UE adia lei de desmatamento para 2027, aponta atraso técnico

UE adia lei de desmatamento para 2027, aponta atraso técnico

O que é a lei de desmatamento da UE (EUDR) e quem atinge

A EUDR, sigla para a normativa da União Europeia sobre desmatamento, tem como objetivo frear o desmatamento ligado a produtos vendidos no mercado europeu. Em termos simples, a lei exige que quem coloca produtos no mercado da UE demonstre que eles não contribuíram para a derrubada de florestas. O eixo central é a rastreabilidade e a due diligence em toda a cadeia de suprimentos, desde a fazenda até o portão de embarque.

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Ela abrange várias commodities, entre elas soja, carne bovina, óleo de palma, café, cacau, borracha e madeira. Não importa se você exporta diretamente ou através de comerciantes; se o seu produto chega à UE, você precisa estar em conformidade. Pequenos produtores podem sentir o impacto porque grandes compradores exigem a prova de origem, o que pode exigir documentação adicional.

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Quem é atingido?

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Os principais agentes são os operadores que colocam produtos na cadeia de abastecimento da UE. Isso inclui exportadores, traders, processadores e importadores na Europa. Cooperativas e grandes produtores também se enquadram, especialmente quando atuam como fornecedores para compradores europeus. No campo, a responsabilidade pode recair sobre quem produz ou contrata com compradores europeus, mesmo que o produtor não tenha relação direta com a importação final.

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Quais são os principais requisitos?

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As regras exigem due diligence de risco, ou seja, olhar com cuidado a origem de cada lote. Você precisa mapear a cadeia de custódia, ou seja, mostrar como o produto se move desde a terra até o consumidor na UE. Além disso, é preciso coletar evidências de conformidade e manter registros que demonstrem que não houve desmatamento recente ou conversões ilegais.

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  1. Mapear a cadeia de custódia: quem plantou, quem vende, quem transportou e quem importou na UE
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  3. Avaliar riscos: identificando áreas onde o desmatamento é mais provável
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  5. Mitigar riscos: implementar ações para reduzir a probabilidade de desmatamento, como escolher fornecedores que comprovem origem
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  7. Armazenar evidências: contratos, faturas, certificados de origem, dados de geolocalização
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  9. Atualizar periodicamente: revisar a cadeia de suprimentos quando houver mudanças
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  11. Assistir com autoridades e compradores, se necessário
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Como se preparar no dia a dia?

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Para produtores, o caminho envolve manter um registro claro da terra onde há cultivo. Tenha mapas de áreas bem definidas; registre áreas de reserva legal e glebas. Trabalhe com seus compradores para entender o que eles precisam de documentação e com que frequência. Use dados de satélite ou de órgãos oficiais para monitorar o uso da terra e evitar desmatamento.

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  • Crie um mapa de área plantada e áreas de reserva legal; mantenha atualizado
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  • Guarde notas fiscais, contratos de venda, e documentos de origem
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  • Adote métodos de manejo sustentável que não impliquem desmatamento
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  • Converse com o comprador sobre prazos de entrega e exigências de evidência
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Benefícios e ações práticas

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Ao cumprir a EUDR, você não só evita multas, como ganha melhor credibilidade com compradores europeus. A rastreabilidade pode trazer vantagens como contratos estáveis e acesso a linhas de crédito que exigem conformidade de origem. Comece hoje com um plano simples: priorize a produção responsável, mantenha a documentação organizada e estabeleça um canal direto com seus compradores.

Por que o atraso ocorreu? TI e prontidão de sistemas

O atraso ocorreu principalmente por desafios na TI e na prontidão de sistemas. A EUDR exige rastreabilidade completa, e isso depende de ferramentas integradas que conectem campo, fábrica e importadores.

Se as plataformas não falam entre si, ou se os dados de origem não estão atualizados, o processo fica lento. Além disso, a falta de conectividade em áreas rurais atrasa a consolidação de informações em tempo real, aumentando a burocracia.

Principais causas

  1. Integração entre sistemas legados e novas plataformas de rastreabilidade
  2. Acesso a dados confiáveis de origem e desmatamento, que demandam atualizações constantes
  3. Conectividade rural instável que impede envio rápido de informações
  4. Treinamento insuficiente da equipe para operar as ferramentas
  5. Procedimentos administrativos que exigem validações repetidas
  6. Risco de falha na automação de alertas e geração de relatórios

Impactos no dia a dia

Produtores podem sentir atrasos na emissão de certificados de origem, custos de conformidade mais altos e dificuldade em fechar negócios com compradores europeus. Contudo, essas dificuldades costumam diminuir com práticas simples e consistentes.

Como se preparar daqui pra frente

  1. Mapear a cadeia de custódia atual e identificar lacunas
  2. Priorizar ferramentas que integrem dados de campo, laboratório e fornecedores
  3. Treinar a equipe e simular auditorias internas
  4. Estabelecer prazos internos para atualizações de dados
  5. Manter documentação organizada e acessível aos envolvidos

Boas práticas para o produtor

Comece com um plano de ajuste simples. Use dados de satélite para monitorar o uso da terra e*combine com mapas de reserva legal. Documente onde cada lote é produzido para facilitar validações futuras.

Commodities impactadas: soja, carne bovina e óleo de palma

As commodities impactadas pela EUDR são soja, carne bovina e óleo de palma, entre outras. A lei exige que quem coloca o produto no mercado da UE comprove a origem e que não houve desmatamento recente.

Para cada uma, veja o que muda no dia a dia do produtor e como se preparar.

Soja

Para a soja, a rastreabilidade é central. Você deve mapear cada lote desde o plantio até o embarque. Guarde contratos, notas fiscais e certificados de origem. Use dados de satélite para monitorar as áreas cultivadas e evitar desmatamento. Mantenha mapas atuais de área plantada, reserva legal e glebas. Converse com seus compradores para entender quais evidências eles exigem.

Carne bovina

No caso da carne, a cadeia de custódia precisa ficar clara. Registre quem criou o gado, onde foi abatido e como o produto chega ao destino europeu. Tenha mapas de pastagem, registros de manejo e documentação de origem. Guarde faturas, certificados de origem e comprovantes de transporte. Esteja preparado para auditorias e solicitações de documentação a qualquer momento.

Óleo de palma

Para o óleo de palma, avalie o risco de desmatamento ligado aos fornecedores. Faça due diligence de origem por lote e mantenha evidências de conformidade. Construa cadeia de custódia desde o produtor até o importador e armazene contratos, certificados e dados de geolocalização. Mantenha as informações atualizadas, especialmente quando houver mudanças na origem.

Boas práticas para todos

  1. Mapear a cadeia de custódia e pontos de controle
  2. Avaliar riscos de desmatamento por região
  3. Estabelecer fluxos de dados entre campo, fábrica e compradores
  4. Revisar e atualizar evidências periodicamente
  5. Treinar equipes e conduzir simulações de auditoria

Com planejamento e organização, sua operação fica mais preparada para a EUDR e ganha credibilidade no mercado internacional. Agora, comece com um plano simples para cada commodity e avance com metas trimestrais.

Quem perde e quem ganha com a prorrogação

A prorrogação da EUDR para 2027 traz ganhadores e perdedores. Quem ganha é quem tem tempo para adaptar rastreamabilidade em toda a cadeia.

Cooperativas e traders que já investem em dados também ganham. Eles podem planejar compras e auditorias com menos pressão.

Quem ganha com a prorrogação

A prorrogação oferece fôlego para ajustar processos sem correria. Com mais tempo, você investe em dados de origem, treinos da equipe e auditorias simuladas. Isso reduz surpresas na hora de atender compradores europeus e facilita acesso a crédito para projetos de rastreabilidade.

  • Expansão gradual de sistemas de rastreabilidade na fazenda e na fábrica.
  • Melhor alinhamento com compradores, que ganham previsibilidade.
  • Redução de custos com ajustes de última hora.
  • Treinamento da equipe sem prazos estressantes.

Quem perde com a prorrogação

Quem não aproveitar o tempo pode enfrentar custos maiores no futuro. Pequenos produtores com pouca estrutura sentem mais peso da transição. A incerteza sobre prazos e exigências também pode atrasar negócios com compradores que já exigem conformidade.

  • Custos adicionais com melhoria de processos sem planejamento.
  • Risco de ficar para trás na fila de importação.
  • Desalinhamento entre o que o comprador quer e o que a fazenda entrega.

Como aproveitar bem a janela de prorrogação

  1. Faça um diagnóstico simples da cadeia de custódia e pontos de controle.
  2. Priorize ações que registram origem por lote.
  3. Treine a equipe e pratique auditorias internas.
  4. Converse com compradores para entender evidências necessárias e prazos.
  5. Defina um cronograma trimestral com metas realistas.

Essa prática organizada melhora a confiabilidade da sua produção e posiciona a empresa melhor no mercado internacional.

Desafios para a rastreabilidade e fiscalização

A rastreabilidade e a fiscalização da EUDR trazem desafios reais para quem vende à UE. Isso exige dados consistentes, atualizados e acessíveis em toda a cadeia.

Além disso, há dificuldades técnicas, administrativas e de infraestrutura que nenhum produtor pode ignorar. A gente vê que a conectividade rural e a interoperabilidade entre sistemas pesam bastante no dia a dia.

Principais entraves

  1. Conectividade rural irregular que atrasa envio de dados em tempo real
  2. Integração entre sistemas legados e plataformas modernas de rastreabilidade
  3. Qualidade e disponibilidade de dados de origem por lote
  4. Custos de implementação, especialmente para pequenos produtores
  5. Capacitação da equipe e mudanças na rotina de trabalho
  6. Padronização de dados entre fazenda, cooperativa, exportador e importador
  7. Validação de evidências e auditorias com prazos apertados
  8. Risco de fraude, certificados falsos ou manipulação de documentos
  9. Verificação de desmatamento recente e de conformidade ambiental
  10. Proteção de dados sensíveis e confidencialidade contratual

Estratégias para superar

  • Adote um mapa de cadeia de custódia por lote, com responsáveis claros
  • Use ferramentas que conectem campo, fábrica e compradores em tempo real
  • Faça uso de dados de satélite e fontes oficiais para monitorar uso da terra
  • Treine a equipe e realize auditorias internas simuladas periódicas
  • Crie um repositório único de evidências: contratos, notas, certificados
  • Defina prazos internos para atualização de dados e checagens
  • Fortaleça parcerias com cooperativas para compartilhamento seguro de dados
  • Invista em conectividade rural ou soluções offline com sincronização automática

Dia a dia na fazenda

Em casa, mantenha mapas claros das áreas plantadas e reserva legal. Registre mudanças de uso da terra com fotos, coordenadas e datas. Guarde notas fiscais e certificados de origem com fácil acesso. Converse com compradores para alinhar evidências necessárias.

Reações de produtores, Polônia e Áustria citadas

Produtores na Polônia e na Áustria já falam sobre a EUDR, com seriedade na prática diária. Eles destacam custos, prazos e a necessidade de rastreamento de origem para cumprir a UE.

Na Polônia, a agroindústria foca em suínos, milho e frutas, buscando soluções que não quebrem o orçamento. Muitos pedem apoio público para financiar a adoção de tecnologia e treinamento da equipe. Outros veem vantagem em contratos mais estáveis com compradores europeus, desde que haja clareza nos dados.

Reações dos produtores na Polônia

  • Custos de implementação e manutenção de sistemas de rastreabilidade por lote.
  • Dúvidas sobre compatibilidade entre sistemas antigos e novas plataformas.
  • Necessidade de treinamento prático para equipe operacional.
  • Preocupação com a privacidade de dados e responsabilidades legais.

Na Áustria, destaca-se a forte base de leite, frutas e hortaliças, com compradores exigentes de dados confiáveis. Produtores pedem interfaces simples, menos burocracia e apoio de cooperativas para reduzir custos. Auditorias periódicas são vistas como inevitáveis, mas podem ser gerenciadas melhor com planejamento.

Reações dos produtores na Áustria

  • Demanda por soluções fáceis de usar e integração suave com sistemas existentes.
  • Ênfase na qualidade de dados e na confiabilidade de evidências por lote.
  • Apoio de cooperativas para compartilhar custos de tecnologia.
  • Preocupação com a carga de auditorias e prazos de entrega de evidências.

Olhando para fora, os dois países mostram que o caminho é investir em dados limpos, treinamento prático e parcerias fortes. Isso reduz surpresas na hora de vender para a UE e aumenta a confiabilidade da produção.

Como produtores brasileiros podem se inspirar

  • Desenvolva rastreabilidade por lote com documentação organizada e acessível.
  • Treine a equipe com simulados de auditoria para ganhar confiança.
  • Considere cooperações para compartilhar custos de tecnologia e dados.
  • Planeje a integração de sistemas desde já, priorizando interoperabilidade.

O que vem a seguir no processo de aprovação parlamentar

Agora vem a próxima fase do processo de aprovação parlamentar da EUDR. Os trabalhos passam pelas comissões técnicas, vão ao plenário e, por fim, ganham a votação final.

Nessa etapa, os pontos de rastreabilidade, origem e responsabilidade na cadeia ganham clareza prática. Emendas podem ajustar prazos, requisitos de dados e a forma de apresentar evidências.

Etapas-chave próximas

  1. Tramitação em comissões técnicas com pareceres e emendas
  2. Debates públicos sobre impactos para produtores e importadores
  3. Votação no plenário e, se necessário, negociações adicionais
  4. Publicação do texto aprovado e início dos prazos de implementação

Impacto prático para produtores

Até a lei ficar final, mantenha a rastreabilidade por lote. Tenha contratos, certificados, mapas de área e registros de origem atualizados. Prepare-se para auditorias e exigências de dados com clareza.

Como se manter informado

  • Acompanhe fontes oficiais da UE e comunicados de associações do setor
  • Participe de webinars e treinamentos oferecidos por cooperativas
  • Peça aos compradores quais evidências eles exigem e em que prazo

Próximos passos úteis

  1. Faça um diagnóstico rápido da cadeia de custódia por lote
  2. Atualize sua documentação de origem e de transporte
  3. Treine a equipe para auditorias simuladas
  4. Estabeleça um cronograma trimestral de melhoria

Como produtores brasileiros devem se preparar

Para se preparar, você precisa de um plano claro que una fazenda, cooperativa e comprador. A EUDR exige rastreamento por lote, origem confiável e evidências de conformidade, e dá para chegar lá com passos práticos.

Diagnóstico inicial

  1. Mapear a cadeia de custódia por lote, desde a terra até o exportador.
  2. Listar documentos atuais e verificar se são legíveis e atualizados.
  3. Identificar lacunas de dados, como origem, data de produção ou transporte.
  4. Definir responsáveis e prazos para cada tarefa.

Tecnologia e dados

Escolha ferramentas que falem a linguagem do campo. Prefira sistemas que conectem campo, fábrica e compradores em tempo real. Monte um repositório único de evidências com contratos, certificados e dados de geolocalização. Use mapas, dados de satélite e NDVI para monitorar áreas e evitar desmatamento.

Documentação e padrões

Tenha mapas de área plantada, reserva legal e glebas atualizados. Guarde documentos em formato digital com backups. Padronize nomes de lote, datas e locais para facilitar auditorias.

Treinamento e auditorias

Treine a equipe e realize auditorias internas simuladas. Assim, quando chegar um auditor, a gente vê tudo organizado e confiável. Pratique a coleta de evidências e a apresentação de dados.

Plano de ação de 90 dias

  1. Faça diagnóstico rápido da cadeia por lote.
  2. Crie um mapa de custódia simplificado por lote.
  3. Selecione as ferramentas e implemente o repositório de evidências.
  4. Treine a equipe e realize uma auditoria simulada.
  5. Estabeleça prazos para atualização de dados e evidências.

Seguir esse caminho torna a operação mais confiável e atrai mais confiança de compradores internacionais.

Calendário, riscos e oportunidades após o adiamento

Com o adiamento da EUDR, você ganha tempo pra alinhar a rastreamento por lote e a origem com mais tranquilidade, sem perder o ritmo. Use esse período para montar um calendário prático e ações que realmente funcionem na sua fazenda.

Aqui vai um roteiro claro de calendário, riscos e oportunidades que você pode adaptar já. O objetivo é manter a conformidade, ganhar credibilidade e abrir portas com compradores europeus.

Calendário prático

  1. 0-30 dias: levante dados atuais. Mapear a cadeia de custódia por lote, revisar documentos e confirmar quem é responsável por cada tarefa.
  2. 30-90 dias: crie um repositório único de evidências. Padronize nomes de lote, datas e locais; organize contratos, certificados e mapas de origem.
  3. 90-180 dias: conecte campo, fábrica e compradores. Busque integração de dados em tempo real ou com sincronização confiável.
  4. 180-270 dias: treine a equipe. Realize auditorias internas simuladas e ajuste processos conforme o feedback.
  5. 270-360 dias: ajuste conforme exigências. Reavalie a cadeia de custódia e atualize evidências com base no que os compradores pedem.
  6. 360 dias em diante: monitoramento contínuo. Revise anualmente a cadeia e fortaleça parcerias com cooperativas para reduzir custos.

Riscos a monitorar

  • Retrabalho e custos adicionais se dados não estiverem atualizados.
  • Integração falha entre sistemas legados e novas plataformas.
  • Conectividade rural instável que atrasa o envio de informações.
  • Auditorias com prazos curtos que pegam sua equipe sem preparação.
  • Dados incompletos ou inconsistentes que gerem desconfiança dos compradores.

Oportunidades de cada passo

  • Mais credibilidade com compradores europeus e possível acesso a linhas de crédito ambientais.
  • Contratos mais estáveis quando a rastreabilidade está bem definida.
  • Economia de custos com aquisições conjuntas via cooperativas e compartilhamento de dados.
  • Melhor gestão de estoque e planejamento logístico com informações claras por lote.
  • Preparação para futuras regulamentações com processos já testados e comprovados.

Ao seguir esse caminho, você reduz surpresas, aumenta a confiança dos parceiros e posiciona a fazenda para oportunidades no mercado internacional.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

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