Alerta no Rio Grande do Sul: aumento alarmante nos casos de ferrugem-asiática preocupa pesquisadores
Uma preocupação crescente tomou conta do Rio Grande do Sul, pois o estado registrou um aumento exponencial nos casos de ferrugem-asiática durante o mês de janeiro. Com um total de 51 relatos da doença, os especialistas alertam para uma incidência precoce e alarmante no estado, despertando a atenção de produtores e profissionais do setor agrícola.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Cenário alarmante
O Consórcio Antiferrugem divulgou dados que apontam para um aumento significativo nos casos da doença, principalmente antes da fase de enchimento de vagens nas plantações. Esse cenário preocupante levanta questionamentos sobre as possíveis causas e soluções para combater a ferrugem-asiática.
Fatores contribuintes
O atraso na semeadura das lavouras, devido ao excesso de chuvas, é apontado como um dos fatores que contribuíram para a variação nos estágios de desenvolvimento das plantações. Esse descompasso pode estar relacionado à antecipação da ferrugem-asiática em algumas áreas, trazendo à tona a necessidade de estratégias eficazes de controle da doença.
Desafios e orientações
Diante do aumento da resistência do fungo aos fungicidas convencionais, a Embrapa Soja alerta para a necessidade de métodos de manejo mais eficazes, como a rotação de fungicidas e a adição de fungicidas multissítios. Além disso, a orientação é realizar o controle químico logo no início dos sintomas e respeitar o intervalo de aplicação recomendado.
Diante desses desafios, é essencial que produtores e profissionais do setor agrícola estejam atentos e adotem medidas preventivas para proteger as lavouras e garantir a produtividade da safra.
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Aumento alarmante nos casos de ferrugem-asiática
Durante o mês de janeiro, o Rio Grande do Sul registrou um aumento alarmante nos casos de ferrugem-asiática, com um total de 51 relatos, a maioria ocorrendo antes da fase de enchimento de vagens (estádio de desenvolvimento R5), conforme dados do Consórcio Antiferrugem. Esse cenário preocupante alerta para uma incidência precoce da doença no estado, de acordo com a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy.
Atraso na semeadura e diferentes estágios de desenvolvimento
O atraso na semeadura das lavouras, causado pelo excesso de chuvas no início da safra na região Sul do país, contribuiu para que as plantações se encontrassem em diferentes estágios de desenvolvimento em janeiro, desde o estádio vegetativo até o enchimento de vagens. Essa variação pode ser um dos motivos para a antecipação da ferrugem-asiática em algumas áreas, como explica Godoy.
Falhas no controle da doença e orientação da Embrapa
A pesquisadora observa também que, nas redes sociais, produtores e técnicos têm compartilhado relatos de lavouras com alta severidade de ferrugem, mesmo após a aplicação de fungicidas. Esse fenômeno sugere falhas no controle da doença e ressalta a importância da escolha adequada dos fungicidas. Com a menor sensibilidade do fungo aos fungicidas tradicionais, o controle da ferrugem-asiática tem se tornado mais desafiador.
Recomendações da Embrapa e importância do manejo
A Embrapa orienta os produtores a utilizar fungicidas em rotação e adicionar fungicidas multissítios para aumentar a eficácia do controle. É fundamental também realizar o controle químico logo no início dos sintomas, respeitando o intervalo de aplicação de 14 dias entre as aplicações. A ferrugem-asiática da soja, identificada pela primeira vez no Brasil em 2001, é considerada a mais severa doença da cultura e pode causar perdas de até 90% de produtividade se não for controlada.
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Importância do Manejo Adequado
A incidência crescente de ferrugem-asiática da soja no Rio Grande do Sul durante o mês de janeiro é um alerta para a importância de um manejo adequado da doença. A antecipação da doença em algumas áreas devido à variação no estágio de desenvolvimento das plantações e a menor eficácia dos fungicidas tradicionais destacam a necessidade de estratégias mais eficientes para o controle da ferrugem-asiática da soja.
Destaque para a Pesquisa e Monitoramento
A parceria entre a Embrapa e diversas instituições de pesquisa, que resulta em experimentos anuais para monitorar a eficiência dos fungicidas, é um passo importante para fornecer aos produtores as informações necessárias para um controle eficaz da doença. Além disso, a disponibilização de publicações atualizadas para a safra 2023/2024 demonstra o compromisso em fornecer dados confiáveis e relevantes para os agricultores.
Manejo Integrado como Solução
Diante do desafio causado pela resistência do fungo aos fungicidas tradicionais, a utilização de fungicidas em rotação e a adição de fungicidas multissítios, juntamente com o controle químico e práticas de manejo integrado, se mostram cada vez mais essenciais para impedir a propagação da ferrugem-asiática da soja e proteger a produtividade das lavouras.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Soja: Aumento alarmante nos casos de ferrugem-asiática
Durante o mês de janeiro, o Rio Grande do Sul registrou um aumento alarmante nos casos de ferrugem-asiática, com um total de 51 relatos, a maioria ocorrendo antes da fase de enchimento de vagens (estádio de desenvolvimento R5), conforme dados do Consórcio Antiferrugem. Esse cenário preocupante alerta para uma incidência precoce da doença no estado, de acordo com a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy.
O atraso na semeadura das lavouras, causado pelo excesso de chuvas no início da safra na região Sul do país, contribuiu para que as plantações se encontrassem em diferentes estágios de desenvolvimento em janeiro, desde o estádio vegetativo até o enchimento de vagens. Essa variação pode ser um dos motivos para a antecipação da ferrugem-asiática em algumas áreas, como explica Godoy: “Nas lavouras semeadas mais tardiamente, a doença pode ocorrer mais cedo devido ao aumento de inóculo do fungo proveniente das lavouras semeadas mais cedo.”
A pesquisadora observa também que, nas redes sociais, produtores e técnicos têm compartilhado relatos de lavouras com alta severidade de ferrugem, mesmo após a aplicação de fungicidas. Esse fenômeno sugere falhas no controle da doença e ressalta a importância da escolha adequada dos fungicidas.
Com a menor sensibilidade do fungo aos fungicidas tradicionais, o controle da ferrugem-asiática tem se tornado mais desafiador. A Embrapa orienta os produtores a utilizar fungicidas em rotação e adicionar fungicidas multissítios para aumentar a eficácia do controle. É fundamental também realizar o controle químico logo no início dos sintomas, respeitando o intervalo de aplicação de 14 dias entre as aplicações.
A Embrapa, em parceria com diversas instituições de pesquisa, realiza anualmente experimentos para monitorar a eficiência dos fungicidas no controle da ferrugem-asiática. Você pode baixar gratuitamente as mais recentes atualizações para a safra 2023/2024, na publicação “Eficiência de fungicidas para o controle da ferrugem-asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi, na safra 2022/2023: Resultados sumarizados dos ensaios cooperativos (Circular Técnica 195).
A Embrapa afirma que a ferrugem-asiática da soja, identificada pela primeira vez no Brasil em 2001, é considerada a mais severa doença da cultura e pode causar perdas de até 90% de produtividade se não for controlada. Diversas estratégias de manejo recomendadas incluem o uso de fungicidas e a eliminação de plantas voluntárias na entressafra.
FAQs
1. Qual é a incidência da ferrugem-asiática nos cultivos de soja no Rio Grande do Sul?
Segundo dados do Consórcio Antiferrugem, o estado registrou um total de 51 relatos da doença, a maioria ocorrendo antes da fase de enchimento de vagens.
2. Por que o atraso na semeadura das lavouras contribui para a antecipação da ferrugem-asiática?
O atraso na semeadura causado pelo excesso de chuvas no início da safra contribuiu para que as plantações se encontrassem em diferentes estágios de desenvolvimento, possibilitando a antecipação da doença em algumas áreas.
3. Como a menor sensibilidade do fungo aos fungicidas tradicionais tem impactado o controle da ferrugem-asiática?
A menor sensibilidade do fungo tem tornado o controle da doença mais desafiador, exigindo o uso de fungicidas em rotação e a adição de fungicidas multissítios para aumentar a eficácia do controle.
4. Quais estratégias de manejo são recomendadas para o controle da ferrugem-asiática?
Diversas estratégias de manejo recomendadas incluem o uso de fungicidas, a eliminação de plantas voluntárias na entressafra e a realização do controle químico logo no início dos sintomas.
5. Onde posso encontrar informações atualizadas sobre a eficiência dos fungicidas no controle da ferrugem-asiática?
Você pode baixar gratuitamente as mais recentes atualizações na publicação “Eficiência de fungicidas para o controle da ferrugem-asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi, na safra 2022/2023: Resultados sumarizados dos ensaios cooperativos (Circular Técnica 195)”.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
Durante o mês de janeiro, o Rio Grande do Sul registrou um aumento alarmante nos casos de ferrugem-asiática, com um total de 51 relatos, a maioria ocorrendo antes da fase de enchimento de vagens (estádio de desenvolvimento R5), conforme dados do Consórcio Antiferrugem. Esse cenário preocupante alerta para uma incidência precoce da doença no estado, de acordo com a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy.
O atraso na semeadura das lavouras, causado pelo excesso de chuvas no início da safra na região Sul do país, contribuiu para que as plantações se encontrassem em diferentes estágios de desenvolvimento em janeiro, desde o estádio vegetativo até o enchimento de vagens. Essa variação pode ser um dos motivos para a antecipação da ferrugem-asiática em algumas áreas, como explica Godoy: “Nas lavouras semeadas mais tardiamente, a doença pode ocorrer mais cedo devido ao aumento de inóculo do fungo proveniente das lavouras semeadas mais cedo.”
A pesquisadora observa também que, nas redes sociais, produtores e técnicos têm compartilhado relatos de lavouras com alta severidade de ferrugem, mesmo após a aplicação de fungicidas. Esse fenômeno sugere falhas no controle da doença e ressalta a importância da escolha adequada dos fungicidas.
Com a menor sensibilidade do fungo aos fungicidas tradicionais, o controle da ferrugem-asiática tem se tornado mais desafiador. A Embrapa orienta os produtores a utilizar fungicidas em rotação e adicionar fungicidas multissítios para aumentar a eficácia do controle. É fundamental também realizar o controle químico logo no início dos sintomas, respeitando o intervalo de aplicação de 14 dias entre as aplicações.
A Embrapa, em parceria com diversas instituições de pesquisa, realiza anualmente experimentos para monitorar a eficiência dos fungicidas no controle da ferrugem-asiática. Você pode baixar gratuitamente as mais recentes atualizações para a safra 2023/2024, na publicação “Eficiência de fungicidas para o controle da ferrugem-asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi, na safra 2022/2023: Resultados sumarizados dos ensaios cooperativos (Circular Técnica 195).
A Embrapa afirma que a ferrugem-asiática da soja, identificada pela primeira vez no Brasil em 2001, é considerada a mais severa doença da cultura e pode causar perdas de até 90% de produtividade se não for controlada. Diversas estratégias de manejo recomendadas incluem o uso de fungicidas e a eliminação de plantas voluntárias na entressafra.