valor ao produtor também está ancorado na manutenção das importações, que cresceram 6,1% de julho para agosto, totalizando 196 milhões de litros de leite equivalente.
Preços mais competitivos para produtos lácteos estrangeiros pressionaram os preços em toda a cadeia produtiva.
Pesquisa do Cepea mostra que os preços médios do UHT, mussarela e leite em pó negociados entre laticínios e canais de distribuição no estado de São Paulo em agosto caíram 5,27%, 2,97% e 2,85%, respectivamente, em relação a julho.
Vale destacar que, em relação ao mesmo período do ano passado, os preços caíram quase 30%, em termos reais.