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Segredos do mercado de carne: pastagem e clima afetam preços da arroba

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O Mercado Físico do Boi Gordo e a Tendência de Preços

No mercado físico do boi gordo, os preços têm apresentado uma tendência de queda em diversas praças de comercialização pelo Brasil. Esse movimento de baixa, segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, está relacionado ao aumento da oferta de animais terminados em todo o país.

Além disso, o quadro climático tem influenciado diretamente essa situação, com chuvas abaixo da média em maio no Centro-Oeste e Sudeste, e temperaturas elevadas impactando negativamente as pastagens. Esses fatores têm reduzido a capacidade de retenção do gado pelos pecuaristas.

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Preços da arroba

Os preços da arroba do boi gordo registraram quedas significativas nas principais praças de comercialização do Brasil. Em São Paulo (Capital), a arroba estava cotada a R$ 225, com uma queda de 1,32% em relação à semana anterior. Já em Goiás (Goiânia), o preço era de R$ 205 a arroba, representando um recuo de 4,65%. Em Minas Gerais (Uberaba), a arroba foi negociada a R$ 215, uma diminuição de 5,70%, e no Mato Grosso do Sul (Dourados), o valor era de R$ 218, com uma baixa de 2,24%. Em Mato Grosso (Cuiabá) e Rondônia (Vilhena), os preços se mantiveram estáveis e tiveram uma leve queda, respectivamente.

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Atacado

No mercado atacadista, os preços do quarto traseiro do boi subiram 2,29%, enquanto o quarto dianteiro teve uma retração de 1,44%. Esse cenário sugere um menor apelo ao consumo na segunda quinzena do mês, o que pode levar a uma pressão adicional nos preços. Com as indústrias não enfrentando dificuldades na composição das escalas de abate, há espaço para uma possível piora nos preços ao longo das próximas semanas.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil tiveram um desempenho positivo em maio, com um total de US$ 338,659 milhões e uma média diária de US$ 48,379 milhões. A quantidade total exportada foi de 75,405 mil toneladas, com uma média diária de 10,772 mil toneladas. Apesar do bom desempenho, comparado ao mesmo período do ano anterior, o valor médio diário de exportação teve um aumento de 24%, a quantidade média diária exportada cresceu 40,7%, enquanto o preço médio por tonelada teve uma desvalorização de 11,9%.

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Conclusão

Diante do cenário apresentado pelo mercado físico do boi gordo, é possível perceber a influência direta do clima nas oscilações de preços e na oferta de animais terminados. A falta de chuvas e as altas temperaturas têm impactado negativamente as pastagens, levando a uma redução na capacidade de retenção do gado pelos pecuaristas.

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Além disso, os preços da arroba do boi gordo e do mercado atacadista têm sofrido variações significativas, refletindo a instabilidade do setor. As exportações de carne bovina também apresentam resultados expressivos, com um saldo positivo em maio.

Diante desse contexto complexo e das perspectivas apontadas pelo analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, é fundamental que os agentes do mercado estejam atentos às tendências e se adaptem às mudanças para garantir a sustentabilidade e o sucesso de suas operações no setor.

Título: Tendências e Desafios no Mercado do Boi Gordo: O Impacto do Clima e das Exportações

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O mercado físico do boi gordo

O mercado físico do boi gordo registrou preços mais baixos em grande parte das praças de comercialização do Brasil. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o ambiente de negócios sugere a continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com o avanço da oferta de animais terminados Brasil afora. Iglesias ressalta que o quadro climático é imprescindível para compreender a atual conjuntura do mercado, com as chuvas bastante discretas em maio no Centro-Oeste e no Sudeste. Da mesma maneira, as temperaturas permanecem elevadas, ocasionando uma piora das pastagens e reduzindo a capacidade de retenção do gado por parte dos pecuaristas.

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Preços da arroba

Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam assim no dia 16 de maio:

  • São Paulo (Capital) – R$ 225 a arroba, queda de 1,32% frente aos R$ 228 a arroba da semana passada.
  • Goiás (Goiânia) – R$ 205 a arroba, recuo de 4,65% frente aos R$ 215 da semana anterior.
  • Minas Gerais (Uberaba) – R$ 215 a arroba, recuo de 5,70% frente ao encerramento da última semana, de R$ 228 a arroba.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 218 a arroba, baixa de 2,24% frente ao fechamento da última semana, de R$ 223.
  • Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 220 a arroba, estável frente à última semana.
  • Rondônia (Vilhena) – R$ 188 a arroba, baixa de 1,05% frente aos R$ 190 registrados na semana passada.

Atacado

O mercado atacadista apresentou preços mistos ao longo da semana. O quarto traseiro do boi subiu 2,29%, passando de R$ 17,50 por quilo para R$ 17,90 por quilo. O quarto dianteiro do boi teve retração de 1,44%, passando de R$ 13,90 para R$ 13,70. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios sugere menor apelo ao consumo durante a segunda quinzena do mês, com um potencial para piora dos preços, ainda mais em um momento em que as indústrias não encontram dificuldades na composição das escalas de abate.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 338,659 milhões em maio (7 dias úteis), com média diária de US$ 48,379 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 75,405 mil toneladas, com média diária de 10,772 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.491,10. Em relação a maio de 2023, há alta de 24% no valor médio diário da exportação, ganho de 40,7% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 11,9% no preço médio.

FAQs

1. Por que os preços do boi gordo estão em queda?

Os preços do boi gordo estão em queda devido ao aumento da oferta de animais terminados no Brasil, juntamente com condições climáticas desfavoráveis que afetam as pastagens e a capacidade de retenção do gado pelos pecuaristas.

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2. Qual é a situação do mercado atacadista?

O mercado atacadista apresentou preços mistos, com o quarto traseiro do boi subindo e o quarto dianteiro tendo retração. O ambiente de negócios sugere menor apelo ao consumo, o que pode levar a uma piora dos preços.

3. Como estão as exportações de carne bovina do Brasil?

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil tiveram um bom desempenho em maio, com um aumento no valor médio diário da exportação e na quantidade média diária exportada, apesar da desvalorização no preço médio.

4. Qual a previsão para os preços da arroba do boi gordo?

A previsão é de continuidade da queda nos preços da arroba do boi gordo no curto prazo, de acordo com o analista Fernando Iglesias, em função da oferta de animais terminados e das condições climáticas desfavoráveis.

5. Como as indústrias estão lidando com a situação atual do mercado de boi gordo?

As indústrias não estão encontrando dificuldades na composição das escalas de abate, o que pode contribuir para uma pressão adicional nos preços, especialmente se houver uma menor demanda por parte dos consumidores na segunda quinzena do mês.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

O mercado físico do boi gordo registrou preços mais baixos em grande parte das praças de comercialização do Brasil.

Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o ambiente de negócios sugere a continuidade deste movimento no curto prazo, em linha com o avanço da oferta de animais terminados Brasil afora.

Iglesias ressalta que o quadro climático é imprescindível para compreender a atual conjuntura do mercado, com as chuvas bastante discretas em maio no Centro-Oeste e no Sudeste.

Da mesma maneira, as temperaturas permanecem elevadas, ocasionando uma piora das pastagens e reduzindo a capacidade de retenção do gado por parte dos pecuaristas.

Preços da arroba

Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam assim no dia 16 de maio:

  • São Paulo (Capital) – R$ 225 a arroba, queda de 1,32% frente aos R$ 228 a arroba da semana passada.
  • Goiás (Goiânia) – R$ 205 a arroba, recuo de 4,65% frente aos R$ 215 da semana anterior.
  • Minas Gerais (Uberaba) – R$ 215 a arroba, recuo de 5,70% frente ao encerramento da última semana, de R$ 228 a arroba.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 218 a arroba, baixa de 2,24% frente ao fechamento da última semana, de R$ 223.
  • Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 220 a arroba, estável frente à última semana.
  • Rondônia (Vilhena) – R$ 188 a arroba, baixa de 1,05% frente aos R$ 190 registrados na semana passada.

Atacado

O mercado atacadista apresentou preços mistos ao longo da semana. O quarto traseiro do boi subiu 2,29%, passando de R$ 17,50 por quilo para R$ 17,90 por quilo. O quarto dianteiro do boi teve retração de 1,44%, passando de R$ 13,90 para R$ 13,70.

Segundo Iglesias, o ambiente de negócios sugere menor apelo ao consumo durante a segunda quinzena do mês, com um potencial para piora dos preços, ainda mais em um momento em que as indústrias não encontram dificuldades na composição das escalas de abate.

Exportações

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 338,659 milhões em maio (7 dias úteis), com média diária de US$ 48,379 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 75,405 mil toneladas, com média diária de 10,772 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.491,10.

Em relação a maio de 2023, há alta de 24% no valor médio diário da exportação, ganho de 40,7% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 11,9% no preço médio.

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