E, de fato, a taxa de câmbio é uma das variáveis ​​mais difíceis de projetar, devido às características técnicas do mercado, é porque a evolução da taxa de câmbio envolve muitas outras variáveis ​​e eventos que podem mudar tudo nessa situação. de segundos, ou ao mesmo tempo com a alteração na previsão do tempo. Ou seja, é algo totalmente aleatório, um passeio aleatório como dizemos os economistas.

Todo economista que é economista não se contenta com a falta de previsibilidade, cenários nebulosos ou a possibilidade de algo sair do caminho de forma inesperada. Para que isso não aconteça, gostamos de desenhar cenários e designar probabilidades para esses cenários. E é isso que vamos fazer neste relatório, algo que já fizemos noutros anos (ver os últimos relatórios de Aquinosso sobre este tema) e que serve para tentar escolher o melhor caminho – sempre ou mais certamente – para chegar ao fim da viagem de uma forma menos aleatória. Vamos a?

Para traçar nossos cenários, partimos de uma taxa de câmbio média observada ao longo do mês de junho, que foi de aproximadamente US$/R$4,80.

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Passeio Aleatório – 1:

Para a primeira etapa – nosso passeio aleatório 1 – imaginamos uma trajetória mais calma, com um conjunto de informações que vão favorecer o comportamento da nossa moda. Pensar no ambiente externo, ou em alta nas economias desenvolvidas, começaria a ter um efeito mais contundente sobre os dados de inflação, possibilitando que os bancos centrais iniciassem o ciclo de toques de recolher, favorecendo as economias emergentes. No Brasil, a inflação continuaria caindo, abrindo espaço para o Banco Central baixar os preços para um patamar inferior ao projetado hoje pelo mercado (12,25% aa). O arcabouço fiscal seria aprovado no Congresso, com texto factível do ponto de vista de duas despesas, abrindo espaço para as demais reformas que começarão a ser discutidas. Assim, as projeções de crescimento tendem a melhorar a taxa de câmbio do Cairo para menos de US$/R$ 4,00.

Passe Aleatório – 2:

Ainda há dúvidas sobre o futuro dos dois votos nas economias centrais. Mais recentemente, as autoridades dos bancos centrais dos Estados Unidos e da Zona do Euro viram o público manifestar sua preocupação com a evolução da inflação no mundo e que, com isso, teriam que repensar a evolução da alíquota aqui diante do ciclo de redução eu teria que esperar um pouco mais. Isso acabaria gerando incertezas também para o ambiente local, já que somos dependentes das economias centrais. E mesmo que nossa inflação continue desacelerando (principalmente pelo fato de nossos preços internos/administrados permanecerem), incertezas como o cenário externo tendem a ter um peso significativo no balanço de riscos do Banco Central, que seria forçado ser mais cauteloso baixando os juros de forma mais lenta e menos intensa. Com isso, as projeções de crescimento param de melhorar, piorando a percepção do risco sobre o nosso país. Nesse cenário, a taxa de câmbio ficará mais próxima do patamar atual, entre US$/R$4,60 – 4,85. Lembrando que não é o momento, as reformas estão ocorrendo, porém com um ritmo mais lento do que o desejado.

Passe Aleatório – 3:

E aqui temos dois pessimistas das plantações. Não há melhor nas economias centrais e os efeitos de dois estímulos à economia chinesa não se fazem sentir. A inflação sobe novamente e os bancos centrais são forçados a aumentar seus preços novamente. Claro que o reflexo disso no cenário externo anterior é sentido nas economias emergentes, de forma que voltaremos a ter pressão inflacionária também no Brasil. O Banco Central teria que manter a Selic no patamar atual, de 13,75% aa, ou reduzi-la minimamente – apenas como sinal! A discrepância entre o governo e o Banco Central aumenta e não há clima pactuado para a condução de arcabouço fiscal ou reformas e, com isso, as projeções de crescimento voltarão a cair. Nesse cenário, veríamos ou mudaríamos para voltar a ficar pressionado, cobrando um imposto entre US$/R$ 5,00 e 5,20.

Vale notar que as expectativas de relacionamento se concentram na taxa de câmbio de US$/R$ 5,00 em dezembro de 2023 e US$/R$ 5,10 no final de 2024 – mais ou menos, mais próximo do passo aleatório 3.

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Por fim, o que queremos mostrar aqui é que existe câmbio para todos os gostos (veja resumo na tabela. Costumamos acreditar que chegaremos no final deste ano andando aleatoriamente entre as estradas 1 e 2, com a maior dias otimistas, outros não. Isso, de certa forma, é o que temos observado desde o início deste ano – uma melhora na percepção da economia brasileira como um todo (temos uma mudança positiva na nota da agência de risco!) . Está cedendo. Motivos que vão contribuir de alguma forma para o fluxo de capitais para o Brasil, permitindo algum alívio em nossa taxa de câmbio. Acreditamos que esse comportamento pode continuar pelos próximos dois meses. Por outro lado, ou o que economista melhor sabe fazer é errar projeção!

mudança-infográfico



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