Os preços sobem quando as condições das pastagens são boas?

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Em resumo, o mercado físico de gado gordo apresentou um cenário promissor nos últimos dias, com negociações registrando preços acima da média nas regiões central e norte do país. Isso se deve à atitude dos pecuaristas, que optaram por reter o rebanho diante das boas condições dos pastos. Essa decisão foi crucial para a recuperação dos preços, após semanas de fluxo insignificante de negociações.

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Segundo Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, as escalas de abate muito reduzidas contribuíram para a propensão a reajustes no mercado brasileiro. No entanto, em relação ao embargo às exportações para a China, o mercado tem ficado parado, aguardando a aprovação para a retomada dos embarques.

A integração lavoura-pecuária tem se mostrado uma prática cada vez mais relevante no setor, destacando-se como uma forma de aumentar a produtividade e a rentabilidade na pecuária. Esse sistema consiste no cultivo de plantas forrageiras junto à criação de animais, promovendo a recuperação e conservação do solo, além de contribuir para a melhoria da qualidade da carne.

No Brasil, a integração lavoura-pecuária tem sido adotada em diversas regiões, sendo uma alternativa sustentável e eficiente para o produtor rural. Além disso, essa prática contribui para a diversificação das atividades agrícolas, reduzindo os riscos e aumentando a estabilidade financeira do produtor.

Ao adotar a integração lavoura-pecuária, o produtor promove a rotação de culturas, o que auxilia no controle de pragas e doenças, além de evitar a degradação do solo. Além disso, a diversidade de plantas forrageiras utilizadas na alimentação do gado contribui para uma alimentação equilibrada, resultando em animais mais saudáveis e uma carne de melhor qualidade.

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No entanto, é importante ressaltar que a integração lavoura-pecuária demanda conhecimento técnico e planejamento adequado. É fundamental que o produtor esteja atento às condições climáticas, ao tipo de solo e às características da região antes de realizar a integração. Além disso, é preciso investir em manejo adequado, utilizando práticas sustentáveis e respeitando o ambiente.

Diante disso, fica evidente a importância da integração lavoura-pecuária como uma estratégia para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário. O mercado físico de gado gordo pode se beneficiar dessa prática, garantindo a produção de carne de qualidade e contribuindo para a preservação do meio ambiente. É fundamental que os produtores brasileiros estejam atentos a essa tendência e busquem se atualizar sobre as melhores práticas e tecnologias disponíveis.

Agora é a sua vez de implementar a integração lavoura-pecuária em sua propriedade, aproveitando todos os benefícios dessa prática. Invista em conhecimento, planejamento e tecnologia para garantir o sucesso do seu empreendimento agropecuário. Seja referência no mercado e supere a concorrência, contribuindo para uma pecuária mais sustentável e rentável.”
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Foto: Gabriel Faria /Embrapa

O mercado físico de gado gordo registou algumas negociações com preços acima da média das referências no centro e norte do país no final de semana.

De acordo com analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesiasa atitude do pecuarista em reter o rebanho em meio às boas condições dos pastos foi fator decisivo para a recuperação dos preços, após várias semanas seguidas de fluxo insignificante de negociações.

Com escalas de abate muito reduzidas, aumentou a propensão a reajustes no mercado brasileiro.

Com relação ao embargo às exportações para a China, o mercado segue parado, aguardando a aprovação para a retomada dos embarques.

Aumento de aproximadamente 10% nos preços da soja no Brasil em julho provoca reação nos negócios.

Com isso, os produtores aproveitaram o bom momento e venderam bons volumes. As primeiras indicações para a próxima safra são de safra recorde e exportações próximas de 100 milhões de toneladas.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos foi cotada a R$ 152,00 no dia 27, com valorização de 9,35% em relação a 30 dias antes. Em Cascavel (PR), o preço subiu 10%, para R$ 143,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação avançou 11,3% para R$ 128,00. No Porto de Paranaguá, a saca valorizou 9,29% para R$ 153,00.

O melhor comportamento do mercado doméstico esteve atrelado ao desempenho dos contratos futuros na Chicago Commodity Exchange (CBOT). No período, os contratos com vencimento em novembro subiram 4,07%, atingindo R$ 13,98 por bushel. Nas máximas do mês, a referência ficou acima de US$ 14,20.

O aumento no exterior decorre do “mercado meteorológico”. As projeções de pouca chuva e altas temperaturas estão fazendo com que o potencial produtivo da safra americana seja revisto para baixo. Além disso, logo na abertura do mês, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) surpreendeu ao indicar uma área plantada bem abaixo da projetada pelo mercado.

Exportações

Exportações de soja do Brasil devem totalizar 99 milhões de toneladas em 2024, acima das 95 milhões apontadas para 2023. A previsão faz parte do gráfico de oferta e demanda brasileira, divulgado pelo SAFRAS & Mercado, e indica alta de 4% entre uma safra e outra .

SAFRAS indica moagem de 55 milhões de toneladas em 2024 e 53,4 milhões de toneladas em 2023, com aumento de 3% entre uma safra e outra. SAFRAS não aponta importações para 2024 e mantém estimativa de 150 mil toneladas para 2023.

Em relação à safra 2024, a oferta total de soja deve crescer 7%, passando para 171,531 milhões de toneladas. A demanda total é projetada pelo SAFRAS em 157,7 milhões de toneladas, crescendo 4% em relação ao ano anterior. Dessa forma, os estoques finais devem crescer 70%, passando de 8,13 milhões para 13,831 milhões de toneladas.

A SAFRAS trabalha com uma produção de farelo de soja de 42,3 milhões de toneladas em 2024, com alta de 3%. As exportações devem cair 2%, para 21,5 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno é projetado em 20 milhões, alta de 8%. Os estoques devem aumentar 31%, para 3,34 milhões de toneladas.

A produção de óleo de soja deve crescer 2%, para 11,1 milhões de toneladas. O Brasil deve exportar 2,2 milhões de toneladas, uma queda de 12%. O consumo interno deve crescer 5%, para 9 milhões de toneladas. Espera-se que o uso de biodiesel aumente 13%, para 4,5 milhões de toneladas. A previsão é de que os estoques caiam 21%, para 295 mil toneladas.


Jornal do campo
Soja sobe cerca de 10% no Brasil em julho e empresários reagem

A soja registrou uma valorização de cerca de 10% no Brasil durante o mês de julho, o que gerou uma reação positiva por parte dos produtores. Os primeiros indicativos para a próxima safra já apontam para uma safra recorde e exportações próximas de 100 milhões de toneladas.

Em diferentes regiões do país, os preços da saca de 60 quilos da soja apresentaram um aumento significativo. Em Passo Fundo (RS), por exemplo, o valor alcançou R$ 152,00, representando uma valorização de 9,35% em relação ao mês anterior. Já em Cascavel (PR), o preço subiu 10% e atingiu R$ 143,00, enquanto em Rondonópolis (MT), a cotação avançou 11,3% e chegou a R$ 128,00. No Porto de Paranaguá, a saca valorizou 9,29% e alcançou R$ 153,00.

Esse comportamento positivo do mercado interno está diretamente relacionado ao desempenho dos contratos futuros na Chicago Commodity Exchange (CBOT). Durante o mês, os contratos com vencimento em novembro apresentaram uma alta de 4,07% e atingiram R$ 13,98 por bushel. Em seu pico, a referência chegou a ultrapassar US$ 14,20.

A valorização da soja no mercado internacional está relacionada ao cenário meteorológico. As previsões de poucas chuvas e altas temperaturas nos Estados Unidos têm levado a uma revisão para baixo das projeções de safra, além de uma redução na área plantada em relação ao esperado pelo mercado, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Exportações de soja devem aumentar nos próximos anos

As exportações de soja do Brasil apresentam perspectivas positivas para os próximos anos. Segundo um gráfico de oferta e demanda divulgado pelo SAFRAS & Mercado, a expectativa é de que as exportações totalizem 99 milhões de toneladas em 2024, um aumento de 4% em relação a 2023, que deve chegar a 95 milhões de toneladas.

Em relação à safra 2024, estima-se que a oferta total de soja cresça 7%, atingindo 171,531 milhões de toneladas. Já a demanda total é projetada em 157,7 milhões de toneladas, um aumento de 4% em relação ao ano anterior. Com isso, os estoques finais devem apresentar um crescimento de 70%, passando de 8,13 milhões para 13,831 milhões de toneladas.

No que diz respeito à produção de farelo de soja, espera-se um aumento de 3% na safra de 2024, alcançando 42,3 milhões de toneladas. As exportações devem cair 2%, para 21,5 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno é projetado em 20 milhões, representando um aumento de 8%. Os estoques devem aumentar 31%, chegando a 3,34 milhões de toneladas.

Em relação ao óleo de soja, estima-se um crescimento de 2% na produção, totalizando 11,1 milhões de toneladas. Já as exportações devem apresentar uma queda de 12%, para 2,2 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno deve crescer 5%, atingindo 9 milhões de toneladas. Espera-se um aumento de 13% no uso de biodiesel, chegando a 4,5 milhões de toneladas. Os estoques devem registrar uma queda de 21%, ficando em 295 mil toneladas.

Conclusão

A valorização da soja no Brasil durante o mês de julho gerou otimismo entre os produtores, que aproveitaram o bom momento para vender bons volumes. As perspectivas para a próxima safra são de safra recorde e exportações próximas de 100 milhões de toneladas. Além disso, as projeções apontam para um aumento nas exportações nos próximos anos, impulsionadas pela elevada demanda internacional e pelo potencial produtivo brasileiro.

Perguntas e Respostas Frequentes

1. Por que a soja teve uma valorização de cerca de 10% no Brasil em julho?
R: A valorização da soja no Brasil em julho se deve ao bom desempenho dos contratos futuros na Chicago Commodity Exchange (CBOT) e às projeções de safra menor nos Estados Unidos devido ao cenário meteorológico.

2. Quais foram os preços da soja em algumas regiões do Brasil?
R: Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos foi cotada a R$ 152,00, em Cascavel (PR) o preço subiu para R$ 143,00, em Rondonópolis (MT) a cotação foi de R$ 128,00 e no Porto de Paranaguá a saca ficou em R$ 153,00.

3. Quais são as perspectivas para as exportações de soja do Brasil nos próximos anos?
R: Espera-se um aumento nas exportações de soja do Brasil nos próximos anos, com total previsto de 99 milhões de toneladas em 2024, representando um aumento de 4% em relação a 2023.

4. Qual é a projeção de oferta e demanda brasileira de soja para 2024?
R: A oferta total de soja para 2024 é projetada em 171,531 milhões de toneladas, com uma demanda total estimada em 157,7 milhões de toneladas. Os estoques finais devem crescer 70%, chegando a 13,831 milhões de toneladas.

5. O que se espera para a produção de farelo de soja e óleo de soja nos próximos anos?
R: Estima-se um aumento de 3% na produção de farelo de soja em 2024, chegando a 42,3 milhões de toneladas. Já a produção de óleo de soja deve crescer 2%, totalizando 11,1 milhões de toneladas.

Fonte: Portal do Agronegócio
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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