Nova matéria prima na Cooperativa Pindorama?

Utilização do Sorgo na Fabricação de Etanol pela Cooperativa Pindorama: uma Análise Completa

A indústria de biocombustíveis tem buscado constantemente por alternativas sustentáveis e economicamente viáveis para a produção de etanol. Nesse contexto, a Cooperativa Pindorama tem se destacado ao utilizar o sorgo como matéria-prima para a fabricação de etanol. Este artigo tem como objetivo analisar essa inovação e seus impactos no mercado de biocombustíveis.

Benefícios e Desafios da Utilização do Sorgo na Produção de Etanol

A adoção do sorgo como matéria-prima para a produção de etanol pela Cooperativa Pindorama representa uma quebra de paradigma no setor. Nesse sentido, é fundamental compreender os benefícios e desafios que essa escolha acarreta, tanto em termos econômicos quanto ambientais.

Impactos da Utilização do Sorgo na Indústria de Biocombustíveis

Novas Perspectivas para o Mercado de Biocombustíveis

A utilização do sorgo pela Cooperativa Pindorama possui o potencial de abrir novas perspectivas para o mercado de biocombustíveis, impactando não apenas a produção de etanol, mas também a cadeia produtiva como um todo. Neste artigo, exploraremos os possíveis desdobramentos dessa inovação.

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Desenvolvimento

Subtítulo 1

A cooperativa Pindorama decidiu inovar em sua produção de etanol, optando por utilizar o sorgo como matéria-prima. Essa escolha vem de encontro com a busca por alternativas mais sustentáveis e eficientes na produção de biocombustíveis. O sorgo apresenta vantagens em termos de rendimento e menor impacto ambiental, o que pode ser uma tendência para o setor.

Subtítulo 2

Outro ponto a favor do uso do sorgo na produção de etanol é a sua resistência a condições adversas de cultivo, como secas e altas temperaturas. Isso torna a produção menos suscetível a variações climáticas, garantindo mais estabilidade e segurança no abastecimento de matéria-prima para a cooperativa.

Subtítulo 3

A utilização do sorgo na fabricação de etanol também tem o potencial de impactar positivamente a economia local, gerando novas oportunidades de trabalho e fortalecendo a cadeia produtiva da região. Além disso, pode contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas sustentáveis no setor.

Subtítulo 4

É importante ressaltar que a escolha do sorgo como matéria-prima para o etanol demanda investimentos em pesquisa e desenvolvimento, bem como em adaptações nos processos produtivos. Contudo, os benefícios a longo prazo, tanto em termos econômicos quanto ambientais, tornam essa iniciativa promissora para a cooperativa Pindorama.

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Subtítulo 5

A utilização do sorgo como matéria-prima para a fabricação de etanol pela cooperativa Pindorama representa um passo significativo em direção a um modelo mais sustentável e eficiente no setor de biocombustíveis. Essa decisão pode influenciar outras empresas e cooperativas a considerarem alternativas mais viáveis e amigáveis ao meio ambiente em suas produções.
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A importância do sorgo como matéria prima para fabricação de etanol

Benefícios econômicos e ambientais

Ao analisar a utilização do sorgo como matéria prima para a fabricação de etanol, é possível observar uma série de benefícios econômicos e ambientais. Além de ser uma alternativa mais barata, o sorgo também é um cultivo mais sustentável, que demanda menos água e insumos químicos. Isso pode representar uma grande vantagem tanto para os produtores quanto para o meio ambiente, tornando o processo de produção de etanol mais eficiente e menos impactante.

Investimento em pesquisas e tecnologia

A necessidade de diversificar as fontes de matéria prima para a produção de etanol tem impulsionado investimentos em pesquisas e tecnologias relacionadas ao sorgo. O desenvolvimento de novas variedades mais produtivas e adaptadas às condições climáticas e de solo locais tem potencializado a utilização deste cultivo para a fabricação de etanol, abrindo novas perspectivas para o setor sucroenergético.

Uma alternativa promissora para o futuro do etanol

Diante dos desafios enfrentados pela indústria de etanol, a utilização do sorgo como matéria prima surge como uma alternativa promissora. A diversificação das fontes de produção do biocombustível não apenas contribui para a segurança e estabilidade do abastecimento, mas também para a redução dos impactos ambientais. A crescente adoção do sorgo para a fabricação de etanol sinaliza um futuro mais sustentável e eficiente para este setor tão importante para a economia e o meio ambiente.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Cooperativa Pindorama: Inovação na produção de etanol

Recentemente, a Cooperativa Pindorama anunciou uma mudança significativa em sua produção de etanol, passando a utilizar o sorgo como matéria-prima. Essa inovação promete impactar positivamente o mercado de biocombustíveis e trazer benefícios para o meio ambiente. Neste artigo, vamos explorar os detalhes dessa mudança e o que ela representa para o setor. Continue lendo para descobrir como o sorgo está revolucionando a fabricação de etanol pela Cooperativa Pindorama.

Como o sorgo está sendo utilizado na produção de etanol pela Cooperativa Pindorama?

O sorgo está sendo utilizado na produção de etanol pela Cooperativa Pindorama como matéria-prima alternativa à cana-de-açúcar. Esse novo processo envolve a extração do açúcar presente no sorgo e sua subsequente fermentação para a produção de etanol.

Quais são os benefícios ambientais dessa mudança na matéria-prima para a produção de etanol?

A utilização do sorgo como matéria-prima para a produção de etanol traz diversos benefícios ambientais, incluindo a redução do impacto sobre os recursos hídricos e a diminuição das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o sorgo é uma cultura menos intensiva em recursos naturais, contribuindo para a sustentabilidade do processo de produção de etanol.

Qual é a expectativa de produção de etanol a partir do sorgo pela Cooperativa Pindorama?

A expectativa de produção de etanol a partir do sorgo pela Cooperativa Pindorama é de alcançar uma quantidade significativa, capaz de suprir uma parte relevante da demanda atual. A cooperação técnica e o investimento em pesquisa e desenvolvimento têm potencializado a produção e aprimorado a eficiência desse processo.

Como essa inovação impacta o mercado de biocombustíveis?

A inovação da Cooperativa Pindorama na utilização do sorgo como matéria-prima para a produção de etanol tem impactos significativos no mercado de biocombustíveis. Além de diversificar as fontes de produção de etanol, essa mudança pode influenciar outros players do setor a considerar alternativas mais sustentáveis e eficientes para a fabricação de biocombustíveis.

Qual é o papel do sorgo na transição para uma economia de baixo carbono?

O sorgo desempenha um papel fundamental na transição para uma economia de baixo carbono ao oferecer uma alternativa viável e sustentável na produção de etanol. Sua utilização promove a redução das emissões de gases de efeito estufa e contribui para a mitigação das mudanças climáticas, alinhando-se com as metas de sustentabilidade e redução da pegada de carbono.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Cooperativa Pindorama passou a utilizar sorgo como matéria prima para fabricação de etanol  TNH1

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Lactalis assumirá DPA Brasil e fabricação de produtos Nestlé refrigerados no Brasil?

A Lactalis do Brasil adquire centros de distribuição e fábricas no Brasil

Divulgação do negócio

A divulgação ocorreu na tarde desta quarta-feira (11), dez meses após o anúncio da intenção de negócio realizado em dezembro de 2022. A Lactalis do Brasil irá assumir centros de distribuição e duas fábricas localizadas em Araras (SP) e Garanhuns (PE). A empresa será responsável pela fabricação e distribuição dos produtos Chambinho, Chamyto e Chandelle. Com a aquisição, os direitos de propriedade intelectual dessas três marcas serão transferidos para a Lactalis do Brasil.

Acordo de licença de longo prazo

O acordo entre a Lactalis do Brasil e a Nestlé também prevê uma licença de longo prazo para o uso das marcas Nestlé, como Ninho, Neston, Molico e Nesfit. Essa licença será exclusiva para o segmento de laticínios refrigerados.

Autorização para aquisição

Acordo com o Cade

Para viabilizar a autorização da aquisição, a Lactalis do Brasil assinou um acordo de controle de concentração com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Esse acordo inclui o compromisso de licenciar a produção de leite fermentado com a marca Batavo e com o pequeno suíço Batavinho para o grupo do Tirol. O contrato de licenciamento terá duração prevista de sete anos, podendo ser prorrogado por mais três.

Fortalecimento do setor produtivo

O presidente da Lactalis para o Brasil e Cone Sul, Patrick Sauvageot, afirmou que a concretização do negócio fortalece todo o setor produtivo. Ele ressalta que a aquisição da Lactalis, juntamente com outras incorporações anteriores, como Balkis, LBR, Itambé e Confepar, contribui para a construção de um líder forte e responsável para a cadeia de laticínios no Brasil.

Compromisso com o desenvolvimento do Brasil

Sauvageot reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento do Brasil, destacando que o setor lácteo nacional necessita de um líder forte para promover uma transformação que supere as suas dificuldades estruturais. A Lactalis, líder mundial na cadeia láctea, traz expertise, experiência e capacidade de investimento para melhorar a eficiência e produtividade do setor. A empresa busca levar o leite brasileiro a um novo patamar no mercado mundial.

O sinal verde do Cade abre caminho para a conclusão da negociação.

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Em conclusão, a aquisição da divisão de laticínios da Nestlé pela Lactalis do Brasil fortalece o setor produtivo do país. Essa negociação permitirá que a Lactalis assuma a fabricação e distribuição de marcas como Chambinho, Chamyto e Chandelle, além de obter uma licença de longo prazo para o uso das marcas Nestlé, exclusivamente no segmento de laticínios refrigerados. Além disso, a Lactalis também assinou um acordo com o Cade para licenciar a produção de leite fermentado com a marca Batavo pelo grupo do Tirol. Com essa aquisição, a Lactalis se firma como líder e busca elevar o leite brasileiro a um novo patamar no mercado mundial.

A seguir, apresentamos algumas perguntas com respostas sobre essa aquisição:

1. Quais são as marcas que serão assumidas pela Lactalis do Brasil?

Resposta:

A Lactalis do Brasil assumirá as marcas Chambinho, Chamyto e Chandelle, fabricando e distribuindo os produtos relacionados a elas.

2. Quais marcas a Lactalis obteve licença de longo prazo para utilizar?

Resposta:

A Lactalis obteve licença de longo prazo para utilizar as marcas Nestlé, como Ninho, Neston, Molico e Nesfit, exclusivamente no segmento de laticínios refrigerados.

3. Qual a duração prevista do contrato de licenciamento com o grupo do Tirol?

Resposta:

O contrato de licenciamento com o grupo do Tirol tem duração prevista de sete anos, podendo ser prorrogado por mais três.

4. O que o presidente da Lactalis para o Brasil e Cone Sul afirmou sobre a aquisição?

Resposta:

O presidente da Lactalis para o Brasil e Cone Sul, Patrick Sauvageot, afirmou que essa aquisição é mais um passo na construção de um líder forte e responsável para a cadeia de laticínios no Brasil. Ele destacou o compromisso da empresa com o desenvolvimento do Brasil e a intenção de levar o leite brasileiro a um novo patamar no mercado mundial.

5. Qual o impacto do sinal verde do CADE na negociação?

Resposta:

O sinal verde do CADE abre caminho para a conclusão da negociação entre a Lactalis do Brasil e a divisão de laticínios da Nestlé, permitindo que a aquisição seja concretizada.

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O processo de fabricação de nanocompósito para liberação controlada foi patenteado?

Noticias do Jornal do campo Soberano
Boa leitura!
O Agronegócio Brasileiro: Inovação e Sustentabilidade na Produção de Nanocompósitos

Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado no cenário mundial pela sua competência no agronegócio. Com recursos naturais abundantes e uma agricultura diversificada, o país tem buscado constantemente a inovação e a sustentabilidade em suas práticas produtivas. Nesse contexto, a Embrapa Agroenergia, vinculada ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), desenvolveu um processo revolucionário de produção de nanocompósitos de carbonato de cálcio e lignina Kraft a partir de emissões gasosas.

A recente concessão da Carta Patente pelo INPI, no dia 8 de agosto, garante à Embrapa Agroenergia a exclusividade para explorar comercialmente a invenção durante 20 anos. Esse processo patentado apresenta um grande potencial para mitigar os gases de efeito estufa, pois utiliza dióxido de carbono (CO2) emitido por usinas termelétricas na produção do nanocompósito.

A utilização das emissões de CO2 para produzir um nanocompósito de carbonato de cálcio e lignina kraft demonstra o compromisso da Embrapa Agroenergia com a sustentabilidade ambiental. Ao capturar essas emissões, a usina termelétrica se torna ambientalmente sustentável e contribui para a redução do aquecimento global. Além disso, a lignina presente nas plantas é utilizada como uma macromolécula natural que melhora a fixação das moléculas de agroquímicos no nanocompósito.

As aplicações desse nanocompósito são diversas e promissoras. Ele pode ser utilizado como veículo ou transportador para diversos produtos, como farmacêuticos para tratamento de animais, fertilizantes aplicados ao solo ou inseticidas para proteger as culturas. Uma das grandes vantagens desse nanocompósito é a liberação lenta e controlada das moléculas de agroquímicos, proporcionando uma ação mais duradoura e evitando perdas.

Toda essa inovação é fruto do projeto AgriCarbono, iniciado em 2019 e que teve seu encerramento no primeiro semestre de 2023. Com recursos do Programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da controlada Eletrobrás Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), o projeto contou com a parceria dos pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e da bolsista da Embrapa Agroenergia.

O objetivo principal desse projeto foi utilizar o dióxido de carbono (CO2) para produzir suportes para liberação controlada de moléculas de agroquímicos. Foram testados semioquímicos, que são substâncias utilizadas na comunicação entre seres vivos da natureza, como insetos, e utilizadas no manejo de pragas. Dessa forma, a pesquisa visou aumentar a eficácia da aplicação dos agroquímicos e reduzir a poluição ambiental causada pelo uso dessas substâncias convencionais.

A concessão da patente pelo INPI foi feita por meio do programa Patentes Verdes, que tem como objetivo acelerar o exame de pedidos de patentes relacionados a tecnologias voltadas ao meio ambiente. Essa iniciativa contribui diretamente para o combate às mudanças climáticas globais e está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

A tecnologia patenteada pela Embrapa Agroenergia está diretamente relacionada ao ODS 2 – “Fome Zero e Agricultura Sustentável”, ODS 7 – “Energia Limpa e Acessível” e ODS 13 – “Ação Contra as Mudanças Climáticas Globais”. Com sua capacidade de contribuir para uma agricultura mais sustentável e para a redução do aquecimento global, o processo de produção do nanocompósito de carbonato de cálcio e lignina kraft é um importante avanço tecnológico.

Com a patente concedida, a Embrapa Agroenergia busca agora parcerias com o setor privado para desenvolver e escalar o ativo tecnológico. A negociação com parceiros é fundamental para a inserção desse ativo no mercado e avançar sua tecnologia da escala piloto para a escala industrial. Assim, a tecnologia tem o potencial de beneficiar tanto as termelétricas, contribuindo para a descarbonização do setor elétrico, quanto a agricultura, reduzindo a quantidade de agrotóxicos aplicados e proporcionando uma melhor qualidade ambiental.

Em resumo, o agronegócio brasileiro mais uma vez se destaca com a inovação e a sustentabilidade no desenvolvimento de tecnologias para a produção de nanocompósitos. A concessão da patente do “Processo de Produção de Nanocompósito de Carbonato de Cálcio e Lignina Kraft a partir de Emissões Gasosas” pela Embrapa Agroenergia mostra o compromisso do Brasil em buscar soluções ambientalmente sustentáveis. Com parcerias estratégicas, o país poderá se consolidar ainda mais como referência internacional nesse segmento.

Agora, confira cinco perguntas frequentes sobre o processo de produção de nanocompósitos de carbonato de cálcio e lignina Kraft:

1. Como funciona o processo de obtenção do nanocompósito de carbonato de cálcio e lignina Kraft a partir de emissões gasosas?
R: O processo utiliza as emissões de dióxido de carbono (CO2) de usinas termelétricas, capturando-as e transformando-as em um nanocompósito por meio de reações químicas.

2. Quais são as vant

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O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) concedeu o pedido de patente do “Processo de Produção de Nanocompósito de Carbonato de Cálcio e Lignina Kraft a partir de Emissões Gasosas”, desenvolvido pela Embrapa Agroenergia (DF). A Carta Patente foi emitida em 8 de agosto pelo INPI, concedendo à Companhia a exclusividade para explorar comercialmente a invenção pelo período de 20 anos.

O processo recém-protegido contribui para a mitigação dos gases de efeito estufa, pois utiliza emissões de dióxido de carbono (CO2) para produzir um nanocompósito de carbonato de cálcio e lignina kraft. As emissões de CO2 de uma usina termelétrica podem ser capturadas, por exemplo, tornando-a ambientalmente sustentável.

O produto obtido é um nanocompósito capaz de fixar moléculas de agroquímicos em sua superfície, enquanto a lignina, macromolécula natural presente nas plantas, é utilizada para melhorar essa fixação. Pode servir como veículo – ou transportador – para diversos produtos como farmacêuticos, para tratamento de animais; fertilizantes aplicados ao solo, ou inseticidas, para proteger as culturas. Com a vantagem de proporcionar liberação lenta e controlada ou ambas. Isso significa que a molécula nele contida é liberada aos poucos, garantindo uma ação mais duradoura e evitando perdas.

Projeto AgriCarbono

A invenção é resultado do projeto AgriCarbono, iniciado em 2019 e encerrado no primeiro semestre de 2023. O objetivo da pesquisa era utilizar dióxido de carbono (CO2) para produzir suportes para liberação controlada de moléculas de agroquímicos. No trabalho, foram testados semioquímicos (substâncias químicas utilizadas na comunicação entre seres vivos da natureza, como insetos, e utilizadas no manejo de pragas) como principais agroquímicos.

“O objetivo foi aumentar a eficácia da aplicação, por meio da liberação controlada, e reduzir a poluição ambiental, inerente ao uso de agroquímicos convencionais”, afirma o pesquisador da Embrapa Silvio Vaz Júnior, líder do projeto.

O projeto AgriCarbono recebeu recursos do Programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da controlada Eletrobrás Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE). O projeto também contou com a parceria dos pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Maria Carolina Blassioli Moraes, Raul Alberto Laumann e Miguel Borges, e da bolsista da Embrapa Agroenergia Érica Gonçalves Gravina.

“Na Embrapa Agroenergia foi realizado o desenvolvimento do nanocompósito e da formulação que foi preparada a partir desse nanocompósito e do semioquímico. Repassamos aos pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos, que fizeram a validação em laboratório. Viu-se que tinha potencial para uso em campo e, então, fizeram a validação em campo, com vários tipos de insetos”, relata Vaz Jr.

Patentes Verdes

O pedido de patente foi solicitado via processo prioritário de tecnologia verde, por meio do programa Patentes Verdes, o que garantiu agilidade na concessão. Segundo o INPI, o programa Patentes Verdes visa contribuir para o combate às mudanças climáticas globais e visa acelerar o exame de pedidos de patentes relacionados a tecnologias voltadas ao meio ambiente.

Vaz Jr. explica que o ativo tecnológico foi incluído no programa Patentes Verdes porque a tecnologia permite a descarbonização da geração de energia termelétrica, por meio da captura e utilização de CO2. Além disso, a tecnologia contribui para uma agricultura mais sustentável, devido à liberação lenta ou controlada de semioquímicos para o manejo integrado de pragas. Com essa tecnologia é possível reduzir a quantidade de agrotóxicos aplicados, principalmente inseticidas, que são utilizados nas lavouras, contribuindo para uma melhor qualidade ambiental.

Segundo o pesquisador, o processo e o produto patenteados beneficiam diretamente as termelétricas e também a agricultura. “O processo de produção do nanocompósito de carbonato de cálcio e lignina kraft está relacionado ao aproveitamento de emissões gasosas de CO2 e, assim, contribui para a redução do aquecimento global ao mitigar os gases de efeito estufa auxiliando na descarbonização do setor elétrico”, detalha o pesquisador.

Parceria com o setor privado

O cientista explica que uma patente concedida agrega valor ao ativo tecnológico em uma negociação. Com foco no mercado de termelétricas e agroquímicos (defensivos agrícolas, por exemplo), a busca por parceiros pode começar visando escalar o ativo até sua adoção pelo setor produtivo.

“A patente protege a tecnologia, conferindo ao seu titular o direito de impedir que terceiros, sem o seu consentimento, a descartem indevidamente. Portanto, quando o ativo tecnológico é patenteado, seu valor aumenta, o que fortalece as negociações com os parceiros”, explica o pesquisador da Embrapa Émerson Leo Schultz, especialista em propriedade industrial.

Com a patente concedida, a Embrapa Agroenergia buscará parceiros para desenvolver o ativo e, assim, avançar na escala TRL/MRL (Technology Readiness Levels/Manufacturing Readiness Levels), conforme explica a vice-chefe de transferência de tecnologia Patrícia Abdelnur. “O escalonamento da tecnologia é muito importante para inserir o ativo no mercado, mas para avançar da escala piloto (TRL6) para a escala industrial (TRL9) precisamos de parceiros industriais”, afirma Abdelnur.

As empresas interessadas em codesenvolver tecnologia podem conhecer as oportunidades que a Embrapa Agroenergia oferece para formar parcerias com o setor produtivo entrando em contato com o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC).

Metas de desenvolvimento sustentável

O pesquisador Silvio Vaz Jr. destaca que a tecnologia patenteada está vinculada à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

A Agenda 2030 é uma proposta da ONU, elaborada em 2015, para a construção e implementação de políticas públicas em prol do desenvolvimento sustentável. Nesta iniciativa foram estabelecidos 17 ODS com 169 metas a serem alcançadas até o ano de 2030.

A tecnologia patenteada pela Embrapa Agroenergia está vinculada ao ODS 2 – “Fome Zero e Agricultura Sustentável”, ODS 7 – “Energia Limpa e Acessível” e ODS 13 – “Ação Contra as Mudanças Climáticas Globais”.

Pedidos de patente depositados no INPI

A Embrapa Agroenergia possui atualmente 19 tecnologias com pedidos de patentes de invenção depositados no INPI. As tecnologias disponíveis para codesenvolvimento e avanço na escala de maturidade tecnológica abrangem os campos da genética de plantas, microrganismos e materiais renováveis. São eles:

  • Métodos para alterar a estrutura da parede celular vegetal.
  • Construção genética e microrganismo fotossintético.
  • Cocktail enzimático obtido através de coculturas de fungos.
  • Molécula de proteína variante da β-glicosidase AMBGL18.
  • Nanodispersões aquosas de resinas alquídicas.
  • Micropartículas de terpolímero.
  • Formulação otimizada de coquetel enzimático e seus usos.
  • Copolímeros de derivados acrílicos de glicerol.

Para conhecer os titulares, a data de depósito no INPI de cada invenção e detalhes sobre o pedido de patente, acesse o site da Embrapa Agroenergia.

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