Enfrentando a Ameaça da Ferrugem Asiática: Um Desafio Para a Agricultura Brasileira

O impacto da ferrugem asiática na safra de soja

A importância do controle eficaz da doença

Mato Grosso do Sul confirmou duas ocorrências de ferrugem asiática da safra de soja 23/24. A informação é da Fundação Mato Grosso do Sul. Uma das lavouras está localizada em Laguna Carapã, na região sudoeste do estado, foi plantada na 2ª quinzena de setembro e está no estádio fenológico R5. 

Até o dia 20/12, o Consórcio Antiferrugem, plataforma de monitoramento gerenciada pela Embrapa, identificou 110 casos em todo o Brasil. Além de 2 casos em Mato Grosso do Sul, o estado do Paraná tem registro de 83 focos, Rio Grande do Sul tem 16; Santa Catarina tem 4, Minas Gerais 2 e São Paulo tem 3. 

Alerta: Vento ajuda a disseminar

O fungo da ferrugem dissemina-se facilmente com o vento e o seu controle deve ser iniciado preventivamente ou nos primeiros sintomas para maior eficiência. Atrasos nas aplicações podem levar a falhas de controle. As semeaduras tardias causadas pelo excesso de chuvas no Sul e menor volume de chuvas no Centro-Oeste podem aumentar a janela de semeadura e, nas semeaduras tardias, a doença tende a ser mais severa pelo aumento de inóculo do fungo.

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Porque está ventando pelo Brasil?

Ventos oriundos do sistema de alta pressão sobre o Atlântico Sul atuam sobre o Nordeste do Brasil, favorecendo a ocorrência de rajadas de vento pela costa e interior da região nesta quarta-feira (20/12). Já na costa norte do Nordeste, os ventos alísios continuam atuando e intensificando as rajadas. Um sistema de alta pressão em desenvolvimento próximo a costa do Rio Grande do Sul auxilia na intensificação dos ventos sobre a Região Sul e também sobre o estado de São Paulo, onde há lavouras de soja em desenvolvimento.

Para a costa leste e norte do Nordeste e no interior nordestino, a Climatempo prevê nesta quarta-feira (20/12) e na quinta-feira (21), rajadas de vento entre 30 a 50 km/h. Para a Região Centro-Oeste, as rajadas de vento estarão mais associadas à ocorrência de chuva, mas não é um vento frequente.

Acompanhe no mapa abaixo a previsão de vento para quinta-feira, 21 de dezembro:

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O que é a ferrugem asiática?

A doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi pode reduzir a produção de soja em até 90%, de acordo com pesquisas da Embrapa. Os sintomas iniciam no terço inferior das plantas, com lesões escurecidas na face adaxial (superior) e estruturas de reprodução do patógeno na face abaxial (inferior) das folhas.

Com a evolução da doença, as pontuações aumentam, reduzindo a área fotossinteticamente ativa, causando amarelecimento e queda das folhas. A partir disso, a produção de fotoassimilados é comprometida, prejudicando o enchimento dos grãos e consequentemente, a produtividade das plantas.

ferrugem asiatica G EmaterRSASCAR
Foto: Emater Ascar/RS – divulgação

Fungicidas para controle da doença     

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Os fungicidas sítio-específicos que controlam a doença pertencem a três grupos distintos: os Inibidores de desmetilação (IDM, “triazóis”), os Inibidores da Quinona externa (IQe, “estrobilurinas”) e os Inibidores da Succinato Desidrogenase (ISDH, “carboxamidas”). O controle da ferrugem-asiática está cada vez mais difícil pelo fato do fungo P. pachyrhizi apresentar menor sensibilidade aos três grupos de fungicidas sítio-específicos utilizados.

Recentemente, foi relatada uma nova mutação no fungo, influenciando a eficiência dos fungicidas que possuem os ingredientes ativos protioconazol e tebuconazol (IDM) na sua composição. A orientação é que fungicidas com esses ativos sejam utilizados em rotação e sempre com a adição de fungicidas multissítios para aumentar a eficiência de controle.

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Mato Grosso do Sul confirmou duas ocorrências de ferrugem asiática da safra de soja 23/24. A informação é da Fundação Mato Grosso do Sul. Uma das lavouras está localizada em Laguna Carapã, na região sudoeste do estado, foi plantada na 2ª quinzena de setembro e está no estádio fenológico R5. 

Até o dia 20/12, o Consórcio Antiferrugem, plataforma de monitoramento gerenciada pela Embrapa, identificou 110 casos em todo o Brasil. Além de 2 casos em Mato Grosso do Sul, o estado do Paraná tem registro de 83 focos, Rio Grande do Sul tem 16; Santa Catarina tem 4, Minas Gerais 2 e São Paulo tem 3. 

Alerta: Vento ajuda a disseminar

O fungo da ferrugem dissemina-se facilmente com o vento e o seu controle deve ser iniciado preventivamente ou nos primeiros sintomas para maior eficiência. Atrasos nas aplicações podem levar a falhas de controle. As semeaduras tardias causadas pelo excesso de chuvas no Sul e menor volume de chuvas no Centro-Oeste podem aumentar a janela de semeadura e, nas semeaduras tardias, a doença tende a ser mais severa pelo aumento de inóculo do fungo.

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Porque está ventando pelo Brasil?

Ventos oriundos do sistema de alta pressão sobre o Atlântico Sul atuam sobre o Nordeste do Brasil, favorecendo a ocorrência de rajadas de vento pela costa e interior da região nesta quarta-feira (20/12). Já na costa norte do Nordeste, os ventos alísios continuam atuando e intensificando as rajadas. Um sistema de alta pressão em desenvolvimento próximo a costa do Rio Grande do Sul auxilia na intensificação dos ventos sobre a Região Sul e também sobre o estado de São Paulo, onde há lavouras de soja em desenvolvimento.

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Para a costa leste e norte do Nordeste e no interior nordestino, a Climatempo prevê nesta quarta-feira (20/12) e na quinta-feira (21), rajadas de vento entre 30 a 50 km/h. Para a Região Centro-Oeste, as rajadas de vento estarão mais associadas à ocorrência de chuva, mas não é um vento frequente.

Acompanhe no mapa abaixo a previsão de vento para quinta-feira, 21 de dezembro:

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O que é a ferrugem asiática?

A doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi pode reduzir a produção de soja em até 90%, de acordo com pesquisas da Embrapa. Os sintomas iniciam no terço inferior das plantas, com lesões escurecidas na face adaxial (superior) e estruturas de reprodução do patógeno na face abaxial (inferior) das folhas.

Com a evolução da doença, as pontuações aumentam, reduzindo a área fotossinteticamente ativa, causando amarelecimento e queda das folhas. A partir disso, a produção de fotoassimilados é comprometida, prejudicando o enchimento dos grãos e consequentemente, a produtividade das plantas.

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Foto: Emater Ascar/RS – divulgação

Fungicidas para controle da doença     

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Os fungicidas sítio-específicos que controlam a doença pertencem a três grupos distintos: os Inibidores de desmetilação (IDM, “triazóis”), os Inibidores da Quinona externa (IQe, “estrobilurinas”) e os Inibidores da Succinato Desidrogenase (ISDH, “carboxamidas”). O controle da ferrugem-asiática está cada vez mais difícil pelo fato do fungo P. pachyrhizi apresentar menor sensibilidade aos três grupos de fungicidas sítio-específicos utilizados.

Recentemente, foi relatada uma nova mutação no fungo, influenciando a eficiência dos fungicidas que possuem os ingredientes ativos protioconazol e tebuconazol (IDM) na sua composição. A orientação é que fungicidas com esses ativos sejam utilizados em rotação e sempre com a adição de fungicidas multissítios para aumentar a eficiência de controle.

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1. Quais são as ocorrências de ferrugem asiática confirmadas em Mato Grosso do Sul?
Resposta: Duas ocorrências foram confirmadas, sendo uma em Laguna Carapã e outra não especificada na região sudoeste.

2. Qual é a importância do vento na disseminação da ferrugem asiática da soja?
Resposta: O vento facilita a disseminação do fungo da ferrugem asiática, sendo essencial para o seu controle preventivo.

3. Qual a previsão de vento para a quinta-feira, 21 de dezembro, em diferentes regiões do Brasil?
Resposta: A previsão indica rajadas de vento entre 30 a 50 km/h para a costa leste e norte do Nordeste e no interior nordestino, associadas à ocorrência de chuva na Região Centro-Oeste, com rajadas mais esparsas.

4. Como a ferrugem asiática afeta a produção de soja?
Resposta: A doença pode reduzir a produção de soja em até 90%, comprometendo a área fotossinteticamente ativa das plantas e prejudicando o enchimento dos grãos.

5. Quais os grupos de fungicidas sítio-específicos utilizados no controle da ferrugem asiática?
Resposta: Os grupos de fungicidas sítio-específicos utilizados são os Inibidores de desmetilação, Inibidores da Quinona externa e Inibidores da Succinato Desidrogenase, sendo cada vez mais difícil o seu controle devido à menor sensibilidade do fungo aos fungicidas.

Novas ocorrências de ferrugem asiática confirmadas em Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul confirmou duas ocorrências de ferrugem asiática da safra de soja 23/24. De acordo com a Fundação Mato Grosso do Sul, uma das lavouras está localizada em Laguna Carapã, na região sudoeste do estado, foi plantada na 2ª quinzena de setembro e está no estádio fenológico R5.

Situação da ferrugem asiática no Brasil

Até o dia 20/12, o Consórcio Antiferrugem, plataforma de monitoramento gerenciada pela Embrapa, identificou 110 casos em todo o Brasil. Além das ocorrências em Mato Grosso do Sul, o estado do Paraná tem registro de 83 focos, Rio Grande do Sul tem 16, Santa Catarina tem 4, Minas Gerais 2 e São Paulo tem 3.

Alerta sobre a disseminação da ferrugem asiática

O fungo da ferrugem dissemina-se facilmente com o vento, e o seu controle deve ser iniciado preventivamente ou nos primeiros sintomas para maior eficiência. Atrasos nas aplicações podem levar a falhas de controle. As semeaduras tardias causadas pelo excesso de chuvas no Sul e menor volume de chuvas no Centro-Oeste podem aumentar a janela de semeadura e, nas semeaduras tardias, a doença tende a ser mais severa pelo aumento de inóculo do fungo.

Condições climáticas no Brasil

Os ventos oriundos do sistema de alta pressão sobre o Atlântico Sul estão atuando sobre o Nordeste do Brasil, favorecendo a ocorrência de rajadas de vento pela costa e interior da região. Além disso, um sistema de alta pressão em desenvolvimento próximo à costa do Rio Grande do Sul auxilia na intensificação dos ventos sobre a Região Sul e sobre o estado de São Paulo, onde há lavouras de soja em desenvolvimento.

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Previsão de vento

Para a costa leste e norte do Nordeste e no interior nordestino, a Climatempo prevê nesta quarta-feira (20/12) e na quinta-feira (21), rajadas de vento entre 30 a 50 km/h. Para a Região Centro-Oeste, as rajadas de vento estarão mais associadas à ocorrência de chuva, mas não é um vento frequente.

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Saiba mais sobre a ferrugem asiática

A doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi pode reduzir a produção de soja em até 90%, de acordo com pesquisas da Embrapa. Os sintomas iniciam no terço inferior das plantas, com lesões escurecidas na face adaxial (superior) e estruturas de reprodução do patógeno na face abaxial (inferior) das folhas.

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Controle da ferrugem asiática

Os fungicidas sítio-específicos que controlam a doença pertencem a três grupos distintos: os Inibidores de desmetilação (IDM, “triazóis”), os Inibidores da Quinona externa (IQe, “estrobilurinas”) e os Inibidores da Succinato Desidrogenase (ISDH, “carboxamidas”). O controle da ferrugem-asiática está cada vez mais difícil pelo fato do fungo P. pachyrhizi apresentar menor sensibilidade aos três grupos de fungicidas sítio-específicos utilizados.

Central El Niño

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

FAQ sobre a Ferrugem Asiática

Por que a Ferrugem Asiática é uma ameaça para as lavouras de soja?

A ferrugem asiática pode reduzir a produção de soja em até 90%, comprometendo a produtividade das plantas e causando prejuízos aos produtores.

Como a ferrugem asiática se dissemina?

O fungo da ferrugem dissemina-se facilmente com o vento, sendo importante o controle preventivo ou nos primeiros sintomas para evitar a sua propagação.

Quais são os principais grupos de fungicidas para o controle da ferrugem asiática?

Os fungicidas sítio-específicos que controlam a doença pertencem a três grupos distintos: os Inibidores de desmetilação (triazóis), Inibidores da Quinona externa (estrobilurinas) e Inibidores da Succinato Desidrogenase (carboxamidas), mas a resistência do fungo aos fungicidas tem se tornado um desafio crescente.

Mato Grosso do Sul confirmou duas ocorrências de ferrugem asiática da safra de soja 23/24. A informação é da Fundação Mato Grosso do Sul. Uma das lavouras está localizada em Laguna Carapã, na região sudoeste do estado, foi plantada na 2ª quinzena de setembro e está no estádio fenológico R5. 

Até o dia 20/12, o Consórcio Antiferrugem, plataforma de monitoramento gerenciada pela Embrapa, identificou 110 casos em todo o Brasil. Além de 2 casos em Mato Grosso do Sul, o estado do Paraná tem registro de 83 focos, Rio Grande do Sul tem 16; Santa Catarina tem 4, Minas Gerais 2 e São Paulo tem 3. 

Alerta: Vento ajuda a disseminar

O fungo da ferrugem dissemina-se facilmente com o vento e o seu controle deve ser iniciado preventivamente ou nos primeiros sintomas para maior eficiência. Atrasos nas aplicações podem levar a falhas de controle. As semeaduras tardias causadas pelo excesso de chuvas no Sul e menor volume de chuvas no Centro-Oeste podem aumentar a janela de semeadura e, nas semeaduras tardias, a doença tende a ser mais severa pelo aumento de inóculo do fungo.

Porque está ventando pelo Brasil?

Ventos oriundos do sistema de alta pressão sobre o Atlântico Sul atuam sobre o Nordeste do Brasil, favorecendo a ocorrência de rajadas de vento pela costa e interior da região nesta quarta-feira (20/12). Já na costa norte do Nordeste, os ventos alísios continuam atuando e intensificando as rajadas. Um sistema de alta pressão em desenvolvimento próximo a costa do Rio Grande do Sul auxilia na intensificação dos ventos sobre a Região Sul e também sobre o estado de São Paulo, onde há lavouras de soja em desenvolvimento.

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Para a costa leste e norte do Nordeste e no interior nordestino, a Climatempo prevê nesta quarta-feira (20/12) e na quinta-feira (21), rajadas de vento entre 30 a 50 km/h. Para a Região Centro-Oeste, as rajadas de vento estarão mais associadas à ocorrência de chuva, mas não é um vento frequente.

Acompanhe no mapa abaixo a previsão de vento para quinta-feira, 21 de dezembro:

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Ventos favorecem ferrugem asiática na safra 15

O que é a ferrugem asiática?

A doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi pode reduzir a produção de soja em até 90%, de acordo com pesquisas da Embrapa. Os sintomas iniciam no terço inferior das plantas, com lesões escurecidas na face adaxial (superior) e estruturas de reprodução do patógeno na face abaxial (inferior) das folhas.

Com a evolução da doença, as pontuações aumentam, reduzindo a área fotossinteticamente ativa, causando amarelecimento e queda das folhas. A partir disso, a produção de fotoassimilados é comprometida, prejudicando o enchimento dos grãos e consequentemente, a produtividade das plantas.

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Fungicidas para controle da doença     

Os fungicidas sítio-específicos que controlam a doença pertencem a três grupos distintos: os Inibidores de desmetilação (IDM, “triazóis”), os Inibidores da Quinona externa (IQe, “estrobilurinas”) e os Inibidores da Succinato Desidrogenase (ISDH, “carboxamidas”). O controle da ferrugem-asiática está cada vez mais difícil pelo fato do fungo P. pachyrhizi apresentar menor sensibilidade aos três grupos de fungicidas sítio-específicos utilizados.

Recentemente, foi relatada uma nova mutação no fungo, influenciando a eficiência dos fungicidas que possuem os ingredientes ativos protioconazol e tebuconazol (IDM) na sua composição. A orientação é que fungicidas com esses ativos sejam utilizados em rotação e sempre com a adição de fungicidas multissítios para aumentar a eficiência de controle.

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