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Sorgo: revolução na pecuária

Sorgo vira aposta para revigorar pecuária em solos do Arenito Caiuá – O Presente Rural

Os desafios das relações internacionais para o agro brasileiro

A diplomacia e o comércio internacional têm nuances complexas que impactam diretamente o setor agropecuário brasileiro. Negociar com mais de 160 países exige adaptabilidade e compreensão das demandas externas. Os desafios da competitividade, das exigências ambientais e da pressão dos produtores rurais em outros países são temas cruciais a serem abordados. Este artigo irá analisar os desafios e as estratégias necessárias para que o agro brasileiro mantenha sua posição no mercado internacional.

A pressão sobre a produção europeia

A competitividade da agropecuária brasileira tem impactado produtores rurais em diversos cantos do mundo, levando a ações de proteção de mercado por parte de outros países. Os protestos e pressões políticas em países europeus são reflexo desse cenário, com exemplos recentes de bloqueios nas estradas e manifestações contrárias às imposições ambientais. A crescente resistência à entrada de grãos vindos de países com modelos de produção mais eficientes mostra a importância de compreender as dinâmicas internacionais e suas implicações para o agro brasileiro.

Os impactos políticos e comerciais

As relações internacionais no contexto do agro brasileiro têm desdobramentos tanto políticos quanto comerciais. As negociações comerciais, as demandas ambientais e as pressões dos produtores em outros países têm impactos diretos na competitividade do setor agropecuário nacional. A necessidade de entender e se adaptar a esses contextos é crucial para garantir a manutenção e o crescimento das exportações agropecuárias brasileiras. Este artigo irá explorar as estratégias e os desafios enfrentados nesse cenário internacional complexo.

A importância da coerência nas relações internacionais

Diante dos desafios das relações internacionais para o agro brasileiro, a coerência torna-se um elemento fundamental para manter o posicionamento do Brasil no mercado global. A necessidade de sustentar não apenas um discurso, mas também ações concretas que demonstrem o compromisso com as questões ambientais e de produção é um ponto essencial a ser abordado. Este artigo irá analisar a importância da coerência e das ações estratégicas para garantir a relevância do agro brasileiro no contexto internacional.

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Subtítulo 1

A competitividade da agropecuária brasileira assusta produtores rurais em muitos cantos do mundo. Eles se defendem como podem, pressionando seus governos para reforçar as barreiras de proteção de seus mercados. Tratores nas ruas e bloqueios nas estradas europeias são parte desse jogo de interesses muitas vezes não declarados.

Subtítulo 2

A Comissão Europeia cedeu à pressão de agricultores de vários países do bloco, que fizeram protestos ruidosos contra imposições ambientais. Além disso, elevou as barreiras dificultando a entrada de grãos vindos de países que permitem produção a custos mais baixos.

Subtítulo 3

Há dois aspectos a serem observados nas demandas dos produtores europeus. Um deles é o peso das exigências que lhes eram feitas por alguns governos, como a drástica redução no uso de fertilizantes nitrogenados e pesticidas. O outro é a percepção de que um eventual acordo comercial com o Mercosul evidenciaria ainda mais a ineficiência do modelo produtivo europeu.

Subtítulo 4

Os tratoraços passaram a ser um incômodo político importante para os governantes do Parlamento Europeu, levando à cedência da Comissão Europeia. O presidente francês, Emmanuel Macron, tornou-se voz ativa contra o acordo com o Mercosul, resultando em novas negociações.

Subtítulo 5

O princípio da isonomia não vale nessa conversa. Os europeus não relaxaram as exigências em torno da rastreabilidade da nossa produção. Contudo, o Brasil deve manter o caminho da coerência, sustentando o discurso com ações e implementando compromissos ambientais.
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Os Desafios Diplomáticos do Agronegócio Brasileiro

A diplomacia na área do agronegócio envolve uma série de desafios, como a pressão protecionista de outros países e as demandas ambientais. Com o presidente francês, Emmanuel Macron, contra o acordo com o Mercosul e as barreiras ambientais novamente em discussão, fica claro que a isonomia não é aplicada a todos de maneira equitativa. Diante desse cenário, o Brasil precisa manter a coerência e sustentar seu discurso de potência agroambiental com ações concretas, cumprindo os compromissos assumidos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Entendendo as Relações Internacionais: Negociações e Conflitos

Por Aline Locks, CEO Produzindo Certo

As relações internacionais, diplomáticas ou comerciais, têm muitas nuances. Governos e seus representantes costumam andar no fio da navalha entre os interesses de seus públicos internos – eleitores, em grande parte – e de consumidores externos, com seus mercados e exigências.

Para o agro brasileiro, que negocia com mais de 160 países, há muito o que entender e se adaptar. E muito o que negociar e conciliar.

A competitividade da agropecuária brasileira assusta produtores rurais em muitos cantos do mundo. E eles se defendem como podem. Se não é possível ter a escala, o clima e outras condições de ampliar sua própria produtividade, escoram-se na pressão sobre seus governos para que reforcem as barreiras de proteção de seus mercados.

Tratores nas ruas e bloqueios nas estradas europeias, nas últimas semanas, são parte desse jogo de interesses muitas vezes não declarados. No início desta semana, a Comissão Europeia cedeu à pressão de agricultores de vários países do bloco, que fizeram protestos ruidosos contra imposições ambientais que lhes haviam sido impostas internamente.

E, de quebra, ergueu alguns centímetros nas muralhas que dificultam a entrada de grãos vindos de países em que os modelos de produção são mais favoráveis e, portanto, permitem produção a custos mais baixos.

Há dois aspectos a serem observados nas demandas dos produtores europeus. Um deles é, de fato, o peso das exigências que lhes eram feitas por alguns governos – como a redução drástica no uso de fertilizantes nitrogenados e de pesticidas, e a necessidade de restaurar florestas em 4% das áreas das propriedades –, que, em alguns casos, inviabilizava a atividade dentro dos padrões locais.

O outro, menos explícito, é a percepção, por parte desses produtores, que um eventual acordo comercial com o Mercosul, que ampliasse a presença de nossos produtos agropecuários por lá, evidenciaria ainda mais a ineficiência do modelo produtivo europeu.

Com eleições para o Parlamento Europeu à vista, os tratoraços passaram a ser um incômodo político importante para os governantes, que se viram sem alternativa a não ser ceder. Relaxadas as demandas ambientais locais e ampliados os benefícios aos produtores, faltava apenas subir o tom contra os “parceiros” do Sul.

O presidente francês, Emmanuel Macron, tornou-se voz ativa contra o acordo com o Mercosul e não é de se espantar que barreiras ambientais, que já haviam sido alvo de intensas negociações, voltem à mesa.

O princípio da isonomia, tão frequentemente citado nas negociações diplomáticas, não vale, assim, nessa conversa. Esperar que os europeus tratariam nossos produtores como tratam os deles e relaxassem também as exigências em torno da rastreabilidade da nossa produção, por exemplo, seria uma grande ilusão.

De nossa parte, o caminho a ser mantido é o da coerência. Se nos apresentamos como uma grande potência agroambiental, temos que sustentar o discurso com ações e continuar no sentido de implementar os compromissos de redução de desmatamento e de descarbonização já assumidos. Também nisso temos tudo para ser exemplo.

Fonte: Assessoria

FAQs sobre Negociações na Agropecuária Brasileira

1. Por que a competitividade da agropecuária brasileira assusta produtores rurais em outros países?

Resposta: A alta produtividade e os custos mais baixos de produção geram receio em produtores de outros países, que pressionam seus governos para proteger seus mercados.

2. O que motivou os protestos e a pressão dos agricultores europeus à Comissão Europeia?

Resposta: As imposições ambientais e a possibilidade de um acordo comercial com o Mercosul que ampliasse a presença de produtos agropecuários brasileiros nos mercados europeus.

3. Por que as exigências ambientais locais foram relaxadas e os benefícios aos produtores ampliados após os protestos?

Resposta: Os protestos se tornaram um incômodo político importante para os governantes, que cederam às demandas dos agricultores.

4. Quais são os desafios para manter o acordo comercial com o Mercosul diante das pressões dos produtores europeus?

Resposta: A necessidade de coerência e de continuar implementando os compromissos de redução de desmatamento e descarbonização assumidos pelo Brasil.

5. Como os produtores brasileiros podem se beneficiar do cenário de negociações internacionais?

Resposta: O Brasil pode buscar manter sua posição como potência agroambiental, sustentando o discurso com ações e sendo exemplo nas questões ambientais e de sustentabilidade.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Por Aline Locks, CEO Produzindo Certo

As relações internacionais, diplomáticas ou comerciais, têm muitas nuances. Governos e seus representantes costumam andar no fio da navalha entre os interesses de seus públicos internos – eleitores, em grande parte – e de consumidores externos, com seus mercados e exigências.

Para o agro brasileiro, que negocia com mais de 160 países, há muito o que entender e se adaptar. E muito o que negociar e conciliar.

A competitividade da agropecuária brasileira assusta produtores rurais em muitos cantos do mundo. E eles se defendem como podem. Se não é possível ter a escala, o clima e outras condições de ampliar sua própria produtividade, escoram-se na pressão sobre seus governos para que reforcem as barreiras de proteção de seus mercados.

Tratores nas ruas e bloqueios nas estradas europeias, nas últimas semanas, são parte desse jogo de interesses muitas vezes não declarados. No início desta semana, a Comissão Europeia cedeu à pressão de agricultores de vários países do bloco, que fizeram protestos ruidosos contra imposições ambientais que lhes haviam sido impostas internamente.

E, de quebra, ergueu alguns centímetros nas muralhas que dificultam a entrada de grãos vindos de países em que os modelos de produção são mais favoráveis e, portanto, permitem produção a custos mais baixos.

Há dois aspectos a serem observados nas demandas dos produtores europeus. Um deles é, de fato, o peso das exigências que lhes eram feitas por alguns governos – como a redução drástica no uso de fertilizantes nitrogenados e de pesticidas, e a necessidade de restaurar florestas em 4% das áreas das propriedades –, que, em alguns casos, inviabilizava a atividade dentro dos padrões locais.

O outro, menos explícito, é a percepção, por parte desses produtores, que um eventual acordo comercial com o Mercosul, que ampliasse a presença de nossos produtos agropecuários por lá, evidenciaria ainda mais a ineficiência do modelo produtivo europeu.

Com eleições para o Parlamento Europeu à vista, os tratoraços passaram a ser um incômodo político importante para os governantes, que se viram sem alternativa a não ser ceder. Relaxadas as demandas ambientais locais e ampliados os benefícios aos produtores, faltava apenas subir o tom contra os “parceiros” do Sul.

O presidente francês, Emmanuel Macron, tornou-se voz ativa contra o acordo com o Mercosul e não é de se espantar que barreiras ambientais, que já haviam sido alvo de intensas negociações, voltem à mesa.

O princípio da isonomia, tão frequentemente citado nas negociações diplomáticas, não vale, assim, nessa conversa. Esperar que os europeus tratariam nossos produtores como tratam os deles e relaxassem também as exigências em torno da rastreabilidade da nossa produção, por exemplo, seria uma grande ilusão.

De nossa parte, o caminho a ser mantido é o da coerência. Se nos apresentamos como uma grande potência agroambiental, temos que sustentar o discurso com ações e continuar no sentido de implementar os compromissos de redução de desmatamento e de descarbonização já assumidos. Também nisso temos tudo para ser exemplo.

Fonte: Assessoria

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