Fechar o sistema, isto é, promover ou reuso daquela solução drenada ao invés de descartá-la, trazendo economia de água e nutrientes. Existem métodos como a fertirrigação, a coleta e recirculação da solução ou o uso de sistemas fechados que visam minimizar o desperdício e oferecer uma solução sustentável para o cultivo protegido.

Portanto, considerando a relevância crescente do cultivo protegido de hortaliças em substrato, é de suma importância compreender e implementar práticas que visem a reutilização da solução nutritiva, de maneira a promover um impacto positivo tanto do ponto de vista ambiental, quanto do ponto de vista econômico para os produtores. A partir daqui, vamos adentrar em detalhes sobre as soluções e práticas para a reutilização da solução nutritiva no cultivo em substrato. Esteja conosco para saber mais sobre esse tema de grande importância para a agricultura e a proteção do meio ambiente.


Pergunta 1: Por que a reutilização da solução nutritiva no cultivo em substrato é importante?
Resposta: A reutilização da solução nutritiva é importante porque promove a redução do desperdício de recursos, como água e fertilizantes, além de evitar a contaminação do solo e dos lençóis freáticos.

Pergunta 2: Quais são as principais culturas que se beneficiam do cultivo em substrato em ambiente protegido?
Resposta: As principais culturas que se beneficiam do cultivo em substrato em ambiente protegido são o tomateiro, o pimentão, o pepino e o morangueiro.

Pergunta 3: Quais são os desafios associados ao cultivo de hortaliças em substrato em ambiente protegido?
Resposta: Alguns dos desafios associados ao cultivo de hortaliças em substrato em ambiente protegido incluem a salinização dos sistemas devido à alta capacidade de retenção de água do substrato e o excesso de solução nutritiva drenada que é depositada no solo.

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Pergunta 4: Como o fechamento do sistema de drenagem pode beneficiar o cultivo em substrato?
Resposta: O fechamento do sistema de drenagem permite o reuso da solução drenada, evitando a contaminação do solo, o desperdício de recursos e problemas associados à salinização do substrato.

Pergunta 5: Quais são as estratégias mais viáveis para resolver o problema do lixiviado no solo em ambientes protegidos?
Resposta: A coleta e reutilização da solução drenada é a estratégia mais viável para resolver o problema do lixiviado no solo em ambientes protegidos, promovendo o fechamento do sistema de drenagem.
[Música] Bom dia e bem-vindos ao quinto painel do simpósio de cultivo protegido. Este evento tem como objetivo apresentar o Panorama e as perspectivas e tendências do setor e seus diversos aspectos. Vários dos principais nomes da agricultura em cultivo protegido serão os apresentadores dos sete encontros que acontecerão todas as terças e quintas das 9 às 11 horas até o dia 8 de dezembro. Este simpósio é realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e pela Associação Brasileira da Indústria Química. Os patrocinadores desse evento são Agro 5 Armando Alves, Flora substratos agrícolas, Braskem, Cargil, Clariante Edson Mobile. Ao longo do evento, apresentaremos mais conteúdos desses parceiros aos que participam desse evento pelo canal do YouTube da Embrapa. Queremos deixar claro aqui que faremos todo o esforço para que cada pergunta e comentário seja lido e respondido pelos especialistas. Participe, envie suas perguntas pelo chat do YouTube; nós iremos apresentar aqui nessa quinta manhã de simpósio. Nossos convidados apresentarão os aspectos do tema cultivo protegido sem solo. Nossos palestrantes dessa manhã são Roberta Maria Nogueira Pai, professora da Universidade Federal de Pelotas, Júlio Carlos Polimeni de Mesquita, pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco, e Ítalo Guedes, pesquisador da Embrapa. Também teremos na moderação o nosso chefe de pesquisa e desenvolvimento, Flávio Fernandes, que também é pesquisador e líder em hortaliças. Pessoal, bom dia; digam as primeiras palavras de vocês. Um bom dia aí para a professora, bom dia a todos.
[Música] Você pode não ver, mas do plantio da semente até chegar ao seu prato, as hortaliças transportam o resultado de muita pesquisa. Trabalhamos para garantir hortaliças mais saudáveis e nutritivas e para chegar até você com qualidade, percorre um longo caminho de pesquisa. Vamos ver a ciência por trás do seu alimento. Seja nos laboratórios ou nos campos experimentais, geramos tecnologias para o desenvolvimento sustentável da produção de hortaliças. Nossos esforços de pesquisas levam a culturas mais produtivas e resistentes às principais pragas e doenças. Desenvolvemos sistemas de produção adaptados às condições brasileiras e buscamos o uso eficiente de insumos agrícolas e de recursos naturais como água e fertilizantes. Tudo para garantir técnicas inovadoras e menor custo de produção para o agricultor. Esse trabalho está presente em inúmeras hortaliças, como alface, tomate, alho, cenoura e batata, que estão sendo cultivadas de norte a sul do país em todos os meses do ano. As pesquisas continuam após a colheita. Existem técnicas e cuidados necessários para as etapas de beneficiamento, higienização, embalagem e armazenamento, assim garantimos a qualidade e a durabilidade das hortaliças nos mercados e nas feiras. Mais pesquisa é menos desperdício. Para alcançar os resultados, contribuímos com políticas públicas e contamos com o apoio de inúmeros parceiros. Juntos, buscamos a ampliação da ciência para contribuir com a segurança alimentar da população, aumentando os teores de vitaminas e nutrientes das hortaliças que chegam até você. Fazemos a nossa parte para oferecer uma dieta equilibrada e saudável, e quanto mais hortaliças em sua alimentação, melhor. Elas podem ser consumidas em saladas, sopas, tortas, sucos e em diversas receitas doces ou salgadas. Nós seguimos desafiando e vencendo barreiras para facilitar a vida do produtor rural e para que todos possam ter acesso a hortaliças de qualidade hoje e no futuro. Como pode ver, tem ciência e inovação no seu alimento, tem o resultado de pesquisa.
[Música] Ítalo Ludtke estará moderando aqui, medindo esse painel. A mecânica do dia de hoje desse painel será a seguinte: cada painelista terá 20 minutos para fazer a apresentação do seu tema. Após cada apresentação, o moderador irá promover o debate, incluindo também as perguntas do público que enviou pelo chat no YouTube. Na medida em que as palestras forem apresentadas, deixe lá sua dúvida e traga seu questionamento. O primeiro palestrante será a professora Roberta Marques Nogueira Pai, engenheira agrônoma com doutorado em culturas intensivas e cultivo protegido pela Universidade de Almeiria, professora titular da Universidade Federal de Pelotas. Bom dia, professora, fique à vontade; você tem aí 20 minutos iniciais para sua explanação, tudo bem. Muito obrigada. Gostaria de começar, primeiramente, agradecendo o pessoal da organização desse evento, pessoal da Embrapa, porque sempre é bom a gente ter uma oportunidade para apresentar parte do nosso trabalho na universidade. Hoje eu vou falar sobre um tema que a gente vem trabalhando já mais de 20 anos, que é a reutilização da solução nutritiva no cultivo em substrato. Nós aqui na universidade trabalhamos com sistemas que promovem a reutilização da solução nutritiva, tanto com sistema NFT quanto cultivo em substrato para diferentes culturas. Hoje o tema que me toca é falar sobre a reutilização no substrato. Este é um tema que o cultivo de hortaliças em substrato é muito atual, é uma realidade já nos ambientes protegidos aqui do nosso país, e na região sul, no estado do Rio Grande do Sul, é muito presente e cada vez tem avançado mais, principalmente para hortaliças de fruto. Então nós vemos que tem expandido bastante a área em ambiente protegido com cultivo de tomateiro, pimentão, pepino e, sobretudo, o cultivo do morangueiro em substrato, que usa diferentes tipos de recipientes, desde sacos tubulares que chamamos de leves até calhas. No entanto, esses sistemas têm características que promovem a drenagem livre, ou seja, são sistemas abertos cujo excesso de solução nutritiva, aquela solução que é excedente à capacidade máxima de retenção do substrato, é depositado no solo. Esse sistema tem algumas características que permitem que ele funcione sob o ponto de vista técnico, como por exemplo, utilizar um substrato que tem uma elevada capacidade de retenção de água para diminuir a frequência de fornecimento de solução nutritiva e o volume desperdiçado nesse drenado. São substratos que levam diferentes materiais para aumentar essa capacidade de retenção, sendo um dos mais utilizados aqui como condicionador o composto orgânico, que tem alta CTC, o que leva a um risco elevado de salinização do sistema e para evitar essa salinização é necessário ter uma fração de drenagem em função da cultura, que varia entre 15 a 40% do volume fornecido é perdido por drenagem para promover essa lavagem do substrato. Algumas estimativas em alguns dados de pesquisa e de agricultores nos indicam que, por exemplo, do tomateiro em vasos usando uma fração de drenagem bastante reduzida, é possível utilizar somente culturas com uma certa tolerância à salinidade, como é o caso do tomateiro. Se estima que é um lixiviado diário em torno de 225 mililitros por planta, o que resulta, no final de um ano de cultivo de tomate na mesma área, cerca de 2 milhões de litros por hectare que são depositados naquele solo, daquele ambiente protegido. No morangueiro, a situação ainda é mais grave, porque além de se usar uma fração de drenagem maior, o volume é muito elevado, porque é um ciclo muito longo. Há uma estimativa em torno de 750 mililitros por slab diariamente, o que resulta em mais de 4 milhões de litros por hectare que são depositados no solo de do ambiente protegido. Isso causa uma série de problemas e a gente vê situações como essas no piso das estufas, o que causa problema de contaminação do solo, que pode chegar até o lençol freático, além do desperdício de recursos, de água e de fertilizantes, que representa recursos finan…
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Isso pode ser feito de forma simples usando tanques de retenção ou sistemas de irrigação subterrânea, mas é um desafio que requer investimentos e uma mudança de mentalidade dos agricultores, além de ser um tema que continua sendo estudado e aprimorado. Por isso, é importante continuar pesquisando e desenvolvendo novas técnicas e tecnologias para otimizar o cultivo protegido e garantir a sustentabilidade ambiental e financeira.

Esperamos que as palestras e discussões deste simpósio contribuam para o avanço do setor de cultivo protegido e inspirem novas práticas e soluções inovadoras. Agradecemos a participação de todos e esperamos que esse evento traga benefícios e conhecimento para o setor.

[Música]

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