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Surpreendente crescimento nas exportações de carnes!

Exportações de carne em Santa Catarina têm alta no primeiro bimestre de 2024

A indústria de proteína animal em Santa Catarina tem apresentado um crescimento significativo nas exportações de carne no primeiro bimestre de 2024. No entanto, mesmo com a expansão da quantidade exportada, as receitas geradas tiveram uma queda em relação ao mesmo período do ano anterior.

Razões do crescimento nas exportações

De acordo com análises do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), o aumento nas exportações se deve, principalmente, ao crescimento dos embarques para os principais países compradores de carne de frango e suína. Essa tendência positiva contrasta com o desempenho específico das exportações para a China, que registrou uma queda expressiva nas aquisições de carne de frango e suína.

Desafios e oportunidades no mercado internacional

A queda nas exportações para a China, motivada por fatores como a expansão da pecuária no país asiático e mudanças na política de taxação, destaca a importância de diversificar os mercados de destino da carne catarinense. Apesar dos desafios, o estado apresenta oportunidades em outros países, como Japão, Países Baixos e Emirados Árabes Unidos, que ampliaram suas compras de carne de frango e suína catarinense.

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Desenvolvimento

Uma das poucas exceções foi a China, que registrou queda expressiva nas aquisições de carne de frango (-31,1% em quantidade e -47,7% em receitas) e de carne suína (-40% em quantidade e -53,4% em receitas), na comparação do primeiro bimestre de 2024 com o mesmo período de 2023.

Alguns fatores podem ter influenciado esse decréscimo nos embarques para a China. “O primeiro deles é a expansão da pecuária no país asiático que, até o final de 2023, vinha aumentando a produção interna de carne. O segundo fator é o fim da tarifa extra que a China vinha cobrando da carne de frango brasileira desde 2019. “Como o governo chinês já sinalizava mudanças na taxação, é possível que muitos importadores tenham postergado suas aquisições”, comenta o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl.

Entretanto, mesmo com a redução, a China se mantém como principal destino das exportações catarinenses de carne suína, embora com uma participação menor no faturamento. No primeiro bimestre de 2024, 23% das receitas dos embarques do Estado foram geradas com as vendas para a China. No primeiro bimestre de 2023, essa participação era de 51,8%. O país também ficou em quinto no ranking dos principais destinos das exportações catarinenses de carne de frango.

Já a redução no faturamento com a exportação de carne, nos primeiros dois meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023, deve-se, principalmente, à redução do preço da carne de frango no mercado internacional. Giehl explica que o valor médio da carne de frango in natura exportada por Santa Catarina em janeiro deste ano foi 13,2% menor do que o registrado no mesmo mês de 2023.

Desempenho das exportações em fevereiro

Santa Catarina exportou 92,3 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em fevereiro de 2024, ou seja, uma alta de 1,8% em relação aos embarques do mês anterior e de 16,5% na comparação com os de fevereiro de 2023. As receitas, por sua vez, foram de US$ 175,2 milhões, crescimento de 5,1% em relação aos embarques do mês anterior e de 2,3% na comparação com as de fevereiro de 2023. O Estado foi responsável por 25% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos dois primeiros meses de 2024.

Com exceção da China, quase todos os principais compradores da carne de frango catarinense ampliaram a quantidade embarcada no primeiro bimestre, em comparação com os dois primeiros meses de 2023. Os embarques para o Japão cresceram 36,8%, para os Países Baixos 22,2% e para os Emirados Árabes Unidos 17,9%.

A quantidade de carne suína exportada por Santa Catarina em fevereiro chegou a 53,5 mil toneladas (in natura, industrializada e miúdos), queda de 1,2% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 25,4% na comparação com os de fevereiro de 2023. As receitas de fevereiro foram de US$ 119,4 milhões, crescimento de 2,3% na comparação com as do mês anterior e de 16,6% em relação às de fevereiro de 2023.

Principais destinos

Quase todos os principais destinos ampliaram suas aquisições em relação ao primeiro bimestre de 2023, destacando-se: Filipinas (altas de 176,2% em quantidade e de 173,3% em receitas); Chile (28,0% e 17,9%); Japão (134% e 124,2%) e Coreia do Sul (223,4% e 152,7%). Santa Catarina foi responsável por 57% da quantidade e 59,1% das receitas das exportações brasileiras de carne suína nos dois primeiros meses do ano.

### Prinicipais Pontos do Artigo:

– Exportações de carne em Santa Catarina crescem 9,1% no primeiro bimestre de 2024
– China registra queda expressiva nas aquisições de carne de frango e suína
– Principais países compradores de carne de frango e suína impulsionam resultado positivo nas exportações
– Fatores como expansão da pecuária e mudanças na taxação impactam os embarques para a China
– Redução no faturamento com a exportação de carne se deve à redução dos preços no mercado internacional
– Desempenho das exportações em fevereiro mostra crescimento nas quantidades de carne de frango e suína embarcadas
– Quase todos os principais destinos ampliaram suas aquisições, com destaque para Filipinas, Chile, Japão e Coreia do Sul

Ao analisar a situação das exportações de carne em Santa Catarina, é possível perceber que o cenário está em constante evolução, com desafios e oportunidades surgindo a cada novo período. A queda nas exportações para a China, juntamente com o aumento nas quantidades embarcadas para outros mercados, mostra a importância da diversificação dos destinos e a necessidade de adaptação às demandas do mercado internacional. A competitividade do setor de carnes é fundamental para o sucesso das exportações catarinenses, e a busca por inovação e qualidade é essencial para manter a relevância no cenário global de comércio de proteína animal. Portanto, é crucial acompanhar de perto as tendências e demandas do mercado, buscando sempre a excelência e a sustentabilidade nas práticas de produção e exportação de carne.
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Desempenho das exportações de carne suína e de frango de Santa Catarina no primeiro bimestre de 2024

Apesar da queda nas exportações para a China, Santa Catarina conseguiu manter um desempenho positivo nas vendas de carne suína e de frango para outros países. Os embarques para destinos como Japão, Países Baixos e Emirados Árabes Unidos aumentaram significativamente, contribuindo para o crescimento das receitas geradas. Essa diversificação dos mercados compradores mostra a importância de não depender exclusivamente de um único país para as exportações, garantindo mais estabilidade e segurança para o setor. Para manter esse bom desempenho, é fundamental continuar investindo em qualidade, segurança alimentar e estratégias de mercado, buscando sempre novas oportunidades e parcerias comerciais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Por que as exportações de carne animal de Santa Catarina tiveram alta no primeiro bimestre de 2024?

De acordo com o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), as exportações de carne animal de Santa Catarina tiveram alta de 9,1% no primeiro bimestre de 2024 devido ao crescimento dos embarques para os principais países compradores de carne de frango e suína.

Por que houve queda nas exportações de carne para a China?

Na comparação do primeiro bimestre de 2024 com o mesmo período de 2023, as exportações de carne para a China tiveram uma queda expressiva tanto em quantidade quanto em receitas. Alguns fatores que influenciaram essa redução foram a expansão da pecuária interna na China e o fim da tarifa extra cobrada pelo país à carne de frango brasileira desde 2019.

Qual o impacto da queda nas exportações para a China?

Mesmo com a redução, a China continua sendo o principal destino das exportações catarinenses de carne suína, embora com uma participação menor no faturamento. No primeiro bimestre de 2024, 23% das receitas dos embarques do Estado foram geradas com as vendas para a China, em comparação com 51,8% no mesmo período de 2023.

Como foi o desempenho das exportações em fevereiro de 2024?

Em fevereiro de 2024, Santa Catarina exportou 92,3 mil toneladas de carne de frango e 53,5 mil toneladas de carne suína. As receitas foram de US$ 175,2 milhões e US$ 119,4 milhões, respectivamente. Quase todos os principais compradores ampliaram a quantidade embarcada em comparação com o ano anterior.

Quais foram os principais destinos das exportações de carne suína de Santa Catarina?

No primeiro bimestre de 2024, os principais destinos das exportações de carne suína de Santa Catarina foram as Filipinas, o Chile, o Japão e a Coreia do Sul, que registraram altas significativas tanto em quantidade quanto em receitas. Santa Catarina foi responsável por mais da metade das exportações brasileiras de carne suína.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

As exportações de proteína animal de Santa Catarina tem alta de 9,1% no acumulado do primeiro bimestre de 2024. O estado mandou para o exterior cerca de 303,5 mil toneladas de carnes (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras). Contudo, as receitas geradas foram de US$ 597,6 milhões, no acumulado dos dois primeiros meses do ano. O número representa uma queda de 4,7% na comparação com 2023, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Conforme a análise do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) e disponíveis no Observatório Agro Catarinense, o motivo do resultado positivo na quantidade exportada foi o crescimento dos embarques para os principais países compradores de carne de frango e suína.

Queda nas exportações para a China

Uma das poucas exceções foi a China, que registrou queda expressiva nas aquisições de carne de frango (-31,1% em quantidade e -47,7% em receitas) e de carne suína (-40% em quantidade e -53,4% em receitas), na comparação do primeiro bimestre de 2024 com o mesmo período de 2023.

Alguns fatores podem ter influenciado esse decréscimo nos embarques para a China. “O primeiro deles é a expansão da pecuária no país asiático que, até o final de 2023, vinha aumentando a produção interna de carne. O segundo fator é o fim da tarifa extra que a China vinha cobrando da carne de frango brasileira desde 2019. “Como o governo chinês já sinalizava mudanças na taxação, é possível que muitos importadores tenham postergado suas aquisições”, comenta o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl.

Entretanto, mesmo com a redução, a China se mantém como principal destino das exportações catarinenses de carne suína, embora com uma participação menor no faturamento. No primeiro bimestre de 2024, 23% das receitas dos embarques do Estado foram geradas com as vendas para a China. No primeiro bimestre de 2023, essa participação era de 51,8%. O país também ficou em quinto no ranking dos principais destinos das exportações catarinenses de carne de frango.

Já a redução no faturamento com a exportação de carne, nos primeiros dois meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023, deve-se, principalmente, à redução do preço da carne de frango no mercado internacional. Giehl explica que o valor médio da carne de frango in natura exportada por Santa Catarina em janeiro deste ano foi 13,2% menor do que o registrado no mesmo mês de 2023.

Desempenho das exportações em fevereiro

Santa Catarina exportou 92,3 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em fevereiro de 2024, ou seja, uma alta de 1,8% em relação aos embarques do mês anterior e de 16,5% na comparação com os de fevereiro de 2023. As receitas, por sua vez, foram de US$ 175,2 milhões, crescimento de 5,1% em relação aos embarques do mês anterior e de 2,3% na comparação com as de fevereiro de 2023. O Estado foi responsável por 25% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos dois primeiros meses de 2024.

Com exceção da China, quase todos os principais compradores da carne de frango catarinense ampliaram a quantidade embarcada no primeiro bimestre, em comparação com os dois primeiros meses de 2023. Os embarques para o Japão cresceram 36,8%, para os Países Baixos 22,2% e para os Emirados Árabes Unidos 17,9%.

A quantidade de carne suína exportada por Santa Catarina em fevereiro chegou a 53,5 mil toneladas (in natura, industrializada e miúdos), queda de 1,2% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 25,4% na comparação com os de fevereiro de 2023. As receitas de fevereiro foram de US$ 119,4 milhões, crescimento de 2,3% na comparação com as do mês anterior e de 16,6% em relação às de fevereiro de 2023.

Principais destinos

Quase todos os principais destinos ampliaram suas aquisições em relação ao primeiro bimestre de 2023, destacando-se: Filipinas (altas de 176,2% em quantidade e de 173,3% em receitas); Chile (28,0% e 17,9%); Japão (134% e 124,2%) e Coreia do Sul (223,4% e 152,7%). Santa Catarina foi responsável por 57% da quantidade e 59,1% das receitas das exportações brasileiras de carne suína nos dois primeiros meses do ano.

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