Santini e Fetag-RS discutem medidas para agricultores enfrentarem estiagem

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Foto: Divulgação/Fetag

Se a estiagem persistir no Rio Grande do Sul, há possibilidade de reabertura do Programa Troca-Troca de Sementes de Forrageiras, por meio do qual pequenos agricultores recebem apoio do governo do estado para ter acesso a essas sementes. A informação foi dada pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, durante reunião com a diretoria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), nesta sexta-feira (20), em Porto Alegre.

De acordo a Fetag, Santini avalia que “há necessidade emergencial da medida [a reabertura do programa por causa da estiagem]”. Até agora, mais de cem municípios gaúchos já decretaram situação de emergência. Segundo a Emater-RS, a cultura mais prejudicada é a do milho, cujas lavouras estão na fase de florescimento e enchimento dos grãos. A falta de chuva também prejudica a produção de leite, porque a temperatura alta e a redução da oferta de alimentos afetam os animais.

Durante a reunião, o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, e a equipe de assessoria de política agrícola da entidade apresentaram a Santini as principais demandas para o atual momento de falta de chuvas. Também sinalizaram com propostas para o próximo Plano Safra. Entre elas, a de fortalecimento de um programa de irrigação.

A Fetag-RS apresentou três pedidos emergenciais para auxiliar as populações dos municípios atingidos pela estiagem neste momento: fazer com que a água para consumo humano e dos animais chegue às regiões mais afetadas; reabertura do programa Troca-Troca de Sementes Forrageiras para que os produtores possam plantar novamente, caso as chuvas retornem; e maior agilidade nos programas de armazenagem de água.

O secretário informou à Fetag-RS que na próxima semana tratará dos temas com o governador Eduardo Leite. Carlos Joel relatou que Santini “recebeu muito bem a pauta da Fetag-RS e se colocou à disposição para trabalhar em conjunto as demandas da agricultura e da pecuária familiar do Rio Grande do Sul”.

A Fetag-RS, assinalou Carlos Joel, também se colocou à disposição para contribuir com secretaria, que ainda está em fase de recriação. Na avaliação da entidade, é preciso agilizar a formatação das medidas para que possam entrar logo em vigor, uma vez que a estiagem está se tornando mais severa a cada dia.

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