Nesta quinta-feira, 1º de junho, o boi gordo abriu o dia na praça de São Paulo, informa a Scot Consultoria.
“As compras realizadas são suficientes para manter as escalas de abate, indicando uma boa oferta de gado terminado”relatórios de analistas.
Com isso, o masculino acabado paulista caiu R$ 5/@, para R$ 240, na hora, valor bruto, segundo Scot.
Além disso, vacas, novilhas gordas e “gado chinês” (abatidas até 30 meses) também sofreram desvalorização diária de R$ 5/@ em São Paulo, chegando a R$ 220/@, R$ 230/@ e R$ 245 /@, respectivamente (valores brutos e parcelados), acrescenta Scot.
Em âmbito nacional, considerando outras importantes praças pecuárias, o movimento também foi baixo nesta quinta-feira, segundo apuração do S&P Global Commodity Insights.
“A pressão baixista continua ligada sobretudo à maior oferta de animais terminados, justamente em um momento de cautela das indústrias frigoríficas, que buscam equilibrar a produção de carne com o consumo atual”analistas de relatórios da S&P Global.
A maior disponibilidade de gado pronto para abate em 2023, principalmente fêmeas, reflete o descarte de matrizes devido à baixa remuneração da atividade de criação, principalmente com a queda acentuada dos preços do bezerro, observa a consultoria.
Dados parciais do SIF, que abrangem indústrias frigoríficas exportadoras, mostram que o abate de carne bovina no Brasil, entre janeiro e maio de 2023, já soma um crescimento de 5% em relação ao volume registrado no mesmo período de 2022, totalizando cerca de 9. 4 milhões de cabeças.
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Plantas com SIF representam cerca de 75% do total de abates fiscalizados no país. “Este é o maior número de animais abatidos desde 2019, quando cerca de 10 milhões de cabeças foram enviadas para anzóis”comparado a S&P Global.
No acumulado de 2023, as fêmeas representam 49% do total de bovinos abatidos, quase dez pontos percentuais acima da tabela observada no mesmo período de 2022, informa a consultoria.
O crescimento do abate de animais e, por sua vez, da produção de carne bovina, ocorre em um momento de expansão das exportações brasileiras de carne bovina, mas o consumo interno continua fraco, informa a S&P Global.
Por sua vez, os preços da carne bovina no atacado seguem fragilizados, também pela queda das carnes concorrentes (frango e suíno).
“Dessa forma, adequar a produção à demanda atual é mais do que necessário, mesmo com otimismo em relação às vendas externas”observa a S&P Global.
Cotações máximas para homens e mulheres nesta quinta-feira, 6/1
(Fonte: S&P Global)
SP-Noroeste:
carne bovina a R$ 243/@ (prazo)
vaca a R$ 222/@ (prazo)
MS-Gold:
carne bovina a R$ 229/@ (à vista)
vaca a R$ 215/@ (dinheiro)
MS-C.Grande:
carne bovina a R$ 231/@ (prazo)
vaca a R$ 217/@ (prazo)
MT-Cáceres:
carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
carne bovina a R$ 215/@ (dinheiro)
vaca a R$ 190/@ (dinheiro)
MT-Collider:
carne bovina a R$ 210/@ (dinheiro)
vaca a R$ 187/@ (dinheiro)
GO-Goiânia:
carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca R$ 192/@ (prazo)
Vá para o sul:
carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
PR-Maringá:
carne bovina a R$ 231/@ (dinheiro)
vaca a R$ 217/@ (dinheiro)
MG-Triângulo:
carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)
MG-BH:
carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 184/@ (prazo)
BA-F. Santana:
carne bovina a R$ 200/@ (dinheiro)
vaca a R$ 190/@ (dinheiro)
RS-Fronteira:
carne bovina a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 240/@ (à vista)
PA-Marabá:
carne bovina a R$ 194/@ (prazo)
vaca a R$ 179/@ (prazo)
PA-Resgate:
carne bovina a R$ 194/@ (prazo)
vaca a R$ 179/@ (prazo)
PA-Paragominas:
carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)
TO-Araguaína:
carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)
RO-Cacoal:
carne bovina a R$ 190/@ (dinheiro)
vaca a R$ 170/@ (dinheiro)
MA-Açailândia:
carne bovina a R$ 197/@ (dinheiro)
vaca a R$ 177/@ (dinheiro)