recorde de abates de bovinos 2023 e perspectivas para 2024 money times

“Recorde de abates de bovinos: 2023 e perspectivas para 2024” – Money Times

Perspectivas para 2024 no mercado do boi gordo
Impacto no mercado devido ao grande número de abates

Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

O ano de 2023 foi marcado por números recordes na produção de bovinos no Brasil. O analista Fernando Iglesias prevê que a ampla redução das matrizes terá consequências a médio e longo prazo, com a diminuição do ritmo de nascimentos. Essa situação pode resultar em reajustes de preços e em um ano de transição para o mercado. Iglesias também acredita que as exportações do boi gordo continuarão aquecidas, tornando o Brasil a melhor alternativa para o fornecimento global. O volume de exportação de carne bovina in natura em novembro, o maior da história, confirmou a preferência do mercado internacional pelo produto brasileiro. Apesar do cenário um pouco mais otimista, os preços pagos aos produtores continuam em baixa. Entretanto, novos desafios, como os trâmites logísticos para exportação, poderão impactar os números em 2024. Em resumo, as perspectivas apontam para um ano de transição no mercado do boi gordo, com vantagens para exportações e possíveis reajustes de preços no país. O cenário é de expectativa para os produtores e analistas, que devem ficar atentos às movimentações nacionais e internacionais do mercado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

boi gordo abates
De acordo com analista, as perspectivas apontam para um ano de transição, com uma demanda aquecida para exportações do boi gordo e carne(Foto: IBGE)

O mercado do boi gordo virou em novembro, com o indicador Cepea/Esalq do animal acumulando alta de 0,93% no mês.

2023 ficou marcado por um ano de forte queda nos preços em função do ciclo pecuário favorável no Brasil, e ao longo do mês de dezembro, o indicador do Cepea apontou alta de 1,40%.

Nesta semana, o destaque ficou para o crescimento dos abates de bovinos, que atingiram recorde no terceiro trimestre de 2023.

Com isso, o Agro Times ouviu alguns especialistas sobre o que esses dados explicam sobre 2023, assim como para o que apontam em 2024.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE


O que os abates contam sobre 2023 e 2024?

De acordo com Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, os números explicam o amplo descarte de matrizes (fêmeas) em 2023, que trará consequências de médio e longo prazo.

“Em dado momento, o ritmo de nascimentos não vai acompanhar a demanda por animais de reposição. Ou seja, aumenta a propensão a reajustes de preços”, explica.

Dessa forma, Iglesias ressalta que 2023 será um ano de transição, com os abates apresentando um leve declínio.

“Apesar disso, as exportações seguem aquecidas e o Brasil ainda é a melhor alternativa para o fornecimento global. Assim, nós acreditamos em uma menor disponibilidade doméstica e preços um pouco melhores se comparado ao ano atual”, analisa.

Quanto à demanda, o analista enxerga as indústrias priorizando a exportação, considerando algumas dificuldades domésticas em ampliar o poder de compra da população, especialmente para quem recebe entre um e dois salários.

Exportações de carne bovina

No acumulado do ano, até outubro, a exportação de carne bovina in natura chegou a 1,6 milhão de toneladas, volume 5,9% menor que o registrado no mesmo período de 2022, com 1,7 milhões de toneladas.

Em novembro, foram exportadas 187,9 mil toneladas de carne bovina in natura, com média diária embarcada 26,3% maior que o registrado em novembro de 2022.

Assim, o volume consolida este o mês de novembro de 2023 como melhor da história, e somado ao volume já embarcado, coloca este ano como o segundo melhor na história. Apesar disso, os preços pago pelos importantes seguiram em baixa.

“Dezembro deve ser um mês com volumes menores do que foi novembro. O trâmite para que a carne bovina chegue até a China, nosso principal cliente, leva entre 60 a 80 dias, e o momento de maior demanda local é o Ano Novo Lunar, que ocorre em meados de fevereiro do próximo ano”, explica Felipe Fabbri, da Scot Consultoria.

Repórter no Agro Times

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

[email protected]

Linkedin

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.

Linkedin

FAQ – Tudo sobre o Mercado do Boi Gordo

O que os abates contam sobre 2023 e 2024?

De acordo com Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, os números explicam o amplo descarte de matrizes (fêmeas) em 2023, que trará consequências de médio e longo prazo.

“Em dado momento, o ritmo de nascimentos não vai acompanhar a demanda por animais de reposição. Ou seja, aumenta a propensão a reajustes de preços”, explica.

Dessa forma, Iglesias ressalta que 2023 será um ano de transição, com os abates apresentando um leve declínio.

“Apesar disso, as exportações seguem aquecidas e o Brasil ainda é a melhor alternativa para o fornecimento global. Assim, nós acreditamos em uma menor disponibilidade doméstica e preços um pouco melhores se comparado ao ano atual”, analisa.

Quanto à demanda, o analista enxerga as indústrias priorizando a exportação, considerando algumas dificuldades domésticas em ampliar o poder de compra da população, especialmente para quem recebe entre um e dois salários.

Exportações de carne bovina

No acumulado do ano, até outubro, a exportação de carne bovina in natura chegou a 1,6 milhão de toneladas, volume 5,9% menor que o registrado no mesmo período de 2022, com 1,7 milhões de toneladas.

Em novembro, foram exportadas 187,9 mil toneladas de carne bovina in natura, com média diária embarcada 26,3% maior que o registrado em novembro de 2022.

Assim, o volume consolida este o mês de novembro de 2023 como melhor da história, e somado ao volume já embarcado, coloca este ano como o segundo melhor na história. Apesar disso, os preços pago pelos importantes seguiram em baixa.

“Dezembro deve ser um mês com volumes menores do que foi novembro. O trâmite para que a carne bovina chegue até a China, nosso principal cliente, leva entre 60 a 80 dias, e o momento de maior demanda local é o Ano Novo Lunar, que ocorre em meados de fevereiro do próximo ano”, explica Felipe Fabbri, da Scot Consultoria.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE






boi gordo abates
De acordo com analista, as perspectivas apontam para um ano de transição, com uma demanda aquecida para exportações do boi gordo e carne(Foto: IBGE)

Repórter no Agro Times

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas

[email protected]





Linkedin

Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.





Linkedin




Linkedin


Verifique a Fonte Aqui

Rolar para cima