Descubra como 25 touros Angus ajudam a medir o metano ruminal

A importância da medição de metano ruminal em touros da raça Angus

Neste artigo, abordaremos a relevância da medição de metano ruminal em touros da raça Angus, um tema de extrema importância para a pecuária sustentável. Ao longo dos últimos anos, a associação em parceria com a Embrapa Pecuária Sul têm se dedicado a esse projeto inovador, que tem impacto direto no campo da pecuária de corte.

Avanços e desafios na área da pecuária sustentável

A medição de metano ruminal se tornou uma pauta fundamental para o setor pecuário, especialmente diante da busca por práticas sustentáveis e ambientalmente responsáveis. Nesse contexto, a raça Angus se destaca como exemplo de eficiência na produção de carne bovina, e a análise do metano ruminal em touros é um passo importante nessa direção.

O que esperar deste artigo

Descubra como a medição de metano ruminal pode revolucionar a pecuária

Neste artigo, vamos explorar os benefícios da medição de metano ruminal em touros da raça Angus, os desafios enfrentados, e como essa prática pode impactar positivamente a pecuária sustentável. Fique por dentro de todos os detalhes e entenda a importância desse processo para o futuro da produção de carne bovina.

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Desenvolvimento

A importância da medição de metano ruminal em touros da raça Angus

A medição de metano ruminal em touros da raça Angus é fundamental para entender os impactos ambientais da pecuária sustentável. O projeto conduzido pela associação em parceria com a Embrapa Pecuária Sul é um avanço significativo nessa área. O metano ruminal é um dos principais gases de efeito estufa produzidos pela pecuária, e a sua medição pode auxiliar na redução da intensidade dessas emissões.

Benefícios da medição de metano ruminal

A medição do metano ruminal em touros da raça Angus permite avaliar a eficiência alimentar dos animais, identificar estratégias de nutrição mais sustentáveis e contribuir para a redução da pegada de carbono da pecuária. Além disso, esses dados são importantes para a seleção de animais mais eficientes na conversão alimentar e na produção de carne de qualidade.

Desenvolvimento de novas tecnologias e práticas

Avanços na pesquisa e inovação

Com a medição de metano ruminal em touros da raça Angus, abre-se caminho para o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas que promovam uma pecuária mais sustentável. A pesquisa nessa área é fundamental para identificar soluções inovadoras que minimizem o impacto ambiental da atividade pecuária e contribuam para a mitigação das mudanças climáticas.

Integração entre academia e setor produtivo

A parceria entre a associação e a Embrapa Pecuária Sul demonstra a importância da integração entre a academia e o setor produtivo na busca por soluções sustentáveis. O envolvimento de diferentes atores nesse projeto é essencial para o desenvolvimento de práticas mais eficientes e ambientalmente amigáveis, garantindo a sustentabilidade da pecuária de corte.

Conclusão

Impacto positivo na pecuária sustentável

A medição de metano ruminal em touros da raça Angus representa um avanço significativo no campo da pecuária sustentável, permitindo o desenvolvimento de práticas mais eficientes e ambientalmente responsáveis. Com a integração de novas tecnologias e a colaboração entre diferentes atores do setor, é possível promover a redução das emissões de gases de efeito estufa e garantir a sustentabilidade da atividade pecuária.

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Conclusão

A prova de medição de metano ruminal envolvendo 25 touros da raça Angus representa um avanço significativo no campo da pecuária sustentável. Os resultados obtidos nesse projeto em parceria com a Embrapa Pecuária Sul mostram o compromisso do setor agropecuário em buscar práticas mais sustentáveis e eficientes. Com a redução das emissões de metano, é possível contribuir para a preservação do meio ambiente e garantir a viabilidade econômica da atividade pecuária a longo prazo.

Essa iniciativa demonstra o potencial da ciência e da tecnologia aplicadas à produção animal, possibilitando a adoção de práticas mais responsáveis e alinhadas com as demandas atuais por sustentabilidade. Com a continuidade de projetos como esse, é possível avançar ainda mais na redução dos impactos ambientais da pecuária, contribuindo para uma produção mais eficiente e sustentável.

Título: Avanços na Pecuária Sustentável: Reduzindo as Emissões de Metano para um Futuro Mais Sustentável

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo







Perguntas Frequentes sobre Prova de Medição de Metano Ruminal

Prova de Medição de Metano Ruminal: O que você precisa saber

Neste artigo, vamos abordar perguntas frequentes sobre a prova de medição de metano ruminal envolvendo 25 touros da raça Angus.

1. O que é metano ruminal?

O metano ruminal é um gás produzido durante a digestão de alimentos pelos animais ruminantes, como os bovinos. Ele é um dos principais gases de efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global.

2. Como é feita a medição do metano ruminal?

A medição do metano ruminal pode ser feita por meio de análises laboratoriais das amostras de ar expelido pelos animais ou por equipamentos especializados que monitoram a produção de gases no trato digestivo.

3. Qual a importância da prova de medição de metano ruminal?

A prova de medição de metano ruminal é importante para avaliar o impacto ambiental da pecuária e buscar alternativas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, contribuindo para a sustentabilidade do setor.

4. Quais são os resultados obtidos na prova envolvendo os 25 touros da raça Angus?

Os resultados da prova envolvendo os 25 touros da raça Angus fornecem informações valiosas sobre a produção de metano ruminal nessa linhagem específica, auxiliando no desenvolvimento de estratégias para mitigar as emissões.

5. Como a Embrapa Pecuária Sul está envolvida nesse projeto?

A Embrapa Pecuária Sul é parceira na condução desse projeto desde 2022, contribuindo com seu conhecimento técnico e científico para a realização da prova e a interpretação dos resultados.


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Prova de medição de metano ruminal envolve 25 touros da raça Angus































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Confinamento – Foco da Gestão – Rescisão: O que e por que medir?

Confinamento – Gestão do Foco

Nos últimos anos, a atividade de confinamento no Brasil vem crescendo e, como em qualquer outra atividade relacionada à agricultura, tem apresentado margens reduzidas, obrigando os pecuaristas a buscar cada vez mais métodos de controle e manejo.

Ao visitar o passado, para compreender o presente/futuro, temos que: o início da confinamento no Brasil, surgiu em meados da década de 1980, com o objetivo de explorar o “pio” da arroba. Por uma questão de mercado, a falta de oferta de gado vivo na entressafra resultou no aumento do valor da arroba, chegando a uma diferença em torno de 30% acima. Atualmente, esse comportamento não é mais observado, o que, somado ao aumento dos custos de produção, resultou no achatamento da margem de atividade, aumentando a necessidade de profissionalização na gestão do negócio. Conhecer o GMD dos animais não é mais um diferencial, pois essa variável isolada não diz muito. Precisamos conhecer o consumo dos animais e o ganho de carcaça para calcular o custo da arroba engordada.

Compreender a importância da gestão de números na confinamento e usando o conceito de boi 7.7.7 como exemplo para abater um animal com 21 arrobas, com prazo máximo de 24 meses, as 7 arrobas a serem colocadas na fase final precisam ser produzidas em pouco tempo, o que dá a engorda período de alta produção. Traduzindo em números, essa fase representa muito pouco – em tempo – na vida do animal, algo em torno de 20% apenas, porém, com demanda produtiva de 33% e custo alimentar que chega a 60% do total gasto em toda a vida . do animal.

Por esses motivos – curto prazo e alto custo – temos a confinamento como uma atividade de alto risco, que exige um bom programa de gestão e controle. Uma grande analogia neste ponto é a atividade de confinamento com a Fórmula 1 (F1), onde tudo é muito rápido e cada detalhe é muito importante para vencer. Um simples erro na troca de pneus pode comprometer toda a corrida.

Normalmente, um valor muito discutido em qualquer conversa entre pecuaristas é sobre o mercado, sempre na tentativa de adivinhar para onde vai o famoso valor de venda da arroba de boi gordo. Sem dúvida, esta é uma variável que deve ser monitorada dia a dia na rotina de qualquer pecuária, porém, não pode ser a única variável considerada para tomada de decisão. Nesse ponto, vale a pena fazer uma pausa na leitura para responder às seguintes perguntas: qual o valor de venda da arroba do boi gordo? E o boi magro? E o saco de milho?

Agora, continue respondendo: qual o valor da arroba no cocho na sua atividade de confinamento?

Se você não sabe a resposta para essa última pergunta, não se preocupe! Saber e focar a atenção no valor de venda (ou reposição) não dirá se a operação está ganhando dinheiro ou não. Lembre-se: lucro é igual a receita menos custo.

Monitorar o mercado é extremamente importante, porém, precisamos focar nossos olhos em fatores que realmente podemos controlar.

Dentro desse pensamento sobre o custo de produção, uma variável que muitos produtores não mensuram e/ou conhecem muito pouco é o consumo alimentar do animal. Este é o primeiro número a ser obtido para o cálculo do custo de produção, pois sem ele, qualquer coisa dita ou apontada é pura adivinhação. Ao analisar os números de uma pesquisa realizada com diversos nutricionistas brasileiros, por Millen et al. (2014), chama a atenção o fato de que 53,3% dos pecuaristas não têm controle sobre a quantidade de ração oferecida aos animais por curral.

Note-se que, desconsiderando o custo do animal, o gasto com alimentação compõe boa parte do custo de produção de arrobas no confinamento, sendo uma variável muito importante a ser medida e monitorada. Conhecer o consumo de matéria seca (CMS) é inevitável e essencial para obter sucesso na atividade.

Além de ser o número inicial para cálculo do custo de produção, o CMS também pode ser utilizado como indicador para acompanhamento técnico e avaliação da atividade. Esta variável apresenta um comportamento peculiar ao longo do confinamento, sendo: crescente na fase inicial – com rápido aumento do consumo -, permanecendo constante por um tempo e diminuindo na fase final. Na média de um confinamentoos animais consomem algo em torno de 2,0 a 2,4% do seu peso vivo em matéria seca, que pode variar de acordo com: dieta, raça, condição fisiológica, estado nutricional, ambiente, entre outros fatores.

Do ponto de vista técnico, 60 a 70% do desempenho dos animais, sejam criados a pasto ou confinados, são explicados pelo CMS e os outros 30-40% pela digestibilidade da dieta (Mertens, 1994). No caso de confinamento, o consumo é fortemente influenciado pela rotina, em que a falta dela comprometerá o consumo e, consequentemente, os resultados da operação como um todo. Podemos dizer que 80 a 90% do desempenho do animal é alcançado pela rotina, pois favorece o consumo adequado de matéria seca. Por apresentar toda essa importância no desempenho dos animais e, consequentemente, no desempenho financeiro da atividade, o CMS é utilizado como indicador para inúmeras decisões e, principalmente, para determinar a qualidade da operação.

Para avaliar o gerenciamento da rotina, podemos monitorar três pontos importantes no dia-a-dia da operação: desvio de produção, desvio de trato e manejo de cocho. Esses pontos estão de acordo com o consumo de matéria seca dos animais.

Espera-se que o processo de produção permita que a dieta que chega ao cocho seja a mesma que foi formulada, o que nem sempre ocorre na prática. Entre a formulação da dieta e a mistura dos ingredientes na fábrica de ração e/ou no vagão misturador, são comuns desvios em um ou outro ingrediente, que não permitem a produção de uma dieta igual à formulada no computador . Para esta situação utilizamos o termo: “desvio de produção”, que nada mais é do que a variação que ocorre na produção, em relação à dieta formulada. Conhecer essas informações é essencial para saber o quão assertiva é a produção.

Confinamento - Foco da Gestão - Rescisão: O que e por que medir?

Assim como na produção da dieta, desvios na distribuição da dieta ao longo das linhas de confinamento também são prejudiciais, o que chamamos de “desvio de tratamento”. Por exemplo: se em um curral o pedido de tratamento foi para 800 kg de dieta e foi colocado 850 kg, temos um desvio de 50 kg, ou 6,25%. Nesse caso, esse excesso de comida colocado no cocho provavelmente resultará em sobras de cocho, durante a noite. Além de desperdiçar comida (e dinheiro), esse desvio pode levar a distúrbios metabólicos, comprometendo o desempenho. Por outro lado, se um curral recebe 50 kg a menos de ração, isso também pode causar problemas, pois os animais podem passar fome (comprometendo o desempenho) e chegar ansiosos no cocho no próximo tratamento, aumentando também as chances de distúrbios metabólicos.

Com tudo isso, podemos observar que, desde a formulação da dieta no computador até o que realmente foi consumido pelo animal, existem pontos de desvio, aos quais precisamos ficar atentos. Os desvios são inevitáveis, o que precisamos fazer é buscar conhecê-los, avaliando sua causa para tentar minimizá-los ao máximo, proporcionando ao animal uma dieta muito próxima da formulada.

Um ponto importante que contribui para o manejo da rotina e fornecimento de alimentos aos animais é o manejo do cocho. Esta é uma ação que visa oferecer a quantidade de ração que o animal demanda naquele dia, minimizando as sobras de um dia para o outro. Às vezes, o que se busca no campo é o manejo de um cocho limpo, em que, pela manhã, os cochos estejam limpos e os animais tranquilos, mostrando que estão bem alimentados e que não há desperdício de comida. Esta é uma situação que requer atenção especial de um profissional responsável pela gestão da calha, sendo de extrema importância na operação. Um bom gestor de calhas deve estar muito atento à evolução da curva de consumo e ao histórico de leitura, para tomar suas decisões com base na leitura do dia.

Além dos pontos citados até aqui – desvio de produção, desvio de tratamento e manejo de calha – podemos citar vários outros, que também são importantes e devem ser incluídos na rotina de um confinamento (medido).

Um bom indicador é o escore de fezes, que é outro ponto que pode e deve ser monitorado. Fezes duras e muito secas são indicativos de erros na dieta, que não permitem o aproveitamento máximo do alimento fornecido, o que pode afetar o desempenho esperado dos animais. Da mesma forma, fezes de consistência muito aquosa também nos mostram desequilíbrio nutricional, o que também nos leva a pensar em um desempenho inferior dos animais nesta dieta.

Por fim, como parâmetro a ser avaliado dentro de uma atividade de confinamentoé sempre bom ter uma análise visual do peso real dos animais versus o peso projetado para aquele dia.

Lembre-se se:

Ter conhecimento e controle sobre o consumo de matéria seca é obrigatório dentro da atividade, pois é uma informação essencial para o cálculo do custo da arroba produzida, além de ser utilizada como indicador para diversas decisões na propriedade.

Nutrição Animal – Agroceres Multimix

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Novo equipamento mede estresse térmico

Novo instrumento para medir estresse térmico em bovinos leiteiros

A temperatura do globo negro no Sul do Estado está sendo medida pela Epagri/Ciram por meio de um protótipo de termômetro de globo negro. Esse instrumento foi desenvolvido pelos técnicos da instituição e instalado em dezembro em uma estação meteorológica de Orleans, como parte do projeto “Efeito do estresse térmico por calor em vacas leiteiras”, em cooperação com a Udesc.

O que é um termômetro de globo negro?

O termômetro de globo negro consiste de uma esfera oca, pintada com duas camadas de tinta preta fosca para absorção máxima de radiação solar. Em seu interior, possui um termopar ou termômetro para a leitura da temperatura. Essa medição é essencial para avaliar o estresse térmico na bovinocultura leiteira do Estado.

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Desenvolvimento

O termômetro de globo negro é um importante instrumento para medir o estresse térmico em animais, em especial nas vacas leiteiras. Essa medição é essencial para avaliar os efeitos do calor no desempenho reprodutivo e na produção de leite, já que o aumento da temperatura corporal e do estresse podem reduzir a rentabilidade dos agricultores.

Como o termômetro de globo negro funciona?

Esse instrumento consiste em uma esfera oca, pintada externamente com duas camadas de tinta preta fosca para maximizar a absorção de radiação solar. Em seu interior é instalado um termopar ou termômetro, para a leitura da temperatura. A partir do valor lido de temperatura, o termômetro de globo negro indica os efeitos combinados da energia radiante, temperatura e velocidade do ar, fatores essenciais para o conforto térmico dos animais.

Importância da medição do estresse térmico

O estresse térmico pode afetar significativamente a produtividade das vacas leiteiras, prejudicando a produção de leite e o desempenho reprodutivo. A medição do estresse térmico é crucial para que os agricultores e pesquisadores possam adotar medidas e estratégias para garantir o bem-estar e a produtividade dos animais.

Impacto do estresse térmico na produção de leite

O calor pode afetar o comportamento e as funções fisiológicas das vacas, levando a alterações no consumo de água, na redução da ingestão de alimentos e na busca de locais mais confortáveis. Essas mudanças no comportamento impactam diretamente na produção de leite e na rentabilidade dos agricultores, tornando a medição do estresse térmico essencial para a gestão eficiente da produção.

Conclusão

O termômetro de globo negro representa um avanço significativo no monitoramento do estresse térmico em vacas leiteiras, fornecendo dados precisos para que os agricultores adotem medidas de manejo e controle adequadas. A medição do estresse térmico é essencial para garantir o bem-estar e a produtividade dos animais, contribuindo para o sucesso da atividade leiteira.

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O impacto do termômetro de globo negro na pecuária

Com a instalação do protótipo do termômetro de globo negro em uma estação meteorológica de Orleans, a Epagri/Ciram e a Udesc buscam avaliar e monitorar o estresse térmico em bovinos de leite. O novo instrumento permitirá uma análise mais precisa do impacto da temperatura, radiação solar e ventilação na bovinocultura, com o objetivo de reduzir o estresse térmico e melhorar a produtividade dos animais. Essa inovação promete trazer avanços significativos para a pecuária, proporcionando maior bem-estar aos animais e, consequentemente, aumentando a rentabilidade dos produtores.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Medição do estresse térmico em bovinos leiteiros através do termômetro de globo negro

A Epagri/Ciram está utilizando um protótipo de termômetro de globo negro para medir o estresse térmico em bovinos leiteiros. O instrumento foi desenvolvido pelos técnicos da instituição e instalado em uma estação meteorológica em Orleans, como parte de um projeto em colaboração com a Udesc. Continue lendo para saber mais sobre como esse termômetro funciona e qual sua importância para a produtividade e rentabilidade dos agricultores.

O que é um termômetro de globo negro?

O termômetro de globo negro consiste em uma esfera oca, pintada externamente com duas camadas de tinta preta fosca para maximizar a absorção de radiação solar. Em seu interior é instalado um termopar ou termômetro, para a leitura da temperatura. Esse instrumento é utilizado para medir os efeitos combinados da energia radiante, temperatura e velocidade do ar, fatores que afetam o conforto térmico.

Por que a medição do estresse térmico é importante para bovinos leiteiros?

O estresse térmico pode causar uma série de impactos negativos na produção de leite e na saúde dos bovinos. O aumento da temperatura corporal e a redução do desempenho reprodutivo são apenas algumas das consequências do estresse térmico. Por isso, a medição do estresse térmico é fundamental para garantir o bem-estar dos animais e a rentabilidade dos agricultores.

Como o termômetro de globo negro ajuda na avaliação do estresse térmico em bovinos leiteiros?

O termômetro de globo negro fornece informações precisas sobre a temperatura radiante direta, permitindo a determinação do risco de estresse térmico na bovinocultura leiteira. Esses dados são essenciais para a tomada de decisões visando o conforto e a saúde dos animais, bem como a maximização da produtividade.

Qual é a importância da plataforma Agroconnect da Epagri/Ciram para a monitorização do estresse térmico?

A plataforma Agroconnect já disponibiliza um índice de estresse térmico em bovinos de leite, com base na temperatura e umidade relativa do ar. A inclusão da medição do estresse térmico através do termômetro de globo negro amplia as informações disponíveis para os agricultores, permitindo um monitoramento mais abrangente e preciso do conforto térmico dos animais.

Quais são os benefícios de utilizar o termômetro de globo negro para a bovinocultura leiteira?

O uso do termômetro de globo negro permite identificar e mitigar o estresse térmico de forma mais eficaz, contribuindo para a melhoria do bem-estar dos animais, a manutenção da produtividade e a maximização da rentabilidade dos agricultores. Ao monitorar e controlar os efeitos combinados da energia radiante, temperatura e velocidade do ar, é possível tomar medidas preventivas e corretivas para garantir o conforto térmico dos bovinos leiteiros.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

termometro de globo negro
Imagem de divulgação

A Epagri/Ciram passou a medir a temperatura do globo negro no Sul do Estado. A medição é realizada por um protótipo de termômetro de globo negro desenvolvido pelos técnicos da instituição e instalado em dezembro em uma estação meteorológica de Orleans para medir o estresse térmico. A ação faz parte do projeto “Efeito do estresse térmico por calor em vacas leiteiras”, desenvolvido pela Epagri em cooperação com a Udesc.

Termômetro de globo negro é um instrumento que consiste em uma esfera oca, pintada externamente com duas camadas de tinta preta fosca para maximizar a absorção de radiação solar. Em seu interior é instalado um termopar ou termômetro, para a leitura da temperatura.

Por meio do valor lido de temperatura, o termômetro de globo negro indica os efeitos combinados da energia radiante, temperatura e velocidade do ar, três importantes fatores que afetam o conforto térmico. “Esta nova variável, monitorada em intervalos horários, será utilizada inicialmente para avaliar a temperatura radiante direta, com a finalidade de determinar o risco de estresse térmico na bovinocultura leiteira do Estado”, explica Gerson Conceição, pesquisador da Epagri/Ciram e coordenador do estudo.

Segundo o pesquisador, o calor gera estresse e aumento da temperatura corporal na vaca. Esses dois fatores diminuem o desempenho reprodutivo e, por consequência, a rentabilidade. Os bovinos tentam liberar calor através do aumento da respiração quando submetidos à alta temperatura, o que é chamado de resfriamento evaporativo. “A frequência respiratória aumenta muito acima da faixa fisiológica normal, levando ao risco de alcalose respiratória, o que pode resultar em maior suscetibilidade a doenças”, pontua Gerson.

Para reduzir o calor do próprio corpo, a vaca come menos e isso reduz a produção de leite. O animal também bebe cerca de 1Kg a mais de água para cada aumento de um grau na temperatura. Ainda ocorrem outras mudanças de comportamento no gado: eles buscam locais mais confortáveis, com tempos de repouso reduzidos, pois ao deitar ocorre uma redução na área de superfície corporal disponível para dissipação de calor. Tudo isso influencia na produtividade de leite e, por consequência, na rentabilidade do agricultor.

A plataforma Agroconnect, da Epagri/Ciram, já disponibiliza índice de estresse térmico em bovinos de leite (ITH), baseado na temperatura e umidade relativa do ar. A nova variável foi disponibilizada também como uma das metas do projeto em parceria com a Udesc. A instalação do protótipo do termômetro de globo negro em Orleans serve para testar a campo o comportamento deste equipamento.

As informações são da Epagri

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Como o drone é utilizado para medir pastagem em propriedade de MT?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O avanço da tecnologia na agropecuária: como o uso de drones revoluciona o manejo de pastagens

O setor agropecuário vem passando por grandes transformações com o avanço da tecnologia. Um exemplo disso é a utilização de drones para auxiliar os pecuaristas no manejo de pastagens. Essa inovação tem se mostrado extremamente eficaz na tomada de decisões, garantindo que o pastoreio dos animais ocorra no momento certo e melhorando a produtividade.

Em Mato Grosso, mais especificamente na Fazenda Santo Antônio do Ouro Branco, localizada em Juscimeira, o uso de drones tem sido fundamental para a gestão do rebanho de 4.500 cabeças de criadores de Nelore. A propriedade, que possui 2,5 mil hectares, também realiza a terminação dos animais direcionados ao matadouro.

Um dos gestores da fazenda, Mario Lima, destaca que todas as decisões tomadas são pautadas em boas práticas voltadas à sustentabilidade. Uma das estratégias adotadas é a integração de sistemas, destinando 700 hectares de lavouras para esse fim. Essa integração beneficia a pecuária, pois garante pasto durante a época crítica da exploração, permitindo a produção e auxiliando na parte de criação.

Na Fazenda Santo Antônio do Ouro Branco, aproximadamente 1,3 mil hectares são destinados a pastagens perenes, sendo que uma parte é dividida em módulos para rotação. Ao todo, são cinco módulos com 40 hectares cada. A escolha da variedade de gramíneas recai sobre a Zuri, que apresenta boa produção e alto valor nutritivo.

Para monitorar o crescimento do pasto de forma eficiente, o drone entra em cena, substituindo as antigas réguas de medição de altura do pasto. Com o uso da tecnologia, é possível monitorar mais áreas em menos tempo, o que traz agilidade e escalabilidade para o manejo. O engenheiro agrônomo Guilherme Portes desenvolveu o KonectPasto, uma ferramenta que utiliza inteligência artificial para transformar imagens de drones em informações sobre a altura do pasto.

De acordo com Guilherme, o KonectPasto é uma ferramenta tecnológica de gestão que auxilia na tomada de decisões para equilibrar a oferta e a demanda de forragem, garantindo assim um manejo adequado e uma colheita eficiente durante o pastejo. Pesquisas relacionadas a essa tecnologia mostram que um bom manejo pode aumentar o ganho de peso dos animais em até 30% e a taxa de lotação em até 40%. Além disso, também foi comprovado que o uso do drone e do KonectPasto reduz as emissões de gases de efeito estufa em até 30%.

Paulo Zini, coordenador técnico que treina os funcionários da fazenda para utilização do sistema, destaca os resultados obtidos com o uso do drone. Por meio das imagens captadas, é possível gerar gráficos que mostram a capacidade de suporte de cada módulo de pastagem. Esses gráficos indicam quantos animais podem ser trabalhados naquela semana, mantendo o equilíbrio entre oferta e demanda de forragem. Além disso, o sistema também informa se é necessário retirar ou acrescentar animais no módulo, dependendo do estoque de forragem disponível.

A tecnologia aplicada na Fazenda Santo Antônio do Ouro Branco foi validada com mais de 16 mil animais dentro do KonectPasto, obtendo um ganho diário médio de 900 gramas por animal. Comprovando assim, os benefícios do uso de drones e do sistema de gestão para o manejo de pastagens.

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Em conclusão, a utilização de drones tem trazido grandes avanços para o manejo de pastagens na pecuária. Essa tecnologia proporciona agilidade, precisão e eficiência na tomada de decisões, resultando em uma melhor produtividade e contribuindo para a sustentabilidade do setor. Invista em inovação e mantenha-se atualizado para obter os melhores resultados em sua produção agropecuária.

Perguntas frequentes sobre o uso de drones no manejo de pastagens:

1. Quais são os benefícios do uso de drones no manejo de pastagens?

– O uso de drones no manejo de pastagens traz agilidade, precisão e eficiência na tomada de decisões, melhorando a produtividade da pecuária.

2. Como a tecnologia dos drones contribui para a sustentabilidade na agropecuária?

– A tecnologia dos drones permite um melhor manejo das pastagens, evitando o desperdício de forragem e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.

3. Quais são os resultados obtidos com o uso do KonectPasto na Fazenda Santo Antônio do Ouro Branco?

– Os resultados obtidos com o uso do KonectPasto na fazenda incluem um ganho de peso dos animais de até 30%, uma taxa de lotação de até 40% e uma redução de até 30% nas emissões de gases de efeito estufa.

4. Em quais situações o drone substitui as antigas réguas de medição de altura do pasto?

– O drone substitui as réguas de medição de altura do pasto em todas as situações, trazendo mais agilidade e escalabilidade para o monitoramento das áreas de pastejo.

5. Como posso me manter atualizado sobre as novidades do agronegócio brasileiro?

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O avanço da tecnologia já chegou às fazendas. A pecuária testemunhou isso através fotos de pastagens, tiradas com drone, que são transformadas em informações para auxiliar os pecuaristas na tomada de decisões. Dessa forma, eles podem garantir que o pastoreio dos animais ocorra no momento certo e também, melhora a produtividade.

A Fazenda Santo Antônio do Ouro Branco, em Juscimeira, sudeste de Mato Grosso, tem 2,5 mil hectares e é especializada na criação de criadores de Nelore. A propriedade também faz a terminação dos animais que vão para o matadouro. No momento, o rebanho chega a 4.500 cabeças.

Tecnologia para manejo de pastagens é tema do MT Sustentável esta semana.

O gestor da propriedade, Mario Lima, afirma que as decisões tomadas são sempre focadas em boas práticas voltadas à sustentabilidade. E uma delas é a integração dos sistemas a que se destinam 700 hectares de lavouras.

“Isso ajuda muito. Ajuda a pecuária porque temos pasto durante a época crítica da exploração. Então integramos soja, capim ou milho capim. Assim podemos produzir e ajudar na parte de criação”, destaca.

E quando se trata de pasto, a fazenda tem aproximadamente 1,3 mil hectares de pastagens perenes. Uma parte é dividida em módulos para rotação – cinco no total com 40 hectares cada.

A variedade de gramíneas é a Zuri, que apresenta boa produção e alto valor nutritivo. É sobre estes módulos que durante cerca de um ano, semanalmente, um drone sobrevoa e fotografa as pastagens.

Drone substituiu ferramentas antigas

Ó Drone entra na propriedade para substituir uma régua usada para medir a altura do pasto. A diferença, com a tecnologia, é que com o aumento da agilidade e escalabilidade do drone é possível monitorar mais áreas em menos tempo.

O engenheiro agrônomo Guilherme Portes também é doutor em zootecnia e pastagens e é desenvolvedor do KonectPasto que utiliza inteligência artificial para transformar imagens de drones na altura do pasto.

Como o drone é utilizado para medir pastagem em propriedade de MT? 6

“É uma ferramenta tecnológica de gestão para auxiliar na tomada de decisões para equilibrar a oferta e a demanda de forragem, garantindo que a forragem seja bem manejada e colhida durante o pastejo”, explica Guilherme.

Ele também comenta que pesquisas em torno deste desenvolvedor mostram que o um bom manejo aumenta o ganho de peso em 20% a 30% e a taxa de lotação em 30% a 40%. Em trabalhos recentes, foi demonstrado que rreduz as emissões de gases de efeito estufa em 20% a 30%.

Paulo Zini, coordenador técnico que faz parte da equipe que treina funcionários da fazenda para utilização do sistema, relata os gráficos que resultam das imagens captadas pelo drone.

“Temos o relatório de recomendação que mostra a capacidade de suporte daquele módulo. Indica quantos Uas você pode trabalhar naquela semana para manter o equilíbrio entre oferta e demanda de forragem. Ele indica se há necessidade de retirar animais e informa quantos animais precisam ser retirados ou acrescentados naquele módulo, dependendo do estoque de forragem que você tem naquele dia”, pontua.

Para que a tecnologia seja aplicada na propriedade, foram validados mais de 16 mil animais dentro do KonectPasto. O ganho diário foi em torno de 900 gramas por animal/dia.


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