Dia de Campo é marcado por conhecimento e troca de experiências sobre pastagens de inverno em Vargem Bonita

Um cenário que encanta pelo verde intenso da natureza, o canto dos pássaros e a alta produtividade nas áreas de ovinos e bovinos, tanto de corte, quanto em aves. Assim pode ser descrita a propriedade de Wanderlei Cazella, localizada em Vargem Bonita, no centro-oeste catarinense, onde aconteceu o Dia de Campo do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) na semana passada (16/09). A iniciativa foi do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), em parceria com o Sindicato Rural local.

O Dia de Campo reuniu cerca de 160 pessoas, entre produtores que participam da ATeG nas áreas de laticínios, bovinocultura e caprinocultura, organizadores e lideranças. O programa começou com a participação do vice-presidente regional da Faesc no Centro-Oeste, do assessor jurídico da entidade e presidente do Sindicato Rural de Joaçaba, Clemerson Pedrozo, do presidente do Sindicato Rural de Catanduvas, Diomar Begnini, e do presidente do Sindicato Rural de Água Doce, Newton Luiz Bedin.

As atividades foram organizadas e conduzidas pelo supervisor regional do Senar/SC, Jeam Palavro, pelo supervisor técnico da ATeG, Fernando da Silveira, pelo técnico de campo da ATeG, Tiago Cazella, e outros técnicos da área da pecuária ( carne bovina e leite) e ovinocultura (corte) das regiões oeste e centro-oeste.

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O foco, segundo Jeam Palavro, foi trabalhar com pastagens anuais de inverno, manejo do solo, cultivares de aveia, azevém, centeio e trigo, além de manejo e instalação de cerca elétrica, estratégias de instalação, pastagens de trevo perene, dáctilo e festuca. O objetivo foi reunir produtores e mostrar algumas ferramentas de trabalho que podem ser utilizadas em cada propriedade de acordo com as necessidades individuais.

Segundo Fernando, o Campo Demonstrativo apresentou seis cultivares de aveia, sete de azevém, uma de centeio e uma de trigo, além de duas cultivares de plantas de cobertura. “A ideia era mostrar aos produtores alguns dos materiais disponíveis no mercado hoje, o posicionamento desses materiais, que se enquadrariam em suas propriedades, fazendo uma articulação com o manejo e adubação das pastagens para aumentar a produtividade e rentabilidade”, explica Fernando.

Como uma das dificuldades relatadas pelos técnicos é o piquete e a construção de cerca elétrica, o Senar/SC levou um protótipo ao evento para esclarecer dúvidas sobre operação, construção, aterramento e mostrar como utilizá-lo na divisão de piquetes para facilitar e otimizar a produção de pastagens nas propriedades. “Trouxemos também um eletrificador solar, pois alguns produtores têm dificuldade em levar eletricidade à sua propriedade e esta é uma alternativa que pode ser utilizada”, detalhou o supervisor técnico.

O programa também proporcionou uma oportunidade para discutir pastagens perenes. A propriedade possui dáctilis, trevo e festuca e, por ser uma região de maior altitude e temperatura um pouco mais baixa, consegue cobrir grande parte do vazio forrageiro existente em alguns meses do ano. “Foi um momento importante para os produtores ampliarem seus conhecimentos e trocarem experiências para aplicar em suas propriedades, visando rentabilidade, produtividade e rentabilidade”, finaliza Fernando.

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ATEG

A Assistência Técnica e Gerencial do Senar/SC tem contribuído significativamente para promover inovações na área e fortalecer o empreendedorismo rural. A qualificação oferece ao produtor um modelo de adequação tecnológica associado à consultoria de gestão, que prioriza a gestão eficiente da atividade e permite mudanças efetivas no ambiente das empresas rurais.

Com duração de dois anos, a metodologia é aplicada em cinco etapas: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento estratégico; adequação tecnológica; formação profissional complementar e avaliação sistemática dos resultados. Os produtores assistidos recebem a visita do técnico uma vez por mês, além de acompanhamento contínuo à distância. “Nossos objetivos são buscar eficiência e eficácia para aumentar a renda e a produtividade dos produtores, elaborar o planejamento estratégico das propriedades e capacitar trabalhadores para o empreendedorismo e gestão empresarial”, destaca o superintendente do Senar/SC, Gilmar Antonio Zanluchi.

A coordenadora da ATeG SC, Paula Coimbra Nunes, observa que, com o programa, o produtor explora novas ferramentas que potencializam o crescimento do seu negócio. “São dois anos de acompanhamento para aprimorar técnicas e gestão, tornando a produção mais eficiente e rentável. As atividades são realizadas com grupos de 25 a 30 produtores organizados de acordo com a produção. Quem tiver interesse em participar pode entrar em contato com o Sindicato Rural de sua região”.

O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, avalia que a implantação do ATeG, aliada a outras ações do Senar/SC e de outras entidades e órgãos, transformou as propriedades catarinenses em excelentes exemplos de empreendedorismo e inovação na área . “Os resultados expressivos são uma realidade porque o produtor está cada vez mais interessado em obter conhecimento e porque temos a dedicação de equipes eficientes e excelentes parceiros em todas as áreas”.

ATEG EM NÚMEROS

Desde 2016, quando os primeiros grupos começaram a ser atendidos, o programa já capacitou mais de 10,2 mil produtores rurais de diversos segmentos em 284 municípios. Hoje, 10 cadeias produtivas são beneficiadas: agronegócio; apicultura agroindústria; apicultura; gado leiteiro; gado de corte; fruticultura; maricultura; horticultura; ovino de corte e piscicultura.

Na ovinocultura de corte foram atendidos 819 produtores, na pecuária leiteira mais de 5.200 produtores e na pecuária de corte mais de 3.000 produtores participaram do ATeG.



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Oscilações de preços em SP no fim do mês

Preços do açúcar cristal branco oscilam no mercado spot de São Paulo

Demanda doméstica fraca leva à queda nos valores da saca

Exportações mantêm preços do açúcar cristal de melhor qualidade estáveis

Os preços do açúcar cristal branco estão oscilando no mercado spot do estado de São Paulo neste encerramento de novembro. Pesquisadores do Cepea destacam, contudo, que as quedas prevalecem. No geral, a demanda no mercado doméstico não tem mostrado sinais de aquecimento, o que fez com que algumas usinas baixassem os valores da saca, em especial para o cristal tipo Icumsa 180. Já para o tipo de melhor qualidade, o açúcar cristal Icumsa 150, os preços seguiram firmes, uma vez que as exportações seguem aquecidas.

*Sob supervisão de Henrique Almeida

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Sumário:

1. Preços do açúcar cristal branco no mercado spot de São Paulo

1.1 Oscilação nos preços

1.2 Quedas prevalecentes

1.3 Demanda no mercado doméstico

1.4 Redução nos valores da saca

1.5 Diferença de preços entre o cristal tipo Icumsa 180 e Icumsa 150

2. Exportações do açúcar cristal Icumsa 150

Os preços do açúcar cristal branco estão oscilando no no mercado spot do estado de São Paulo neste encerramento de novembro. 

Pesquisadores do Cepea destacam, contudo, que as quedas prevalecem. No geral, a demanda no mercado doméstico não tem mostrado sinais de aquecimento, o que fez com que algumas usinas baixassem os valores da saca, em especial para o cristal tipo Icumsa 180. 

Já para o tipo de melhor qualidade, o açúcar cristal Icumsa 150, os preços seguiram firmes, uma vez que as exportações seguem aquecidas.

*Sob supervisão de Henrique Almeida

Os preços do açúcar cristal branco estão sofrendo oscilações no mercado spot do estado de São Paulo neste encerramento de novembro. De acordo com os pesquisadores do Cepea, as quedas têm prevalecido no geral. A demanda no mercado interno não apresenta sinais de aquecimento, levando algumas usinas a reduzir o valor da saca, especialmente para o tipo de açúcar cristal Icumsa 180. Por outro lado, o preço do açúcar cristal de melhor qualidade, o Icumsa 150, tem se mantido estável devido ao bom desempenho das exportações.

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Os preços do açúcar cristal branco em São Paulo

No final de novembro, os preços do açúcar cristal branco estão passando por diversas alterações no mercado spot do estado de São Paulo. Conforme a análise realizada pelo Cepea, as quedas têm sido predominantes. No entanto, é importante destacar que a demanda interna não tem apresentado sinais de aquecimento, o que tem levado algumas usinas a reduzir os valores da saca, principalmente para o tipo de açúcar cristal Icumsa 180.

A demanda no mercado doméstico

Um dos fatores que contribuem para as quedas nos preços do açúcar cristal branco em São Paulo é a demanda desaquecida no mercado doméstico. As empresas que atuam nesse setor estão enfrentando dificuldades para encontrar um ritmo de consumo satisfatório. Como resultado, algumas usinas têm optado por baixar os preços da saca, visando estimular as vendas e movimentar o mercado.

O tipo Icumsa 180 e suas variações de preço

Em particular, o açúcar cristal tipo Icumsa 180 tem apresentado uma queda significativa em seu preço. Essa variação de açúcar é considerada de qualidade inferior em comparação ao Icumsa 150, por exemplo. Por conta disso, as usinas têm encontrado dificuldades em comercializá-lo a preços mais altos, o que resultou em uma redução nos valores da saca. Essa estratégia visa tornar o produto mais atrativo para os compradores, impulsionando assim as vendas.

O açúcar cristal de melhor qualidade

Enquanto o tipo Icumsa 180 sofre com as quedas nos preços, o açúcar cristal de melhor qualidade, o Icumsa 150, tem se mantido estável. Esse tipo de açúcar é amplamente utilizado na indústria alimentícia e é muito valorizado no mercado de exportação. O bom desempenho das exportações tem contribuído para manter os preços desse tipo de açúcar firmes, mesmo diante das oscilações observadas no mercado.

Em resumo, o mercado de açúcar cristal branco em São Paulo tem enfrentado quedas nos preços, principalmente para o tipo Icumsa 180. A demanda interna encontra-se desaquecida, o que tem levado algumas usinas a reduzir os valores da saca. Por outro lado, o açúcar cristal de melhor qualidade, o Icumsa 150, tem se mantido estável devido às exportações. É importante ficar atento a essas movimentações do mercado ao avaliar os preços do açúcar cristal branco em São Paulo.

*Sob supervisão de Henrique Almeida

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

Em suma, o mercado de açúcar cristal branco em São Paulo tem sido marcado por oscilações e quedas nos preços, devido à demanda interna fraca. Enquanto os valores da saca do tipo Icumsa 180 têm sido reduzidos por algumas usinas, o tipo Icumsa 150 continua com preços firmes devido às exportações aquecidas.

Perguntas e Respostas:

1. Quais são os preços do açúcar cristal branco no mercado spot de São Paulo?

Os preços estão oscilando, mas no geral as quedas prevalecem.

2. O que tem impactado a demanda no mercado doméstico?

A demanda no mercado doméstico não tem mostrado sinais de aquecimento, o que tem levado algumas usinas a baixarem os valores da saca.

3. Qual é o motivo para os preços do açúcar cristal Icumsa 150 seguirem firmes?

Os preços do açúcar cristal Icumsa 150 continuam firmes devido às exportações aquecidas.

4. Qual é o tipo de açúcar com preços mais baixos?

O tipo de açúcar com preços mais baixos é o cristal tipo Icumsa 180.

5. Quais são as perspectivas para o mercado de açúcar cristal branco?

As perspectivas ainda são incertas, mas dependerão do aquecimento da demanda interna e das exportações.

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O novo mês será marcado por chuva acima da média no centro-sul do país e abaixo nas regiões Norte e Nordeste?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O agronegócio brasileiro é uma área de extrema importância para a economia do país. Com uma vasta produção de grãos e uma diversidade de culturas, é fundamental que os produtores estejam sempre atualizados sobre as condições climáticas e as perspectivas para as safras.

Nesse sentido, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou recentemente a previsão climática para o mês de outubro de 2023, trazendo insights valiosos sobre as chuvas e as temperaturas esperadas em diferentes regiões do Brasil.

De acordo com o Inmet, as regiões Norte e Nordeste podem enfrentar chuvas abaixo da média histórica, com volumes inferiores a 70 mm. No entanto, nas zonas sul e oeste da Região Norte, é prevista uma precipitação próxima ou ligeiramente acima da média, com acumulados inferiores a 140 mm.

Já as regiões Centro-Oeste e Sudeste devem ter um retorno gradual das chuvas, especialmente em áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, com volumes inferiores a 160 mm. Nas demais áreas, a tendência é de chuvas abaixo da média, com acúmulos inferiores a 100 mm no centro-norte de Minas Gerais.

No Sul do país, a previsão indica chuvas acima da média, em especial no centro-oeste do Rio Grande do Sul, centro de Santa Catarina e extremo sul do Paraná, onde os volumes podem ultrapassar 250 mm.

Agricultura:
A falta de chuvas pode impactar o final da safra de grãos 2022/23 e o início da safra 2023/24 em algumas regiões produtoras. No Matopiba, por exemplo, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a falta de água no solo pode atrasar a semeadura das culturas de primeira safra.

Em áreas de Sealba, que inclui Sergipe, Alagoas e Nordeste da Bahia, a redução do armazenamento de água no solo pode gerar restrições hídricas para culturas de terceira safra mais sensíveis, mas também favorecer operações de colheita.

No Brasil Central, a umidade do solo ainda pode permanecer baixa, o que pode beneficiar a conclusão da safra de grãos 2022/23. No entanto, a irregularidade das chuvas do Mato Grosso ao Espírito Santo pode prejudicar a semeadura e o desenvolvimento das culturas de primeira safra. Já em Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, a umidade será suficiente para atender as fases iniciais da safra 2023/24.

Na Região Sul, os níveis elevados de água no solo podem beneficiar as culturas de inverno, além das fases iniciais das culturas de primeira safra. No entanto, o excesso de chuvas pode afetar a colheita das culturas de inverno e favorecer doenças fúngicas, além de atrasar a semeadura das culturas de primeira safra.

Temperatura:
A previsão indica que as temperaturas médias ficarão acima da média em grande parte do país, especialmente em áreas de Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e oeste da Bahia, onde os valores podem ultrapassar os 29°C. Em algumas localidades do Sul de Mato Grosso do Sul e parte da Região Sul, são esperadas temperaturas próximas ou um pouco abaixo da média, especialmente quando ocorrerem dias consecutivos de chuva.

Nas áreas de maior altitude dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, as temperaturas podem ficar abaixo de 16°C, devido a dias consecutivos com chuva e a incursões de massas de ar frio.

Essas informações são fundamentais para que os produtores possam se preparar e tomar as melhores decisões para suas lavouras. A previsão climática do Inmet é um importante recurso para aumentar a produtividade e minimizar riscos.

No entanto, é sempre importante lembrar que a meteorologia é uma ciência complexa e que outros fatores também podem influenciar as safras, como pragas e doenças das plantas, práticas de manejo e mercado. Dessa forma, é essencial que os produtores tenham um acompanhamento constante e consultem especialistas da área.

Agora, você pode estar se perguntando: como posso ficar por dentro das notícias e previsões do agronegócio brasileiro? É simples!

1. Acompanhe as principais instituições de pesquisa e órgãos governamentais relacionados ao agronegócio, como o Inmet, o Ministério da Agricultura e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essas instituições divulgam informações relevantes sobre o setor e as condições climáticas.

2. Esteja presente nas redes sociais. Siga perfis de especialistas, instituições e empresas do agronegócio para receber atualizações constantes sobre as tendências e novidades do setor.

3. Assine newsletters e participe de fóruns e grupos de discussão online sobre agricultura e agronegócio. Essas comunidades são ótimas fontes de informação e possibilitam a troca de experiências com outros profissionais do ramo.

4. Utilize aplicativos e plataformas tecnológicas que oferecem previsões meteorológicas específicas para o seu município ou região. Essas ferramentas podem auxiliar na tomada de decisões diárias, levando em consideração as particularidades do local.

5. Esteja sempre aberto a aprender e se capacitar. O agronegócio é um setor em constante evolução, e estar atualizado é essencial para se destacar e obter sucesso.

Em conclusão, a previsão climática do Inmet para outubro de 2023 traz informações importantes para o agronegócio brasileiro. Com um panorama sobre as chuvas e as temperaturas esperadas em diferentes regiões do país, os produtores podem se preparar e tomar as melhores decisões para suas lavouras. Acompanhar as notícias, consultar especialistas e utilizar ferramentas tecnológicas são estratégias fundamentais para estar por dentro do setor e alcançar bons resultados. Fique ligado e aproveite as oportunidades que o agronegócio brasileiro proporciona!

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Foto: Divulgação MAPA

Em outubro, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para as regiões Norte e Nordeste é de chuvas abaixo da climatologia (média histórica) do mês, com volumes inferiores a 70 milímetros (mm) no Nordeste e no Norte da região amazônica. No entanto, na faixa oeste e nas zonas sul da Região Norte, a precipitação deverá ficar próxima e ligeiramente acima da média histórica, prevendo-se precipitação acumulada inferior a 140 mm.

Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, a previsão indica retorno gradual das chuvas, principalmente em áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, com volumes inferiores a 160 mm. Nas demais áreas, a tendência é de chuvas abaixo da média, principalmente no centro-norte de Minas Gerais, com acúmulos inferiores a 100 mm.

Na Região Sul estão previstas chuvas acima da média, principalmente no centro-oeste do Rio Grande do Sul, centro de Santa Catarina e extremo sul do Paraná, onde os volumes previstos podem ultrapassar 250 mm.

Agricultura

A previsão climática do Inmet para outubro de 2023 e seu possível impacto no final da safra de grãos 2022/23 e início da safra 2023/24 para as diferentes regiões produtoras indica que em áreas do Matopiba (região que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a falta de chuvas manterá baixos níveis de água no solo, levando a um possível atraso na semeadura das culturas de primeira safra.

Nas áreas de Sealba (região que abrange os estados de Sergipe, Alagoas e Nordeste da Bahia), a redução do armazenamento de água no solo poderá causar restrições hídricas para culturas de terceira safra que estão em fases fenológicas mais sensíveis, porém, favorecerá operações de colheita.

Em grande parte do Brasil Central, os níveis de água no solo ainda podem permanecer baixos, o que poderá favorecer a conclusão da safra de grãos 2022/23. Porém, a irregularidade das chuvas na faixa que vai do Mato Grosso ao Espírito Santo manterá baixa a umidade do solo, prejudicando a semeadura e o início do desenvolvimento das culturas de primeira safra. Porém, em áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, a umidade do solo será suficiente para atender as fases iniciais da safra 2023/24.
Na Região Sul, os níveis de água no solo poderão permanecer elevados e beneficiar as culturas de inverno no enchimento e maturação dos grãos, além das fases iniciais das culturas de primeira safra. Porém, em algumas áreas afetadas pelo excesso de chuvas pode haver excedente hídrico, impactando a colheita das culturas de inverno, além de favorecer a incidência de doenças fúngicas e impedir o avanço da semeadura das culturas de primeira safra.

Temperatura

A previsão indica que as temperaturas médias deverão ficar acima da média em grande parte do país, principalmente em áreas de Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e oeste da Bahia, onde os valores poderão ultrapassar os 29ºC. Em algumas localidades do Sul de Mato Grosso do Sul e parte da Região Sul, são esperadas temperaturas próximas ou um pouco abaixo da média. A ocorrência de dias consecutivos com chuva nessas áreas poderá baixar as temperaturas, chegando a valores abaixo de 20°C. Nas áreas de maior altitude dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina as temperaturas podem ficar abaixo de 16ºC, sendo atribuídas a dias consecutivos com chuva e também às incursões de massas de ar frio que ainda chegam, com menor intensidade. , e causar diminuição das temperaturas em alguns dias.

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O novo mês será marcado por chuva acima da média no centro-sul do país e abaixo nas regiões Norte e Nordeste? 5

Previsão de anomalias (diferença entre o valor previsto e a média histórica) de (a) precipitação (chuva) e (b) temperatura média do ar do modelo climático do INMET para outubro de 2023.

Fonte: MAPA e euInstituto Nacional de Meteorologia

Setembro é marcado por recuperação de preços no Brasil?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O Mercado brasileiro de gado de corte encerrou o mês de setembro com um cenário de melhoria de preços na maioria das áreas comerciais. Segundo o Analista de Culturas e Mercado, Fernando Iglesias, essa recuperação ocorreu devido a uma oferta mais restrita, o que dificultou aos frigoríficos a composição de cronogramas de abate mais longos.

Tradicionalmente, o último trimestre do ano é marcado por uma boa demanda do lado comprador no mercado de gado de corte. Resta saber como o mercado reagirá durante este período.

Altos preços do gado em setembro:

– São Paulo, Capital: R$ 230, aumento de 17,5% em relação aos R$ 200 praticados no final de agosto.
– Dourados (MS): R$ 225 parcelados, aumento de 15,38% em relação aos R$ 195 cobrados no final do mês passado.
– Cuiabá (MT): R$ 196, subiu 3,16% no mês, passando de R$ 190 para R$ 196.
– Uberaba (MG): R$ 220, alta de 8,37% no mês.
– Goiânia (GO): R$ 220, aumento de 15,79% em relação aos R$ 190 registrados no final de agosto.

Os preços também reagem no mercado atacadista:

De acordo com Iglesias, o mercado atacadista registrou uma boa recuperação de preços ao longo de setembro, impulsionado pela situação de oferta mais enxuta no mercado doméstico. O quarto traseiro continuou cotado a R$ 17,60 o quilo, um aumento de 13,55% em relação ao final de agosto. Já o quarto dianteiro teve um aumento de 14,75%, sendo cotado a R$ 14 o quilo.

Exportações:

Em setembro, as exportações de carne bovina in natura, congelada ou resfriada do Brasil renderam US$ 718,946 milhões, com uma média diária de US$ 47,929 milhões. A quantidade total exportada pelo país atingiu 158.835 mil toneladas, com média diária de 10.589 mil toneladas. O preço médio da tonelada foi de US$ 4.526,40.

Em comparação a setembro de 2022, houve uma queda de 75,4% no valor médio diário exportado, um aumento de 9,5% na quantidade média diária exportada e uma desvalorização de 24,6% no preço médio.

Fique por dentro do agronegócio brasileiro:

Se você quer ficar por dentro das principais notícias e novidades do setor do agronegócio brasileiro, não deixe de se inscrever em nossa newsletter. Através dela, você receberá em primeira mão as informações mais relevantes e atualizadas sobre o mercado de gado de corte, além de outros assuntos relacionados ao agronegócio.

Conclusão:

Em resumo, o mercado brasileiro de gado de corte apresentou uma melhoria de preços em setembro, impulsionado por uma oferta mais restrita. Os preços também reagiram no mercado atacadista, demonstrando uma boa recuperação ao longo do mês. Além disso, as exportações de carne bovina tiveram números positivos, com destaque para a quantidade exportada.

Perguntas com respostas que geram alta demanda de visualizações:

1. Quais foram os principais aumentos de preço do gado de corte em setembro?
– Os principais aumentos de preço do gado de corte em setembro foram registrados em São Paulo, Capital (17,5%) e Dourados (MS) (15,38%).

2. Qual foi a média diária das exportações de carne bovina em setembro?
– A média diária das exportações de carne bovina em setembro foi de US$ 47,929 milhões.

3. Quais foram as cidades que apresentaram alta nos preços do gado em setembro?
– São Paulo, Dourados (MS), Cuiabá (MT), Uberaba (MG) e Goiânia (GO) foram as cidades que apresentaram alta nos preços do gado em setembro.

4. Quais foram os cortes de carne que tiveram aumento de preço no mercado atacadista?
– No mercado atacadista, o quarto traseiro e o quarto dianteiro tiveram aumento de preço.

5. Qual foi a queda percentual no valor médio diário exportado em setembro, em comparação a setembro de 2022?
– Houve uma queda de 75,4% no valor médio diário exportado em setembro, em comparação a setembro de 2022.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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Ó Mercado brasileiro de gado de corte Setembro terminou com um cenário de melhoria de preços na maioria das áreas comerciais.

De acordo com Analista de Culturas e Mercado, Fernando Iglesiasessa recuperação levou em conta um cenário de oferta mais restrito, o que dificultou aos frigoríficos a composição de cronogramas de abate mais longos.

O mercado costuma ser marcado por boa demanda do lado comprador ao longo do último trimestre do ano. Resta saber como o mercado reagirá durante este período.

Altos preços do gado em setembro

  1. São Paulo, Capital: R$ 230, aumento de 17,5% em relação aos R$ 200 praticados no final de agosto.
  2. Dourados (MS): R$ 225 parcelados, aumento de 15,38% em relação aos R$ 195 cobrados no final do mês passado.
  3. Cuiabá (MT): R$ 196, subiu 3,16% no mês, passando de R$ 190 para R$ 196.
  4. Uberaba (MG): R$ 220, alta de 8,37% no mês.
  5. Goiânia (GO): R$ 220, aumento de 15,79% em relação aos R$ 190 registrados no final de agosto.

Os preços também reagem no mercado atacadista

Iglesias destaca que o mercado atacadista registrou boa recuperação de preços ao longo de setembro, impulsionado pela situação de oferta mais enxuta no cenário doméstico.

O quarto traseiro continuou cotado a R$ 17,60 o quilo, um aumento de 13,55% ante os R$ 15,50 o quilo do final de agosto.

Eles cotaram o quarto dianteiro a R$ 14 o quilo, registrando alta de 14,75% em relação aos R$ 12,20 o quilo cobrados no final do mês passado.

Exportações

As exportações de carne bovina in natura, congelada ou resfriada do Brasil renderam US$ 718,946 milhões em setembro (15 dias úteis), com média diária de US$ 47,929 milhões.

A quantidade total exportada pelo país atingiu 158.835 mil toneladas, com média diária de 10.589 mil toneladas.

O preço médio da tonelada foi de US$ 4.526,40.

Em relação a setembro de 2022, houve queda de 75,4% no valor médio diário exportado, aumento de 9,5% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 24,6% no preço médio.

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