Vazio sanitário do maracujá começou em alguns municípios do Rio Grande do Sul

Vazio sanitário do maracujá começou em alguns municípios do Rio Grande do Sul

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De 1º a 31 de julho de cada ano, os produtores dos municípios do Litoral Norte do Rio Grande do Sul ficam impedidos de cultivar ou implantar pomares de maracujá-azedo (Passiflora edulis), bem como manter ou permitir a presença de plantas vivas de maracujá em qualquer estágio de desenvolvimento. Trata-se do vácuo sanitário da lavoura, estabelecido pela Instrução Normativa nº 13 da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), publicada no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (29/6). A medida vale para os municípios de Arroio do Sal, Capão da Canoa, Dom Pedro de Alcântara, Itati, Mampituba, Maquiné, Morrinhos do Sul, Terra de Areia, Torres, Três Cachoeiras e Três Forquilhas.

De acordo com o diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Seapi, Ricardo Felicetti, o principal objetivo do vazio sanitário é o controle de vetores do vírus do endurecimento do maracujá causado por Vírus do mosaico transmitido pelo pulgão do caupi. “Essa é a virose do maracujá mais importante em termos mundiais e pode se tornar um fator limitante para o desenvolvimento da cultura no Rio Grande do Sul, como já ocorreu em outras regiões do país”, destaca o agrônomo.

Felicetti explica que o controle da doença é difícil, principalmente porque as espécies de maracujá exploradas comercialmente não são resistentes ao vírus nem tolerantes à doença. “E reduz a vida útil dos pomares de 36 para 18 meses”, pondera. “Precisamos fortalecer a economia e o bem-estar dos produtores rurais do Rio Grande do Sul, cabendo ao Estado estabelecer medidas fitossanitárias para garantir e preservar a sanidade das plantas”.

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Foto: Fernando Dias/Seapi

Outros fatores apontados para a instalação do vazio sanitário foram a crescente importância da cultura do maracujá para a agricultura familiar do estado e sua viabilidade de produção em pequenas áreas; e a importância econômica adquirida pela cultura nos municípios do Litoral Norte do Estado.

Felicetti alerta que todos os produtores de maracujá do Rio Grande do Sul devem registrar sua produção no Sistema de Defesa Agropecuária da Seapi.

(Com agricultura.rs)

(Emanuely/Sou Agro)



Sou Agro