Agronegócio: Exportações atingem US$ 166,55 bi em 2023

Recorde nas exportações do agronegócio em 2023

Desempenho histórico

O ano de 2023 marcou um ponto de virada histórico para o agro brasileiro, com grandes avanços em exportações e expansão de mercados, resultando em um recorde nas vendas externas.

Volume recorde de grãos exportados

O Brasil exportou diretamente 193,02 milhões de toneladas na forma de grãos, uma quantidade 24,3% superior na comparação com os 155,30 milhões de toneladas de grãos exportados em 2022.

Expansão nos volumes exportados

Além do aumento na quantidade exportada de grãos em quase 40 milhões de toneladas, também houve expansão no volume exportado de outros produtos que registraram mais de US$ 1 bilhão em vendas externas.

Contribuições dos setores exportadores

Os setores exportadores que mais contribuíram nas vendas do agronegócio foram: complexo soja, complexo sucroalcooleiro, cereais, farinhas e preparações e sucos, destacando-se como os principais contribuintes para as exportações do setor em 2023.

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Importâncias dos setores exportadores

Quanto ao valor exportado, os cinco principais setores foram: complexo soja, carnes, complexo sucroalcooleiro, cereais, farinhas e preparações e produtos florestais, representando 82,9% das vendas do setor.

Conclusão

O ano de 2023 foi o ponto de virada para o agronegócio brasileiro, alcançando recordes nas exportações. Com um aumento nas vendas externas e a abertura de novos mercados, o Brasil se consolidou como uma potência agropecuária global, reforçando a resiliência e a sustentabilidade no setor. Em 2024, o país busca dobrar a produção de forma sustentável e contribuir para o desenvolvimento econômico. O desempenho histórico do agronegócio em 2023, impulsionado pelo volume recorde de grãos exportados e a expansão nos volumes exportados, mostra a força do setor.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

As exportações brasileiras do agronegócio bateram recorde em 2023, atingindo US$ 166,55 bilhões. A cifra foi 4,8% superior em comparação a 2022, o que representa um aumento de US$ 7,68 bilhões.

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o desempenho foi influenciado principalmente pela quantidade embarcada.

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“O ano de 2023 marcou um ponto de virada histórico para o agro brasileiro, com grandes avanços em exportações e expansão de mercados, resultando em um recorde nas vendas externas. Sob a liderança do presidente Lula e do Ministro Carlos Fávaro, o Brasil abriu 78 novos mercados, fortaleceu laços e liderou a exportação mundial em vários produtos”, destaca o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

O Brasil exportou diretamente 193,02 milhões de toneladas na forma de grãos. Uma quantidade 24,3% superior na comparação com os 155,30 milhões de toneladas de grãos exportados em 2022. Esta quantidade de grãos exportados em 2023 equivale a 60,3% da safra recorde de grãos 2022/23, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento em 319,86 milhões de toneladas.

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Além do aumento na quantidade exportada de grãos em quase 40 milhões de toneladas, também houve expansão no volume exportado de outros produtos que registraram mais de US$ 1 bilhão em vendas externas: carnes (+5,4%), açúcar (+15,1%), sucos (+6,0%), frutas (+5,9%), couros e seus produtos (+19,7%).

Os setores exportadores que mais contribuíram nas vendas do agronegócio foram: complexo soja (+US$ 6,49 bilhões); complexo sucroalcooleiro (+US$ 4,60 bilhões) e cereais, farinhas e preparações (+US$ 1,18 bilhão) e sucos (+US$ 447,41 milhões).

Em relação ao valor exportado os cinco principais setores foram: complexo soja (40,4% do total exportado); carnes (14,1%); complexo sucroalcooleiro (10,4%); cereais, farinhas e preparações (9,3%) e produtos florestais (8,6%). Em conjunto, esses setores destacados representaram 82,9% das vendas do setor em 2023.

Quanto às importações, o agronegócio brasileiro importou US$ 16,61 bilhões.

“O país também lançou um programa ambicioso para converter pastagens degradadas em áreas agricultáveis, buscando dobrar a produção de forma sustentável e contribuir significativamente para o desenvolvimento do interior. Em 2024, o país se consolida como uma potência agropecuária global, reforçando a resiliência e a sustentabilidade no setor, essencial para o desenvolvimento econômico e como um importante fornecedor de alimentos para o mundo”, conclui Perosa.

Dezembro/2023 – As exportações brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 13,51 bilhões em dezembro de 2023, um valor US$ 2,34 bilhão superior na comparação como mesmo mês de 2022, o que representou crescimento de 20,9%.

O resultado de dezembro, segundo indicam dados da SCRI/Mapa, foi fortemente influenciado pela elevação do volume embarcado, cujo índice subiu 28,9%, apesar da queda de 6,1% nos preços médios de exportação dos produtos do agronegócio brasileiro.

Destaque de dezembro, as exportações de soja em grãos atingiram volume de 3,83 milhões de toneladas. Esta quantidade embarcada foi 97,8% superior ao exportado no mesmo período do ano passado.

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O setor é o maior responsável pelo crescimento das vendas externas do agronegócio. As exportações de soja em grãos alcançaram US$ 1,99 bilhão em dezembro de 2023, com alta de 66,2%.

Os embarques de soja em grãos para a China foram de US$ 1,2 bilhão. O país adquiriu 86,5% do volume total exportado pelo Brasil de soja em grãos no período.

O volume exportado de açúcar também foi recorde para os meses de dezembro atingindo de 3,85 milhões de toneladas, um aumento de 74,9%. O produto que se destacou nas vendas do período com a soma de US$ 2,04 bilhões, um aumento de 113,7%.

Assim como para a soja, a China permanece sendo o principal mercado importador do açúcar de cana em bruto brasileiro, com US$ 330,65 milhões, crescimento de 108,6% ante dezembro de 2022.

Outro produto com desempenho favorável em dezembro foi farelo de soja. As vendas externas de farelo de soja subiram de US$ 559 milhões em dezembro de 2022 para US$ 1,0 bilhão em 2023, alta de 79,4%.

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O aumento do valor se dá principalmente em função do incremento do volume exportado, que cresceu 75,1%. União Europeia, Irã e Indonésia foram os maiores importadores do produto brasileiro.

Perguntas Frequentes sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro em 2023

1. Quais foram os principais destaques nas exportações do agronegócio brasileiro em 2023?

As exportações do agronegócio brasileiro em 2023 atingiram um recorde de US$ 166,55 bilhões, impulsionadas principalmente pela quantidade embarcada de grãos, carnes, açúcar, sucos, frutas e couros, entre outros produtos.

2. Quais setores foram os maiores contribuintes para as vendas do agronegócio em 2023?

O complexo soja, o complexo sucroalcooleiro e os cereais, farinhas e preparações foram os setores exportadores que mais contribuíram nas vendas do agronegócio brasileiro em 2023. Juntos, eles representaram 82,9% das vendas do setor no ano.

3. Qual foi o desempenho das exportações brasileiras de soja em grãos em dezembro de 2023?

As exportações de soja em grãos atingiram um volume recorde em dezembro de 2023, com um aumento de 97,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O setor é o maior responsável pelo crescimento das vendas externas do agronegócio.

4. Quais países foram os maiores importadores dos produtos do agronegócio brasileiro em 2023?

A China se destacou como o principal mercado importador de produtos do agronegócio brasileiro, adquirindo grandes volumes de soja em grãos e açúcar. Outros importantes importadores incluem a União Europeia, o Irã e a Indonésia.

As exportações brasileiras do agronegócio bateram recorde em 2023, atingindo US$ 166,55 bilhões. A cifra foi 4,8% superior em comparação a 2022, o que representa um aumento de US$ 7,68 bilhões.

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o desempenho foi influenciado principalmente pela quantidade embarcada.

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Quais foram as exportações do agronegócio em julho, registrando um recorde de US$ 14,4 bilhões na balança comercial?

Noticias do Jornal do campo
Boa leitura!

As exportações brasileiras de produtos do agronegócio atingiram, em julho deste ano, o valor recorde de US$ 14,43 bilhões, um crescimento de 1,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Segundo análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), o aumento no volume das exportações foi responsável pelo aumento do desempenho da balança comercial, impulsionado principalmente pelo complexo soja, frango e suíno, celulose e algodão. Em geral, os preços médios de exportação dos produtos diminuíram.

A participação das exportações do agronegócio no total da balança comercial em julho foi de quase 50%.

China, Argentina, Argélia e México são alguns dos países em que as agroexportações tiveram aumento absoluto em exportações acima de US$ 100 milhões.

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O complexo soja é o principal setor exportador do agronegócio brasileiro, representando 42,2% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio (US$ 6,09 bilhões).

O valor da soja embarcada foi recorde para o mês de julho, com US$ 4,77 bilhões. O volume embarcado cresceu 29,2%, atingindo cerca de 9,7 milhões de toneladas.

A safra brasileira de soja em grãos está estimada, segundo levantamento da Conab, em 154,6 milhões de toneladas na safra 2022/2023 e explica o expressivo valor embarcado.

As vendas externas de farelo de soja cresceram 12,4%, superando a cifra de um bilhão de dólares (US$ 1,08 bilhão), valor recorde para o mês de julho. O volume embarcado também foi recorde no período, atingindo 2,2 milhões de toneladas (+12,6%).

Estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que o Brasil deve se tornar o maior fornecedor mundial de farelo de soja em 2023, ultrapassando a Argentina.

Três mercados foram responsáveis ​​pela aquisição de 73,4% do farelo de soja: União Europeia (US$ 458,83 milhões; +53,4%), Indonésia (US$ 178,88 milhões; +41,6%) e Tailândia (US$ 151,47 milhões; +3,6%).

Carne de porco

As exportações de carnes somaram US$ 1,99 bilhão (-15,7%), com expansão de 3,8% no volume embarcado e queda de 18,8% no preço médio de exportação da carne.

No entanto, a carne suína foi a única com expansão em volume (+7,5%) e preço (+3,7%), com vendas externas de US$ 245,55 milhões (+11,5%). O maior importador da carne suína brasileira é a China, com participação de 37,8%. As Filipinas, com registros de ocorrência de Peste Suína Africana (PSA) nas regiões produtoras, foram o segundo maior importador de carne suína in natura, com US$ 27,02 milhões adquiridos (+39,0%). Três mercados importaram mais de US$ 15 milhões: Vietnã (US$ 16,41 milhões; +71,9%); Chile (US$ 15,66 milhões; +107,5%); e Hong Kong (US$ 15,48 milhões; +15,3%).

Carne de frango

As vendas externas de carne de frango ficaram em US$ 845,59 milhões (-3,1%). Houve aumento de 7,8% no volume exportado. A China é o principal importador da carne de frango in natura brasileira, com compras de US$ 124,44 milhões (+16,9%).

Outros importadores foram: Emirados Árabes Unidos (US$ 98,58 milhões; +10,2%); Japão ($ 87,83 milhões; +4,6%); Arábia Saudita (US$ 78,19 milhões; -22,9%); União Européia (US$ 37,07 milhões; -8,8%); e Coreia do Sul ($ 33,08 milhões; -23,1%).

Celulose

A celulose foi o principal produto exportado pelo setor, com exportações recordes de US$ 816,54 milhões no mês (+20,2%). O volume exportado também foi recorde, com 1,79 milhão de toneladas (+6,0%). As exportações de produtos florestais ficaram em US$ 1,34 bilhão (-4,3%) em julho deste ano.

A China é o principal importador da celulose brasileira, com US$ 499,91 milhões (+82,8%). Esse valor representou 61,2% do valor total exportado pelo Brasil para o produto.

Outros mercados importadores de celulose: União Européia (US$ 98,40 milhões; -49,6% e participação de 12,1%) e Estados Unidos (US$ 88,65 milhões; +22,2% e participação de 10,9%).

Registro acumulado no ano (janeiro a julho)

Segundo analistas do SCRI, de janeiro a julho deste ano, as exportações do agronegócio chegaram a US$ 97,12 bilhões, um aumento de 3,9%. O crescimento das vendas de soja para os mercados chinês (+US$ 2,91 bilhões) e argentino (+US$ 1,62 bilhão) foi o que mais influenciou o resultado.

O agronegócio representou metade das exportações totais do Brasil nos primeiros sete meses do ano (50%).

As exportações brasileiras do agronegócio alcançaram um valor recorde de US$ 14,43 bilhões em julho de 2022, um aumento de 1,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, esse crescimento se deve ao aumento no volume das exportações, impulsionado principalmente pelo complexo soja, frango e suíno, celulose e algodão. Apesar disso, os preços médios de exportação dos produtos diminuíram. No total, as exportações do agronegócio representaram quase 50% do total da balança comercial em julho. China, Argentina, Argélia e México foram alguns dos países que apresentaram aumento absoluto nas exportações acima de US$ 100 milhões.

O complexo soja é o setor exportador mais importante do agronegócio brasileiro, sendo responsável por 42,2% do valor total exportado pelo país em produtos do agronegócio (US$ 6,09 bilhões). No mês de julho, as exportações de soja atingiram o valor recorde de US$ 4,77 bilhões, com um aumento de 29,2% no volume embarcado. Isso se deve à safra brasileira de soja em grãos, que está estimada em 154,6 milhões de toneladas na safra 2022/2023, de acordo com a Conab. Além disso, as vendas externas de farelo de soja também foram recorde, superando a marca de um bilhão de dólares (US$ 1,08 bilhão).

Em relação à carne de porco, as exportações totais de carnes atingiram US$ 1,99 bilhão, com um aumento de 3,8% no volume embarcado. No entanto, a carne suína foi a única com aumento tanto no volume (+7,5%) quanto no preço (+3,7%). A China é o maior importador da carne suína brasileira, com uma participação de 37,8%. Outros mercados importantes foram as Filipinas, Vietnã, Chile e Hong Kong.

No caso da carne de frango, as vendas externas ficaram em US$ 845,59 milhões, com um aumento de 7,8% no volume exportado. A China também é o principal importador da carne de frango in natura do Brasil. Outros importadores significativos incluem Emirados Árabes Unidos, Japão, Arábia Saudita, União Europeia e Coreia do Sul.

A celulose foi o principal produto exportado pelo setor, com exportações recordes de US$ 816,54 milhões no mês de julho, um aumento de 20,2% em relação ao ano anterior. A China é o principal importador da celulose brasileira, representando 61,2% do valor total exportado. Outros mercados importadores incluem a União Europeia e os Estados Unidos.

No acumulado do ano, de janeiro a julho, as exportações do agronegócio brasileiro chegaram a US$ 97,12 bilhões, um aumento de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento das vendas de soja para a China e a Argentina.

Conclusão:
As exportações do agronegócio brasileiro atingiram um valor recorde em julho de 2022, impulsionadas pelo aumento no volume de vendas dos principais produtos, como soja, carne suína, carne de frango e celulose. A China se destaca como o maior importador desses produtos, seguida de outros países como Argentina, Filipinas e Vietnã. O desempenho positivo do agronegócio contribuiu para o crescimento da balança comercial do país e reforçou a importância desse setor para a economia brasileira.

Perguntas e Respostas:

1. Quais foram os principais fatores que impulsionaram as exportações do agronegócio brasileiro em julho de 2022?
– O aumento no volume de exportações dos produtos do complexo soja, frango e suíno, celulose e algodão foram os principais fatores que impulsionaram as exportações do agronegócio brasileiro em julho de 2022.

2. Qual foi o setor exportador mais importante do agronegócio brasileiro em julho de 2022?
– O complexo soja foi o setor exportador mais importante do agronegócio brasileiro em julho de 2022, representando 42,2% do valor total exportado pelo Brasil.

3. Quais foram os principais mercados importadores da carne suína brasileira em julho de 2022?
– O maior mercado importador da carne suína brasileira em julho de 2022 foi a China, com uma participação de 37,8%. As Filipinas, Vietnã, Chile e Hong Kong também foram mercados importadores significativos.

4. Quais os principais mercados importadores da carne de frango brasileira em julho de 2022?
– A China foi o principal importador da carne de frango in natura brasileira em julho de 2022, seguida pelos Emirados Árabes Unidos, Japão, Arábia Saudita, União Europeia e Coreia do Sul.

5. Qual foi o país que mais importou celulose brasileira em julho de 2022?
– A China foi o país que mais importou celulose brasileira em julho de 2022, representando 61,2% do valor total exportado pelo Brasil para esse produto. A União Europeia e os Estados Unidos também foram mercados importadores importantes.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Fonte: Portal do Agronegócio

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