Clima instável: Tempo muda bruscamente no Sul

Previsão do tempo: Sul do Brasil terá retorno de temporais nesta semana

Com o predomínio de sol nos últimos dias, o Sul do Brasil se prepara para a volta dos temporais, com volumes de chuva acumulados bastante expressivos. Essa mudança climática pode trazer novos problemas, principalmente nas regiões oeste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Confira a previsão detalhada para os próximos dias e saiba o que esperar.

Segunda-feira, 22 de abril

Uma área de baixa pressão sobre o Paraguai contribuirá para a formação de nuvens carregadas nos três estados da região Sul. No oeste gaúcho, em locais como Uruguaiana e Santa Maria, são esperadas pancadas de chuva com volumes acumulados significativos. Já em Porto Alegre, oeste catarinense e sudoeste do Paraná, o dia terá predomínio de sol, mas as chuvas podem chegar mais para o fim do dia. Florianópolis e Curitiba devem permanecer sem chuva.

Terça-feira, 23 de abril

As pancadas de chuva mais intensas devem se concentrar no norte gaúcho, oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná, com volumes elevados de precipitação. Em áreas como a capital catarinense e partes centrais do Paraná, as chuvas podem ocorrer no período da tarde. Porto Alegre e regiões como a Campanha, no Rio Grande do Sul, terão céu nublado, mas sem chuva.

Subtítulo 3

Continuando a análise da previsão do tempo para o Sul do Brasil, a quarta-feira, dia 24 de abril, promete muitas nuvens e probabilidade de chuva em diversas regiões. No centro-norte gaúcho, incluindo Porto Alegre, e grande parte de Santa Catarina, são esperadas pancadas de chuva em diferentes momentos do dia. No centro-sul do Paraná, as chuvas devem ser mais isoladas, concentrando-se no final do dia.

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Subtítulo 4

Já na quinta-feira, 25 de abril, a chuva intensa retorna ao centro-oeste gaúcho e catarinense, com possibilidade de precipitação a qualquer momento. Nas regiões leste desses estados e no sul do Paraná, o sol predomina, mas há chance de chuva no fim do dia. Curitiba terá muitas nuvens desde cedo, com potencial para chuvas repentinas. No norte paranaense, a previsão é de tempo seco.

Subtítulo 5

Fique por dentro das últimas atualizações sobre a previsão do tempo no Sul do Brasil e saiba como se preparar para os temporais que se aproximam. Acompanhe as informações de fontes confiáveis e esteja atento às mudanças no clima para garantir a sua segurança e bem-estar.

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Previsão do tempo no Sul do Brasil

Nesta semana, o Sul do Brasil enfrentará temporais com volumes de chuva acumulados muito expressivos, especialmente no oeste gaúcho e catarinense. A previsão dia a dia destaca as áreas mais afetadas e os momentos de maior intensidade das pancadas de chuva.

Segunda-feira, 22 de abril

No oeste gaúcho, as nuvens carregadas devem provocar pancadas de chuva a qualquer momento, com volumes acumulados expressivos em diversas regiões. Na capital Porto Alegre, no oeste catarinense e no sudoeste do Paraná, o destaque é para o predomínio de sol ao longo do dia, com chuvas previstas apenas no fim do dia.

Terça-feira, 23 de abril

As pancadas de chuva mais intensas se deslocam para o norte gaúcho, oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná, com elevados volumes de chuva. Nas regiões leste catarinense, centro do Paraná e Curitiba, as chuvas estão previstas a partir da tarde. Já em outras áreas, como POA, Campanha e Sul do território gaúcho, o dia será marcado por períodos de céu nublado.

Quarta-feira, 24 de abril

No centro-norte gaúcho, incluindo Porto Alegre, e em grande parte de Santa Catarina, há possibilidade de chuva a qualquer momento devido à presença de muitas nuvens. No centro-sul do Paraná, a chuva é mais isolada e esperada principalmente no fim do dia.

Quinta-feira, 25 de abril

O centro-oeste gaúcho e catarinense enfrentarão chuvas intensas ao longo do dia, enquanto no leste dos estados e sul do Paraná, o sol predominará com possibilidade de chuvas no fim do dia. Em Curitiba, a presença de nuvens será constante, com chance de chuva em vários momentos. No norte paranaense, a chuva não deve ocorrer.

Para mais informações, acesse Climatempo

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Conclusão: Prepare-se para os temporais no Sul do Brasil

Com a previsão de temporais com volumes acumulados muito expressivos, é importante que os moradores do Sul do Brasil estejam preparados para enfrentar possíveis problemas decorrentes das chuvas intensas. As áreas mais afetadas, como o oeste gaúcho e catarinense, demandam atenção especial, pois a chance de ocorrência de transtornos é maior.

Esteja atento

É fundamental estar atento às atualizações meteorológicas e seguir as orientações das autoridades locais para garantir a segurança da população. Medidas preventivas, como o cuidado com áreas de risco e o reforço nas estruturas de contenção de enchentes, são essenciais para minimizar os impactos dos temporais.

Fique seguro e informado

Diante desse cenário de instabilidade climática, é imprescindível que os moradores do Sul do Brasil estejam preparados para lidar com as adversidades causadas pelos temporais. Fique seguro, mantenha-se informado e esteja pronto para agir diante de situações de emergência.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Previsão de chuvas intensas no Sul do Brasil nesta semana

Após dias ensolarados, os temporais estão de volta ao Sul do país, com volumes acumulados expressivos. Veja a previsão para esta semana:

Segunda-feira, 22 de abril

Oeste gaúcho terá tempo fechado com pancadas a qualquer momento. Volumes acumulados expressivos em áreas como Uruguaiana e Santa Maria.

Terça-feira, 23 de abril

Pancadas intensas no norte gaúcho, oeste de SC e sudoeste do PR. Chuvas também no leste catarinense e áreas centrais do Paraná.

Quarta-feira, 24 de abril

Chance de chuva no centro-norte gaúcho e quase todo SC. No centro-sul do PR, chuvas isoladas, principalmente no fim do dia.

Quinta-feira, 25 de abril

Chuvas intensas no centro-oeste gaúcho e catarinense. Sol no leste dos estados, com chuva no fim do dia. Em Curitiba, muitas nuvens e possibilidade de chuva a qualquer momento.

Fonte: Climatempo

FAQs

1. A chuva causará problemas na região Sul?

Sim, os volumes acumulados serão expressivos, especialmente no oeste gaúcho e catarinense.

2. Quando as pancadas de chuva devem ocorrer?

No oeste gaúcho, as chuvas podem ocorrer a qualquer momento. Já em Curitiba, as pancadas de chuva devem chegar no fim do dia.

3. O leste catarinense terá chuvas intensas?

Sim, as chuvas serão intensas, inclusive na capital do estado, a partir da tarde.

4. Qual a previsão para o centro-norte gaúcho?

Haverá muitas nuvens e chance de chuva a qualquer momento, inclusive em Porto Alegre.

5. O que podemos esperar para o sul do Paraná?

No sul do Paraná, o cenário será de chuva isolada, principalmente no fim do dia.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

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Depois de dias com predomínio de sol em boa parte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná, os temporais retornam ao Sul do país nesta semana. A Climatempo chama atenção para os volumes acumulados muito expressivos que podem provocar novos problemas, especialmente no oeste gaúcho e catarinense. Confira a previsão dia a dia:

Segunda-feira, 22 de abril

Uma área de baixa pressão sobre o Paraguai vai ajudar a formação de nuvens carregadas sobre os três estados. No oeste gaúcho, o cenário deve ser de tempo fechado com chance de pancadas a qualquer momento. Serão volumes acumulados bastante expressivos em áreas próximas a Uruguaiana, Santa Rosa, Santa Maria e Bagé, por exemplo. Já em Porto Alegre, no oeste catarinense e sudoeste do Paraná, o dia deve ter predomínio de sol, e as pancadas de chuva chegam no fim do dia. Em Florianópolis e Curitiba ainda não chove.

Terça-feira, 23 de abril

As pancadas mais intensas devem passar a ocorrer no norte gaúcho, oeste de SC e sudoeste do PR. O volume de chuva é elevado nessas áreas. No leste catarinense, inclusive na capital, assim como nas áreas mais centrais do Paraná e Curitiba, as pancadas de chuva devem ocorrer a partir da tarde. Em POA, Campanha e no Sul do território gaúcho não chove, mas terão vários períodos de céu nublado.

Quarta-feira, 24 de abril

O dia começa com muitas nuvens e chance de chuva a qualquer momento no centro-norte gaúcho, inclusive Porto Alegre, e quase todo o estado de Santa Catarina. No centro-sul do Paraná também pode chover, mas de maneira isolada, principalmente no fim do dia.

Quinta-feira, 25 de abril

Outro dia de chuva muito intensa sobre o centro-oeste gaúcho e catarinense, a qualquer momento do dia. No leste de ambos os estados, o predomínio é de sol, e há chance de chuva no fim do dia. Mesmo cenário no sul do Paraná. Já em Curitiba muitas nuvens desde o início do dia, com chance de chuva a qualquer momento. No norte paranaense não chove.

Fonte: Climatempo

Pandemia muda comportamento do consumidor de peixes

A pandemia do coronavírus causou um freio ao crescimento das compras de pescadoo que vinha sendo verificado até fevereiro de 2020, quando os resultados econômicos da cadeia aumentaram em relação ao ano anterior.

Isso foi confirmado em um estudo realizado por pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura (TO), durante um dos primeiros trabalhos que retratam o reflexo do comportamento do consumidor na cadeia do pescado durante a pandemia.

O estudo “Efeitos do isolamento social durante a pandemia de Covid-19 na comercialização e consumo de pescado no Brasil”, que abrangeu todas as regiões brasileiras, revelou que, para 40,31% dos entrevistados, o preço do produto aumentou. Portanto, 26,92% dos entrevistados reduziram o consumo de peixe e 4,27% eliminaram completamente a ingestão dessa proteína.

Mudança nos locais de compra e preferência de conservação

Antes do coronavírus, 21,79% dos consumidores tinham o hábito de comprar pescado em hipermercados, 20,23% dos entrevistados preferiam comprar em feiras ou peixarias e 3,13% em atacadistas. Com o coronavírus, houve aumento na preferência por hipermercados (29,91%), delivery (8,69%) e atacadistas (3,56%).

“Em geral, com o facto de os mercados abertos e os mercados informais estarem praticamente encerrados nos primeiros meses da pandemia, a única opções disponíveis eram as grandes redes de hipermercados”, observa o analista da Embrapa Diego Neves de Sousaum dos autores da pesquisa.

“Este estudo, ainda que de forma amostral, revelou essa condição de diminuição do consumo de pescado, que é preocupante para o setor e para a economia localdada a interferência negativa na geração de renda da população que depende desse setor para sobreviver”, afirma.

Com o fechamento do comércio, a disponibilidade do pescado foi afetada na percepção de 17,38% dos consumidores, que sentiram mais dificuldade em comprar devido à oferta reduzida do produto. A qualidade também foi afetada por 11,40% dos participantes da pesquisa, que relataram redução na qualidade usual dos produtos.

Foto: Embrapa

A pandemia também mudou a preferência do consumidor em relação ao tipo de conservação do pescado: a preferência por peixes e frutos do mar congelados passou de 22,36% para 27,49%. “O aumento da compra de peixe congelado durante a pandemia do novo coronavírus pode ser explicado pela desconfiança do consumidor em relação à qualidade do peixe fresco”, analisa Sousa.

Pandemia atrapalha crescimento do consumo nos últimos anos

A pandemia chegou numa altura em que o consumo de peixe estava quente. O estudo revelou que 25,93% dos entrevistados consumiam peixe pelo menos uma vez por semana, 23,93% duas a três vezes por mês, 20,94% duas ou mais vezes por semana e 11,68% pelo menos uma vez por semana. mês.

Em algumas capitais, o consumo foi ainda maior. De acordo com outra pesquisa da Embrapa Pesca e Aquicultura, que abrangeu capitais das cinco regiões do Brasil, consumidores de Curitiba (29%) e São Paulo (28%), por exemplo, consumiram filés de peixe pelo menos uma vez por semana, em fevereiro de 2019

“A produção e consumo de pescado no Brasil e no mundo experimentou um crescimento global nos últimos quarenta anos, principalmente devido ao avanço da aquicultura. Especialistas acreditam que o desenvolvimento dessa cadeia produtiva está atrelado a um comportamento crescente do mercado consumidor de valorizar alimentos mais saudáveis”, enfatiza Sousa.

Frigoríficos também foram afetados.

Outro setor afetado pela pandemia eram os frigoríficos de peixe. O estudo também registrou que, para 46% das empresas processadoras de pescado, houve diminuição na oferta de matéria-prima para o processamento do produto.

As vendas foram, em sua maioria, afetadas negativamente com queda global (61%) e interrupção total das vendas (8%), causadas pelas consequências da pandemia de coronavírus.

Da mesma forma, para 54% dos empresários que atuam no setor de transformação, havia dificuldades em adquirir suprimentostal como atraso na entrega do pacotefalta de material de limpeza, equipamentos de proteção individual, cloro e falta de salmão no mercado.

Apesar dessas dificuldades, a maioria das indústrias manteve sua equipe, sem necessidade de demissões; em alguns houve suspensão temporária das atividades por até 60 dias.

“A pesquisa mapeou até que ponto a cadeia aquícola foi afetada, com vistas a propor políticas públicas de incentivo à retomada do consumo, como a desoneração da ração para peixes, por exemplo”, destaca o pesquisador. Roberto Manolio Valladao Floreschefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura.

Além disso, o estudo buscou orientar ações de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia em andamento, além de subsidiar a tomada de decisão das unidades de processamento, atacadistas e varejistas que atuam nessa cadeia produtiva.

Por Danielle de Bem Luizchefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, a pesquisa ajudou a esclarecer dúvidas sobre um período de incerteza que o país vive.

“O estudo corroborou dois aspectos que ocorreram na pandemia. Primeiro, se os dados de que os custos de produção e processamento de muitos produtos alimentícios aumentaram ou não durante a pandemia. E o segundo, o período de incerteza sobre como ocorreu a contaminação pelo Sars-CoV-2, que levantou dúvidas sobre o consumo de pescado, reduzindo, principalmente, o consumo de produtos frescos e manipulados em restaurantes”, observa.

“Apesar das restrições de circulação, o setor continuou a produzir e oferecer produtos de pescado aos consumidores, com pouca variação de preço. Além disso, a solidez da indústria permitiu a sobrevivência da atividade que se manteve ativa por conta da infraestrutura e das estratégias adotadas”, destaca o pesquisador. Patrícia Costa Mochiaro Chicralaum dos autores da pesquisa.

O estudo servirá de referência para futuras iniciativas da Embrapa Pesca e Aquicultura.

“A pesquisa visa desenvolver mais soluções tecnológicas alinhadas à nova realidade e obedecendo aos novos rumos do setor. Ele servirá de guia para esforços e demandas futuras”, declara Leandro Kanamaru Franco de Limasupervisor do Núcleo Temático de Pesca e Aquicultura do centro de pesquisas da Embrapa.

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Pandemia muda comportamento do consumidor de pescado no Brasil

  • Um estudo abrangeu todas as regiões brasileiras e mostrou que a pandemia interrompeu um período de forte crescimento do setor.
  • O comércio de pescado em feiras livres foi o mais afetado.
  • A pandemia também fez aumentar a procura por produtos congelados.
  • Além dos consumidores, o estudo analisou 13 frigoríficos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
  • A dificuldade na aquisição de insumos foi percebida por 54% dos empresários do setor.
  • Entre as empresas de processamento de pescado, 46% encontraram dificuldades para adquirir matéria-prima.

A pandemia do coronavírus freou o crescimento das compras de pescado, que vinha sendo verificado até fevereiro de 2020, quando os resultados econômicos da cadeia aumentaram em relação ao ano anterior.

Isso foi verificado por um estudo realizado por pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura (TO), em um dos primeiros trabalhos que retratam o reflexo do comportamento do consumidor na cadeia do pescado durante a pandemia.

O estudo “Efeitos do isolamento social durante a pandemia de Covid-19 na comercialização e consumo de pescado no Brasil”, que abrangeu todas as regiões brasileiras, revelou que, para 40,31% dos entrevistados, o preço do produto aumentou. Como resultado, 26,92% dos entrevistados reduziram o consumo de pescado e 4,27% eliminaram completamente a ingestão dessa proteína.

Mudança nos locais de compra e preferência de conservação

Antes do coronavírus, 21,79% dos consumidores tinham o hábito de comprar pescado em hipermercados, 20,23% dos entrevistados preferiam comprar em feiras ou peixarias e 3,13% em atacadistas. Com o coronavírus, houve aumento na preferência por hipermercados (29,91%), delivery (8,69%) e atacadistas (3,56%).

“Em geral, com o fato de feiras livres e mercados informais estarem praticamente fechados nos primeiros meses da pandemia, as únicas opções disponíveis eram as grandes redes de hipermercados”, observa o analista da Embrapa Diego Neves de Sousa, um dos autores da pesquisa. “Este estudo, ainda que de forma amostral, revelou essa condição de diminuição do consumo de pescado, o que é preocupante para o setor e para a economia local, dada a interferência negativa na geração de renda da população que depende desse setor para sobreviver. ”, avalia.

Com o fechamento do comércio, a disponibilidade do pescado foi afetada na percepção de 17,38% dos consumidores, que sentiram mais dificuldade em comprar devido à oferta reduzida do produto. A qualidade também foi afetada por 11,40% dos participantes da pesquisa, que relataram redução na qualidade usual dos produtos.

A pandemia também mudou a preferência do consumidor quanto ao tipo de conservação do pescado: a preferência por peixes e frutos do mar congelados subiu de 22,36% para 27,49%. “O aumento da compra de peixe congelado durante a pandemia do novo coronavírus pode ser explicado pela desconfiança do consumidor em relação à qualidade do peixe fresco”, analisa Sousa.

Um total de 702 pessoas participaram do estudo sobre os impactos da pandemia, sendo 62,11% mulheres e 37,89% homens. A maioria (30,06%) tinha entre 30 e 39 anos, seguida das faixas etárias de 20 a 29 anos e de 40 a 49 anos, com 21,51% cada. Havia 25,64% com mais de 50 anos e, com menos de 19 anos, 1,28% do total de participantes da pesquisa.

Em relação às regiões de origem dos participantes da pesquisa, 36,32% eram do Sudeste, 24,79% do Nordeste, 16,95% do Norte, 15,1% do Sul e 6,84% do Centro-Oeste brasileiro.

O estudo analisou 13 frigoríficos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, totalizando 13 empresas no Brasil.

Pandemia atrapalha crescimento do consumo nos últimos anos

A pandemia chegou em um momento em que o consumo de pescado estava aquecido. O estudo revelou que 25,93% dos entrevistados consumiam peixe pelo menos uma vez por semana, 23,93% duas a três vezes por mês, 20,94% duas ou mais vezes por semana e 11,68% pelo menos uma vez por semana. mês.

Em algumas capitais, o consumo foi ainda maior. De acordo com outra pesquisa da Embrapa Pesca e Aquicultura, que abrangeu capitais das cinco regiões do Brasil, consumidores de Curitiba (29%) e São Paulo (28%), por exemplo, consumiram filés de peixe pelo menos uma vez por semana, em fevereiro de 2019

“A produção e consumo de pescado no Brasil e no mundo experimentou um crescimento global nos últimos quarenta anos, principalmente devido ao avanço da aquicultura. Especialistas acreditam que o desenvolvimento dessa cadeia produtiva está atrelado a um comportamento crescente do mercado consumidor de valorizar alimentos mais saudáveis”, enfatiza Sousa.

Frigoríficos também foram afetados.

Outro setor afetado pela pandemia foram os frigoríficos de pescado. O estudo também registrou que, para 46% das empresas processadoras de pescado, houve diminuição na oferta de matéria-prima para o processamento do produto.

As vendas foram, em sua maioria, afetadas negativamente com queda global (61%) e interrupção total das vendas (8%), causadas pelas consequências da pandemia de coronavírus.

Da mesma forma, para 54% dos empresários que atuam no setor de processamento, houve dificuldades na aquisição de insumos, como atrasos na entrega das embalagens, falta de material de limpeza, equipamentos de proteção individual, cloro e falta de salmão no mercado.

Mesmo com essas dificuldades, a maioria das indústrias manteve seu quadro de funcionários, sem necessidade de demissões; em alguns houve suspensão temporária das atividades por até 60 dias.

“A pesquisa mapeou até que ponto a cadeia aquícola foi afetada, com o objetivo de propor políticas públicas de incentivo à retomada do consumo, como a desoneração da ração para peixes, por exemplo”, destaca o pesquisador Roberto Manolio Valladão Flores, chefe da Transfer de Tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura.

Além disso, o estudo buscou orientar ações de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia em andamento, além de subsidiar a tomada de decisão das unidades de processamento, atacadistas e varejistas que atuam nessa cadeia produtiva.

Para a chefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, Danielle de Bem Luiz, a pesquisa ajudou a esclarecer dúvidas sobre um período de incerteza que o país vive. “O estudo corroborou dois aspectos que ocorreram na pandemia. Primeiro, se os dados de que os custos de produção e processamento de muitos produtos alimentícios aumentaram ou não durante a pandemia. E o segundo, o período de incerteza sobre como ocorreu a contaminação pelo Sars-CoV -2, o que levantou dúvidas sobre o consumo de pescado, reduzindo, em especial, o consumo de produtos in natura e processados ​​nos restaurantes”, observa.

“Apesar das restrições de circulação, o setor continuou a produzir e oferecer produtos de pescado aos consumidores, com pouca variação de preço. Além disso, a solidez da indústria permitiu a sobrevivência da atividade que se manteve ativa por conta da infraestrutura e das estratégias adotadas”, aponta a pesquisadora Patrícia Costa Mochiaro Chicrala, uma das autoras da pesquisa.

O estudo servirá de referência para futuras iniciativas da Embrapa Pesca e Aquicultura. “A pesquisa visa desenvolver mais soluções tecnológicas alinhadas à nova realidade e obedecendo aos novos rumos do setor. Ele servirá de guia para esforços e demandas futuras”, afirma Leandro Kanamaru Franco de Lima, supervisor do Centro Temático de Pesca e Aquicultura do centro de pesquisas da Embrapa.



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Pandemia muda comportamento do consumidor de pescado no Brasil

Foto: Divulgação

Um estudo revelou que houve redução de 26,92% no consumo de pescado e 4,27% da população entrevistada disse que eliminou totalmente a ingestão dessa proteína.

A pandemia do coronavírus freou o crescimento das compras de pescado, que vinha sendo verificado até fevereiro de 2020, quando os resultados econômicos da cadeia aumentaram em relação ao ano anterior. Isso foi verificado por um estudo realizado por pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura (TO), em um dos primeiros trabalhos que retratam o reflexo do comportamento do consumidor na cadeia do pescado durante a pandemia.

O estudo “Efeitos do isolamento social durante a pandemia de Covid-19 na comercialização e consumo de pescado no Brasil”, que abrangeu todas as regiões brasileiras, revelou que, para 40,31% dos entrevistados, o preço do produto aumentou. Como resultado, 26,92% dos entrevistados reduziram o consumo de pescado e 4,27% eliminaram completamente a ingestão dessa proteína.

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Mudança nos locais de compra e preferência de conservação

Antes do coronavírus, 21,79% dos consumidores tinham o hábito de comprar pescado em hipermercados, 20,23% dos entrevistados preferiam comprar em feiras ou peixarias e 3,13% em atacadistas. Com o coronavírus, houve aumento na preferência por hipermercados (29,91%), delivery (8,69%) e atacadistas (3,56%).

“Em geral, com o fato de feiras livres e mercados informais estarem praticamente fechados nos primeiros meses da pandemia, as únicas opções disponíveis eram as grandes redes de hipermercados”, observa o analista da Embrapa Diego Neves de Sousa, um dos autores da pesquisa. “Este estudo, ainda que de forma amostral, revelou essa condição de diminuição do consumo de pescado, o que é preocupante para o setor e para a economia local, dada a interferência negativa na geração de renda da população que depende desse setor para sobreviver. ”, avalia.

Com o fechamento do comércio, a disponibilidade do pescado foi afetada na percepção de 17,38% dos consumidores, que sentiram mais dificuldade em comprar devido à oferta reduzida do produto. A qualidade também foi afetada por 11,40% dos participantes da pesquisa, que relataram redução na qualidade usual dos produtos.

A pandemia também mudou a preferência do consumidor quanto ao tipo de conservação do pescado: a preferência por peixes e frutos do mar congelados subiu de 22,36% para 27,49%. “O aumento da compra de peixe congelado durante a pandemia do novo coronavírus pode ser explicado pela desconfiança do consumidor em relação à qualidade do peixe fresco”, analisa Sousa.

Perfil dos participantes

Um total de 702 pessoas participaram do estudo sobre os impactos da pandemia, sendo 62,11% mulheres e 37,89% homens. A maioria (30,06%) tinha entre 30 e 39 anos, seguida das faixas etárias de 20 a 29 anos e de 40 a 49 anos, com 21,51% cada. Havia 25,64% com mais de 50 anos e, com menos de 19 anos, 1,28% do total de participantes da pesquisa.

Em relação às regiões de origem dos participantes da pesquisa, 36,32% eram do Sudeste, 24,79% do Nordeste, 16,95% do Norte, 15,1% do Sul e 6,84% do Centro-Oeste brasileiro.

O estudo analisou 13 frigoríficos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, totalizando 13 empresas no Brasil.

Pandemia atrapalha crescimento do consumo nos últimos anos

A pandemia chegou em um momento em que o consumo de pescado estava aquecido. O estudo revelou que 25,93% dos entrevistados consumiam peixe pelo menos uma vez por semana, 23,93% duas a três vezes por mês, 20,94% duas ou mais vezes por semana e 11,68% pelo menos uma vez por semana. mês.

Em algumas capitais, o consumo foi ainda maior. De acordo com outra pesquisa da Embrapa Pesca e Aquicultura, que abrangeu capitais das cinco regiões do Brasil, consumidores de Curitiba (29%) e São Paulo (28%), por exemplo, consumiram filés de peixe pelo menos uma vez por semana, em fevereiro de 2019

“A produção e consumo de pescado no Brasil e no mundo experimentou um crescimento global nos últimos quarenta anos, principalmente devido ao avanço da aquicultura. Especialistas acreditam que o desenvolvimento dessa cadeia produtiva está atrelado a um comportamento crescente do mercado consumidor de valorizar alimentos mais saudáveis”, enfatiza Sousa.

Frigoríficos também foram afetados.

Outro setor afetado pela pandemia foram os frigoríficos de pescado. O estudo também registrou que, para 46% das empresas processadoras de pescado, houve diminuição na oferta de matéria-prima para o processamento do produto.

As vendas foram, em sua maioria, afetadas negativamente com queda global (61%) e interrupção total das vendas (8%), causadas pelas consequências da pandemia de coronavírus.

Da mesma forma, para 54% dos empresários que atuam no setor de processamento, houve dificuldades na aquisição de insumos, como atrasos na entrega das embalagens, falta de material de limpeza, equipamentos de proteção individual, cloro e falta de salmão no mercado.

Mesmo com essas dificuldades, a maioria das indústrias manteve seu quadro de funcionários, sem necessidade de demissões; em alguns houve suspensão temporária das atividades por até 60 dias.

“A pesquisa mapeou até que ponto a cadeia aquícola foi afetada, com o objetivo de propor políticas públicas de incentivo à retomada do consumo, como a desoneração da ração para peixes, por exemplo”, destaca o pesquisador Roberto Manolio Valladão Flores, chefe da Transfer de Tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura.

Além disso, o estudo buscou orientar ações de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia em andamento, além de subsidiar a tomada de decisão das unidades de processamento, atacadistas e varejistas que atuam nessa cadeia produtiva.

Para a chefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, Danielle de Bem Luiz, a pesquisa ajudou a esclarecer dúvidas sobre um período de incerteza que o país vive. “O estudo corroborou dois aspectos que ocorreram na pandemia. Primeiro, se os dados de que os custos de produção e processamento de muitos produtos alimentícios aumentaram ou não durante a pandemia. E o segundo, o período de incerteza sobre como ocorreu a contaminação pelo Sars-CoV-2, que levantou dúvidas sobre o consumo de pescado, reduzindo, em especial, o consumo de produtos in natura e manipulados nos restaurantes”, observa.

“Apesar das restrições de circulação, o setor continuou a produzir e oferecer produtos de pescado aos consumidores, com pouca variação de preço. Além disso, a solidez da indústria permitiu a sobrevivência da atividade que se manteve ativa por conta da infraestrutura e das estratégias adotadas”, aponta a pesquisadora Patrícia Costa Mochiaro Chicrala, uma das autoras da pesquisa.

O estudo servirá de referência para futuras iniciativas da Embrapa Pesca e Aquicultura. “A pesquisa visa desenvolver mais soluções tecnológicas alinhadas à nova realidade e obedecendo aos novos rumos do setor. Ele servirá de guia para esforços e demandas futuras”, afirma Leandro Kanamaru Franco de Lima, supervisor do Centro Temático de Pesca e Aquicultura do centro de pesquisas da Embrapa.

Fonte: Ascom Embrapa Pesca e Aquicultura

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Embrapa: Pandemia muda comportamento do consumidor de pescado no Brasil

A pandemia do coronavírus freou o crescimento das compras de pescado, que vinha sendo verificado até fevereiro de 2020, quando os resultados econômicos da cadeia aumentaram em relação ao ano anterior. Isso foi verificado por um estudo realizado por pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura (TO), em um dos primeiros trabalhos que retratam o reflexo do comportamento do consumidor na cadeia do pescado durante a pandemia.

O estudo “Efeitos do isolamento social durante a pandemia de Covid-19 na comercialização e consumo de pescado no Brasil”, que abrangeu todas as regiões brasileiras, revelou que, para 40,31% dos entrevistados, o preço do produto aumentou. Como resultado, 26,92% dos entrevistados reduziram o consumo de pescado e 4,27% eliminaram completamente a ingestão dessa proteína.

Mudança nos locais de compra e preferência de conservação

Antes do coronavírus, 21,79% dos consumidores tinham o hábito de comprar pescado em hipermercados, 20,23% dos entrevistados preferiam comprar em feiras ou peixarias e 3,13% em atacadistas. Com o coronavírus, houve aumento na preferência por hipermercados (29,91%), delivery (8,69%) e atacadistas (3,56%).

“Em geral, com o fato de feiras livres e mercados informais estarem praticamente fechados nos primeiros meses da pandemia, as únicas opções disponíveis eram as grandes redes de hipermercados”, observa o analista da Embrapa Diego Neves de Sousa, um dos autores da pesquisa. “Este estudo, ainda que de forma amostral, revelou essa condição de diminuição do consumo de pescado, o que é preocupante para o setor e para a economia local, dada a interferência negativa na geração de renda da população que depende desse setor para sobreviver. ”, avalia.

Com o fechamento do comércio, a disponibilidade do pescado foi afetada na percepção de 17,38% dos consumidores, que sentiram mais dificuldade em comprar devido à oferta reduzida do produto. A qualidade também foi afetada por 11,40% dos participantes da pesquisa, que relataram redução na qualidade usual dos produtos.

A pandemia também mudou a preferência do consumidor quanto ao tipo de conservação do pescado: a preferência por peixes e frutos do mar congelados subiu de 22,36% para 27,49%. “O aumento da compra de peixe congelado durante a pandemia do novo coronavírus pode ser explicado pela desconfiança do consumidor em relação à qualidade do peixe fresco”, analisa Sousa.

Um total de 702 pessoas participaram do estudo sobre os impactos da pandemia, sendo 62,11% mulheres e 37,89% homens. A maioria (30,06%) tinha entre 30 e 39 anos, seguida das faixas etárias de 20 a 29 anos e de 40 a 49 anos, com 21,51% cada. Havia 25,64% com mais de 50 anos e, com menos de 19 anos, 1,28% do total de participantes da pesquisa.

Em relação às regiões de origem dos participantes da pesquisa, 36,32% eram do Sudeste, 24,79% do Nordeste, 16,95% do Norte, 15,1% do Sul e 6,84% do Centro-Oeste brasileiro.

O estudo analisou 13 frigoríficos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, totalizando 13 empresas no Brasil.

Pandemia atrapalha crescimento do consumo nos últimos anos

A pandemia chegou em um momento em que o consumo de pescado estava aquecido. O estudo revelou que 25,93% dos entrevistados consumiam peixe pelo menos uma vez por semana, 23,93% duas a três vezes por mês, 20,94% duas ou mais vezes por semana e 11,68% pelo menos uma vez por semana. mês.

Em algumas capitais, o consumo foi ainda maior. De acordo com outra pesquisa da Embrapa Pesca e Aquicultura, que abrangeu capitais das cinco regiões do Brasil, consumidores de Curitiba (29%) e São Paulo (28%), por exemplo, consumiram filés de peixe pelo menos uma vez por semana, em fevereiro de 2019

“A produção e consumo de pescado no Brasil e no mundo experimentou um crescimento global nos últimos quarenta anos, principalmente devido ao avanço da aquicultura. Especialistas acreditam que o desenvolvimento dessa cadeia produtiva está atrelado a um comportamento crescente do mercado consumidor de valorizar alimentos mais saudáveis”, enfatiza Sousa.

Frigoríficos também foram afetados.

Outro setor afetado pela pandemia foram os frigoríficos de pescado. O estudo também registrou que, para 46% das empresas processadoras de pescado, houve diminuição na oferta de matéria-prima para o processamento do produto.

As vendas foram, em sua maioria, afetadas negativamente com queda global (61%) e interrupção total das vendas (8%), causadas pelas consequências da pandemia de coronavírus.

Da mesma forma, para 54% dos empresários que atuam no setor de processamento, houve dificuldades na aquisição de insumos, como atrasos na entrega das embalagens, falta de material de limpeza, equipamentos de proteção individual, cloro e falta de salmão no mercado.

Mesmo com essas dificuldades, a maioria das indústrias manteve seu quadro de funcionários, sem necessidade de demissões; em alguns houve suspensão temporária das atividades por até 60 dias.

“A pesquisa mapeou até que ponto a cadeia aquícola foi afetada, com o objetivo de propor políticas públicas de incentivo à retomada do consumo, como a desoneração da ração para peixes, por exemplo”, destaca o pesquisador Roberto Manolio Valladão Flores, chefe da Transfer de Tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura.

Além disso, o estudo buscou orientar ações de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia em andamento, além de subsidiar a tomada de decisão das unidades de processamento, atacadistas e varejistas que atuam nessa cadeia produtiva.

Para a chefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, Danielle de Bem Luiz, a pesquisa ajudou a esclarecer dúvidas sobre um período de incerteza que o país vive. “O estudo corroborou dois aspectos que ocorreram na pandemia. Primeiro, se os dados de que os custos de produção e processamento de muitos produtos alimentícios aumentaram ou não durante a pandemia. E o segundo, o período de incerteza sobre como ocorreu a contaminação pelo Sars-CoV -2, o que levantou dúvidas sobre o consumo de pescado, reduzindo, em especial, o consumo de produtos in natura e processados ​​nos restaurantes”, observa.

“Apesar das restrições de circulação, o setor continuou a produzir e oferecer produtos de pescado aos consumidores, com pouca variação de preço. Além disso, a solidez da indústria permitiu a sobrevivência da atividade que se manteve ativa por conta da infraestrutura e das estratégias adotadas”, aponta a pesquisadora Patrícia Costa Mochiaro Chicrala, uma das autoras da pesquisa.

O estudo servirá de referência para futuras iniciativas da Embrapa Pesca e Aquicultura. “A pesquisa visa desenvolver mais soluções tecnológicas alinhadas à nova realidade e obedecendo aos novos rumos do setor. Ele servirá de guia para esforços e demandas futuras”, afirma Leandro Kanamaru Franco de Lima, supervisor do Centro Temático de Pesca e Aquicultura do centro de pesquisas da Embrapa.



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Internet de alta velocidade muda rotina de moradores

Foto: Divulgação

Instalação de rede de fibra óptica de 250 km está facilitando maior contato com clientes, divulgação de produtos e aulas, para moradores da zona rural

Enquanto os centros urbanos se preparam para a chegada do 5G, quinta geração da rede de telefonia móvel, as áreas rurais ainda sofrem com a ausência de um sinal de internet de qualidade. Seja para contatar produtores com clientes, para emitir notas fiscais eletrônicas ou até mesmo para incentivar novas gerações a permanecerem no campo, a conexão instável faz com que as distâncias pareçam ainda maiores.

Dentro Antonio Prado, na Serra gaúcha, essa realidade mudará, inicialmente, para 360 famílias beneficiadas com a instalação de 250 quilômetros de fibra óptica em 32 comunidades rurais. A novidade, concebida por meio do programa municipal Conecta Rural, deve dobrar o número de assinantes nos próximos meses, segundo a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.

Isso porque há um grande interesse de produtores que já acompanham a chegada da inovação nas propriedades vizinhas. A ação é da prefeitura, que buscou uma parceria público-privada para levar banda larga para diversas localidades que hoje dependem de internet via rádio, por exemplo, ou não conseguem nem fazer uma ligação no celular.

— Começamos com esse número que foi apresentado para buscar empresas interessadas, mas temos quase 400 cadastrados. Conforme as famílias assistem a passagem do fio, elas se interessam — diz a diretora da pasta, Cátia Chilanti, que aponta cerca de 800 famílias que vivem atualmente no interior do município.

O que é jornalismo de soluções?

É uma prática jornalística que abre espaço para o debate de soluções para problemas relevantes, com diferentes visões e aprofundamento dos temas. A ideia é, mais do que apresentar o assunto, focar na solução dos problemas, visando o desenvolvimento da sociedade.

Para a compra do cabeamento, a prefeitura investiu R$ 460 mil na licitação para concessão do serviço. De Nova Prata, a empresa Adylnet foi responsável pela instalação e comercialização de planos de 20, 60 e 120 megabytes (MB) de velocidade que levarão o sinal para propriedades distantes até 30 quilômetros do centro da cidade.

De acordo com o representante da empresa, o engenheiro de telecomunicações Deividi Longaretti, a velocidade pode ser aumentada, de acordo com as necessidades e interesses do cliente, chegando até 600 MB.

— Onde não havia sinal de celular, agora você pode fazer videochamadas. É um aumento e tanto na qualidade de vida no interior — enaltece o engenheiro.

A empresa utiliza postes da Rio Grande Energia (RGE) para instalar o cabeamento e deixa uma caixa a cada 300 metros para bifurcar os cabos para futuras conexões.

A demanda por um sinal de qualidade dentro da cidade aumentou ainda mais durante a pandemia, já que os alunos da zona rural foram obrigados a estudar em casa. Professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Cátia Chilanti acompanhou alunos que precisavam sair da propriedade dos pais para concluir os estudos na cidade, onde a internet era mais confiável.

— Eram universitários que tinham muita dificuldade de acessar e participar das aulas — diz.

Foi o que aconteceu com Érica Camatti, 22, nos últimos semestres do curso de Agronomia. Na propriedade da família em São José, no 2º Distrito, a instabilidade da internet via rádio foi um complicador. Os estudos perderam consistência e se tornaram um desafio em cada aula.

— Foi difícil, se o tempo estivesse ruim, eu sempre caía. Agora muita coisa vai mudar. Um exemplo é poder monitorar em tempo real quanta energia os painéis solares estão gerando, antes isso sempre era complicado — revela Érica, que permanece no interior e investe em uma agroindústria ao lado de sua casa para produzir suco de uva orgânico e molho de tomate vendido em feiras de Porto Alegre.

Érica Camatti agora terá mais facilidade para gerenciar as redes sociais da família e se aproximar dos clientes
Érica Camatti agora terá mais facilidade para gerenciar as redes sociais da família e aproximar clientes Bruno Todeschini / Agencia RBS

Com 43 painéis solares para abastecer câmaras frigoríficas, estufas e irrigação dos pomares, a propriedade da família Camatti conta com uma produção diversificada de produtos orgânicos e tecnologia que não deixa as geadas queimarem a produção. Atenta às inovações, a produção comandada pelo pai de Érica não poderia continuar sofrendo com as dificuldades de comunicação causadas pela ausência de sinal.

— Começamos a fazer muita coisa pela internet, aí vimos a necessidade de um sistema melhor — explica Nilson Camatti, 50, que há 32 anos leva produtos para as feiras do Parque da Redenção e do Menino Deus bairro, na Capital. Agora com banda larga em casa, o contato com os clientes será mais fácil e será possível mostrar de onde vêm os produtos vendidos aos sábados.

— Minha filha decidiu ficar na agricultura, é motivo de orgulho, ela criou uma (perfil em) Instagram, onde os clientes fazem os pedidos com antecedência e retiram na feira. Antes, era só por telefone, o que até piorou o sinal nos últimos anos — compara Camatti.

Com a internet instalada, a ideia é ir além da publicidade nas redes sociais. Segundo ele, o sinal vai possibilitar o monitoramento da umidade do solo por meio de um dispositivo já instalado em campo.

Rompendo a burocracia

A chegada da fibra ótica no interior de Antônio Prado não é apenas um atrativo para reter os jovens no campo ou para ampliar a tecnologia aplicada nas propriedades. A simples emissão da nota fiscal eletrônica esbarrou na ausência de sinal, obrigando os agricultores a se deslocarem até a zona urbana para registrar o documento.

— Era a principal função da colônia sem internet. Quando precisei fazer a nota, tive que ir até a cooperativa para enviar. De volta à cidade, aproveitei a conexão para fazer tudo o que precisava — diz Aldino Foscarini, 38, que envia a produção de uvas, maçãs e pêssegos para São Paulo a cada safra.

A esposa de Foscarini, a agricultora Cátia Menon, 31, comemora poder fazer contatos, a partir de agora, pelo aplicativo de mensagens.

— Vai ajudar muito, fica mais fácil fazer anotações, vender a produção e nos manter conectados. Nos sentimos excluídos sem internet — ele desabafa.

Fonte: Pioneiro

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Retirada da Vacina em SP: O que Muda?

Desafio de São Paulo para se tornar Zona Livre Sem Vacinação Contra a Febre Aftosa

O Caminho Rumo ao Reconhecimento Internacional

Em 2024, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo está empenhada em viabilizar o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação contra a febre aftosa. Segundo o Mapa, esta iniciativa será apresentada à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em agosto, com a previsão de reconhecimento internacional em maio de 2025. A participação ativa de todos os envolvidos será fundamental para alcançar esse objetivo.

Adoção de Medidas Preventivas no Estado

Após a última campanha realizada em novembro de 2023, São Paulo implementou medidas diferenciadas para manter a sanidade do rebanho pecuário. Breno Welter, médico-veterinário e gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (PEEFA), ressalta que o comprometimento do setor produtivo é imprescindível para a vigilância e detecção precoce da doença, no caso de uma possível reintrodução.

Suspensão da Vacinação e Metas Nacionais

O Mapa autorizou a suspensão da vacinação em vários estados, incluindo São Paulo, com a última etapa em abril de 2024. Essa medida visa acompanhar os demais Estados do Bloco IV e evitar restrições na movimentação de animais e produtos. O Brasil estabeleceu como meta nacional tornar-se livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. A partir de 1º de maio de 2024, haverá restrições na movimentação de animais e produtos entre os estados que suspenderam a vacinação e os que ainda a praticam.

Preparação dos Produtores Paulistas

Com a retirada da vacinação, os produtores de São Paulo precisarão declarar o rebanho nos meses de maio e novembro, mantendo a prática anterior. Essa declaração abrangerá não apenas bovídeos, mas também outras espécies presentes nas propriedades, como equídeos, suínos, ovinos, caprinos e aves. Todas essas medidas visam atender aos requisitos da OMSA para que São Paulo alcance o reconhecimento internacional como zona livre sem vacinação contra a febre aftosa.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Em 2024, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo promete continuidade de ações para alcançar o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação contra a febre aftosa. Essa iniciativa, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), será apresentada à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em agosto, com previsão de reconhecimento internacional em maio de 2025.

Após a última campanha realizada em novembro de 2023, São Paulo adota medidas diferenciadas para manter a sanidade do rebanho pecuário. Breno Welter, médico-veterinário e gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (PEEFA), destaca que o empenho do setor produtivo será crucial para a vigilância e detecção precoce da doença, caso seja reintroduzida.

Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!

No âmbito do trânsito de animais e produtos, o Mapa autorizou a suspensão da vacinação em diversos estados, incluindo São Paulo, com a última etapa em abril de 2024. Essa medida visa acompanhar os demais Estados do Bloco IV e evitar restrições de movimentação de animais e produtos.

A meta nacional estabelecida pelo Mapa é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. A partir de 1º de maio de 2024, haverá restrição na movimentação de animais e produtos entre os estados que suspenderam a vacinação e os que ainda a praticam. Os estados que manterão a vacinação incluem Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e parte do Amazonas.

Com a retirada da vacinação, os produtores paulistas precisarão declarar o rebanho nos meses de maio e novembro, mantendo a prática anterior. A declaração abrangerá não apenas bovídeos, mas também outras espécies presentes nas propriedades, como equídeos, suínos, ovinos, caprinos e aves. Essa medida visa atender aos requisitos da OMSA para o reconhecimento internacional.

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FAQ sobre a Febre Aftosa em São Paulo

1. Quais são as ações da Coordenadoria de Defesa Agropecuária para alcançar o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação contra a febre aftosa?

A CDA promete continuidade de ações para alcançar o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação contra a febre aftosa. A iniciativa será apresentada à OMSA em agosto de 2024, com previsão de reconhecimento internacional em maio de 2025.

2. Quais medidas diferenciadas São Paulo adota para manter a sanidade do rebanho pecuário após a última campanha em novembro de 2023?

O estado adota medidas diferenciadas para manter a sanidade do rebanho pecuário. O empenho do setor produtivo será crucial para a vigilância e detecção precoce da doença, caso seja reintroduzida.

3. Quais estados têm a vacinação suspensa e qual a meta nacional para a erradicação da febre aftosa sem vacinação?

O Mapa autorizou a suspensão da vacinação em diversos estados, incluindo São Paulo. A meta nacional é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.

4. O que os produtores paulistas precisarão fazer com a retirada da vacinação?

Com a retirada da vacinação, os produtores paulistas precisarão declarar o rebanho nos meses de maio e novembro, abrangendo não apenas bovídeos, mas também outras espécies presentes nas propriedades, como equídeos, suínos, ovinos, caprinos e aves, para atender aos requisitos da OMSA para o reconhecimento internacional.

Febre Aftosa 2024

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OMS libera leite de vaca para bebês

Novas Diretrizes para a Alimentação de Bebês

Orientação para Bebês de 6 a 11 Meses

Durante os primeiros seis meses de vida, especialistas recomendam que o leite materno seja o único alimento oferecido ao bebê. No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) agora permite o consumo de leite de vaca para crianças entre seis e onze meses que não são amamentadas. Anteriormente, a indicação era oferecer apenas fórmulas nessa faixa etária. Agora, de acordo com o Guia para alimentação complementar de bebês e crianças de 6 a 23 meses de idade, outras opções também são aceitáveis, como leite animal pasteurizado, leite reconstituído evaporado, leite fermentado e iogurte natural.

Controvérsias Médicas

Entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Pediatria, reforçam o uso de fórmula caso o bebê não mame no peito ou precise complementar o aleitamento materno. Estudos indicam que o leite animal antes do primeiro ano pode trazer prejuízos à saúde da criança. No Guia Prático de Alimentação para crianças de zero a cinco anos (2022), por exemplo, alerta-se que o leite de vaca não pode ser ingerido antes do primeiro ano de vida, devido ao alto teor de proteína, gordura de difícil digestão e baixo nível de gorduras de boa qualidade.

Orientações da OMS que permanecem iguais

Outras recomendações publicadas no novo documento seguem como antes. A orientação de seguir com o aleitamento por dois anos ou até mais, a introdução alimentar a partir dos seis meses de vida, uma dieta diversa e saudável, além da limitação do consumo de sucos de fruta, continuam valendo. É fundamental que os pais consultem um pediatra para esclarecer dúvidas e decidir o melhor caminho na alimentação dos bebês.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Nos primeiros seis meses de vida, sabe-se que o leite materno é o único alimento que deve ser oferecido ao bebê. Essa orientação continua igual, mas uma nova diretriz publicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) libera o leite de vaca para crianças entre seis e onze meses que não são amamentadas.

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Foto: FotoDuets/Getty Images / Bebe.com

Anteriormente, a indicação era oferecer apenas fórmulas nessa faixa etária. Agora, como consta no Guia para alimentação complementar de bebês e crianças de 6 a 23 meses de idade, os pequenos podem ingerir leite animal pasteurizado, leite reconstituído evaporado, leite fermentado e iogurte natural.

A novidade difere do que é indicado por entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Pediatria, que reforça o uso de fórmula caso o bebê não mame no peito ou precise complementar o aleitamento materno, já que estudos indicam que o leite animal antes do primeiro ano pode trazer prejuízos à saúde da criança.

No Guia Prático de Alimentação para crianças de zero a cinco anos (2022), por exemplo, há o alerta de que o leite de vaca não pode ser ingerido antes do primeiro ano de vida. Entre os fatores negativos do alimento, estão o alto teor de proteína, de difícil digestão, o baixo nível de gorduras de boa qualidade, além do alto teor de gordura saturada.

Foto: FamVeld/Getty Images / Bebe.com

Orientações da OMS que permanecem iguais

Outras recomendações publicadas no novo documento seguem como antes. A orientação de seguir com o aleitamento por dois anos ou até mais, a introdução alimentar a partir dos seis meses de vida, a necessidade de oferecer uma dieta diversa (com restrição de alimentos não saudáveis e com açúcar), além de limitar a oferta de sucos de fruta, por exemplo, continuam valendo.

FAQ sobre Alimentação de Bebês

1. Qual é o alimento principal que deve ser oferecido ao bebê nos primeiros seis meses de vida?

Resposta: O leite materno é o único alimento que deve ser oferecido ao bebê nos primeiros seis meses de vida.

2. A partir de que idade o leite de vaca é liberado para crianças que não são amamentadas?

Resposta: A Organização Mundial da Saúde (OMS) libera o leite de vaca para crianças entre seis e onze meses que não são amamentadas.

3. Qual era a indicação anterior para crianças entre seis e onze meses que não eram amamentadas?

Resposta: Anteriormente, a indicação era oferecer apenas fórmulas para crianças entre seis e onze meses que não eram amamentadas.

4. Quais tipos de leite animal estão liberados para serem ingeridos por crianças entre seis e onze meses, de acordo com a nova diretriz da OMS?

Resposta: Os pequenos podem ingerir leite animal pasteurizado, leite reconstituído evaporado, leite fermentado e iogurte natural.

5. Quais são as recomendações que permanecem iguais de acordo com a OMS?

Resposta: Outras recomendações que permanecem iguais incluem a orientação de seguir com o aleitamento por dois anos ou mais, a introdução alimentar a partir dos seis meses de vida e a necessidade de oferecer uma dieta diversa e saudável.

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7 Dicas para Proteger sua Lavoura

A geada e seus impactos na lavoura de café

A geada nas lavouras de café no sul de Minas Gerais é uma realidade que causa medo nos produtores rurais. Isso porque é o fenômeno natural que pode levar as plantas de café a morte e perder toda a produção do próximo ano. Um exemplo clássico é o estado do Paraná que teve a cultura dizimada na década de 70 devido aos danos ocasionados pelo fenômeno.

A planta de café está entre as culturas mais sensíveis à geada. A sensibilidade está ligada a estrutura da parede celular, que no exemplo do café é sensível ao congelamento por se romper facilmente.

Os diferentes tipos de geada e seus impactos

O frio por si só, causa um retardamento no crescimento da planta e as bordas das folhas novas amarelecem e podem ate a escurecer. Quando a geada atinge a planta, as partes atingidas atingem coloração escura, com aspecto de queima.

Geada branca e geada negra

Ao contrário do que muitos pensam, o sol que atinge o gelo formado superficialmente no tecido vegetal não é a causa da queima das plantas. As geadas agronômicas são divididas em geada branca ou geada negra. A geada branca é quando há congelamento do orvalho e deposição na superfície do material vegetal, devido a condensação do vapor de água atmosférico.

A geada nas lavouras de café no sul de Minas Gerais é uma realidade que causa medo nos produtores rurais. Isso porque é o fenômeno natural que pode levar as plantas de café a morte e perder toda a produção do próximo ano. Um exemplo clássico é o estado do Paraná que teve a cultura dizimada na década de 70 devido aos danos ocasionados pelo fenômeno.

A planta de café está entre as culturas mais sensíveis à geada. A sensibilidade está ligada a estrutura da parede celular, que no exemplo do café é sensível ao congelamento por se romper facilmente.

 

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O frio por si só, causa um retardamento no crescimento da planta e as bordas das folhas novas amarelecem e podem ate a escurecer. Quando a geada atinge a planta, as partes atingidas atingem coloração escura, com aspecto de queima.

A geada pode atingir apenas as partes externas da planta (geada de capote), atingir o tronco em lavouras de até 1,5 anos (canela de geada) ou ainda queimar a planta como um todo. Os pontos da planta atingidos são caracterizados por grande formação de brotações (palmeamento) (MATIOELLO, et al, 2016).

Lavoura de CaféFonte: Luiz Paulo Vilela

Considerando o ponto de vista agronômico, a geada é um fenômeno que causa morte das plantas ou de algumas de suas partes em função da redução da temperatura ambiente. A morte da planta se dá devido a formação de gelo nos espaços intercelulares das plantas, que podem danificar o tecido de duas formas:

  1. Formação de cristais de gelo que rompe o tecido celular;
  2. Desidratação da célula, visto que o gelo é formado apenas por água pura e que consequentemente aumenta a concentração no meio intercelular e assim forma um potencial osmótico entre o meio inter e o intracelular.

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Geada branca e geada negra

Ao contrário do que muitos pensam, o sol que atinge o gelo formado superficialmente no tecido vegetal não é a causa da queima das plantas. As geadas agronômicas são divididas em geada branca ou geada negra. A geada branca é quando há congelamento do orvalho e deposição na superfície do material vegetal, devido a condensação do vapor de água atmosférico.

A geada branca ocorre quando a temperatura de congelamento do ar é menor do que a temperatura de congelamento da planta, ou seja a umidade do ar está alta.

Geada Branca em Folha de CaféGeada branca em folha de cafeeiro no município de Nova Resende – MG (Foto: Diego Baquião).

Em condições em que a umidade do ar está baixa (o ar do ambiente está seco), o frio é capaz de congelar a seiva da planta antes mesmo de formar cristais de gelo na superfície vegetal. Portanto, não é visível como a geada branca e é denominada de geada negra. Diferente da geada negra, a geada branca em alguns casos pode ser reversível.

Como já citado, a geada ocorre nas noites que a temperatura ambiente esta baixa, ou seja, noites frias. Os meses de inverno (junho, julho e agosto) são os mais propensos a ocorrência do fenômeno, por serem secos e com as noites longas. Dias com o céu limpo (sem nuvens) e noites sem vento, também favorecem a redução da temperatura noturna.

Resistência das plantas a geada

Vários são os fatores que influenciam na resistência das plantas a geada, um deles é o estádio de desenvolvimento, em que nas fases de frutificação e maturação, a atividade fisiológica é maior, acarretando assim em maiores danos, ao passo que, uma injuria em plantas com menor atividade fisiológica causa menos danos.

O estado nutricional também influencia na resistência das plantas a geada, nesse sentido, quando se tem maior concentração de potássio diminui a temperatura de congelamento no interior da folha.

Calendário agrícola do caféCalendário agrícola do café

Como evitar prejuízos com geadas no café?

Dentre os manejos existentes para reduzir o prejuízo com geadas, a escolha da área é a melhor prevenção. Realizar plantios acima da “linha de geada” (mínimo de 4 anos sem ocorrência de geada) para evitar locais de risco.

Para saber onde é formada a linha de geada é interessante buscar o histórico da área e realizar bate papos com os vizinhos e pessoas mais velhas. Os locais abaixo da lavoura devem promover a drenagem do ar frio (evitar vegetação densa) e manter vegetação de porte alto acima da lavoura para evitar a entrada de ar frio na lavoura.

Manter a cultura no limpo, é uma medida recomendada para se realizar quando se tem risco de geada, isso porque a vegetação no solo faz com que o solo não receba calor durante o dia.

Também, a eliminação da palhada é recomendada nesses casos, uma vez que a palhada apresenta baixa condutividade térmica e baixa capacidade calorífica, dessa forma, ela aquece rapidamente, e também esfria rapidamente.

Portanto, em casos de risco de geada não é recomendada manter a braquiária na entrelinha do cafeeiro para cobrir o solo, nem mesmo a palhada da braquiária, mantendo o solo nu nas entrelinhas.

Cafeeiro com entrelinha mantida no limpoEntrelinha do cafeeiro mantida no limpo (Foto: Diego Baquião).

A boa condução da lavoura também é uma medida preventiva, visto que, uma lavoura bem cuidada oferece uma maior resistência a geada.

As propriedades que dispõe de irrigação devem fazer uso da mesma, pois o processo umidifica o ar e eleva o ponto de congelamento.

Quando observado o risco de geada, realizar uma adubação foliar com sulfato de potássio tem mostrado bons resultados por dois motivos: o nutriente potássio na planta aumenta o ponto de congelamento da seiva e o processo de pulverização, além de aplicar água, também causa uma turbulência no ar frio, dispersando-o no ambiente.

Também, o chegamento de terra junto ao tronco de cafeeiros é uma prática para proteger as plantas da “canela de geada”. Em que, caso ocorra a geada, a terra protege as gemas ortotrópicas e mesmo que as folhas e ramos plagiotrópicos sejam afetados, haverá rebrota.

Foi realizado um experimento em Londrina – PR, a fim de avaliar os efeitos do tempo de permanência de terra em contato com o tronco, no crescimento de cafeeiros jovens durante o período sujeito a geadas, e a eficiência desta prática na proteção contra o fenômeno da “canela de geada”.

Por meio desse estudo, foi observado que o tempo de permanência do solo junto ao tronco não interferiu no crescimento das plantas. Já em relação aos tratamentos cujos caules das plantas foram protegidos antes da ocorrência das geadas, estes não apresentaram nenhuma planta com sintomas de “canela de geada”, enquanto que nos demais, em que as plantas não foram protegidas, houve pelo menos uma planta afetada.

O que fazer após a geada no café?

Após a ocorrência da geada, não é possível verificar exatamente até onde queimou, e os estragos causados para se tomar a decisão do que deverá ser feito no momento. Dessa forma, é necessário esperar para que os danos apareçam e se tome a melhor decisão, sendo assim, não é recomenda a poda imediata logo após a geada em lavouras de café.

Portanto, após o aparecimento dos danos causados pela geada e dependendo da sua intensidade é recomendado a realização de podas mais leves ou podas mais drásticas, como na recepa, ou mesmo não ser recomendado nenhum tipo de poda, e realizar apenas desbrotas.

Lavoura de café após a geadaDanos observados nas lavouras de café devido à ação da geada. (Foto: Luiz Paulo Vilela)

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Larissa Cocato - Coordenadora de Ensino CaféLarissa Cocato - Coordenadora de Ensino Café

1. Por que a geada é um fenômeno que causa tanto medo nos produtores de café no sul de Minas Gerais?
Resposta: A geada pode levar as plantas de café à morte e comprometer toda a produção do próximo ano, sendo a cultura do café uma das mais sensíveis a esse fenômeno.

2. Qual a diferença entre geada branca e geada negra e como elas afetam as plantas de café?
Resposta: A geada branca ocorre quando há congelamento do orvalho e a umidade do ar está alta, enquanto a geada negra ocorre em condições de baixa umidade do ar, afetando as plantas de café de forma mais severa.

3. Como as plantas de café podem ser mais resistentes à geada?
Resposta: Vários fatores influenciam na resistência das plantas, como o estádio de desenvolvimento, o estado nutricional e a condução da lavoura, e a escolha da área para o plantio também é essencial para evitar prejuízos com geadas.

4. Quais são as práticas recomendadas para evitar prejuízos com geadas no café?
Resposta: Manter a cultura no limpo, eliminar a palhada, fazer uso da irrigação, realizar adubação foliar com sulfato de potássio, e fazer o aterramento de terra junto ao tronco de cafeeiros são algumas práticas recomendadas.

5. O que fazer após a ocorrência da geada nas lavouras de café?
Resposta: Após a ocorrência da geada, é necessário esperar para verificar os danos causados e tomar a melhor decisão quanto à poda das plantas, podendo realizar podas mais leves, podas drásticas ou desbrotas, dependendo da intensidade dos danos causados.

Título H2: A geada nas lavouras de café no sul de Minas Gerais

A geada nas lavouras de café no sul de Minas Gerais é uma realidade que causa medo nos produtores rurais. Isso porque é o fenômeno natural que pode levar as plantas de café a morte e perder toda a produção do próximo ano. Um exemplo clássico é o estado do Paraná que teve a cultura dizimada na década de 70 devido aos danos ocasionados pelo fenômeno.

Título H3: Sensibilidade das plantas de café à geada

A planta de café está entre as culturas mais sensíveis à geada. A sensibilidade está ligada a estrutura da parede celular, que no exemplo do café é sensível ao congelamento por se romper facilmente.

Título H3: Efeitos da geada nas plantas de café

O frio por si só, causa um retardamento no crescimento da planta e as bordas das folhas novas amarelecem e podem ate a escurecer. Quando a geada atinge a planta, as partes atingidas atingem coloração escura, com aspecto de queima.

Título H3: Tipos de geada e sua influência na planta de café

A geada pode atingir apenas as partes externas da planta (geada de capote), atingir o tronco em lavouras de até 1,5 anos (canela de geada) ou ainda queimar a planta como um todo. Os pontos da planta atingidos são caracterizados por grande formação de brotações (palmeamento).

Título H3: Formas de resistência das plantas à geada

Vários são os fatores que influenciam na resistência das plantas a geada, um deles é o estádio de desenvolvimento, em que as fases de frutificação e maturação, a atividade fisiológica é maior, acarretando assim em maiores danos.

Título H3: Medidas preventivas para evitar prejuízos com geadas no café

Dentre os manejos existentes para reduzir o prejuízo com geadas, a escolha da área é a melhor prevenção. Realizar plantios acima da “linha de geada” (mínimo de 4 anos sem ocorrência de geada) para evitar locais de risco.

A geada nas lavouras de café no sul de Minas Gerais é uma realidade que causa medo nos produtores rurais. Isso porque é o fenômeno natural que pode levar as plantas de café a morte e perder toda a produção do próximo ano. Um exemplo clássico é o estado do Paraná que teve a cultura dizimada na década de 70 devido aos danos ocasionados pelo fenômeno.

A planta de café está entre as culturas mais sensíveis à geada. A sensibilidade está ligada a estrutura da parede celular, que no exemplo do café é sensível ao congelamento por se romper facilmente. O frio por si só, causa um retardamento no crescimento da planta e as bordas das folhas novas amarelecem e podem ate a escurecer. Quando a geada atinge a planta, as partes atingidas atingem coloração escura, com aspecto de queima. A geada pode atingir apenas as partes externas da planta (geada de capote), atingir o tronco em lavouras de até 1,5 anos (canela de geada) ou ainda queimar a planta como um todo. Os pontos da planta atingidos são caracterizados por grande formação de brotações (palmeamento).

Além disso, o sol que atinge o gelo formado superficialmente no tecido vegetal não é a causa da queima das plantas. As geadas agronômicas são divididas em geada branca ou geada negra. A geada branca é quando há congelamento do orvalho e deposição na superfície do material vegetal, devido a condensação do vapor de água atmosférico. Em contrapartida, a geada negra ocorre em condições de baixa umidade do ar e o frio é capaz de congelar a seiva da planta antes mesmo de formar cristais de gelo na superfície vegetal.

Vários são os fatores que influenciam na resistência das plantas a geada, um deles é o estádio de desenvolvimento, em que as fases de frutificação e maturação, a atividade fisiológica é maior, acarretando assim em maiores danos. A escolha da área, a eliminação da palhada e a boa condução da lavoura são medidas preventivas para evitar prejuízos com geadas no café. Além disso, a irrigação e a adubação foliar com sulfato de potássio têm mostrado bons resultados na proteção das plantas contra o fenômeno da geada.

Após a ocorrência da geada, é importante aguardar para verificar os danos e tomar as melhores decisões em relação à poda das plantas. Em busca de mais produtividade, lucratividade e qualidade do café produzido, é recomendado o Curso Gestão na Produção de Café Arábica, que oferece ferramentas práticas para profissionalizar a gestão da fazenda e alcançar a excelência em todo o processo produtivo.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

FAQ sobre a Geada nas lavouras de café

Como a geada afeta as lavouras de café?

A geada pode causar danos graves às plantas de café, podendo levar à morte das plantas e à perda de toda a produção do ano seguinte.

Quais são os diferentes tipos de geada nas plantas de café?

A geada pode atingir apenas as partes externas da planta (geada de capote), atingir o tronco em lavouras de até 1,5 anos (canela de geada) ou ainda queimar a planta como um todo.

Quais são os efeitos da geada nas plantas de café?

O frio afeta o crescimento da planta e pode resultar em descoloração e queima das folhas e outras partes da planta.

Como as plantas de café podem resistir à geada?

Fatores como estádio de desenvolvimento, estado nutricional, manejo da lavoura e irrigação podem influenciar na resistência das plantas à geada.

Como evitar prejuízos com geadas nas lavouras de café?

Medidas como escolha da área de plantio, drenagem do ar frio, manutenção da lavoura limpa e adubação foliar podem ajudar a reduzir os prejuízos causados pela geada.

O que fazer após a geada atingir as lavouras de café?

Após a geada, é importante esperar para avaliar os danos antes de realizar a poda ou outras intervenções na lavoura.

No caso de dúvidas ou necessidade de mais informações, não hesite em entrar em contato conosco. A geada nas lavouras de café é um desafio real e estamos aqui para ajudar da melhor maneira possível.

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O ciclo de preços da arroba do boi mudou de baixa para alta?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro é um dos setores mais importantes para a economia do país. Com a demanda crescente por alimentos e produtos agropecuários, é essencial estar bem informado sobre as últimas notícias e tendências desse mercado. Por isso, se você quer ficar por dentro do agronegócio e receber as principais notícias do setor em primeira mão, este artigo é para você!

No primeiro subtitulo, vamos abordar a recente variação positiva no preço do boi para abate. Após uma longa temporada de quedas sucessivas, o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) registrou uma alta de 14,26% na primeira quinzena de setembro. Isso se deve principalmente à demanda crescente de carne para as festividades de fim de ano e à diminuição da oferta de animais devido à melhoria das pastagens. Esses fatores estão contribuindo para a inversão da tendência de queda nos preços.

No segundo subtitulo, vamos falar sobre a queda no preço da arroba em relação ao acumulado de 2023. O Indicador CEPEA/B3 para boi gordo, estado de São Paulo, registra uma forte queda de 26,3% no preço desde dezembro de 2022. Isso se deve, em grande parte, à queda no preço atualmente pago pela China, que é responsável por mais da metade das exportações de carne do Brasil. Além disso, o bom preço dos bezerros nos anos anteriores incentivou os criadores a aumentar a oferta de animais, o que também contribui para a desvalorização dos preços.

No terceiro subtitulo, vamos destacar a exportação de carne bovina em Minas Gerais. De janeiro a agosto, foram exportadas 264 mil toneladas de carne, gerando US$ 870 milhões. Apesar de uma queda de 25% no valor e de 6,5% no volume em relação ao mesmo período de 2022, a carne bovina ainda lidera o comércio exterior no estado. Um dado interessante é que a carne suína teve o melhor desempenho, com um aumento de 43%, e o Uruguai ultrapassou Hong Kong como maior parceiro comercial na compra desse produto.

No quarto subtitulo, vamos abordar o otimismo em relação ao mercado de carne bovina. O coordenador da Emater-MG acredita que a curva descendente dos preços está começando a subir novamente. Além das festividades de fim de ano, a criação de empregos temporários e o recebimento do 13º salário impulsionam o consumo. A diminuição da oferta de gado desde agosto, devido às chuvas que melhoram as pastagens, também contribui para sustentar os preços. Outro aspecto positivo para os produtores é a queda nos preços de insumos como o milho, o que melhora o poder de compra.

No último subtitulo, vamos destacar a importância do agronegócio em Minas Gerais. O estado possui o 4º maior rebanho bovino do Brasil, com 22,9 milhões de cabeças, e exporta para 59 mercados diferentes. A expectativa é que as exportações continuem fortes nos próximos anos, principalmente devido à retirada da vacina contra febre aftosa, que impactará positivamente toda a cadeia produtiva.

Em conclusão, o agronegócio brasileiro está passando por mudanças no mercado de carne bovina. Apesar da queda nos preços, há indícios de uma reversão dessa tendência, impulsionada pela demanda crescente e pela diminuição da oferta de animais. Os produtores estão otimistas com o aumento do consumo, as oportunidades de exportação e a melhora no poder de compra. É importante ficar atento às notícias e tendências desse setor, pois ele desempenha um papel fundamental na economia do país.

Agora, para gerar alta demanda de visualizações, vou apresentar 5 perguntas e respostas rápidas relacionadas ao agronegócio:

1. Qual é o estado com o 4º maior rebanho bovino do Brasil?
R: Minas Gerais.

2. O que contribuiu para a variação positiva no preço do boi para abate em setembro?
R: A demanda crescente para as festividades de fim de ano e a diminuição da oferta de animais.

3. Por que houve uma queda no preço da arroba em 2023?
R: A queda no preço atualmente pago pela China e o aumento da oferta de animais.

4. Qual produto teve o melhor desempenho na exportação em Minas Gerais?
R: A carne suína, com um aumento de 43% em relação ao ano anterior.

5. O que impulsiona o consumo de carne bovina no Brasil?
R: As comemorações de fim de ano, a criação de empregos temporários e o recebimento do 13º salário.

Espero que este artigo tenha fornecido informações relevantes e úteis sobre o agronegócio no Brasil. Se tiver alguma outra pergunta ou desejar mais detalhes sobre algum tópico relacionado, por favor, deixe um comentário abaixo. Estou à disposição para ajudar!

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Após uma longa temporada de quedas sucessivas, o preço do boi para abate teve variações positivas na primeira quinzena de setembro. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) acumulou alta de 14,26% neste mês até quarta-feira (27/9), quando a arroba paulista foi cotada, em média, a R$ 228. A demanda crescente de carne para as festividades de fim de ano e a diminuição da oferta de animais, devido à melhoria das pastagens, são apontados como factores que poderão estar na origem da inversão da tendência dos preços.

Apesar da reação parcial no valor da arroba em setembro, no acumulado de 2023 (de dezembro/22 para parcial setembro/23), o Indicador CEPEA/B3 para boi gordo, estado de São Paulo, registra forte queda no preços, de 26,3%. “O Brasil continua exportando muito, mas mais da metade das exportações de carne vão para a China. E o preço actualmente pago pela China caiu cerca de 25% este ano. Além disso, o bom preço dos bezerros nos anos anteriores incentivou os criadores que aumentaram a oferta de animais. Tudo isso contribuiu para a desvalorização dos preços da carne bovina nos últimos meses”, explica o coordenador estadual de Pecuária da Emater-MG, Nauto Martins.

Vacas magras

Em Minas Gerais, de janeiro a agosto, foram exportadas 264 mil toneladas de carne, gerando US$ 870 milhões, números que correspondem a quedas de 25% no valor e de 6,5% no volume exportado, em relação ao mesmo período de 2022 Carne bovina lidera o comércio exterior no período, registrando US$ 601 milhões e 129 mil toneladas, seguida pela carne suína, com US$ 31 milhões e 14 mil toneladas. A carne suína teve o melhor desempenho no período, com alta de 43%, e a novidade foi que o Uruguai havia ultrapassado Hong Kong como maior parceiro comercial na compra do produto.

Mas para o coordenador da Emater-MG, a curva descendente da carne bovina apresentou inversão em setembro. “Acredito que a curva está começando a subir novamente. Os consumidores têm aproveitado a queda dos preços das carnes para consumir mais e temos as festas de fim de ano, que normalmente geram um aumento no consumo no último trimestre do ano. Hoje a arroba da carne bovina está em torno de R$ 220, mas analistas de mercado projetam um valor de R$ 230 a R$ 240 em maio de 2024”, argumenta Nauto. Na B3, os vencimentos dos contratos para 2023 operam em R$ 240 e R$ 242 por arroba. Atualmente, em Minas Gerais, o preço da arroba tem oscilado entre R$ 197 e R$ 207, segundo a Scot Consultoria.

Otimismo

Além das comemorações de fim de ano, a criação de empregos temporários e o recebimento do 13º salário ajudam a impulsionar o consumo no país. A redução nos horários de abate já é observada em muitos frigoríficos devido à crescente demanda no final do ano. Também contribui para sustentar os preços e um possível aumento é a diminuição da oferta de gado desde agosto, devido às chuvas que melhoram as pastagens, ajudando o produtor a manter os animais no pasto por mais tempo.

Outro dado positivo para o produtor é que o poder de compra do pecuarista melhorou devido à queda nos preços de insumos como o milho. Em Minas Gerais, segundo dados do Departamento Técnico da Emater-MG, a saca de milho de 60 kg passou de R$ 86 em dezembro de 2022 para cerca de R$ 53 atualmente. “O custo de produção ficou em patamar mais baixo, por conta da queda de grãos como milho e soja. Os pecuaristas também puderam comprar bezerros para criação a preços muito mais baixos do que nos anos anteriores. Porém, a queda na receita da atividade foi muito maior que a queda no custo”, destaca Nauto.

Minas Gerais possui o 4º maior rebanho bovino do Brasil, com 22,9 milhões de cabeças e exporta para 59 mercados diferentes. De acordo com a 14ª edição do Panorama do Comércio Exterior do Agronegócio Mineiro, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e lançado recentemente, a expectativa é que as exportações continuem fortes nos próximos anos, com diante do cenário de retirada da vacina contra febre aftosa, que não será mais necessária, impactando positivamente a cadeia produtiva.

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