Plano de Recuperação para Produtores: Auxílio Imediato!

Recuperação da Cadeira Leiteira Gaúcha: Solidariedade e Esperança Pós-enchentes

A cadeira leiteira gaúcha enfrenta desafios enormes após as enchentes, com perdas significativas que afetam a produtividade e sustentabilidade do setor. Neste cenário desafiador, a solidariedade e a articulação entre diversos órgãos e entidades estão sendo fundamentais para ajudar os criadores de gado leiteiro a se reerguerem.

Ajuda Emergencial e Planos de Recuperação

Neste artigo, vamos explorar as ações de solidariedade, as medidas emergenciais de fornecimento de alimentos e as perspectivas de recuperação para a cadeia leiteira no Rio Grande do Sul após as enchentes. Vamos analisar como a mobilização da sociedade e o apoio governamental estão sendo essenciais para garantir a sobrevivência e a retomada da atividade dos produtores de leite na região afetada.

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Bacia leiteira do Vale do Taquari foi a mais afetada

As ações de recuperação da cadeia leiteira estão concentradas no Vale do Taquari, onde aconteceram as maiores perdas provocadas pelas enchentes. É nos municípios daquela região, por exemplo, que chega a ajuda imediata. Um exemplo de entrega foi acompanhado pela equipe da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), no início de junho.

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Proprietário de 13 vacas holandesas, o produtor rural Elemario Grunewaldt, 77 anos, morador da localidade de Vila Storck, em Forquetinha, no Vale do Taquari, recebeu a doação de feno. Por meio da articulação da Gadolando e com o apoio da secretaria, foram entregues três bolas de pré-secado, o que equivale a 1,8 mil quilos. O alimento serviria para alimentar os animais pelas semanas seguintes. Aquela não foi a única entrega. Ainda em meados de maio, Grunewaldt já havia recebido 20 fardos de feno. A família também planta milho e cria suínos.

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Seapi ajuda na logística das doações

A equipe da Seapi passou a integrar a força-tarefa para entrega de doações aos produtores rurais no dia 18 de maio. Já foram envolvidos cerca de 20 servidores. O governo do Estado oferece apoio logístico às doações articuladas pela Gadolando: recebe as doações, retira dos caminhões, armazena e entrega para os postos da Emater/RS-Ascar nos cerca de 60 municípios onde a Gadolando tem produtores afetados. As entregas de alimentos estão concentradas nas regiões mais afetadas, como os vales do Taquari, Rio Pardo e Caí.

Depois de doações, mais medidas são esperadas

De acordo com informações da associação Gadolando, a mobilização para doar alimentos ao gado leiteiro foi feita por criadores de estados como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e de regiões menos atingidas do Rio Grande do Sul, como o Norte gaúcho, que disponibilizaram feno e carregaram caminhões.

“Nessa enchente maior, teve muita gente interessada em doar, mas não sabia os caminhos”, diz Bruna Schiefelbein, da Gadolando, ao lembrar que na enchente do ano passado já havia sido organizada uma doação aos produtores rurais do RS, encabeçada por produtores do Paraná.

“O trabalho da Gadolando foi de levantar as doações e redirecionar para os centros de distribuições e algumas doações para municípios específicos para essas doações fossem distribuídas para os produtores que estivessem num nível emergencial, que não tem comida para os animais nos próximos dias ou semanas”, resume Bruna.

A Gadolando, com o apoio da Emater, sindicatos rurais, Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e prefeituras, organizou a chegada e a entrega aos produtores rurais mais afetados pela cheia.

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Conclusão: Estratégias em Andamento para Recuperação da Cadeira Leiteira Gaúcha

As ações emergenciais de apoio aos criadores de gado leiteiro têm sido fundamentais para amenizar os impactos causados pelas enchentes na região do Vale do Taquari. Com a corrente de solidariedade e a mobilização de entidades, como Gadolando e Senar, os produtores têm recebido doações essenciais para manter a alimentação do gado e iniciar a retomada da produção.

Agora, a expectativa é que, antes do final do ano, sejam apresentadas alternativas mais estruturadas para a recuperação do setor leiteiro, incluindo repor animais, recuperar equipamentos e revitalizar as propriedades afetadas. O trabalho em conjunto entre governo, associações e sindicatos é crucial para garantir a sustentabilidade das atividades leiteiras e o bem-estar dos produtores.

Medidas como o aumento do crédito presumido do PIS e Cofins, a operacionalização do Fundoleite e a projeção de ajuda pelo Codesul apontam para uma mobilização ampla e contínua em prol da reconstrução do setor. A solidariedade e a colaboração são elementos-chave para superar os desafios e fortalecer a cadeia leiteira gaúcha.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Análise da Situação da Cadeira Leiteira Gaúcha após as Enchentes

A cadeira leiteira gaúcha enfrenta desafios significativos após as enchentes, resultando em perdas abrangentes para os criadores de gado leiteiro. A recuperação está em andamento, com ações como ajuda emergencial e logística de doações sendo articuladas para auxiliar os produtores afetados.

FAQs – Perguntas Frequentes

1. Quais são as principais perdas enfrentadas pela cadeira leiteira gaúcha após as enchentes?

As perdas incluem a morte de animais, desperdício da matéria-prima, dificuldades logísticas e escassez de alimentação para o gado.

2. Quais medidas emergenciais estão sendo tomadas para ajudar os criadores de gado leiteiro?

O fornecimento de alimentação emergencial e a articulação de apoios como doações de feno estão sendo priorizados para auxiliar os produtores afetados.

3. Como a Secretaria da Agricultura está contribuindo para a recuperação da cadeia leiteira?

A Secretaria está envolvida na logística de doações, ajudando na distribuição de alimentos e materiais essenciais para os produtores afetados.

4. Quais são as projeções futuras para a recuperação do setor leiteiro no Rio Grande do Sul?

Espera-se que sejam apresentadas alternativas estruturadas de recuperação do setor antes do fim do ano, visando restabelecer a produtividade e a estrutura das propriedades afetadas.

5. Quais são as medidas adicionais que estão sendo consideradas para apoiar a cadeira leiteira gaúcha?

Ações como a mobilização do Sindilat e do Codesul, bem como mudanças na legislação e apoio financeiro, estão sendo estudadas para fortalecer a recuperação e sustentabilidade do setor leiteiro.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

A cadeira leiteira gaúcha terá um longo percurso para se restabelecer após as enchentes. O setor concentra perdas que vão desde a morte de animais, desperdício da matéria-prima, dificuldades logísticas e escassez de alimentação para o gado. A recuperação está ocorrendo por partes. Concomitante ao levantamento dos estragos, começou a ser articulada ajuda aos criadores de gado leiteiro.

Doação de feno
Foto: Emater/Divulgação



A corrente de solidariedade que ajudou moradores da cidade se repetiu no campo. O secretário-ajunto de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Márcio Madalena lembra de ações articuladas pela Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), como alguns dos exemplos de apoio que se iniciaram logo após a enchente.

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O fornecimento de alimentação está sendo a medida emergencial aos criadores de gado leiteiro. Mas Madalena reconhece que é preciso articular outras formas de recuperar as perdas para devolver o patamar de produtividade ao setor leiteiro. “Estamos em discussão interna dentro do governo para ações específicas para recuperação do setor de leite”, assinala.

Márcio Madalena
Foto: Divulgação



Madalena diz que, no momento, não se tem uma definição de como essa ajuda será estruturada. Mas garante que o foco será a parcela de produtores de leite que precisam tanto repor animais, quanto aqueles que tiveram perdas em maquinários, como ordenhadeiras e galpões, entre outros. “Temos discutido com o setor qual a melhor maneira de fazer esta recuperação da estrutura produtiva das propriedades”, completa.

A expectativa é de que antes do fim do ano sejam apresentadas alternativas para o setor leiteiro. No momento, cita Madalena, está se encerrando a ajuda imediata, de distribuição de alimentos ao gado por meio de doações. Além disso, já estão sendo trabalhadas questões para a recuperação de solo. Este ponto inclui não só a produção agrícola, como também o cultivo de pastagens para o gado leiteiro.

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Bacia leiteira do Vale do Taquari foi a mais afetada

As ações de recuperação da cadeia leiteira estão concentradas no Vale do Taquari, onde aconteceram as maiores perdas provocadas pelas enchentes. É nos municípios daquela região, por exemplo, que chega a ajuda imediata. Um exemplo de entrega foi acompanhado pela equipe da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), no início de junho.

Produtor rural de Forquetinha
Foto: Seapi/divulgação



Proprietário de 13 vacas holandesas, o produtor rural Elemario Grunewaldt, 77 anos, morador da localidade de Vila Storck, em Forquetinha, no Vale do Taquari, recebeu a doação de feno. Por meio da articulação da Gadolando e com o apoio da secretaria, foram entregues três bolas de pré-secado, o que equivale a 1,8 mil quilos. O alimento serviria para alimentar os animais pelas semanas seguintes. Aquela não foi a única entrega. Ainda em meados de maio, Grunewaldt já havia recebido 20 fardos de feno. A família também planta milho e cria suínos.

Prejuízos na suinocultura podem chegar a R$ 45 milhões no RS

A força da água que subiu pelo Arroio Forquetinha levou embora uma carroça cheia de milho e toda a pastagem. A família também perdeu uma ordenhadeira e um resfriador de leite. Em consequência disso, duas vacas morreram, porque ficaram sem ordenha, adoeceram e não resistiram.

Seapi ajuda na logística das doações

A equipe da Seapi passou a integrar a força-tarefa para entrega de doações aos produtores rurais no dia 18 de maio. Já foram envolvidos cerca de 20 servidores. O governo do Estado oferece apoio logístico às doações articuladas pela Gadolando: recebe as doações, retira dos caminhões, armazena e entrega para os postos da Emater/RS-Ascar nos cerca de 60 municípios onde a Gadolando tem produtores afetados. As entregas de alimentos estão concentradas nas regiões mais afetadas, como os vales do Taquari, Rio Pardo e Caí.

Depois de doações, mais medidas são esperadas

De acordo com informações da associação Gadolando, a mobilização para doar alimentos ao gado leiteiro foi feita por criadores de estados como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e de regiões menos atingidas do Rio Grande do Sul, como o Norte gaúcho, que disponibilizaram feno e carregaram caminhões.

“Nessa enchente maior, teve muita gente interessada em doar, mas não sabia os caminhos”, diz Bruna Schiefelbein, da Gadolando, ao lembrar que na enchente do ano passado já havia sido organizada uma doação aos produtores rurais do RS, encabeçada por produtores do Paraná.

“O trabalho da Gadolando foi de levantar as doações e redirecionar para os centros de distribuições e algumas doações para municípios específicos para essas doações fossem distribuídas para os produtores que estivessem num nível emergencial, que não tem comida para os animais nos próximos dias ou semanas”, resume Bruna.

A Gadolando, com o apoio da Emater, sindicatos rurais, Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e prefeituras, organizou a chegada e a entrega aos produtores rurais mais afetados pela cheia.

Entrega de alimentos para produtores de leite do RS
Foto: Emater/Divulgação



O presidente da Gadolando, Marcos Tang, ressalta que a ajuda imediata aos produtores de leite foi fundamental no momento mais crítico da enchente, mas pondera que é preciso planejar ações para recuperar as propriedades. Tang salienta que medidas de governo são necessárias para que os produtores de leite possam se manter na atividade. “Precisamos replantar, recuperar o solo, precisamos novamente produzir os nossos alimentos, pois esse problema não é só por alguns dias ou algumas semanas. Essa recuperação vai longe e o produtor precisa de ajuda”, observa o dirigente, conforme nota divulgada pela Gadolando.

Sindicato das indústrias leiteiras já encaminhou sugestões ao governo RS

As perdas mais significativas para a indústria do setor lácteo no Rio Grande do Sul ocorreram entre o final de abril e o início de maio. Nesse período da enchente, não possível coletar leite nas propriedades rurais, por conta da destruição provocada pela cheia. Mas, paulatinamente, foi se restabelecendo a coleta à medida que as estradas e pontes começaram a ser reconstruídas.

Darlan Palharini
Foto: Divulgação



No entanto, outras medidas para ajudar o setor leiteiro foram encabeçadas pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). Conforme o diretor-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, encaminhou o pedido para aumento do crédito presumido do PIS e Cofins. “Já saiu a portaria do Ministério da Agricultura, faltando a Medida Provisória liberação de recurso financeiro, para ter dotação orçamentária”, pontua.

Além disso, Palharini diz que foi encaminhada uma alteração junto ao Fundoleite para operacionalizar o valor deste Fundo para a recuperação de propriedades de produtores de leite. “Esse seria o melhor dos mundos para que a gente pudesse atender esses produtores”, analisa Palharini. O dirigente do Sindilat aguarda para esta semana uma reunião com o governo do Estado para tratar de questões relativas à alteração da lei para operacionalizar o Fundo.

Codesul projeta ajuda ao RS

Secretários de Agricultura e representantes que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) debateram alternativas para o setor agrário gaúcho, após as cheias. A reunião ocorreu no último dia 19 e teve o objetivo de avaliar alternativas, dentro do que é possível contribuir para a reconstrução da área rural do RS. A expectativa é elaborar um plano de ação em conjunto. Entre as necessidades estão doação de alimentação animal, sementes de milho, insumos para a recuperação da fertilidade do solo, além de equipamentos e maquinários que possam atender as demandas dos setores produtivos e dos produtores da porteira para dentro.

Outras medidas adotadas para o setor leiteiro

No início de maio, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a Portaria nº 1.108/24 que autoriza, temporariamente, a implementação de medidas excepcionais que simplificam as regras a serem cumpridas pelos estabelecimentos produtores de leite e derivados registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF) na região. Com duração de 30 dias, a medida teve como objetivo facilitar o escoamento da produção e evitar a escassez do produto.

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Reuters: Pela primeira vez, o horário de votação de Brasília será aplicado até mesmo ao…

(Reuters) – O primeiro turno das eleições gerais acontecerá neste domingo, com 156,4 milhões de eleitores em todo o Brasil escolhendo deputados estaduais ou distritais, deputados federais, senadores, governadores e o presidente da República.

Veja abaixo o passo a passo do dia da votação, desde a votação na urna eletrônica até a totalização dos resultados e anúncio dos vencedores, incluindo notícias como votação em todo o país ao mesmo tempo, independente do fuso horário.

ATIVAÇÃO DAS CAIXAS

As urnas eletrônicas são ligadas às 7h, horário de Brasília, em cada uma das 496.512 assembleias de voto espalhadas pelos 5.570 municípios do país. O equipamento não possui conexão com a internet e é conectado apenas na tomada, contando também com uma bateria com autonomia de 10 horas em caso de falta de energia.

Uma vez vinculada a urna, o presidente da assembleia de voto imprime uma primeira urna conhecida como zerésima, na presença dos fiscais dos partidos políticos. Este boletim serve para comprovar que não há voto registrado na urna antes do início da votação.

Este documento é assinado pelo presidente e primeiro secretário da assembleia de voto, bem como pelos fiscais dos partidos.

INÍCIO DA VOTAÇÃO

As urnas abrem aos eleitores às 8h (horário de Brasília). Para a eleição deste ano, a Justiça Eleitoral decidiu unificar as agendas levando em conta a de Brasília. Assim, as localidades que possuem outro fuso horário seguirão o horário da capital. Por exemplo, as assembleias de voto no Acre abrirão às 6h, horário local, e fecharão às 15h, também horário local. Em Fernando de Noronha, a votação acontecerá das 9h às 18h, horário local.

Cada eleitor vai à assembleia de voto e a maioria que já fez o recenseamento biométrico, 118,1 milhões de eleitores, vai colocar as suas impressões digitais numa máquina para ser identificada. Para quem não possui biometria cadastrada, é necessário trazer documento oficial com foto ou o aplicativo e-Título baixado no celular, desde que tenha a foto do eleitor.

Uma vez identificado, o eleitor vai até a urna para inserir os números de seus candidatos. A ordem de votação é a seguinte: deputado federal (com quatro dígitos), deputado estadual ou distrital (com cinco dígitos), senador (com três dígitos), governador (com dois dígitos) e presidente (com dois dígitos).

Ao digitar o número, aparecerá a foto e o nome do candidato e, se estiverem corretos, o eleitor deverá confirmar pressionando a tecla verde na urna, repetindo o processo para cada um dos cargos até a finalização da votação. Para os cargos de deputado federal, estadual ou distrital é possível votar em legenda.

Concluída a votação, o eleitor assina o livro de votação e recebe seu recibo da mesa de seção.

É proibido levar o celular à cabine de votação, para evitar que o eleitor filme seu voto, o que violaria o sigilo e poderia servir de prova para a venda de votos.

O TSE também determinou a proibição de porte de arma de fogo em um raio de 100 metros das assembleias de voto e demais locais de votação no dia da eleição, nas 48 horas anteriores e nas 24 horas posteriores.

FIM DA VOTAÇÃO

A votação termina no Brasil às 17:00 (horário de Brasília) em todas as assembleias de voto. Se ainda houver eleitores na fila, eles receberão uma senha para votar. Após o voto do último eleitor, o presidente da seção imprime, na frente dos fiscais do partido, a urna em pelo menos cinco vias. O documento traz o resultado da seção eleitoral com o número de votos que cada candidato recebeu ali.

Cópias das urnas (BUs) são entregues aos fiscais dos partidos e o documento também é afixado na porta da assembleia de voto. A BU possui um QR code que pode ser capturado por qualquer pessoa e os dados armazenados em mídia digital.

A partir da eleição deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral disponibilizará as BUs em seu site assim que as receber. Até a eleição municipal de 2020, as BUs eram publicadas no site do TSE três dias após a eleição.

ENVIO DE DADOS

Uma vez impressa a BU, a mídia da urna, uma espécie de pendrive com os dados da votação, é levada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) local ou às centrais de transmissão de onde os dados serão encaminhados ao TRE. A partir daí, esses dados são transmitidos por meio de rede própria criptografada criada para esse fim pela própria Justiça Eleitoral para totalização no TSE.

A partir de então, o tribunal passa a publicar as conclusões em tempo real em seu site também às 17h (horário de Brasília). A apuração dos votos é feita automaticamente em uma sala de livre acesso ao público na sede do TSE em Brasília.

A expectativa da Justiça Eleitoral é que os resultados sejam divulgados cerca de cinco horas após o início da totalização.

Os resultados serão anunciados oficialmente em Brasília pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

TESTE DE INTEGRIDADE

Simultaneamente à votação, será realizado o chamado teste de integridade das urnas. Este ano, o número de pesquisas a serem testadas passou de cerca de 100 para 640. Além disso, parte desse total – entre 32 e 64 pesquisas – fará parte de um projeto piloto em que será utilizada a biometria dos eleitores. parte do teste.

As urnas utilizadas neste teste são sorteadas após todos os equipamentos estarem prontos para distribuição às assembleias de voto. Na prova, os votos fictícios lançados em cédulas de papel são inseridos em uma urna eletrônica que não será utilizada na eleição, apenas na prova. O objetivo é, ao final da votação, às 17h, verificar se os votos em papel coincidem com os da urna do equipamento.

No projeto piloto, com a biometria, o procedimento será o mesmo, com a única diferença de que, após a votação, o eleitor que votar em um local onde a prova acontece será convidado a fornecer sua biometria para liberação da urna para o voto. na cédula é digitado. Os eleitores que não desejam fornecer dados biométricos não são obrigados a fazê-lo.

A inclusão da biometria no teste de integridade das urnas foi uma recomendação de técnicos das Forças Armadas, convidados pelo TSE para compor a Comissão de Transparência Eleitoral. Os militares argumentaram que haveria a possibilidade de inclusão de elementos maliciosos no sistema das urnas que só seriam acionados por meio de biometria.

A iniciativa inicialmente encontrou resistência do TSE durante a presidência do ministro Edson Fachin, mas após assumir o comando da corte, Moraes chegou a um consenso com os militares e a corte aprovou em setembro uma resolução que prevê um projeto piloto com biometria na integridade entre 5% e 10% das urnas que lhe serão submetidas.

(Reportagem de Eduardo Simões)



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Moagem de cana-de-açúcar na 2ª quinzena de agosto avança 1,79% em relação ao…

A moagem de cana-de-açúcar na segunda quinzena de agosto na região Centro-Sul atingiu 44,03 milhões de toneladas, registrando um aumento de 1,79% em relação ao montante registrado no mesmo período do ano passado, quando foram processadas 43, 25 milhões de toneladas. Na safra acumulada, a moagem totalizou 366,29 milhões de toneladas ante 393,47 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2021 – queda de 6,91%.

O diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, comenta que “ao contrário do que se observou na primeira quinzena de agosto, o clima mais seco na segunda quinzena do mês permitiu o avanço da safra que, somado à maior produtividade agrícola, ocasionou um aumento na matéria-prima processada no período. Em particular, a maior recuperação ocorreu em São Paulo, principal estado produtor da região Centro-Sul, com aumento de 2,61% na moagem”.

Até 1º de setembro, 256 unidades estavam em operação no Centro-Sul, ante 259 na safra 2021/2022. Na segunda quinzena de agosto, 2 unidades de produção finalizam a moagem de cana do ciclo atual.

A qualidade da matéria-prima colhida na segunda quinzena de agosto, medida em kg de ATR por tonelada de cana processada, caiu 0,33% em relação ao mesmo período do último ciclo agrícola, registrando 154,46 kg de ATR por tonelada colhida. No acumulado da safra, a queda é de 1,65% com o indicador marcando 138,01 kg de ATR por tonelada.

Produção de açúcar e etanol

A produção de açúcar na segunda quinzena de agosto totalizou 3,14 milhões de toneladas (+5,77%). No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a produção do adoçante totaliza 21,77 milhões de toneladas, ante 24,33 milhões de toneladas no ciclo anterior (-10,54%).

Na segunda quinzena de agosto, foram fabricados 2,25 bilhões de litros (-1,23%) de etanol. Do volume total produzido, o hidratado atingiu 1,30 bilhão de litros (-1,52%), enquanto a produção de etanol anidro somou 947,29 milhões de litros (-0,83%). No acumulado do atual ciclo agrícola, a produção de álcool atingiu 17,94 bilhões de litros (-4,29%), sendo 10,97 bilhões de etanol hidratado (-5,28%) e 6,97 bilhões de anidro (-2,71%).

Do total de biocombustíveis fabricados, a produção de milho na segunda quinzena de agosto registrou 197,44 milhões de litros, contra 178,43 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2021/2022 – um aumento de 10,70%. No acumulado desde o início da safra, a produção atingiu 1,69 bilhão de litros – um avanço de 26,32% em relação ao mesmo período do ano passado.

Rodrigues destaca que “a mudança do mix de produção para o açúcar em quase 2 pontos percentuais em relação à safra anterior pode dar a falsa impressão de mudança no comportamento das unidades produtivas. Na verdade, esse aumento se deve à menor participação das usinas autônomas na moagem, que passou de 16,04% no ciclo passado para 14,74% na safra 2022/2023. Não há alteração significativa no mix de produção das unidades com produção de açúcar. No entanto, é devido ao efeito assimétrico de recuperação da moagem entre as empresas e, consequentemente, à menor representatividade daquelas que produzem exclusivamente etanol, que há uma redução no mix dessa magnitude”.

Vendas de etanol

Em agosto, as unidades produtoras do Centro-Sul venderam 2,69 bilhões de litros de etanol, o que representa um aumento de 7,51% em relação ao mesmo período da safra 2021/2022.

No mercado interno, o volume de etanol hidratado comercializado foi de 1,38 bilhão de litros, o que significa queda de 6,22% em relação ao mesmo período da safra anterior. As vendas internas de etanol anidro, por sua vez, seguem em sentido contrário, totalizando 1,08 bilhão de litros no mês, registrando um crescimento de 20,50%. No acumulado da safra, foram comercializados internamente 6,89 bilhões de litros de etanol hidratado (-6,72%) e 4,43 bilhões de litros de etanol anidro (+5,68%).

O executivo da Unica explica que “as fortes produções do mês de agosto se materializam graças à maior demanda por etanol usado como aditivo na gasolina. Além do consumo do produto nos estados da região Centro-Sul, as operações de cabotagem para a região Nordeste, que iniciou recentemente sua moagem, contribuíram para o aumento das vendas nas unidades produtivas. Esse movimento deve ser freado à medida que o processamento de cana-de-açúcar na região se intensificar nas próximas quinzenas”.

Desde o início da safra 2022/2023, as unidades de produção venderam 12,20 bilhões de litros de etanol, o que representa uma queda de 0,87% em relação ao mesmo período da safra anterior. Desse volume, as vendas de etanol hidratado totalizaram 7,21 bilhões de litros (-7,89%); anidro, 4,99 bilhões de litros (+11,39%).

Mercado Cbios

Dados da B3 mostram que, até 9 de setembro, foram emitidos 20,81 milhões de CBios em 2022. Em relação ao volume negociado e posse de créditos, até a referida data, a parte obrigada do programa RenovaBio já adquiriu cerca de 26 milhões de créditos de descarbonização[1]. Esse volume representa 71% da meta total de aquisições para o ano corrente.

[1] Esse valor considera o estoque de passagem do obrigado mais os créditos adquiridos, sejam ativos ou aposentados.



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Fazenda Modelo: A verdadeira referência em criação de boiada jovem no TO?

Sumário

1. Introdução

2. A fazenda Modelo

2.1. Localização

2.2. Resultados notáveis

3. O potencial pecuário do Tocantins

3.1. Crescimento do rebanho

3.2. Principais regiões produtoras

4. Conclusão

Introdução

Hoje, nossa jornada nos leva ao Tocantins, onde a excelência na produção de carne é uma realidade que se perpetua. O exemplo foi de um lote de bovinos de quase 19 arrobas. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Quem nos apresenta esse relato inspirador é o originador Idamar Toledo, da unidade da Friboi em Araguaína (TO), que nos revela uma história surpreendente do pecuarista Danilo Ferreira Lins, da fazenda Modelo, localizada no município de Arapoema (TO).

A fazenda Modelo, como o próprio nome sugere, está à altura de seu título, demonstrando excelência na terminação de boiada jovem e vigorosa. Com 108 cabeças confinadas, a maioria delas com idade de 0 e 2 dentes, a fazenda obteve resultados notáveis.

A fazenda Modelo

2.1. Localização

A fazenda Modelo está localizada no município de Arapoema, no estado do Tocantins.

2.2. Resultados notáveis

O peso médio dos animais da fazenda Modelo atingiu 278 quilos, o equivalente a 18,5 arrobas. Essa conquista reflete o esforço e o comprometimento da fazenda em produzir carne de qualidade excepcional.

O potencial pecuário do Tocantins

3.1. Crescimento do rebanho

O rebanho do Tocantins está em ascensão, crescendo 6% e atingindo um recorde de 10,7 milhões de cabeças, demonstrando o potencial pecuário do estado.

3.2. Principais regiões produtoras

Os maiores rebanhos do Tocantins se encontram em Araguaçu, com 400 mil cabeças, Formoso do Araguaia em segundo lugar, com 311 mil, e Araguaína em terceiro, com 275 mil cabeças, conforme os dados do IBGE.

Conclusão

Essa história de sucesso nos lembra que o Tocantins é uma força crescente na produção de carne, com fazendas como a Modelo e líderes como Idamar Toledo e Danilo Ferreira Lins que fazem jus ao nome e à reputação da região. Com o comprometimento de todos, a pecuária do Tocantins segue trilhando um caminho de prosperidade e conquistas.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Giro Araguaina TO 19.10.2023

Hoje, nossa jornada nos leva ao Tocantins, onde a excelência na produção de carne é uma realidade que se perpetua. O exemplo foi de um lote de bovinos de quase 19 arrobas. Assista ao vídeo abaixo e confira.

FAZENDA MODELO FAZ JUS AO NOME E TERMINA BOIADA JOVEM DE QUASE 19@ NO TO

Quem nos apresenta esse relato inspirador é o originador Idamar Toledo, da unidade da Friboi em Araguaína (TO), que nos revela uma história surpreendente do pecuarista Danilo Ferreira Lins, da fazenda Modelo, localizada no município de Arapoema (TO).

A fazenda Modelo, como o próprio nome sugere, está à altura de seu título, demonstrando excelência na terminação de boiada jovem e vigorosa. Com 108 cabeças confinadas, a maioria delas com idade de 0 e 2 dentes, a fazenda obteve resultados notáveis.

O peso médio desses animais impressionou a todos, atingindo 278 quilos, o equivalente a 18,5 arrobas. Essa conquista reflete o esforço e o comprometimento da fazenda Modelo em produzir carne de qualidade excepcional.

Além disso, é notável que o rebanho do Tocantins está em ascensão, crescendo 6% e atingindo um recorde de 10,7 milhões de cabeças, demonstrando o potencial pecuário do estado. Os maiores rebanhos se encontram em Araguaçu, com 400 mil cabeças, Formoso do Araguaia em segundo lugar, com 311 mil, e Araguaína em terceiro, com 275 mil cabeças, conforme os dados do IBGE.

Essa história de sucesso nos lembra que o Tocantins é uma força crescente na produção de carne, com fazendas como a Modelo e líderes como Idamar Toledo e Danilo Ferreira Lins que fazem jus ao nome e à reputação da região. Com o comprometimento de todos, a pecuária do Tocantins segue trilhando um caminho de prosperidade e conquistas.

Jornada ao Tocantins: A excelência na produção de carne

Giro Araguaina TO 19.10.2023

Hoje, embarcaremos em uma jornada ao estado do Tocantins, onde a produção de carne é uma realidade que se destaca pela sua excelência. Uma prova disso é um lote de bovinos de quase 19 arrobas que nos surpreendeu. Assista ao vídeo abaixo para acompanhar essa história impressionante.

A fazenda Modelo e sua trajetória inspiradora

Nosso relato inspirador é apresentado por Idamar Toledo, originador da unidade da Friboi em Araguaína (TO), que nos traz a história surpreendente do pecuarista Danilo Ferreira Lins, da fazenda Modelo, localizada no município de Arapoema (TO).

Conhecida pelo seu nome, a fazenda Modelo é uma referência na terminação de boiada jovem e vigorosa. Com 108 cabeças confinadas, a maioria delas com idade entre 0 e 2 dentes, alcançaram resultados notáveis.

O peso médio impressionante

Um dos destaques dessa fazenda é o peso médio dos animais, que impressiona a todos. Eles atingiram a marca de 278 quilos, o equivalente a 18,5 arrobas. Essa conquista reflete o esforço e o comprometimento da fazenda Modelo em produzir carne de qualidade excepcional.

O potencial pecuário do Tocantins em evidência

A história dessa fazenda nos leva a refletir sobre o potencial pecuário do estado do Tocantins, que está em constante crescimento. O rebanho do estado cresceu 6%, alcançando um recorde de 10,7 milhões de cabeças. Dados do IBGE revelam que os maiores rebanhos estão em Araguaçu, com 400 mil cabeças, Formoso do Araguaia em segundo lugar, com 311 mil, e Araguaína em terceiro, com 275 mil cabeças.

O comprometimento de líderes e fazendas como a Modelo

Essa história de sucesso nos mostra que o Tocantins é uma força crescente na produção de carne. Graças a líderes como Idamar Toledo e pecuaristas como Danilo Ferreira Lins, a região justifica seu nome e reputação. Com o comprometimento de todos, a pecuária do Tocantins continua trilhando um caminho de prosperidade e conquistas.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

A história da fazenda Modelo no Tocantins é um exemplo inspirador de excelência na produção de carne. Com animais de peso médio impressionante e um rebanho em constante crescimento, o estado mostra seu potencial pecuário. Líderes como Idamar Toledo e Danilo Ferreira Lins são fundamentais para o desenvolvimento da região, que continua a trilhar um caminho de sucesso e conquistas na pecuária.

Perguntas e Respostas

1. Qual é a cidade onde está localizada a fazenda Modelo?

A fazenda Modelo está localizada no município de Arapoema, no Tocantins.

2. Qual é o peso médio dos animais na fazenda?

O peso médio dos animais na fazenda Modelo atingiu 278 quilos, o equivalente a 18,5 arrobas.

3. Qual o tamanho do rebanho do Tocantins?

O rebanho do Tocantins atingiu um recorde de 10,7 milhões de cabeças, um crescimento de 6%.

4. Quais são as cidades com os maiores rebanhos no Tocantins?

As cidades com os maiores rebanhos no Tocantins são Araguaçu, com 400 mil cabeças, Formoso do Araguaia em segundo lugar, com 311 mil, e Araguaína em terceiro, com 275 mil cabeças.

5. Quais são os líderes destacados na produção de carne no Tocantins?

Idamar Toledo e Danilo Ferreira Lins são líderes destacados na produção de carne no Tocantins.

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Quanto dinheiro a olericultura gerou ao Paraná em 2022 e qual é o seu impacto social?

Noticias do Jornal do campo
Boa leitura!

O tema é abordado no Boletim de Conjuntura Agrícola da semana de 4 a 10 de agosto. O documento é elaborado por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab).

Os números preliminares do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária paranaense apontam para um montante de R$ 191,2 bilhões gerados no campo em 2022. A maior parte vem da produção de grãos, cereais e proteínas animais.

A horticultura participa com 3,5%, tendo gerado R$ 6,8 bilhões em VBP, a partir de 50 espécies cultivadas no Estado. Apesar da extensa gama de produtos, batata, tomate e mandioca para consumo humano respondem por 43,5% da área cultivada, 49,6% do volume produzido e 48,4% da renda bruta gerada.

“Mesmo com uma participação ainda pequena na economia rural do Estado, a horticultura tem importância singular nas regiões e municípios onde atua, gerando empregos e renda tanto no campo quanto nas cidades nos mais diversos elos das cadeias produtivas ”, analisa o engenheiro agrônomo do Deral Paulo Andrade.

MANDIOCA

O Paraná aumentou a área plantada com mandioca em 7% em relação a 2022, passando de 126 mil para 136 mil hectares. A produção estimada é de 3,3 milhões de toneladas, 11% superior aos 2,9 milhões de toneladas do ano passado. O crescimento tem muito a ver com os bons preços alcançados pelos agricultores.

Ainda que a produção consolide o Estado na segunda posição nacional, atrás apenas do Pará, a safra não é suficiente para atender a demanda industrial, que é abastecida com matéria-prima de outras regiões, como Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

MILHO E TRIGO

O clima seco possibilitou o avanço da colheita do milho, atingindo 28% da área de 2,4 milhões de hectares, ante 17% na semana anterior. Das lavouras não colhidas, 13% estão na fase de enchimento de grãos, que deve se beneficiar das chuvas que começaram na terça-feira (08).

Menos de 1% da área estimada de 1,4 milhão de hectares de trigo foi colhida, o que coloca as lavouras em risco com o clima. A ausência de geadas generalizadas até agora é um fator positivo. mas o inverno atípico, com temperaturas acima da média, pode afetar a produtividade.

CRIAÇÃO DE CARNE E DE FRANGO

Apesar da queda nas exportações em julho em relação ao mês anterior, as vendas de carne bovina brasileira para outros países seguem em alta. No primeiro semestre de 2023, foram exportadas 1,1 milhão de toneladas. A China recebeu 50% desse volume.

O Boletim de Conjuntura também reproduz dados da AgroStat Brasil sobre as exportações de frango no primeiro semestre de 2023. Em receita, houve crescimento de 10,2%, passando de US$ 4,6 bilhões em 2022 para US$ 5 bilhões. Em volume, passou de 2,3 milhões de toneladas para 2,5 milhões de toneladas (9,5%). AgroStat é uma plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que reúne informações sobre o comércio exterior do agronegócio brasileiro.

A olericultura é uma atividade agrícola de extrema importância para o estado do Paraná, gerando uma significativa renda para a região. De acordo com o Boletim de Conjuntura Agrícola da semana de 4 a 10 de agosto, o valor bruto da produção da agropecuária no estado alcançou a marca de R$ 191,2 bilhões em 2022. Dentre as diversas culturas cultivadas, destaca-se a horticultura, que contribui com 3,5% desse valor, totalizando R$ 6,8 bilhões. Mesmo representando uma parcela menor na economia rural, a olericultura desempenha um papel singular nas regiões onde é praticada, gerando empregos e renda tanto no campo quanto nas cidades.

O destaque maior na olericultura paranaense são as culturas da batata, tomate e mandioca para consumo humano, que correspondem a 43,5% da área cultivada, 49,6% do volume produzido e 48,4% da renda bruta gerada. Essas culturas possuem grande demanda no mercado e são essenciais na alimentação da população.

No caso da mandioca, houve um aumento de 7% na área plantada em relação a 2022, alcançando 136 mil hectares. A produção estimada é de 3,3 milhões de toneladas, um crescimento de 11% em relação ao ano anterior. Esse aumento está relacionado aos bons preços alcançados pelos agricultores, porém, mesmo com esses números expressivos, ainda é necessário importar matéria-prima de outras regiões para suprir a demanda industrial.

Já o milho e o trigo, que também são importantes culturas no estado, estão em momentos distintos. A colheita do milho vem avançando, com 28% da área colhida, aproveitando o clima seco. Enquanto isso, o trigo ainda não foi colhido, colocando as lavouras em risco devido ao clima atípico do inverno, com temperaturas acima da média.

No setor de criação de carne bovina e de frango, mesmo com a queda nas exportações em julho, as vendas de carne bovina brasileira para outros países continuam em alta. No primeiro semestre de 2023, foram exportadas 1,1 milhão de toneladas, sendo que a China foi responsável por receber 50% desse volume. Já as exportações de frango cresceram tanto em receita quanto em volume, alcançando US$ 5 bilhões e 2,5 milhões de toneladas, respectivamente.

Conclusão:
A olericultura exerce um papel fundamental na economia rural do Paraná, gerando renda e empregos nas regiões onde é praticada. As culturas de batata, tomate e mandioca são as mais importantes, tanto em termos de área cultivada, volume produzido quanto renda bruta gerada. Além disso, o estado continua se destacando nas exportações de carne bovina e de frango, mostrando a importância do setor agropecuário na balança comercial brasileira.

Perguntas e Respostas:

1. Qual é a participação da olericultura na renda gerada pelo campo no Paraná?
R: A olericultura participa com 3,5% da renda gerada pelo setor agropecuário no estado.

2. Quais são as principais culturas da olericultura paranaense?
R: As principais culturas da olericultura paranaense são batata, tomate e mandioca para consumo humano.

3. Qual foi o aumento na área plantada com mandioca em relação a 2022?
R: Houve um aumento de 7% na área plantada com mandioca em relação a 2022.

4. Por que ainda é necessário importar matéria-prima de outras regiões para suprir a demanda industrial de mandioca no Paraná?
R: Apesar do aumento na produção de mandioca, a safra ainda não é suficiente para atender a demanda industrial, tornando necessário importar matéria-prima de outras regiões.

5. Quais são os principais destinos das exportações de carne bovina brasileira?
R: A China é responsável por receber 50% das exportações de carne bovina brasileira.
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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Fonte: Portal do Agronegócio

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