O Desafio do Endividamento no Agronegócio

Neste artigo, abordaremos um dos principais desafios enfrentados pelos produtores rurais brasileiros: o endividamento no agronegócio. Vamos discutir as causas, consequências e possíveis soluções para essa situação preocupante que afeta um setor crucial para a economia do país.

Excesso de Dívidas e Dificuldades Financeiras

O endividamento no agronegócio atingiu níveis alarmantes nos últimos anos, colocando em risco a sustentabilidade financeira dos produtores e impactando diretamente a economia do país. Neste contexto, é essencial compreender as raízes desse problema e buscar alternativas viáveis para sua resolução.

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Desenvolvimento

Neste artigo, é possível observar a importância do setor agropecuário e as adversidades enfrentadas pelos produtores rurais. Com a crise no setor, muitos produtores têm buscado alternativas para lidar com o endividamento e manter a sustentabilidade de seus negócios.

Desafios enfrentados pelos produtores rurais

Segundo Leandro Marmo, CEO do JDAgro, o setor agropecuário corresponde a um terço do PIB Nacional, mas os produtores estão enfrentando desafios significativos. A crise no agronegócio tem levado muitos produtores a situações de endividamento elevado, o que tem gerado críticas e estigmas em relação a esses profissionais.

Novas demandas e necessidades

Leandro destaca que o agro passou por transformações e hoje exige mais dos produtores, que precisam investir em tecnologia e adotar práticas mais eficientes. Além disso, a gestão financeira, contábil e de pessoas se tornou fundamental para o sucesso no campo. A consultoria especializada é vista como um investimento essencial para obter resultados positivos.

Inovação e capacitação

No evento Agro em Debate, os produtores têm a oportunidade de compartilhar informações e insights com especialistas de mercado. A troca de conhecimento é essencial para que os produtores possam se adaptar ao cenário atual e superar os desafios enfrentados pela crise no agronegócio. É importante destacar que a expectativa é de uma recuperação gradual nos próximos anos, mas a gestão eficiente e a capacitação constante serão cruciais para o sucesso no setor.

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Conclusão: Como o 1º Agro em Debate pode mudar o cenário do agronegócio

A participação no 1º Agro em Debate pode ser um divisor de águas para o cenário do agronegócio, oferecendo insights valiosos e informações essenciais para auxiliar os produtores rurais a enfrentarem a crise atual. Com a partilha de conhecimento pelos melhores especialistas do mercado, os participantes terão a oportunidade de aprender estratégias de gestão financeira, contabilidade, comercialização e mais. Este evento é um passo importante para profissionalizar a gestão do negócio, alcançar maior eficiência na produção e superar desafios como o endividamento.

Oportunidades como essa são essenciais para mudar o panorama do agronegócio brasileiro, especialmente em tempos de crise. A união de diferentes setores do mercado para discutir soluções e oferecer apoio e orientação aos produtores é fundamental para garantir a sustentabilidade e o crescimento do setor. Com a participação ativa e o compartilhamento de informações relevantes, o 1º Agro em Debate pode ser o ponto de virada que muitos produtores precisavam.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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1º Agro em Debate – Reestruturação Financeira no Agronegócio

O 1º Agro em Debate é um evento promovido pelo escritório João Domingos Advogados Associados, em associação com a ABDAgro e BR Fazendas, que reúne especialistas do setor para discutir a reestruturação financeira no agronegócio.

FAQs

1. Qual é a proposta do evento?

O evento tem como objetivo oferecer as melhores referências em gestão da pecuária, agricultura, finanças, tributação e gestão de pessoas, visando ajudar os produtores a alcançarem maior eficiência e profissionalismo em seus negócios.

2. Como os profissionais do Direito podem auxiliar os produtores?

Os profissionais do Direito podem auxiliar os produtores em situações de endividamento, oferecendo caminhos jurídicos como a recuperação judicial, revisão de dívidas e renegociação, visando proteger os bens e pagar os débitos de forma mais sustentável.

3. Qual é a importância da gestão financeira e tecnológica no agronegócio atual?

No atual cenário do agronegócio, é fundamental que os produtores invistam em gestão financeira, contábil e tecnológica, adotando tecnologias e práticas que visam aumentar a eficiência e a produtividade, além de entender a comercialização e gestão de precisão.

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4. Quais são os desafios enfrentados pelos produtores rurais atualmente?

Os produtores rurais enfrentam desafios como endividamento elevado, baixa rentabilidade, problemas climáticos e desafios de mercado, que exigem estratégias de gestão e recuperação financeira para garantir a sustentabilidade do negócio.

5. O que os participantes podem esperar do evento?

No evento, os participantes terão acesso a informações e insights dos melhores especialistas do mercado, visando proporcionar aos produtores rurais ferramentas e conhecimentos para enfrentar a crise no agronegócio e planejar o futuro de seus negócios de forma mais estratégica.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Evento reúne especialistas:gestores de fazenda e analistas de mercado de grãos e boi, até contadores, advogados.

Marília Costa e Silva

Teve início, na manhã deste sábado (18), no auditório do Hotel K, em Goiânia, 1º Agro em Debate – Reestruturação Financeira no Agronegócio. Promovido pelo escritório João Domingos Advogados Associados (JDAgro) em Associação Brasileira de Defesa do Agronegócio (ABDAgro) e BR Fazendas, o evento reúne especialistas do setor: desde gestores de fazenda e analistas de mercado de grãos e boi, até contadores, advogados e um juiz.

A abertura oficial do evento ficou a cargo do advogado Leandro Marmo, CEO do JDAgro; de João Domingos, advogado fundador do JDAgro; Rafael Barra, fundador da BR Fazendas; e Roberto Junqueira, produtor rural de Nazário (GO). Eles falaram para especialistas do setor, desde gestores de fazenda e analistas de mercado de grãos e boi, até contadores e advogados da área.

Referências

Leandro Marmo, ouvido pelo Rota Jurídica, garante que ao longo do dia os participantes vão encontrar as melhores referências em gestão da pecuária, da agricultura, financeira, tributária e de pessoas. Todas as informações que vão permitir que o produtor alcance maior eficiência na produção, profissionalizar a gestão do seu negócio e, acima de tudo, conseguir superar esse momento de elevado endividamento, para pagar todas as suas dívidas com sua produção e não com seus bens.

E a decisão do escritório de advocacia realizar o evento é que os profissionais do Direito vão poder demonstrar como pode auxiliar o produtor em situações mais emergenciais, ou seja com a questão do superendividamento. Quem não consegue pagar todas as dívidas, que acabam vencendo, tem caminhos jurídicos a seguir.

Se o valor da dívida for muito significativo, diz Leandro, acima de R$ 20 milhões e que envolve alienação fiduciária e contratos de bater, pode recorrer à recuperação judicial. Se as dívidas forem menores, o caminho é outro. “Quando alguém tentar receber, o escritório consegue defendê-lo nesse processo, auditar as dívidas dos últimos 10 anos, revisionar essa dívida, retirar os juros abusivos, dar proteção aos bens pelo menos durante cinco anos para que não sejam levados a leilão e na renegociação para pagar os débitos”, explica.

1/3 do PIB Nacional

Leandro Marmo cita que o agro corresponde hoje a 1/3 do PIB Nacional. Mas recentemente, devido à crise no setor, muitos tem criticado os produtores rurais, que ao recorrerem à recuperação judicial, são taxados de caloteiros e até de pessoas de má-fé, o que não é o caso. “Muitos que chegam nessa fase de endividamento se desesperam e muitos não aceitam sequer cogitar a RJ. Porque ele tem brio, honra e caráter e deseja honrar com todas as suas obrigações”, pondera.

E segundo ele, o agro mudou. Já foi o tempo daquela pecuária extrativista, por exemplo, em que o gado ficava no pasto e o produtor apenas vendia sua produção, sem se preocupar em adubação e nem em investimento na propriedade para tirar dela conseguir retirar seu sustento.  “Hoje, exige mais do produtor. É preciso que ele saiba fazer investimento e adote tecnologias, tudo na perspectiva da produção. E para isso ele precisa entender aspectos como gestão financeira, contábil e de pessoas e também sobre comercialização de precisão”, frisa o advogado.

De acordo com Marmo, no evento de hoje, o produtor vai perceber que não dá para se falar apenas em agricultura o pecuária de precisão, isso envolve a comercialização e gestão de precisão porque sem isso ele não conseguirá ler e prever o mercado futuro. “Como as vezes ele não aprendeu e estudou sobre o tema, ela vai necessitar de consultoria. E essa consultoria não pode ser vista como despesa, mas como investimento que vai lhe trazer resultados mais positivos.”

Compartilhar informações

O evento de hoje vai compartilhar informações e insigths com os melhores especialista do mercado para ajudar o produtor rural a saber o que ele pode fazer nesse momento de crise no agronegócio.

“Estamos vivendo a maior crise do agronegócio das últimas décadas. Números oficiais apontam dívidas de mais de R$ 1 trilhão apenas com as instituições financeiras e as dívidas juntos à revendas e bater com certeza também são significativas apesar de não se ter hoje um número estimado”, frisa Leandro Marmo.

Ele cita que, em 2024, mais de 80% dos produtores não terão rentabilidade suficiente para honrar seus compromissos, o que os levará a ir para recuperação judicial ou ficar inadimplente ou mesmo sair do mercado. Outros tantos, de acordo com Leandro Marmo, estão prorrogando as dívidas para o ano que vem. “Mas ao fazerem isso, aumenta-se a dívida, pois os juros ficaram mais caros”, afirma.

Na agricultura, por exemplo, a soja, principal commodities, está sendo vendida a R$ 115 a saca, o que dá uma péssima margem de lucro para o produtor rural. Isso acontece devido a problemas climáticos. Mas os especialistas, afirma o advogado, acreditam que em 2025 haverá aumento da produtividade, mas mantendo-se o preço de hoje, pois os estoques globais da soja são enormes a produtividade estimada é expressiva. Por isso a expectativa é que o produtor leve de quatro a cinco anos para saldar suas dívidas.

Confira programação do evento

 

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