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Valor da produção do MT ultrapassa R$ 151 bilhões e é o maior do país

Mato Grosso teve o maior valor de produção do Brasil, em 2021, no período, com R$ 151,7 bilhões, um aumento de 91,5%.

O Estado concentra 1/5 (20,4%) do valor da produção agropecuária do país.

Se o estado é o destaque, Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá) tem a maior receita do país no campo, considerando os principais municípios produtores: responde por R$ 9,96 bilhões em receita, dos quais R$ 4,98 bilhões originado apenas da soja.

O valor da produção das principais culturas agrícolas do país atingiu o recorde de R$ 743,3 bilhões em 2021, um aumento de 58,6% em relação ao ano anterior.

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A safra brasileira de grãos, por sua vez, após dois anos consecutivos de recordes na série histórica, apresentou ligeira redução de 0,4%, totalizando 254,4 milhões de toneladas.

A área plantada do país, considerando todas as culturas, totalizou 86,7 milhões de hectares, um aumento de 3,3 milhões de hectares, 3,9% superior em relação a 2020.

Os dados são da Pesquisa Agropecuária Municipal, divulgada na semana passada pelo IBGE.

Entre os municípios, o líder em valor da produção agrícola, pelo terceiro ano consecutivo, foi Sorriso, atingindo R$ 10 bilhões, um aumento de 86,4% em relação a 2020.

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Em seguida vem a Sapezal com R$ 9,1 bilhões e alta de 111,6% no ano.

Na terceira posição, aparece Rio Verde (GO), com R$ 7,7 bilhões, um aumento anual de 131,1%.

Entre as dez maiores receitas do país, em 2021, Mato Grosso é representado por sete municípios: além de Sorriso, Sapezal, há também Campo Novo do Parecis, Diamantino, Nova Ubiratã, Nova Mutum e Querência.

“O ano de 2021 ainda foi marcado pelas consequências da pandemia de Covid-19, que resultou em alta demanda por commodities agrícolas em todo o mundo e na valorização do dólar frente ao real.

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Essa situação também resultou em alta dos preços agrícolas em 2021 em relação ao ano anterior”, explica Winicius de Lima Wagner, supervisor da pesquisa.

A publicação destaca que a unidade da federação com maior valor de produção foi Mato Grosso, maior produtor de soja, milho e algodão do país.

Em 2021, a produção do estado gerou R$ 151,7 bilhões, um aumento de 91,5%.

Então, com um aumento de 138,4% no valor da produção, o Rio Grande do Sul atingiu R$ 90,8 bilhões.

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O estado apresentou recuperação na safra de soja, após perdas em 2020, e sua participação no valor da produção nacional passou de 8,1% em 2020 para 12,2% em 2021.

São Paulo, com R$ 84,1 bilhões, ficou em 3º lugar. Apesar do aumento de 23,7%, São Paulo perdeu participação no valor da produção nacional, passando de 14,5% para 11,3%.

“Todos esses três estados tiveram recordes em termos de valor de produção. Por outro lado, o destaque negativo ficou com o Paraná, que teve fortes perdas com a estiagem na 2ª safra e, portanto, caiu do 2º para o 4º lugar.

Mas mesmo assim, registrou um aumento no valor da produção. Apenas Amapá e Amazonas, estados com menor vocação agrícola, tiveram retração no valor gerado”, informou Winicius.

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Entre os municípios, o destaque foi, pela terceira vez consecutiva, Sorriso, que sozinho respondeu por 1,3% do valor total da produção, chegando a R$ 10 bilhões de reais, um aumento de 86,4%.

“Sorriso se destaca pela produção de soja e milho, as duas principais culturas do país”.

Em seguida, o município de Sapezal (480 km a noroeste de Cuiabá), maior produtor nacional de algodão, cresceu 111,6%, atingindo R$ 9,1 bilhões, ou seja, mais que o dobro do valor alcançado no ano anterior.

Na terceira posição, aparece Rio Verde (GO), com R$ 7,7 bilhões, um aumento de 131,1%. O município tem como carro-chefe a produção de soja e milho.

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Dois municípios deram um salto no ranking entre 2020 e 2021: Diamantino, que aumentou o valor da produção em 125%, passando do 10º para o 5º lugar, e Querência, que passou do 18º para o 10º lugar, aumentando em 144,9% o valor da produção .

“A Diamantino se destaca pela produção de milho, soja e algodão. Os principais produtos da Querência são milho, soja, feijão e algodão”, explica Winicius.

Ressalta-se também que dos 50 municípios com maior valor de produção, mais da metade (26) estão em Mato Grosso e seis em Goiás, consolidando a região Centro-Oeste como motor da agricultura nacional.

Com um total de 134,9 milhões de toneladas, a produção nacional de soja cresceu 10,8%. O valor da produção cresceu 102,1%, totalizando R$ 341,7 bilhões em 2021.

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A safra de milho teve retração de 14,9%, atingindo 88,5 milhões de toneladas. Mesmo assim, o valor da produção dessa cultura subiu 60,7% e atingiu R$ 116,4 bilhões.

Após quatro anos sucessivos de aumento, a produção de algodão caiu 19,2%, para 5,7 milhões de toneladas.

A área plantada foi reduzida em 16,1%. Mesmo assim, o valor da produção de algodão cresceu 38,6%, atingindo R$ 26,5 bilhões.

A produção de trigo cresceu 24,1% em relação a 2020 e atingiu um recorde: 7,9 milhões de toneladas.

O valor da produção das principais culturas agrícolas do país atingiu o recorde de R$ 743,3 bilhões em 2021, um aumento de 58,6% em relação ao ano anterior.

A safra de grãos, por sua vez, após dois anos consecutivos de recordes na série histórica, apresentou ligeira redução de 0,4%, totalizando 254,4 milhões de toneladas.

A área plantada do país, considerando todas as culturas, totalizou 86,7 milhões de hectares, um aumento de 3,3 milhões de hectares, 3,9% superior em relação a 2020.

Soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão foram, nessa ordem, os cinco principais produtos no ranking de valor de produção, todos apresentando aumento na criação de valor.

Em termos de quantidade produzida, no entanto, apenas a soja apresentou crescimento, atingindo um novo recorde.

Outros produtos com aumento de produção foram o trigo, que bateu recorde, e o arroz.

“As condições climáticas favoreceram a maioria das safras de verão, porém, extensos períodos de estiagem durante o outono e inverno e, também, fortes geadas puniram as safras da segunda safra, com perdas registradas principalmente nas safras de milho, feijão, cana-de-açúcar e café” , explica o supervisor.

Ele acrescenta que apesar da leve retração, 2021 teve uma boa safra: “Como 2020 foi um ano de safra recorde, temos uma base comparativa muito alta”.

A safra de soja em 2021 foi marcada por números recordes de produção, área plantada e rendimento médio, consolidando o país como o maior produtor e exportador mundial do grão, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Sexec).

Com um total de 134,9 milhões de toneladas, a produção nacional aumentou 10,8% em relação ao ano anterior.

O valor gerado pela soja cresceu 102,1%, totalizando R$ 341,7 bilhões em 2021.

“Com os preços em alta desde 2019, os produtores são estimulados tanto a ampliar áreas quanto a investir em insumos para melhorar a produtividade”, explicou o supervisor.

O destaque na produção de soja foi o Rio Grande do Sul, com crescimento de 80,6% em relação a 2020, um aumento de 9,1 milhões de toneladas.

Mato Grosso, maior produtor nacional, teve aumento de 0,8% na produção e atingiu 35,3 milhões de toneladas.

O Paraná, 3º maior produtor do grão, registrou queda de 8,0%, atingindo 19,2 milhões de toneladas.

Sorriso gerou o maior valor de produção de soja, com R$ 5 bilhões, seguido por São Desidério (BA), com R$ 4,2 bilhões, e Rio Verde (GO), com R$ 3,7 bilhões.

A produção de milho, segundo produto em valor da cadeia nacional, teve retração significativa de 14,9% em 2021, atingindo 88,5 milhões de toneladas.

“A produção sofreu as consequências da seca que devastou o centro-sul do país nos meses de maio, junho e julho, causando perdas significativas de produtividade.

Mesmo com a expansão da área plantada – que bateu recorde com 19,6 milhões de hectares – houve queda de 18,3% na produtividade média”, justificou Winicius.

Mesmo assim, o milho responde por 34,8% da produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas e cresceu 60,7% no valor gerado em 2021, totalizando R$ 116,4 bilhões.

Houve aumento no preço da commodity devido à baixa oferta do produto e ao câmbio em patamares elevados.

“O ano de 2021 registrou uma retração de 40,7% no volume de milho em grão exportado, segundo a Secex.

Chegou a 20,4 milhões de toneladas, o menor nível desde 2016, quando também houve quebra na safra nacional de grãos”, informou o supervisor.

Mesmo com a retração de 4,8% na produção, Mato Grosso continua sendo o maior produtor de milho, com 32,1 milhões de toneladas.

Entre os municípios com maior valor de produção, destaca-se Sorriso, com R$ 3,9 bilhões, seguido por Rio Verde (GO) e Nova Ubiratã (MT) (R$ 3,5 bilhões e R$ 2,0 bilhões respectivamente).

Após quatro anos sucessivos de aumento, a produção de algodão caiu 19,2%, totalizando 5,7 milhões de toneladas.

A área plantada apresentou redução de 16,1% e o valor da produção cresceu 38,6%, atingindo R$ 26,5 bilhões.

“A redução de área vem da concorrência com a produção de milho e soja, que estavam com preços mais atrativos na época do plantio. Além disso, o fator climático afetou a 2ª safra, afetando a produtividade”, explicou Winicius.

Mato Grosso e Bahia concentram mais de 90% da produção de algodão: enquanto Mato Grosso gerou R$ 20,9 bilhões em valor com a produção de algodão, um aumento de 62,4%, a Bahia totalizou R$ 4,1 milhões, uma queda de 7,6%.

Os principais municípios são Sapezal, com R$ 4,6 bilhões, seguido de Campo Novo do Parecis, com R$ 2,2 bilhões e São Desidério (BA), com R$ 1,7 bilhão.

 



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