Brasil ve profusao de pesquisas eleitorais e enfrenta diferencas de

Pela primeira vez, horário de votação de Brasília valerá até mesmo para o Acre;…

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(Reuters) – O primeiro turno das eleições gerais acontecerá neste domingo, com 156,4 milhões de eleitores em todo o Brasil escolhendo deputados estaduais ou distritais, deputados federais, senadores, governadores e o presidente da República.

Veja abaixo o passo a passo do dia da votação, desde a votação na urna eletrônica até a totalização dos resultados e anúncio dos vencedores, incluindo notícias como votação em todo o país ao mesmo tempo, independente do fuso horário.

ATIVAÇÃO DAS CAIXAS

As urnas eletrônicas são ligadas às 7h, horário de Brasília, em cada uma das 496.512 assembleias de voto espalhadas pelos 5.570 municípios do país. O equipamento não possui conexão com a internet e é conectado apenas na tomada, contando também com uma bateria com autonomia de 10 horas em caso de falta de energia.

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Uma vez vinculada a urna, o presidente da assembleia de voto imprime uma primeira urna conhecida como zerésima, na presença dos fiscais dos partidos políticos. Este boletim serve para comprovar que não há voto registrado na urna antes do início da votação.

Este documento é assinado pelo presidente e primeiro secretário da assembleia de voto, bem como pelos fiscais dos partidos.

INÍCIO DA VOTAÇÃO

As urnas abrem aos eleitores às 8h (horário de Brasília). Para a eleição deste ano, a Justiça Eleitoral decidiu unificar as agendas levando em conta a de Brasília. Assim, as localidades que possuem outro fuso horário seguirão o horário da capital. Por exemplo, as assembleias de voto no Acre abrirão às 6h, horário local, e fecharão às 15h, também horário local. Em Fernando de Noronha, a votação acontecerá das 9h às 18h, horário local.

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Cada eleitor vai à assembleia de voto e a maioria que já fez o recenseamento biométrico, 118,1 milhões de eleitores, vai colocar as suas impressões digitais numa máquina para ser identificada. Para quem não possui biometria cadastrada, é necessário trazer documento oficial com foto ou o aplicativo e-Título baixado no celular, desde que tenha a foto do eleitor.

Uma vez identificado, o eleitor vai até a urna para inserir os números de seus candidatos. A ordem de votação é a seguinte: deputado federal (com quatro dígitos), deputado estadual ou distrital (com cinco dígitos), senador (com três dígitos), governador (com dois dígitos) e presidente (com dois dígitos).

Ao digitar o número, aparecerá a foto e o nome do candidato e, se estiverem corretos, o eleitor deverá confirmar pressionando a tecla verde na urna, repetindo o processo para cada um dos cargos até a finalização da votação. Para os cargos de deputado federal, estadual ou distrital é possível votar em legenda.

Concluída a votação, o eleitor assina o livro de votação e recebe seu recibo da mesa de seção.

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É proibido levar o celular à cabine de votação, para evitar que o eleitor filme seu voto, o que violaria o sigilo e poderia servir de prova para a venda de votos.

O TSE também determinou a proibição de porte de arma de fogo em um raio de 100 metros das assembleias de voto e demais locais de votação no dia da eleição, nas 48 horas anteriores e nas 24 horas posteriores.

FIM DA VOTAÇÃO

A votação termina no Brasil às 17:00 (horário de Brasília) em todas as assembleias de voto. Se ainda houver eleitores na fila, eles receberão uma senha para votar. Após o voto do último eleitor, o presidente da seção imprime, na frente dos fiscais do partido, a urna em pelo menos cinco vias. O documento traz o resultado da seção eleitoral com o número de votos que cada candidato recebeu ali.

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Cópias das urnas (BUs) são entregues aos fiscais dos partidos e o documento também é afixado na porta da assembleia de voto. A BU possui um QR code que pode ser capturado por qualquer pessoa e os dados armazenados em mídia digital.

A partir da eleição deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral disponibilizará as BUs em seu site assim que as receber. Até a eleição municipal de 2020, as BUs eram publicadas no site do TSE três dias após a eleição.

ENVIO DE DADOS

Uma vez impressa a BU, a mídia da urna, uma espécie de pendrive com os dados da votação, é levada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) local ou às centrais de transmissão de onde os dados serão encaminhados ao TRE. A partir daí, esses dados são transmitidos por meio de rede própria criptografada criada para esse fim pela própria Justiça Eleitoral para totalização no TSE.

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A partir de então, o tribunal passa a publicar as conclusões em tempo real em seu site também às 17h (horário de Brasília). A apuração dos votos é feita automaticamente em uma sala de livre acesso ao público na sede do TSE em Brasília.

A expectativa da Justiça Eleitoral é que os resultados sejam divulgados cerca de cinco horas após o início da totalização.

Os resultados serão anunciados oficialmente em Brasília pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

TESTE DE INTEGRIDADE

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Simultaneamente à votação, será realizado o chamado teste de integridade das urnas. Este ano, o número de pesquisas a serem testadas passou de cerca de 100 para 640. Além disso, parte desse total – entre 32 e 64 pesquisas – fará parte de um projeto piloto em que será utilizada a biometria dos eleitores. parte do teste.

As urnas utilizadas neste teste são sorteadas após todos os equipamentos estarem prontos para distribuição às assembleias de voto. Na prova, os votos fictícios lançados em cédulas de papel são inseridos em uma urna eletrônica que não será utilizada na eleição, apenas na prova. O objetivo é, ao final da votação, às 17h, verificar se os votos em papel coincidem com os da urna do equipamento.

No projeto piloto, com a biometria, o procedimento será o mesmo, com a única diferença de que, após a votação, o eleitor que votar em um local onde a prova acontece será convidado a fornecer sua biometria para liberação da urna para o voto. na cédula é digitado. Os eleitores que não desejam fornecer dados biométricos não são obrigados a fazê-lo.

A inclusão da biometria no teste de integridade das urnas foi uma recomendação de técnicos das Forças Armadas, convidados pelo TSE para compor a Comissão de Transparência Eleitoral. Os militares argumentaram que haveria a possibilidade de inclusão de elementos maliciosos no sistema das urnas que só seriam acionados por meio de biometria.

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A iniciativa inicialmente encontrou resistência do TSE durante a presidência do ministro Edson Fachin, mas após assumir o comando da corte, Moraes chegou a um consenso com os militares e a corte aprovou em setembro uma resolução que prevê um projeto piloto com biometria na integridade entre 5% e 10% das urnas que lhe serão submetidas.

(Reportagem de Eduardo Simões)



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