Acaba de chegar ao mercado uma ferramenta inovadora para o produtor brasileiro, o SC5®, um condicionador microbiológico de solo, com princípio ativo biológico composto 100% pela bactéria Pseudomonas thivervalensis SC5. A novidade é da multinacional francesa De Sangosse e é dotada de características únicas e múltiplas funções. Essa linhagem exclusiva de microrganismos é naturalmente adaptada às diferentes condições de estresse presentes no solo, com alta capacidade e velocidade de colonização do ambiente rizosférico das plantas.
O SC5® compõe um portfólio eclético e em expansão da empresa chamado Bio Solutions, disponível a partir deste ano para agricultores do Brasil.
O agrônomo e diretor de desenvolvimento, Flavio Matarazzo, explica os principais benefícios desta solução, que pode ser utilizada em todas as culturas agrícolas. “O produto funciona por meio de bactérias que, uma vez aplicadas no solo, se multiplicam rapidamente, colonizando o exterior e o interior dos caules e raízes das plantas. Devido às características genéticas únicas desta linhagem, o SC5® atua de forma múltipla e simultânea, contribuindo para uma maior atividade biológica e enzimática no solo, produzindo diferentes efeitos que promovem o bom desenvolvimento das culturas e permitem ganhos consistentes de produtividade com maior sustentabilidade ”.
Tudo em um, mais benefícios
A bactéria associativa Pseudomonas thivervalensis SC5®, é resultado de pesquisa e desenvolvimento biotecnológico, visando obter uma solução com maior capacidade de entrega de resultados para uma agricultura que permita ganhos crescentes de produção e qualidade, com uso racional dos recursos do solo e fertilizantes. Segundo Matarazzo, esse condicionador microbiológico atua de diversas formas que incluem diversos benefícios, como maior disponibilidade de nutrientes, maior resistência a diferentes agentes de estresse do solo, modulação de fitohormônios e ativação do sistema natural de defesa das plantas contra patógenos.
bactérias boas
Cada vez mais e de forma irreversível, o agronegócio tem validado e adotado o uso desses microrganismos benéficos e seus metabólitos para gerenciar aspectos relevantes da produção agrícola. É o caso da bactéria Pseudomonas thivervalensis SC5, que contém genes específicos dessa cepa envolvidos na solubilização de compostos minerais e orgânicos de fosfato, além de outros elementos.
“Esta bactéria participa dos ciclos de fósforo, nitrogênio, enxofre, zinco e ferro do solo por meio de diversas atividades enzimáticas, aumentando a disponibilidade de vários nutrientes essenciais”, destaca o diretor de desenvolvimento da De Sangosse. “Além disso, aumenta a atividade enzimática do solo e tem ação direta na redução dos estresses hídricos e salinos”, completa Matarazzo.
Devido às suas características e modo de ação no solo e nas plantas, o SC5 também induz maior crescimento radicular, aumentando a produção de auxinas e citocininas.
O produto ainda influencia e modula os níveis de etileno na planta. O etileno é um dos hormônios vegetais mais importantes na regulação do crescimento e desenvolvimento das plantas, estando envolvido em múltiplos processos fisiológicos e de desenvolvimento das plantas, bem como na regulação das interações planta-microrganismo.
“Geralmente, quando pensamos nos condicionadores de solo tradicionais, buscamos basicamente influenciar as correções físicas, estruturais e químicas, como o pH, por exemplo. O conceito de SC5 como condicionador microbiológico amplia muito a gama de benefícios e efeitos para o solo e para as plantas”, conclui Matarazzo.
Mais produtividade no milho também
Nos trabalhos oficiais de validação agronômica do SC5 em milho, a equipe técnica de campo da De Sangosse realizou pesquisas em diferentes ambientes de produção, a fim de avaliar o desempenho em produtividade, ganho de massa e qualidade do solo. Em um desses testes com aplicação de 50% da dose em Nitrogênio (N), a produtividade foi de 13 toneladas de grãos por hectare, enquanto a testemunha, sem inoculação, fez 11 toneladas. O acúmulo de biomassa foi de 9,3 t/ha com 50% da dose em N, enquanto a testemunha sem inoculação foi de 8,1 t/ha.
Agricultura sustentável
A busca pela Agricultura Sustentável é um assunto que já está em pauta há algum tempo. E graças aos investimentos em estudos, pesquisas e técnicas, hoje podemos desenvolver ações que viabilizem a agricultura eco-responsável, possibilitando a produção em larga escala de alimentos mais saudáveis, levando em consideração todo o ecossistema e a saúde do consumidor.
O CEO da De Sangosse Brasil, Marco Lopes, explica a dinâmica da agricultura sustentável, “quando falamos em agricultura sustentável, precisamos ter em mente que os produtos precisam atender a demanda de produção, ser rentáveis para os produtores e ecologicamente corretos. O sistema agrícola convencional não será mais viável em alguns anos, justamente pela necessidade de harmonia entre meio ambiente e produção agrícola”.
De Sangosse Brasil
A De Sangosse atua no Brasil desde 2006. Sua sede conta com uma estrutura que totaliza 70 mil metros quadrados, além de um parque fabril com capacidade de produção anual de 40 mil toneladas.
A empresa trabalha com o desenvolvimento de um amplo portfólio de produtos para nutrição de plantas e adjuvantes. Este ano, a empresa iniciou sua participação no segmento de biológicos com a linha Bio Solutions. Com base nas principais necessidades dos agricultores, os sete novos produtos que compõem o portfólio são fruto de muitos investimentos e tecnologias para novas estratégias de manejo no campo.
De acordo com Marco Lopes, CEO da De Sangosse Brasil, a entrada da empresa no setor está planejada há alguns anos. “Estamos em constante processo de investimento em estudos, pesquisas e parcerias que nos asseguram uma posição estratégica neste mercado”, declara.
E por falar em desenvolvimento sustentável, a De Sangosse Brasil faz parte da maior iniciativa corporativa de sustentabilidade do mundo, o Pacto Global. E, pelo segundo ano consecutivo, a empresa foi eleita uma das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil pelo Great Place to Work Institute.