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Rio Grande do Sul debate ações de prevenção à doença que afeta cultivo de frutas cítricas

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A Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul debateu ações de prevenção da doença que atinge a citricultura. Trata-se do Huanglongbing (HLB), uma das doenças mais graves e destrutivas que afetam as culturas cítricas.

O coordenador das Câmaras Setoriais e Temáticas e vice-diretor geral da Secretaria, Clair Kuhn, fez a mediação do encontro, que ocorreu de forma híbrida.

A chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapi, agrônoma Rita de Cássia Antochevis, falou sobre as “Estratégias de Prevenção e Controle da Doença de Huanglongbing (HLB)/Greening”. Segundo ela, a Seapi vem realizando ações para evitar a entrada da doença. “Estamos isolados aqui no Rio Grande do Sul, como um estado sem ocorrência de HLB. Em 2012 foi detectado na Argentina, em dezembro do ano passado no Uruguai e em Santa Catarina”, disse.

Segundo Rita, de abril de 2022 a abril de 2023, nos 34 mil hectares de citros plantados no Rio Grande do Sul (21 mil de laranja e 13 mil de bergamota), a Secretaria realizou ações de campo em 1.800 hectares de 213 propriedades rurais das diferentes regiões, para o monitoramento do HLB, cerca de 5% da área citrícola do Estado. “Coletamos amostras, 15 das quais deram negativo para a doença”.

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Além disso, o agrônomo disse que as equipes fizeram e fazem barreiras fitossanitárias nos seis postos de fiscalização da Secretaria. “No posto de Torres, a fiscalização da carga é 24 horas por dia, por ser o de maior movimento do estado. Noutras, há equipas móveis”, esclareceu Rita.

Segundo ela, nesse período de um ano, foram realizadas 14 campanhas de educação em saúde junto à Emater/RS-Ascar em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, também transmitidas online. “Um deles atingiu mais de mil pessoas. Essa divulgação é muito importante, pois não conseguimos estar em todas as propriedades que cultivam citros, e é fundamental que os agricultores saibam reconhecer os sintomas da doença e recorram à Seapi, para que as equipes possam ir até lá coletar um amostra e faça uma medição rápida. ”, explicou Rita.

Os próximos passos, segundo ela, são a capacitação dos técnicos da Emater em maio em São Sebastião do Caí e Encantado; coleções de Diaphorina (inseto vetor da bactéria causadora do grenning); e fiscalização de viveiros e comerciantes de mudas de citros.

Com Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul

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(Tatiane Bertolino/Sou Agro)



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