Rebanho argentino perde fêmeas em meio à seca e aftosa, alarmando o setor

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Queda do rebanho argentino: vacas e novilhas em linha de frente

Queda do rebanho argentino é um desafio claro para quem cria gado na região. A seca, a liquidação de matrizes e problemas reprodutivos reduzem vacas e novilhas, pressionando a oferta e os custos. Vamos ver como agir na prática?

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Seca e liquidação de matrizes ampliam risco para a produção

A seca atual força a liquidação de matrizes reprodutivas, aumentando o risco de não haver reposição suficiente para o rebanho. Isso eleva custos e pode atrasar o ciclo de cria. A gente precisa agir pra proteger a base produtiva já criada.

Por que a seca leva à liquidação

Nossa pastagem perde volume e qualidade, o que reduz o ganho de peso dos animais. Sem pasto suficiente, o custo de alimentação sobe. Com menos bezerros nascendo, a gente vê menos belezas de reposição no próximo ano. Tudo isso empurra para a venda de matrizes para aliviar o caixa. A decisão é difícil, mas muitas vezes necessária para manter a liquidez.

Impactos na produção e nos custos

  • Menos matrizes disponíveis para reposição elevam o custo de reposição quando a oferta aparece.
  • O intervalo entre parições pode se alongar, reduzindo a taxa de crescimento do rebanho.
  • A volatilidade de preços aumenta, pois o mercado reage à mudança de oferta e demanda.

Ações práticas para manter a reposição

  1. Priorize a retenção de matrizes com bom histórico reprodutivo e sanidade estável.
  2. Melhore o uso de pastagens com manejo de lotação e suplementação estratégica para manter o ganho de peso.
  3. Fortaleça o saneamento: vacinação, controle de parasitas e manejo de estresse para reduzir perdas durante a seca.
  4. Planeje o acasalamento com foco em encurtar o intervalo entre partos e acelerar a reposição de matrizes jovens.
  5. Considere fontes de reposição alternativas, como crias de criatórios de confiança, para manter o cronograma de cria.

Plano de contingência econômico

  • Elabore um orçamento específico para reposição, incluindo custos de compra, transporte e adaptação.
  • Consiga crédito rural com condições sazonais e evite endividamento descontrolado.
  • Use seguro rural e contratos de venda futura para reduzir riscos financeiros.
  • Busque parcerias com fornecedores de reposição para condições mais estáveis de preço.

Com planejamento e ações rápidas, é possível atravessar o período crítico e preparar a próxima safra com mais segurança.

Vacinação de 2025 registra menor saldo de fêmeas reprodutivas

A vacinação de 2025 afeta o saldo de fêmeas reprodutivas e a reposição do rebanho. O efeito é indireto, vindo do manejo, da carga de trabalho e da nutrição. A gente precisa entender isso pra manter a reposição e a lucratividade.

Por que a vacinação pode reduzir o saldo de fêmeas reprodutivas

Durante a campanha, o manejo muda e a rotina fica mais lenta. O estresse, a alimentação cai e o tempo gasto no protocolo atrasa a reposição. Quando a condição corporal cai, a concepção diminui. Isso tudo reduz o número de matrizes disponíveis para reposição.

Impactos na produção

  • Menos matrizes para reposição elevam o custo de reposição.
  • O intervalo entre partos pode aumentar, prejudicando o ritmo da cria.
  • A volatilidade de preço sobe conforme a oferta e a demanda mudam.

Ações práticas para mitigar os impactos

  1. Planeje o calendário de vacinação alinhando com o ciclo reprodutivo da fazenda.
  2. Garanta condição corporal adequada antes da vacinação para reduzir quedas. CC entre 2,5 e 3,0 é ideal.
  3. Fortaleça a alimentação durante a campanha para manter o ganho de peso.
  4. Priorize matrizes de maior valor reprodutivo na reposição sempre que possível.
  5. Tenha um plano de reposição confiável para não atrasar o cronograma.

Monitoramento simples

  • Acompanhe a taxa de prenhez por lote após a vacinação.
  • Registre os custos da vacinação para entender o impacto econômico.
  • Compare ganho de peso e condição corporal entre grupos vacinados e não vacinados.

Com planejamento e ações rápidas, é possível atravessar a temporada de vacinação de 2025 mantendo a produção estável e a reposição no ritmo certo.

Relação bezerro/vaca melhora, mas base produtiva ainda cai

A relação bezerro/vaca está melhorando, mas a base produtiva cai ainda. Para entender e agir, vamos olhar causas e soluções na prática.

Por que a relação melhora, mas a base cai

Quando a concepção fica mais estável, nascem mais bezerros por parto. Mantemos o rebanho por mais tempo, mas não garantimos reposição suficiente de matrizes novas. Além disso, a idade média sobe se não houver renovação.

Por que a base produtiva cai

Essa base envolve idade, produtividade e mortalidade. Se não renovarmos o plantel, o rebanho fica velho e menos produtivo.

Estratégias para estabilizar a base produtiva

  1. Defina metas de prenhez realistas para cada turma.
  2. Estabeleça idade de primeira cria em 24 meses.
  3. Priorize matrizes jovens com bom histórico reprodutivo.
  4. Mantenha alimentação adequada para manter ganho de peso.
  5. Planeje reposição com fornecedores confiáveis.
  6. Diversifique fontes de reposição, como crias próprias.

Monitoramento e indicadores

  • Taxa de prenhez por lote após o acasalamento e parto.
  • Desempenho de reposição: percentuais de crias fortes.
  • Custos de reposição por cabeça para orientar decisões.

Com foco na reposição sustentável, a base produtiva se fortalece e a produção se mantém estável ao longo do tempo.

Caminhos para proteger o estoque de fêmeas e a produção

Proteger o estoque de fêmeas reprodutivas e a produção é uma tarefa integrada, que começa no dia a dia. A gente precisa de ações simples, porém bem definidas, para evitar perdas e manter a reposição no ritmo certo.

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Causas comuns de perdas e riscos para a produção

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Perdas aparecem quando a vacinação, a alimentação ou o manejo falham. Doenças, parasitas, partos complicados e queda de condição corporal reduzem a concepção e elevam a mortalidade. Além disso, uma reposição mal planejada deixa a base produtiva mais antiga e menos produtiva com o tempo.

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Estratégias práticas para proteger o estoque

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  • Nutrição estável mantém CC (condição corporal) boa, mesmo em períodos difíceis. Priorize ração de qualidade e suplementação quando necessário.
  • Vacinação e saúde seguem um calendário simples para evitar surtos que derrubem a reprodução. Inclua vermífagos e controle de parasitas conforme orientação veterinária.
  • manejo de pastagens rotate as áreas de pasto, evite superpastejo e adote adubação de cobertura para manter o alimento disponível.
  • biosegurança restringe entrada de animais estranhos e evita transmissão de doenças entre fazendas vizinhas.
  • reposição inteligente priorize matrizes jovens com bom histórico reprodutivo e mantenha fontes confiáveis de reposição.

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Monitoramento e indicadores simples

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  • Taxa de prenhez por lote, logo após o acasalamento, aponta a eficiência reprodutiva.
  • Mortalidade de bezerras e matrizes ajuda a identificar falhas na sanidade ou manejo.
  • Ganho de peso e condição corporal ao longo do ciclo reprodutivo subsidiam ajustes na alimentação.
  • Custos de reposição por cabeça revelam a sustentabilidade econômica das decisões.

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Plano de contingência financeira e operacional

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  • Guarde uma reserva de caixa para reposição emergencial e custos de transporte.
  • Use seguro rural para riscos climáticos e sanitários que afetam o rebanho.
  • Considere crédito sazonal com parcelas ajustadas à janela de reposição para evitar endividamento pesando sobre a fazenda.
  • Estabeleça parcerias estáveis com fornecedores de reposição para condições mais previsíveis de preço.

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Com esse conjunto de ações, você protege o estoque de fêmeas e mantém a produção estável, mesmo frente a imprevistos. A próxima etapa é colocar esse plano em prática com passos simples no dia a dia da fazenda.

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Saiba Mais Sobre Dr. João Maria
Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite.
Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.

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joão silva

Dr. João Silva é um renomado zootecnista especializado em pecuária de leite, com mais de 2 Décadas de experiência no setor. Com doutorado pela Universidade Federal de Viçosa e diversas certificações, Também é autor de inúmeros artigos científicos e livros sobre manejo e produção de leite. Dr. João é reconhecido por sua contribuição significativa à indústria e seu compromisso com a qualidade e a inovação na produção leiteira.