Brasil nunca produziu tanta carne bovina como em 2023

2023: Recorde na produção de carne bovina no Brasil!

O desafio da produtividade na produção de carne bovina no Brasil

Em 2023, o Brasil alcançou um recorde histórico na produção de carne bovina, com um aumento significativo na quantidade de cabeças abatidas e de toneladas de carne produzidas. No entanto, esse aumento na produção também trouxe desafios, com as exportações não acompanhando o mesmo ritmo e o mercado interno sendo impactado por um excedente de carne.

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O cenário da produção de carne bovina no Brasil

De acordo com dados do IBGE e do Cepea, o mercado interno foi inundado com carne, o que levou a uma redução nos preços para equilibrar a oferta e a demanda. Os preços do boi e da carne no atacado também apresentaram queda ao longo do ano, refletindo o desafio enfrentado pelos produtores e pecuaristas.

A queda na produtividade

Mesmo com um aumento na produção, a produtividade média do rebanho nacional apresentou uma ligeira queda em relação aos anos anteriores. Fatores como estiagens em algumas regiões e a desaceleração dos confinamentos devido aos preços altos dos grãos contribuíram para esse cenário. Os dados do IBGE mostram que a produtividade em 2023 foi menor do que nos anos anteriores, refletindo as dificuldades enfrentadas pelos produtores para manter a eficiência na produção de carne bovina.

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Produtividade em queda

O volume de carne foi histórico, mas a produtividade média do rebanho nacional (boi, vaca, novilho e novilha), na marca de 262,97 kg/animal, ou de 17,5 arrobas, ficou ligeiramente abaixo da obtida nos últimos dois anos. Na avaliação de pesquisadores do Cepea, os motivos não são “estruturais” – são de conjuntura. Refletem a combinação de estiagem em muitas regiões produtoras com certa desaceleração dos confinamentos diante dos preços altos dos grãos.

Impacto nos números

Segundo os dados do IBGE, a produtividade de 2023 foi 1,7% menor que a de 2022 e 2,7% inferior ao recorde de 2021. O número de cabeças abatidas no ano em que se obteve a máxima produtividade (2021) foi o menor desde 2004, mas o peso médio (incluindo todos os bovinos abatidos) chegou a 270,2 kg/animal (18 arrobas); no quarto trimestre/21, atingiu 281,60 kg/animal (18,8 arrobas).

Razões do declínio

Pesquisadores do Cepea lembram que produtividade recorde de 2021 refletiu uma conjuntura bem particular. Naquele ano, a oferta de animais diminuiu em função dos abates de fêmeas em 2018 e 2019 ao mesmo tempo em que a China vinha intensificando suas compras e puxando os preços para cima, motivando pecuaristas a reforçar os investimentos – principalmente em genética e nutrição.

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Produtividade em queda

Apesar do recorde na produção de carne bovina no Brasil em 2023, a produtividade média do rebanho nacional ficou ligeiramente abaixo dos anos anteriores. Esse resultado não é considerado estrutural, mas sim uma consequência da combinação de estiagem em várias regiões e da desaceleração dos confinamentos devido aos altos preços dos grãos. A produtividade foi 1,7% menor que em 2022 e 2,7% inferior ao recorde de 2021, mostrando a importância de fatores conjunturais na atividade pecuária. É importante considerar esses aspectos para entender a dinâmica do mercado e buscar maneiras de melhorar a eficiência e sustentabilidade da produção de carne bovina no país.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Produção de carne bovina atinge recorde histórico em 2023

O ano de 2023 foi marcado por um recorde histórico na produção de carne bovina no Brasil. De acordo com os dados preliminares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país abateu 33,9 milhões de cabeças, resultando em uma produção de 8,91 milhões de toneladas de carne, um aumento de 11,2% em relação a 2022.

No entanto, apesar do aumento na produção de carne, as exportações cresceram apenas 22,8 mil toneladas, totalizando 2,29 milhões de toneladas e absorvendo 25,7% da produção nacional.

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Para mais informações sobre o mercado de carne bovina em 2023, continue lendo abaixo.

Perguntas Frequentes sobre a Produção de Carne Bovina em 2023

1. Qual foi o recorde histórico alcançado na produção de carne bovina em 2023?

O Brasil abateu 33,9 milhões de cabeças de gado, resultando em uma produção de 8,91 milhões de toneladas de carne, um aumento de 11,2% em relação ao ano anterior.

2. Quantas toneladas de carne bovina foram exportadas em 2023?

As exportações de carne bovina em 2023 totalizaram 2,29 milhões de toneladas, representando 25,7% da produção nacional.

3. Por que houve uma redução nos preços do boi e da carne no atacado em 2023?

Os preços do boi e da carne no atacado registraram queda ao longo de 2023 devido ao excesso de carne no mercado interno, levando à necessidade de redução de preços para equilibrar a oferta com a demanda.

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4. Qual foi o impacto da estiagem e dos preços altos dos grãos na produtividade do rebanho nacional em 2023?

A estiagem em diversas regiões produtoras e a desaceleração dos confinamentos devido aos preços altos dos grãos contribuíram para uma ligeira queda na produtividade média do rebanho nacional em 2023.

5. Como a produtividade de 2023 se comparou com os anos anteriores?

A produtividade do rebanho nacional em 2023 foi 1,7% menor que em 2022 e 2,7% inferior ao recorde obtido em 2021, devido a fatores conjunturais como estiagem e preços altos dos grãos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O ano de 2023 foi marcado por um recorde histórico na produção de carne bovina no Brasil.

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Segundo dados preliminares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país abateu 33,9 milhões de cabeças, o que resultou em uma produção 8,91 milhões de toneladas de carne, aumento de 11,2% em relação a 2022, cerca de 900 mil toneladas.

No entanto, enquanto a produção aumentou substancialmente, as exportações cresceram apenas 22,8 mil toneladas, totalizando 2,29 milhões de toneladas e absorvendo 25,7% da produção nacional.

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), vinculado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), com esse cenário, o ‘mercado interno foi inundado com um excedente de carne’, o que resultou na necessidade de redução de preços ‘para equilibrar a oferta com a demanda’.

Ao longo de 2023, os preços do boi e da carne no atacado registraram queda, com o Indicador do Boi Gordo CEPEA/B3 recuando 12% e a carcaça casada de boi na Grande São Paulo desvalorizando-se em 9%.

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Produtividade em queda

O volume de carne foi histórico, mas a produtividade média do rebanho nacional (boi, vaca, novilho e novilha), na marca de 262,97 kg/animal, ou de 17,5 arrobas, ficou ligeiramente abaixo da obtida nos últimos dois anos. Na avaliação de pesquisadores do Cepea, os motivos não são “estruturais” – são de conjuntura. Refletem a combinação de estiagem em muitas regiões produtoras com certa desaceleração dos confinamentos diante dos preços altos dos grãos.

Segundo os dados do IBGE, a produtividade de 2023 foi 1,7% menor que a de 2022 e 2,7% inferior ao recorde de 2021. O número de cabeças abatidas no ano em que se obteve a máxima produtividade (2021) foi o menor desde 2004, mas o peso médio (incluindo todos os bovinos abatidos) chegou a 270,2 kg/animal (18 arrobas); no quarto trimestre/21, atingiu 281,60 kg/animal (18,8 arrobas).

Pesquisadores do Cepea lembram que produtividade recorde de 2021 refletiu uma conjuntura bem particular. Naquele ano, a oferta de animais diminuiu em função dos abates de fêmeas em 2018 e 2019 ao mesmo tempo em que a China vinha intensificando suas compras e puxando os preços para cima, motivando pecuaristas a reforçar os investimentos – principalmente em genética e nutrição.

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