Corteva Agriscience leva à Agrishow 2023 inovações para auxiliar os produtores nos desafios da lavoura

Na Corteva Agriscience, participe mais uma vez da Agrishow — Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que acontece de 1 a 5 de maio, em Ribeirão Preto (SP). Na 28ª edição do evento, uma empresa destaca suas soluções em sementes e proteção de cultivos, inclusive biológicos, para ajudantes ou agricultores maximizarem sua produtividade e enfrentarem os principais desafios da lavoura.

Para a Agrishow 2023, a Corteva reforça seu portfólio de soluções biológicas para nutrição e controle de culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e outras especialidades. Entre as inovações da empresa estão os produtos para solubilização dos fósforos OmsugoTM Eco (para cana-de-açúcar) e OmsugoTM P (para soja), os microbiológicos nematicidas InlayonTM Eco (cana) e InlayonTM (soja e algodão) e o microbiológico inseticida Tezpetix™ Beauve.

OmsugoTM Eco e OmsugoTM P são compostos por duas linhagens diferentes, selecionadas e desenvolvidas exclusivamente por pesquisadores da Embrapa nos últimos 18 anos. Aumentam a disponibilidade de fósforo que não é retirado apenas da matéria orgânica e maximizam a eficiência nutricional das plantas através de um melhor aproveitamento da adubação de fosfato, contribuindo com ganhos de produtividade e longevidade da bacia e otimizando os investimentos passados ​​e futuros no campo.

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Para a sustentabilidade e proteção da lavagem, o agricultor conta ainda com InlayonTM Eco e InlayonTM, nematicidas microbiológicos que ajudam a maximizar o potencial produtivo das plantas e protegem as raízes, contribuindo para uma lavagem mais saudável e produtiva. Com uma linhagem exclusiva, descoberta apenas no Brasil, é originalmente eficaz no controle de dois nematoides principais, necessitando de um melhor estabelecimento na planta.

O TezpetixTM Beauve funciona como uma ferramenta que complementa o controle químico, para o manejo da Dalbulus maidis, conhecida como cigarrinha do milho, dois dos principais problemas enfrentados pelos produtores dessa cultura. Uma solução, alinhada aos programas de manejo integrado de pragas (MIP), contribuiu para evitar danos causados ​​por pragas e proteger o potencial produtivo da lava. Uma solução biológica, em oferta combinada, traça excelentes entregas no campo.

lavouras protegidas

Na Feira, além dos produtos biológicos, os visitantes poderão conhecer o portfólio em constante evolução que a empresa possui na Linha Cana, um composto para herbicidas, inseticidas, fungicidas e maturadores. Para citricultores, a Corteva conta com a Linha Citrus, que conta com inseticidas, fungicidas, acaricidas e herbicidas, portfólio crescente com o objetivo de entregar soluções diferenciadas para o agricultor, que combatem as principais pragas e doenças que comprometem a cultura.

Na proteção de lavouras para a cultura da soja, os produtores podem descobrir diversas novidades que traçam a inovação presente no DNA da Corteva e foram desenvolvidas após muitos anos de pesquisa, com foco em auxiliar ou no dia a dia de o agricultor em produtividade, como os fungicidas Viovan®, Approach Power® e Vessarya®. Os três fungicidas possuem como princípio ativo o ativo OnmiraTM, que possui formulação inovadora que dispensa o uso de óleo, aumentando a velocidade de absorção dos dois princípios ativos e diminuindo o risco de lavagem por chuva.

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Biotecnologia

Na 28ª edição da Feira, a Corteva destaca o Sistema Enlist®, que já está em sua segunda temporada e traça sua evolução e é uma nova opção de escolha para o agricultor. Formado pelos pilares de Sementes e Biotecnologia, Herbicidas e Genética de Alto Rendimento, e sustentado pelos pilares das Boas Práticas Agrícolas, o Sistema Enlist® promove uma experiência completa para o agricultor e possui como principais benefícios: diversidade, praticidade, flexibilidade e maior controle na application , por isso foi considerada uma escolha mais simples para uma produtividade em evolução.

Como compostos, o Enlist E3® é tolerante ao Enlist® Colex-D® (novo sal de colina 2,4-D), glifosato e glufosinato de amônio. As sementes de Conkesta E3®, além da tolerância aos três herbicidas, também carregam duas proteínas Bt (Cry1F e Cry1Ac) para o manejo dos principais lagartos na cultura da soja. Assim como o Sistema Enlist®, o produtor tem muito mais flexibilidade e pode escolher como e quando aplicar os herbicidas, desde a dessecação até a pós-emergência da soja Enlist®, utiliza um alto controle de plantas daninhas e altas produtividades.

A tecnologia Enlist® está disponível para variedades de marcas proprietárias e licenciadas da Corteva (Pioneer®, Brevant® Sementes e Cordius®). O sistema também contém o herbicida Enlist® Colex-D®, que oferece excelente eficácia sem controlar plantas nocivas, além de reduzir o potencial de desvio do chá em 90%, volatilidade ultrabaixa e redução de odor.



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Volume exportado de carne bovina encerra mês de abril/23 com 110,3 mil toneladas

Nesta terça-feira (02), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume exportado de carne bovina atingiu 110,3 mil toneladas até a quarta semana de abril/23. No ano anterior, o volume total exportado em abril ficou em torno de 157,3 mil toneladas em 22 dias úteis.

A média diária exportada na quarta semana de abril foi de 6,1 mil toneladas e teve queda de 26,00%, em relação à observada em abril do ano anterior, que foi de 8,2 mil toneladas.

O desempenho das exportações ainda é comprometido pelo embargo chinês ao produto brasileiro devido ao atípico caso da vaca louca no Pará. No entanto, a expectativa do mercado é que os dados de exportação comecem a mostrar volumes melhores a partir de maio.

O preço médio do produto na quarta semana de abril foi de US$ 4,786 mil a tonelada, em que houve queda de 22,9% em relação aos dados divulgados em abril de 2022, em que os preços médios registraram valor médio de US$ 6,208. mil por tonelada.

O valor negociado do produto na quarta semana de abril foi de US$ 528,184 milhões, sendo que o preço negociado no mês de abril do ano anterior foi de US$ 977,022 milhões. A média diária foi de US$ 29,343 milhões e registrou queda de 42,9%, em relação à observada em abril do ano passado, que foi de US$ 51,442 milhões.



Destaque Rural

Febre Aftosa: 73 milhões de bovinos e bubalinos devem ser vacinados na primeira etapa da campanha

A primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa em 2023 começa na próxima feira (1º).

A primeira etapa da vacinação acontecerá em 14 estados brasileiros (Alagoas, parte do Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e São Paulo), de acordo com o calendário de feriados nacionais.

Como vacinas, devem ser adquiridas em revendedores autorizados e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento do uso – incluindo o transporte da aplicação, inclusive na granja. Novas agulhas devem ser usadas para aplicar a dose de 2 mL na bandeja de peixes de cada animal, preferencialmente nas horas mais frescas do dia, para permitir a contenção adequada de dois animais para a aplicação da vacina.

Além de vacinar o rebanho, o produtor também deve declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser feita nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual.

Em caso de dúvida, a orientação é procurar o órgão executor de defesa sanitária animal do seu estado.

suspensão da vacina

Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal – pertinentes ao Bloco IV do Plano Estratégico 2017-2026, do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE -PNEFA) – não vacinarão mais seus Animais nesta fase, conforme Portaria nº 574, publicada em 3 de abril.

Ação que faz parte da evolução do projeto de ampliação das zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país, idealizado pelo PE-PNEFA.

Como sete unidades da Federação, que não precisarão mais vacinar seus rebanhos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa, são aproximadamente 113 milhões de cabeças, representando cerca de 48% do rebanho total do País.

A retirada da vacinação suspende alguns custos, gerando um benefício imediato aos produtores e uma oportunidade para que parte dos dois recursos sejam redirecionados para evitar custos e investimentos necessários para manter o estado sanitário alcançado.

Neste momento, não haverá restrições à circulação de animais e produtos entre esses estados e as demais UFs que ainda praticam a vacinação contra a febre aftosa no país. É por isso que a ação brasileira para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação não será apresentada à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) no ano de 2023, dando tempo para que outros Estados do Bloco IV executem as ações necessárias para suspende a vacinação e a ação é ajuizada posteriormente, em conjunto.



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SEAB: Com soja recorde, safra de grãos 2022/23 no Paraná pode chegar a 47,12 milhões de toneladas

A produção da safra 2022/2023 no Paraná pode chegar a 47,12 milhões de toneladas em uma área de 10,84 milhões de hectares, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab). Os dados constam da Estimativa Safra Subjetiva, divulgada nesta quinta-feira (27/04).

Lembrar – Entre os destaques deste mês, dados atualizados do Deral confirmam que a produção de soja será recorde: são esperadas 22,37 milhões de toneladas em 5,76 milhões de hectares. Esse volume é 83% superior aos 12,19 milhões de toneladas colhidas no ciclo 2021/2022, em uma área 2% maior.

Produção – Juntas, a primeira e a segunda safras de milho podem render 18,2 milhões de toneladas no Paraná, o que atesta a participação do Estado em 15% na safra total brasileira de milho, de 124,9 milhões de toneladas, segundo estimativas. para a safra 2022/2023. Segundo os técnicos, as lavouras estão se desenvolvendo bem.

Feijão – Já para o feijão, a primeira safra deve resultar em 197,6 mil toneladas, 1% a mais que no ciclo anterior, ainda que a área tenha sofrido redução de 17%, passando de 139,3 mil hectares na safra 2021/2022 para 115 mil hectares na safra atual. A estimativa para a segunda safra indica uma produção de 592 mil toneladas, 5% superior ao ciclo anterior (561,5 mil), em uma área de 296,9 mil hectares, 12% a menos (338 mil).

boa colheita – Segundo o chefe do Deral, Marcelo Garrido, os números indicam uma boa safra para o Paraná. “Os produtores tiveram condições climáticas mais favoráveis ​​do que na safra passada, o que possibilitou melhores resultados em termos de produtividade”, diz.

Soja – O relatório aponta que o Paraná produzirá 22,37 milhões de toneladas de soja, um ajuste positivo de pouco mais de 190 mil toneladas em relação aos dados de março. Assim, confirma-se a maior safra de soja da história do Estado. Esse volume representa 15% da safra nacional, estimada em 153 milhões de toneladas, e um aumento de 83% em relação à safra 2021/2022, quando foram produzidas 12,19 milhões de toneladas.

Área planejada – A área prevista é de 5,76 milhões de hectares, 2% maior que a safra anterior. Os preços praticados nos últimos dias, R$ 125,00 a saca de 60 kg, em média, são 15% menores que os registrados em março, e 30% menores na comparação com o mesmo período de 2022, segundo o analista Edmar Gervásio.

Milho – Nesta semana, 87% da área estimada em 385,8 mil hectares, foi colhida a primeira safra de milho, e os trabalhos devem terminar nos próximos dias. Embora a área seja 9% menor que a plantada no ciclo 2021/2022 (426,2 mil hectares), a produção esperada é 28% maior, passando de 2,96 milhões de toneladas para 3,79 milhões de toneladas neste ciclo.

Segunda safra – A segunda safra pode gerar 14,42 milhões de toneladas em uma área de 2,46 milhões de hectares. Se confirmada, a produção será 8% maior que a da safra 2021/2022, em uma área 9% menor.

Cair – Segundo Edmar Gervásio, analista do Deral, os preços pagos aos produtores caíram. Na última semana, a saca de milho de 60 kg foi vendida por R$ 57,00, em média. Esse valor é aproximadamente 18% menor que o recebido no mês passado, e 28% menor quando comparado ao mesmo período de 2022. “Essas variações podem ser explicadas pela queda do preço no mercado externo e pela ampla oferta do cereal” , ele diz.

volume – As estimativas para a primeira safra de feijão indicam um volume de 197,6 mil toneladas em 115 mil hectares. A produção é semelhante à obtida na safra 2021/2022, em uma área 17% menor.

Segunda safra – A segunda safra ocupa uma área de 296 mil hectares no Paraná, e já foram colhidos 2% das lavouras. Estima-se que sejam produzidas 592 mil toneladas. Esses números representam uma redução de 12% na área e um aumento de 5% na produção em relação ao volume colhido no ano passado.

Condições climáticas – Até agora, as condições meteorológicas são favoráveis. O último levantamento de campo indica que 90% da área está em bom estado e 10% em estado regular. “No entanto, os produtores ainda estão apreensivos com a questão climática, já que a maioria das lavouras ainda passa por fases susceptíveis, principalmente em relação às geadas”, explica o economista da Deral Methodio Groxko.

Mercado – Com o fim da entressafra e o início da nova produção, o mercado começou a dar sinais de preços mais baixos. Na semana passada, os produtores receberam em média R$ 360,00 a saca de 60 kg de feijão colorido, uma redução de 6% em relação ao período anterior, e R$ 260,00 a saca de 60 kg de feijão preto, 1% a menos que na semana anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, porém, os valores representam um aumento de 14% e 5%, respectivamente.

Trigo – Estima-se a produção de 4,48 milhões de toneladas de trigo no Paraná, 32% a mais que na safra passada. Nesta semana, a projeção da área de trigo a ser semeada foi atualizada, confirmando a projeção de 1,36 milhão de hectares, dos quais 10% já foram semeados.

Área de manutenção – O agrônomo do Deral, Carlos Hugo Godinho, explica que, apesar da manutenção da área do estado em relação ao relatório do mês passado, foi observada uma pequena queda na intenção de plantio na região Sul, contrariando a revisão para cima da projeção de área verificada na região Norte.

reajustes – “Ajustes são normais no início do plantio, porém, essa divergência reforça a dificuldade do plantio do milho segunda safra devido ao atraso da colheita da soja, principalmente na região Norte, obrigando o produtor a optar pelo trigo”, afirma.

desbotando – Ao mesmo tempo, mostra certo enfraquecimento do ímpeto de aumentar a área entre os produtores que ainda não adquiriram insumos, os triticultores concentrados no sul do estado. A queda é explicada pelos preços dos cereais, já que a saca do trigo voltou a cair nesta semana, sendo cotada a R$ 74,00, uma queda de 4% desde a última quarta-feira (19/04).

Mandioca – No Paraná, estima-se a produção de 3,18 milhões de toneladas de mandioca em 135,2 mil hectares. Se confirmada, a produção supera em 16% a safra 2021/2022, quando foram colhidas 2,75 milhões de toneladas. A área é 10% maior que no último ciclo, de 122,8 mil hectares. A maior produção se deve às melhores condições climáticas e, consequentemente, melhor produtividade em relação ao ano passado. Segundo Groxko, 30% da área já foi colhida.

Comparativo – Em relação a março deste ano, quando a tonelada da mandioca foi vendida por aproximadamente R$ 1.100,00, os preços pagos ao produtor apresentaram redução. Na última semana, os agricultores receberam, em média, R$ 916,00 por tonelada aplicada na indústria. No entanto, os preços ainda são satisfatórios. Comparado ao preço do mesmo período do ano passado (R$ 709,00), o valor é aproximadamente 30% maior.

Café – Nesta semana, foi colhido 1% da área de 25,7 mil hectares destinada à cafeicultura no Paraná. Essa área total é 2% menor que a registrada no ciclo 2021/2022, quando foram cultivados 26,3 mil hectares. A produção esperada é de 41,2 mil toneladas de café, volume 41% superior ao colhido no ano passado, de 29,3 mil toneladas.

Condições – Nesse período, 91% das lavouras estão em boas condições, enquanto 9% estão em condições médias. Quanto às fases de desenvolvimento, 72% da área está em frutificação e 28% em maturação. “As condições climáticas com chuvas regulares no primeiro trimestre deste ano favoreceram o desenvolvimento das lavouras e o potencial produtivo esperado”, explica Paulo Franzini, economista do Deral.

Boletim Agrícola – O Deral também divulgou nesta quinta-feira (27/04) o Boletim de Conjuntura Agropecuária. Além de tratar das principais culturas de grãos, o documento analisa as exportações brasileiras de mel e ovos, os custos da produção de frango, a citricultura paranaense e os preços do gado leiteiro.



Destaque Rural

Irga: Colheita de arroz no RS alcança 93%

Segundo levantamento elaborado pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) nesta semana, foram colhidos 783.616 hectares até o momento, ou 93,29% do total estimado de 839.972 hectares no estado. As informações são baseadas nos dados fornecidos pelos Centros de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) e tabulados pelo Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Data).

A região da Campanha possui 119.352 ha (97,39%) de uma área semed de 122.548 ha. A Planície Costeira Externa registra 90.607 ha (96,47%) de 93.927 ha. O Plano do Litoral Interno atingiu 116.148 ha (94,61%) de um total de 122.767 ha.

A Zona Sul não aparece pesquisada com 129.325 ha (94%) dos 137.583 ha levantados. A Fronteira Oeste tem 229.664 ha cobertos (91,46%) de 251.096 ha. A região Central possui 98.520 ha (87,92%) de 112.051 ha.

Conforme divulgado esta semana, a produção desta safra, segundo estimativa do Irga, deve ficar em torno de 7,1 milhões de toneladas.

irga-infográfico



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COMÉRCIO EXTERIOR: Com saldo positivo de R$ 288 milhões, Paraná tem em março terceiro superávit seguido

Houve saldo positivo de US$ 288 milhões na diferença entre o volume exportado e importado em março, o que representa 50% do total acumulado de US$ 570 milhões na balança comercial do Paraná nos três primeiros meses do ano.

Vendas – O Estado exportou no terceiro mês o equivalente a US$ 2 bilhões. A soma das importações foi de pouco mais de US$ 1,7 bilhão. O superávit de março foi 13% maior que o de fevereiro, quando o Paraná já havia fechado a balança comercial no azul em US$ 255 milhões – em janeiro era de US$ 25,7 milhões. Os dados são do relatório mensal da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Líder – O resultado de março coloca o Paraná na liderança das exportações da Região Sul, responsável por 42% de todas as vendas fora do país dos três estados juntos. No cenário nacional, o Paraná ficou em quinto lugar no ranking das exportações em março, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso.

Acumulado – No acumulado de janeiro a março, o Estado soma US$ 5,1 bilhões em produtos exportados – um aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2022. As importações no acumulado dos três primeiros meses fecharam em US$ 4,5 bilhões, representando um queda de 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, contribuindo para o superávit.

Mercados – O Paraná exportou bens e serviços para 175 países em março. Cerca de 43% de toda a produção enviada ao exterior concentrou-se em cinco países: China (21%), Argentina (9%), Estados Unidos (6%), México (4%) e Japão. (3%).

Destino – No acumulado do ano, a China também é o principal destino das exportações do Estado. De janeiro a março, o gigante asiático comprou US$ 779 milhões em produtos e serviços do Paraná. A Argentina movimentou US$ 387 milhões no trimestre, um aumento de 47% nas vendas. Os Estados Unidos já compraram US$ 341 milhões do Paraná, um crescimento de 17%. Japão e México também tiveram crescimento significativo nas compras.

México – Enquanto o país asiático comprou US$ 238 milhões, um aumento de 173%, o mercado mexicano arrecadou US$ 221 milhões nos primeiros três meses, um crescimento de 39%.

Importações – As importações, por sua vez, foram feitas de 107 países. A China também foi o país que mais vendeu para o Paraná em março, representando 18% das vendas totais. Em seguida vêm os Estados Unidos (11%), Rússia (10%), Argentina (9%) e Alemanha (6%).

Produtos – A soja ainda é o produto mais exportado pelo Paraná. A commodity representou 28% do total exportado pelo Estado em março. Em seguida, os líderes de exportação foram carne (20%), material de transporte (9%), madeira (6%) e cereais (5%). Esses cinco itens juntos representaram 69% de tudo o que foi vendido para fora do país pelo Paraná no mês passado.

Avaliação mensal – Na avaliação mensal por atividade da indústria de transformação, o setor de alimentos liderou as exportações em março, com 37% das vendas totais. Em seguida veio a indústria automobilística, com 10%, celulose e papel com 8% e máquinas e equipamentos com 4%.



Destaque Rural

Mato Grosso pode ter déficit de armazenagem de 64 milhões de toneladas de milho

“Apesar desse aumento, a produção de soja e milho nesta safra cresceu 7,15% em relação à safra anterior, atingindo 90,73 milhões de toneladas. Com isso, o déficit de armazenagem está projetado em 64,09 milhões de toneladas”, informa o Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), no boletim semanal do milho

“Também vale ressaltar que a comercialização do milho e da soja nesta safra está atrasada em 20,78 pontos percentuais e 8,01 pontos percentuais em relação à safra anterior, respectivamente, o que pode indicar um maior volume de grãos armazenados. Dessa forma, o cenário reforça a dificuldade de armazenamento dos produtores mato-grossenses, algo que já é comum na safra de milho, porém, para a safra 22/23 a perspectiva é que o volume seja ainda maior”, finaliza o IMEA. .



Destaque Rural

Defensivos para amendoim movimentam USD 98 milhões

Os defensivos para a cultura do amendoim movimentaram US$ 98 milhões no ciclo 2022-23, alta de 28% em relação ao período 2021-22 (US$ 77 milhões). É o que revela a pesquisa FarmTrak Peanut, da Kynetec, que aponta a adoção do produto chegando a 100% nos principais segmentos.

“O número de aplicações aumentou 12% e a área total tratada (PAT) chegou a 7,9 milhões de hectares”, afirma Raquel Ribeiro, analista de mercado da Kynetec. Nas lavouras do maior estado produtor, São Paulo, o nível tecnológico das lavouras manteve-se robusto e elevou a produtividade para 3.975 quilos por hectare (+6,5%).

De acordo com o FarmTrak, os fungicidas continuam na posição dos agroquímicos mais relevantes para a proteção do amendoim: representaram 42% do total, ou US$ 41 milhões. Em relação à safra anterior, diz Raquel Ribeiro, houve um aumento de cerca de 21% no resultado financeiro da categoria.

“Esse segmento foi impulsionado pelo controle da pinta-preta (Pseudocercospora personata)”, diz Raquel Ribeiro. Em segundo lugar, com 38% do total ou US$ 37 milhões, os inseticidas avançaram 29%, “impulsionados pelo controle do tripes (Enneothrips flavens) e da lagarta-de-pescoço-vermelho (Stegasta grovella)”, resume Raquel.

Os herbicidas representaram 11% do mercado de agrotóxicos para amendoim ou US$ 11 milhões, com um aumento de 50% em relação à safra anterior. Já os produtos para tratamento de sementes cresceram 34%, para US$ 6 milhões, e equivaleram a 6% do total comercializado na safra 22-23.

Raquel Ribeiro destaca ainda que o cultivo do amendoim é uma excelente opção para rotação de culturas. “Por ser uma leguminosa, o amendoim atua como fixador de nitrogênio, melhorando a fertilidade do solo. Seu uso em rotação transfere mais produtividade para a colheita das safras subsequentes”, finaliza.

AMENDOIM EM NÚMEROS

Segundo o FarmTrak Peanut, da Kynetec, o plantio de amendoim saltou de 200 mil hectares para 215 mil hectares (+7,4%) no território nacional. Cerca de 90% das áreas de cultivo, diz a empresa, estão no estado de São Paulo.

Segundo Raquel Ribeiro, assim como nas safras anteriores, o bom desempenho financeiro dos defensivos na lavoura se explica, sobretudo, pelo fato do produtor ter buscado mais produtividade por meio do aprimoramento tecnológico.

“O agricultor também tem feito investimentos importantes no uso de sementes eficientes, além de equipamentos e implementos agrícolas em geral”, afirma.

Segundo Raquel Ribeiro, os desembolsos do produtor na safra também estiveram ligados à atratividade do mercado externo. O Brasil é o 13º maior produtor e o 7º país no ranking dos exportadores de amendoim.

Em 2022, aponta ela, foram exportadas cerca de 285 mil toneladas de amendoim, ou 38% do total da produção brasileira em 2021-22 (747 mil toneladas), volume 44% superior ao medido no ciclo 2019-20 (198 mil toneladas).



Destaque Rural

Santa Catarina amplia exportações de carne suína no primeiro trimestre de 2023

Santa Catarina exportou 150,2 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miudezas), com receita superior a US$ 362,7 milhões no primeiro trimestre de 2023. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, os valores correspondem a aumentos de, respectivamente , 11,2% e 25,3%. Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e analisados ​​pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agropecuário (Epagri/Cepa).

“A suinocultura é uma atividade em expansão em Santa Catarina, que traz renda e riqueza para o nosso estado. Somos os maiores produtores do Brasil e continuamos aumentando as exportações ano após ano. Cabe a nós garantir que nossos suinocultores continuem produzindo alimentos de qualidade, carnes saborosas e saudáveis, que abastecem o Brasil e o mundo”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Valdir Colatto.

Os resultados positivos do trimestre devem-se ao crescimento dos embarques para a maioria dos principais destinos, com destaque para China, com 9,5% em volume e 32,7% em valor, e Chile, com 98,3% em quantidade e 132,7% em valor exportado.

Segundo o Analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa) da Epagri, Alexandre Giehl, o crescimento das exportações para a China reflete o esforço daquele país para evitar pressões inflacionárias decorrentes da oscilação dos preços das carnes. suínos. Além disso, recentemente houve notícias do surgimento de novos surtos de peste suína na China, que podem afetar novamente a produção.

Desempenho em março

Só em março, os catarinenses exportaram 57,5 ​​mil toneladas de carne suína, com receita de US$ 137 milhões. As quantidades representam aumentos respectivos de 25,2% e 10,9%, em relação ao mesmo período de 2022. Santa Catarina foi responsável por 55,4% da quantidade e 54,5% do faturamento das exportações brasileiras de carne suína no último mês.



Destaque Rural

HF de olho na requeima

Em grande parte do Brasil, o início do outono traz temperaturas mais amenas e alta umidade. Celebrada por muitos, a trégua no calor é um alerta para os produtores de HF: é hora de intensificar o monitoramento da lavoura, atento aos sinais da requeima.

Doença fúngica causada por Phytophthora infestans, a requeima encontra condições favoráveis ​​para se desenvolver mais rapidamente em climas úmidos e temperaturas entre 18°C ​​e 24°C. Além das condições úmidas favoráveis ​​ao crescimento do fungo, a doença também tende a se espalhar mais rapidamente em áreas onde as plantações são densas. Um único surto de requeima pode se espalhar rapidamente por toda a plantação, causando perdas significativas em qualidade e quantidade.

Tomate e batata estão entre as culturas mais suscetíveis. Dados da Embrapa apontam que as perdas por requeima na batata podem variar de 10% a 50% da produção, dependendo da gravidade da infecção. O impacto da doença na cultura do tomate pode representar uma queda na produção de 20% a 70%, dependendo do clima e das condições de manejo. Sem gerenciamento, as perdas podem facilmente chegar a 100% em ambos os casos.

Os primeiros sintomas perceptíveis são pequenas manchas escuras nas folhas das plantas infectadas que podem se espalhar rapidamente para as folhas adjacentes. À medida que a doença progride, as folhas ficam amarelas e murcham e, eventualmente, morrem. Em casos graves, a doença também pode afetar tubérculos de batata e frutos de tomate. Os frutos de tomate infectados apresentam manchas irregulares, escuras, marrom-acastanhadas, de aspecto oleoso e consistência firme, que podem aumentar de tamanho e se estender por toda a superfície do fruto, causando podridão dura sem que ele caia. Nos tubérculos de batata as lesões são marrons, superficiais, irregulares e com bordas definidas. Dentro deles, a necrose é irregular, de cor marrom, granular e de aspecto misto.

Segundo Marcos Vilhena, agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA para as lavouras HF, a doença exige atenção dos produtores durante todo o ano. “Embora as condições climáticas desse período favoreçam uma maior incidência e proliferação desses fungos, é uma doença gravíssima e pode ocorrer em qualquer estação do ano”. Ele também alerta que, para prevenir o problema, os agricultores precisam adotar medidas preventivas de manejo integrado e usar fungicidas preventivos. “A requeima é uma infestação silenciosa, que geralmente só dá sinais quando já está bastante disseminada. Muitas vezes, quando é identificada, a doença já está bastante avançada e pode ser de difícil controle. Por isso é tão importante que o produtor mantenha sempre o manejo preventivo”, diz Vilhena.

Com um amplo portfólio para HF, a IHARA se destaca em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para o manejo das principais doenças e pragas das lavouras. A requeima recebe atenção especial da empresa, que possui soluções para diferentes fases do manejo da doença.

Vilhena explica que os três principais produtos do portfólio para a requeima são indicados para o controle em diferentes níveis de incidência, desde o manejo preventivo até o combate aos surtos em gravidade. “Para o manejo preventivo, constante e durante todo o ano, o produtor conta com o fungicida de proteção ABSOLUTE FIX, que possui ação multissítio e forte fixação nas folhas. Quando o clima começa a ficar mais frio e chuvoso, o produtor deve recorrer a um produto mais específico, como alerta, neste caso o TOTALIT, pois neste período há maior risco de requeima. Mas se o produtor identificar algum sintoma, ele recorrerá a um produto de combate imediato, que é COMPLETTO. Vai garantir alto potencial de controle e efeito curativo, além de uma ação antiesporulante sistêmica muito importante – o que significa que essa tecnologia é capaz de inibir a disseminação de esporos de fungos na plantação”.

Além da aplicação bem posicionada de fungicidas, Vilhena destaca que o combate à requeima envolve também a adoção de práticas de manejo integrado de pragas e doenças, como rotação de culturas, plantio em áreas bem drenadas e em épocas adequadas, espaçamento entre plantas, uso de variedades resistentes, nutrição vegetal adequada e eliminação de restos culturais. “É importante que os horticultores estejam atentos à prevenção e controle da doença, a fim de preservar o potencial produtivo, a qualidade e a rentabilidade de seu cultivo”.

Essas e muitas outras orientações estão disponíveis em ficha técnica sobre requeima no site da IHARA.



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