O desafio da colheita de milho no Rio Grande do Sul
A colheita de milho no Rio Grande do Sul está enfrentando diversos desafios devido às condições climáticas desfavoráveis. O avanço nas operações de colheita tem sido lento, com apenas 1% de área colhida na última semana, chegando a 78% da estimativa total. As dificuldades foram agravadas pelas precipitações e alta umidade, que impediram as atividades em grande parte do Estado.
Neste contexto, a produtividade do milho também tem sido impactada, com relatos de prejuízos causados pelo déficit hídrico e pela cigarrinha-do-milho em diversas regiões. Em Santa Maria, por exemplo, as perdas chegam a 17,12%, resultando em uma produtividade média de 4.752 kg/ha.
Este cenário reflete a realidade enfrentada pelos produtores gaúchos, que buscam enfrentar os desafios impostos pelas condições climáticas adversas. A situação varia em cada região, mas a preocupação com a produtividade e as estratégias de manejo para mitigar os impactos negativos são comuns a todos.
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Desenvolvimento: Situação do Milho no Rio Grande do Sul
A colheita do milho no Rio Grande do Sul está enfrentando desafios devido às condições climáticas desfavoráveis. A produtividade atual do milho é de 6.464 kg/ha, com relatos de prejuízos causados pelo déficit hídrico e pela cigarrinha-do-milho em diversas regiões do estado. Em Santa Maria, as perdas de produtividade chegam a 17,12%, resultando em uma média de 4.752 kg/ha.
Desafios em Pelotas e Santa Rosa
Em Pelotas, apenas 24% da área de milho foi colhida devido a perdas expressivas causadas pela cigarrinha-do-milho. Os produtores estão realizando o controle de pragas e adubações de cobertura com ureia para mitigar os danos. Já em Santa Rosa, onde 89% das áreas foram colhidas, os sintomas de enfezamento são evidentes, afetando a produtividade esperada inicialmente.
Situação em Soledade
Na região de Soledade, a incidência de enfezamento é considerada elevada, com sintomas visíveis em todas as fases de desenvolvimento das lavouras. A colheita está em andamento, com 58% da área já colhida e 10% em maturação fisiológica. As condições climáticas favoráveis ao longo do ciclo são determinantes para uma boa produtividade na região.
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Conclusão
Diante do cenário apresentado, é possível observar que as condições climáticas adversas têm impactado significativamente a produção de milho no Rio Grande do Sul. A alta umidade e as precipitações têm dificultado as operações de colheita e beneficiamento, resultando em perdas de produtividade em diversas regiões do estado.
Os produtores rurais têm enfrentado desafios, como o déficit hídrico e a incidência de pragas, como a cigarrinha-do-milho, que têm comprometido o desenvolvimento das lavouras e, consequentemente, a produtividade esperada.
Apesar das dificuldades, é importante ressaltar que em algumas regiões, onde foram adotadas práticas de manejo adequadas e variedades tolerantes, os produtores têm obtido resultados satisfatórios, ressaltando a importância da adoção de tecnologias e boas práticas agrícolas para mitigar os impactos negativos.
Diante desse cenário desafiador, é essencial que os produtores rurais estejam atentos às condições climáticas e às recomendações técnicas para garantir uma produção de milho mais eficiente e sustentável, visando reduzir os riscos e as perdas durante o ciclo produtivo.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Análise da Safra de Milho no Rio Grande do Sul
O foco dos produtores gaúchos está na soja. Consequentemente, as operações de colheita do milho estão comprometidas devido às condições climáticas desfavoráveis. A produtividade atual está estimada em 6.464 kg/ha, com relatos de prejuízos por déficit hídrico e pela cigarrinha-do-milho em diferentes regiões do estado. Confira mais detalhes sobre a safra de milho no Rio Grande do Sul:
1. Qual é o percentual da área colhida até o momento?
Apenas 78% da área estimada em 812,7 mil hectares foi colhida, representando um avanço de 1% na última semana.
2. Quais são os principais desafios enfrentados pelos produtores na região de Santa Maria?
Em Santa Maria, as perdas de produtividade chegam a 17,12%, devido à irregularidade de chuvas nos momentos de maior demanda da cultura, resultando em uma média de 4.752 kg/ha.
3. Como está a situação em Pelotas em relação à colheita de milho?
Em Pelotas, onde apenas 24% da área foi colhida, as lavouras apresentam bom desenvolvimento, mas há relatos de perdas expressivas devido à cigarrinha-do-milho.
4. Qual é a expectativa de produtividade na região de Santa Rosa?
Nas áreas já colhidas em Santa Rosa, há evidências de enfezamento, com sintomas como mortalidade de plantas e tombamento. A produtividade deve ser inferior ao esperado inicialmente.
5. Como está a incidência de enfezamento na região de Soledade?
Em Soledade, a incidência de enfezamento é elevada, com sintomas presentes em todas as fases de desenvolvimento das lavouras. A colheita atingiu 58% da área, com um padrão produtivo satisfatório.
Com informações da Emater/RS-Ascar
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O foco dos produtores gaúchos está na soja. Com isso, as operações de colheita do milho permanecem suspensas, assim como o recebimento de grãos para beneficiamento e armazenamento. O avanço de área colhida foi de apenas 1% na última semana, chegando a 78% da área estimada em 812,7 mil hectares. As precipitações e a consequente alta umidade também inviabilizaram as operações na maior parte do Estado, de acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (18) pela Emater/RS-Ascar.
A produtividade atual está em estimada em 6.464 kg/ha. Há relatos de prejuízos por déficit hídrico e pela cigarrinha-do-milho em diferentes regiões do estado. Em Santa Maria, as perdas de produtividade estão estimadas em 17,12% devido a irregularidade de chuvas nos momentos de maior demanda da cultura, levando a uma produtividade média de 4.752 kg/ha.
Em Pelotas, onde apenas 24% da área foi colhida, as lavouras apresentam bom desenvolvimento, mas há muitos relatos de perdas expressivas pela ocorrência de cigarrinha-do-milho, de acordo com a Emater/RS-Ascar. Com isso, os produtores rurais seguem realizando o controle de pragas e as adubações de cobertura com ureia.
Na região de Santa Rosa, onde 89% das áreas já foram colhidas, há sintomas do enfezamento bastante evidentes, incluindo a mortalidade de plantas e o tombamento, além dos sintomas típicos, como listras nas folhas e vermelhidão. O boletim afirma que a produtividade nessa áreas deve ser inferior ao esperado inicialmente. A situação é diferente em lavouras com variedades tolerantes ao enfezamento ou que tiveram bom controle de cigarrinha, com bom desenvolvimento potencial produtivo de 7.200 kg/ha.
A incidência de enfezamento também é considerada elevada na região de Soledade, com sintomas evidentes em todas fases de desenvolvimento das lavouras. A colheita prosseguiu, atingindo 58% da área foi colhida, enquanto 10% encontra-se em maturação fisiológica. As condições climáticas favoráveis ao longo do ciclo levam a um padrão produtivo satisfatório.
Com informações da Emater/RS-Ascar
